Além das discussão em torno dos jardins e espaços de verde urbanos, sejam os inseridos na malha urbana, de pequena dimensão, ou os parques-pulmão, que disciplinam e dominam a envolvente, é indispensável a discussão em torno dos corredores verdes citadinos que não sejam, necessariamente, a arborização controlada e espaçada em avenidas.
Na actualidade, e sobretudo nas grandes cidades, existem cada vez mais avenidas com perfil de vias rápidas como também vias rápidas em sentido estrito, que atravessam e retalham a malha urbana.
Em cidades como Lisboa, em que se investe neste tipo de estruturas, de deficiente e ineficaz efeito na resolução dos problemas de tráfego, o seu impacto na envolvente é arrasador.
O efeito visual, o ruído e a poluição atmosférica tornam estes locais transversais como verdadeiros infernos à vida cívica.
Ao contrário do que se tem verificado em Portugal, onde se colocam barreiras acústicas, a verdadeira solução consistiria na construção de barreiras verdes que, além de contribuírem para a diminuição da poluição, diminuiriam o impacto visual do asfalto.
Não sendo sua função serem locais de estada ou de visita como outros jardins, permitiriam melhorar a qualidade de vida dos bairros residenciais envolventes, com grandes vantagens. Veja-se por exemplo os bairros residenciais das Laranjeiras, Telheiras e Parque dos Príncipes, construídos literalmente colados ao eixo-norte sul.
Estes espaços verdes permitiriam também controlar o estacionamento selvagem junto destas vias rápidas (como acontece junto ao Estádio da Luz e de Alvalade).
Por outro lado, permitiriam atenuar, para quem entra na cidade, a péssima imagem causada por tremendos erros urbanísticos na cidade, como acontece na circular externa, entre a Pontinha, Odivelas e Sacavém, na Segunda Circular, Eixo-Norte Sul, Av. Infante D. Henrique, Via Central de Chelas ou prolongamento da Av. Afonso Costa e Estados Unidos da América.
Na actualidade, e sobretudo nas grandes cidades, existem cada vez mais avenidas com perfil de vias rápidas como também vias rápidas em sentido estrito, que atravessam e retalham a malha urbana.
Em cidades como Lisboa, em que se investe neste tipo de estruturas, de deficiente e ineficaz efeito na resolução dos problemas de tráfego, o seu impacto na envolvente é arrasador.
O efeito visual, o ruído e a poluição atmosférica tornam estes locais transversais como verdadeiros infernos à vida cívica.
Ao contrário do que se tem verificado em Portugal, onde se colocam barreiras acústicas, a verdadeira solução consistiria na construção de barreiras verdes que, além de contribuírem para a diminuição da poluição, diminuiriam o impacto visual do asfalto.
Não sendo sua função serem locais de estada ou de visita como outros jardins, permitiriam melhorar a qualidade de vida dos bairros residenciais envolventes, com grandes vantagens. Veja-se por exemplo os bairros residenciais das Laranjeiras, Telheiras e Parque dos Príncipes, construídos literalmente colados ao eixo-norte sul.
Estes espaços verdes permitiriam também controlar o estacionamento selvagem junto destas vias rápidas (como acontece junto ao Estádio da Luz e de Alvalade).
Por outro lado, permitiriam atenuar, para quem entra na cidade, a péssima imagem causada por tremendos erros urbanísticos na cidade, como acontece na circular externa, entre a Pontinha, Odivelas e Sacavém, na Segunda Circular, Eixo-Norte Sul, Av. Infante D. Henrique, Via Central de Chelas ou prolongamento da Av. Afonso Costa e Estados Unidos da América.
3 comentários:
Concordando com a ideia versada neste post, julgo que devíamos ir um pouco mais além na saga de devolver o espaço público aos cidadãos:
a 2.ª circular deveria ser rebaixada e passar a semi-túnel (excepto é claro nas áreas em que é cruzada pelo metropolitano), permitindo que as pessoas possam circular a pé entre bairros, sem dificuldades e sem obstáculos desnecessários.
A cidade inglesa de Birmingham, com cerca de 3 milhões de habitantes, DEMOLIU recentemente uma circular. Motivo: chegou-se à conclusão que a agonia e degradação do centro da cidade era causado em grande parte pela barreira física da circular! Não existem dúvidas de que o futuro das cidades passa pelo recuo dos carros. Para mais detalhes, sobre a corajosa obra de demolição da circular de Birmingham, consultar: www.birmingham.org.uk
Já agora:
Como acontece na Europa o futuro passa pelo enterramento de circulares ou "bolevardização" das mesmas, de forma a integrá-las na vida da cidade.
Repare-se Madrid. Rebaixou a M30, a principar circular interna da cidade, para fazer um parque verde junto do rio mazanares. A diferença é brutal (para melhor,claro).
Em Lisboa é indiscutível a barreira criada pela Segunda Circular e pelo Eixo Norte Sul nas sua envolvente.
Viver em apartamento caríssimos com vista para o asfalto, em que o lixo dos carros salta para as varandas (como acontece em Telheiras) deve tirar anos de vida.
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