02/03/2010

«Porto está a preservar os azulejos das fachadas»



Os azulejos são uma imagem de marca do Porto que o Banco de Materiais (BM) da autarquia pretende preservar. Para isso, faz a sua recolha e conservação, cedendo-os depois a cidadãos que queiram cobrir falhas de fachadas.

A sua missão passa por recolher e dar materiais usados de forma generalizada nos edifícios da cidade, como os azulejos, gradeamentos de varandas, beirais, frisos, estátuas e placas toponímicas. Mas é para os azulejos de fachada, que devido às suas características permitem dar às ruas sombrias do Centro Histórico da cidade cor, brilho e alguma vida, que o BM está mais direcionado. Para o director do Departamento Municipal de Museus e Património Cultural, em que está integrado o BM, "o azulejo faz parte da arquitectura do Porto, é uma imagem de marca da cidade". Mário Brito entende que cabe a este banco "contribuir para a conservação desta característica identitária" do Porto.

"O BM guarda, actualmente, mais de 45 mil azulejos, de cerca de 800 estamparias diferentes", afirmou Maria Augusta Marques, coordenadora do espaço criado há duas décadas.Estes quadradinhos de cerâmica de duas até cinco cores diferentes chegam ao depósito pela mão de cidadãos comuns e pelos próprios serviços do urbanismo da Câmara do Porto, já sensibilizados para este elemento que constitui património da cidade.

Neste "hospital de azulejos" dois técnicos da autarquia passam os seus dias a limpar e restaurar, pacientemente, os azulejos que ali chegam. Júlio, que está naquele serviço há 18, foi aprendendo a gostar do que faz, considerando que a remoção delicada da argamassa é um trabalho "moroso e repetitivo", mas que depois lhe "permite identificar pelas ruas da cidade" quais os azulejos em que já pegou e que estão armazenados no Banco.

A par da limpeza e conservação que é feita, há ainda um trabalho de identificação da proveniência de todos os exemplares que entram no BM, no âmbito da sua inventariação e do seu polo museológico. Podendo recorrer a este depósito para preencher pequenas falhas de antigas fachadas, o munícipe recebe também o aconselhamento dos técnicos do BM e dos serviços do urbanismo que recomendam o recurso a algumas empresas capazes de reproduzir os exemplares. O BM está instalado num edifício de dois pisos, com cerca de 227 metros quadrados, anexo à Casa Tait. (in Jornal de Notícias)

Fotos: em Lisboa o furto de azulejos piora de ano para ano - até a antiga Fábrica Viúva Lamego está a ser pilhada dos seus azulejos!

20 comentários:

Filipe Melo Sousa disse...

não há nada mais piroso que azulejos na fachada. casa de emigrante saloio. poupem-me

Né disse...

Poupem-nos se o Filipe Melo Sousa fôr arquitecto e a trabalhar na CML.

Anónimo disse...

Caro Filipe Melo Sousa tomara voce de viver no prédio onde vivo cuja fachada de Azulejos é de uma magnificência sem palavras. Eu aceito todas as opiniões, credos e gostos, agora chamar "casa de emigrante saloio" é que nunca me passaria tal coisa pela cabeça, e eu poderia dizer os meus setes apelidos que á partida para um saloio seriam pomposos e que de 100por cento portugues o sou e sempre serei e já os meus antepassados o eram, nao me insulte a mim nem generalize um gosto que é minoritário tais como todos os comentários que faz.

Bernardo de Noronha

J A disse...

Em Lisboa somos mais virados à iniciativa privada (roubos e revenda)

Casas de emigrante saloio do séc. XIX....hummmm !?

Ai - a - Tola disse...

Tem razão meu caro Filipe,

azulejos nas fachadas denota um "pirosismo" saloio que os portugueses se apegam, mesmo que tal seja uma referência arquitectónica de Portugal e que a tradição seja imemorial e o reconhecimento internacional. Que ideia manter e proteger azulejos nas fachadas quando cobrir as fachadas com placas de vidro, plástico ou pedra são soluções estéticas mais agradáveis mas o que percebem do assunto os saloios que habitam esta cidade? Estou consigo em tudo o que já veio aqui defender: a cidade é para carros por isso massifique-se o estacionamento; não ao investimento em transportes públicos que esses são para os pobres; para quê manter património edificado quando a economia precisa é de estímulos e nada melhor que deitar ao chão todos os monos antigos e substituí-los por edifícios modernos ao estilo caixa de betão. Para mais estes não são para durar o que gerará, no futuro, mais construção; que se acabe, de uma vez por todos com as leis do ordenamento do território já que ninguém as cumpre. Que sociedade e que cidade fantásticas teríamos se alguém lhe desse ouvidos em vez de desprezarem, por completo, as suas opiniões. Que pena que ninguém lhe dá crédito!

