«A CML convida V. Exa. a participar na sessão de discussão pública do «Plano de Urbanização da Avenida da Liberdade e Zona Envolvente que terá lugar nas instalações do Cinema São Jorge, Avenida da Liberdade, 175, no dia 2 de Março às 18 horas. No final da sessão haverá lugar a debate e recolha de sugestões.»
Para mais informações, contactar:
CML - Direcção Municipal de Planeamento Urbano
Tel. 21 798 93 04http://ulisses.cm-lisboa.pt/
FOTO: Edifício XENON, um desastre urbanístico na Avenida
8 comentários:
esta avenida é um verdadeiro case study de atentados.
e os prédios que resistem estão condenados.
lembra-se daquele em que ficou a fachada e um dia...ups!...caiu toda, em obras de "reconstrução"?
pois...que pena...assim o proprietário pode construir uma aberração "modernista"
há lá mais alguns à espera de cair...
daqui a uns tempos não se distingue a avenida de uma rua de um suburbio qualquer....
fora a fixa central e as lojas de marca...(que não aguentam ali e fogem para o chiado ou outro sitio, se esta degradação continua...
Tem toda a razão. O motivo porque escolhi o Xenon é simples: se não estou em erro, foi o primeiro edifício a desrespeitar as cérceas e é também o primeiro "desastre" para quem sobe a avenida - dali para cima os problemas vão aumentando. Devido aos 5 pisos em excesso, a vista da encosta da sétima colina está obstruída. Também pela sua linguagem autista e por estar num quarteirão ainda relativamente inatcto, os impactos desta torre são demasiado óbvios para serem ignorados no PUALZE. Isto só se resolve com demolição. Não há volta a dar.
Até gosto (bastante) do edifício...mas gostaria de saber se o nosso amigo arquitecto, pensou onde estava a colocar a obra...
JA
«se o nosso amigo arquitecto não pensou onde estava a colocar a obra», então é porque não era bom arquitecto, logo a obra não é arquitectura mas, apenas e só, uma construção técnicamente mais ou menos correcta.
Para se poder demolir o edificio XENON era preciso um presidente de camara com coragem, para emendar os erros do passado.
Foi um erro terem deixado construir aquele "cancro" na avenida com mais luxo de Lisboa, mas e um erro ainda maior continuarem a pactuar com esse erro.
Gostava de ver esse edificio vir abaixo enquanto ainda sou vivo.
A Avenida da Liberdade sofreu, e tem sofrido, ataques sem piedade ao seu património e outros tantos estão planeados. Aqueles ataques que se se manifestam na destruição do edifício (quer por demolição, quer por abandono planeado com o objectivo claro de o ver cair) são demasiado óbvios e contam-se às dezenas na Avenida da Liberdade. Mas aqueles em que se mantém a fachada e destroí-se os interiores para aumentar o espaço útil e inclusive o número de pisos são, na minha opinião os mais ofensivos porque se transvestem de recuperação! Como se pode chamar de recuperação quando tudo o que sobra de um edifício é a fachada que corresponde a menos de metade da massa do edifício e é somente uma parte do valor histórico e cultural do edifício. Para quando acabar de vez com este péssimo hábito - que se instalou por estas bandas - com iniciativas legislativas que o proibam por completo?
Preocupa-me, também, com o que está planeado para o número 216, antes um stand de carros cujo interior deveria ser completamente intocável. Tem uma tabuleta com "alterações" e é o proc.71/EDI/2009. Face à tradição dos promotores imobiliários, proprietários e CML tremo só com a expectativa!
E já agora vejam o post sobre os estores do 163-173, mais abaixo. Como permite a CML tal espécie de coisas? Não existe por lá alguém mais expedito e com gosto que reaja, já que por parte dos proprietários ou arrendatários não parece haver o mínimo de bom senso e gosto?
Deixo um aplauso militante para qualquer iniciativa que vise promover a demolição daquele aborto que é o Xenon. Provavelmente o mais ofensivo dos caixotes da Avenida, ali a ferir o olhar que escorre pelo Palácio Foz e depois pelo Palladium e se choca com aquela monstruosidade.
Na discussão do PUALZE no S Jorge fiquei com a ideia de que vai ser possivel aumentarv em dois pisos o edificado existente, dependendo do uso.
Porta aberta para mais do mesmo?
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