18/11/2007

Ainda as salas de cinema


Depois do encerramento (temporário?) do cinema Quarteto, segue-se o Cinema King, propriedade da Medeia Filmes, que foi vendido para construção de garagem de um hotel.
Já restam poucas salas de cinema sem pipocas ...

11 comentários:

Filipe Melo Sousa disse...

Ainda ontem estive no cinema do campo pequeno. Gostei muito das salas, modernas e espaçosas, sempre cuidadas e arrumadas. Pode-se jantar no restaurante do cinema a módicos preços (10 € menu cinema+jantar).

Não dispensei um balde grande de pipocas :) Ainda bem que as coisas evoluem!

E lisboa bem que precisa de lugares de estacionamento

Anónimo disse...

Pois a sua alcunha vai ficar o "Balde de Pipocas". E por o que tem escrito por aqui, vai-lhe ficar a matar.

aeloy disse...

Se em relação ao Quarteto até penso que há algum motivo para o fecho, que julgo provisório até cumprir regras de segurança e funcionalidade em relação ao antigo VOX penso que não é tão simples como a notícia faz crer. Tem que haver licenciamento para mudar o uso da estrutura e essaa passa sempre pela CML, onde duvido que haja projecto e muito menos em transito de aprovação.
E não me parece que se vá permitir uma lógica de facto consumado.
António Eloy

Anónimo disse...

Sem Lisboetas, sem eléctricos, e por fim sem cinemas de rua...que cidade queremos??
Onde está a ministra da cultura...aliás quem é?

Qual o motivo do abandono da nossa cidade, da nossa sociedade?

Anónimo disse...

se pipocas é sinal de evoluçaõ...
A sério, o que é necessário é podermos escolher. há dias fui ao cinema ao Cascais shopping, sai a meio pois com tanta pipoca a ser mastigada e revolvida nos pacotes nem ouvia o filme.Eu ás vezes tambem vou ao cinema das pipocas com as crianças mas tudo tem o seu espaço e o seu tempo. haver cinemas sem pipocas não é nenhum sinal de atraso,para isso existem outros parametros. é por isso que vou comprar um bom lcd e um bom dvd.

MrRobinson disse...

Acho uma vergonha que se fechem cinemas como o King. Não se trata aqui apenas de deixar de ter cinemas de cidade, trata-se de deixar de ter acesso a uma programação que apenas neste cinema era possível assistir, desde o cinema europeu, passando pelo asiático, e o independente americano. Se no caso do Quarteto, efectivamente as salas precisam de uma grande volta, quer em termos de programação, quer em termos de condições, no caso do King, parece que é apenas uma mera questão de dinheiro, de não ser mais viável manter aquelas salas abertas. Quanto às pipocas, nada contra, apesar de não gostar de ir a cinemas que as têm. Acho que se devia investir no sentido de haver sessões em que as pipocas e afins não fossem permitidas. Tem que haver um meio termo. Quem gosta de verdadeiro cinema, vai ficar orfão sem o King.

Filipe Melo Sousa disse...

Há algo que me está a escapar: se o King é tão procurado, e tão necessário, e tem consequentemente tanta afluência, como é possível que o estabelecimento não seja economicamente viável?

Há uma premissa errada aqui algures.

Anónimo disse...

Será que o que tem procura nunca fecha?!

1. Muita procura com má gestão, de pouco serve
2. Os proprietários concluiram que ganhavam mais vendendo
3. Os proprietários precisavam urgentemente de dinheiro

quantas hipóteses quer mais?

Filipe Melo Sousa disse...

LOOOOOOOOOOOOOOL

o analfabetismo económico por vezes diverte-me

Anónimo disse...

analfabetismo económico?..
o que é que o senhor sabe de economia?

ass ex. professor de fac economia da unl

Filipe Melo Sousa disse...

pois, agora eu entendo o porquê do "ex"