HOMOSAPIENS disse...

Ai-a-Tola, espero que o seu comentário seja irónico 8-/.

De resto acho que muitos dos azulejos roubados das fachadas estão em nova morada, aquela que se chama FEIRA DA LADRA. Que faz a polícia???

Para mais informação podem visitar este WEBSITE:

www.sosazulejo.com

Divulguem.

Cumpts.

Filipe Melo Sousa disse...

Mas esta gente anda a beber? droga-se? com os problemas que esta cidade tem, para vocês punham a polícia a preocupar-se com uns ladrilhos pirosos? é isso que vos preocupa.

esta gentinha com preocupações fúteis..
(e saloias)

HOMOSAPIENS disse...

Filipe Melo Sousa,

Mas o que preocupa o senhor?!? Pelos vistos, para você nem tão pouco as igrejas históricas deviam existir porque ninguém entre lá dentro. (Post sobre a igreja de S.José dos Carpinteiros).

"Preocupações fúteis", como assim, este é mais um dos problemas da nossa Lisboa, este blog serve para isso, se já esqueceu aconselho-o a ir ler mais em cima a introdução deste blog.

Para mais quando existe uma epidemia de roubos de azulejos. Vá ver no site que meti no meu comentário. Isto não é só roubar uma peça decorativa, é roubar pátrimonio português.

Se Lisboa tem assim tantos problemas(e sabemos que os tem) meta fotos aqui com comentários dignos de interesse, e não vir aqui teclar só para teclar.

Para terminar diría que a única coisa " fútil e saloia" que vi aqui metida só mesmo o seu comentário.

Cumpts.

Filipe Melo Sousa disse...

para além da sua patente ausência de noções estéticas e fazer a apologia de ladrilhos toscos e foleiros que nos ficaram das ocupações sarracenas (aos quais você chama "património português"), noto também a sua falta de educação. também acho graça ao seu conceito de "comentários de interesse" = "pensa como eu". se não quer ouvir as opiniões discordantes, feche a caixa de comentários.

Anónimo disse...

Esta cidade tem problemas Filipe?
Mande aí uma lista deles.

Anónimo disse...

Filipe Melo Sousa este site chama-se CIDADANIA LX !!!

Ai - a - Tola disse...

De novo concordo consigo Filipe,

azulejos não são mais que ladrilhos toscos e foleiros que os sarracenos nos deixaram - que tirada de um verdadeiro especialista! E isto aplica-se a tanta coisa da nossa vida como, por exemplo, a antiga arte sarracena de fora da nossa casa suja-se e conspurca-se - até à porta de entrada pode haver lixo, desde que não entre dentro de casa - e à total incúria pelo planeamento do território.
Caro Filipe, tão próximo que estamos todos dos sarracenos, você inclusivé e quem sabe, mais do que qualquer outro aqui. Visto à distancia os ladrilhos pirosos, que são referenciados internacionalmente e estudados por especialistas, são o menor dos nossos males. Quem sabe não seria um bom método de esconder a sua profunda ignorância, atrevimento e falta de auto-crítica: ladrilhá-los!

Filipe Melo Sousa disse...

O retrato do nosso país:

http://www.fotothing.com/photos/ecc/ecc85eaea7a7d4138bd15ab1303ec5f6_447.jpg

gente erudita, finíssima

Filipe Melo Sousa disse...

Mais uns tiques de terceiro-mundismo:

http://www.fotodependente.com/data/media/33/Calceteiro.jpg

http://img.photobucket.com/albums/v521/fotosdna/ASC1.jpg

http://sorrisosebocas.blogs.sapo.pt/arquivo/Carril.JPG

J A disse...

A sério Sr. Filipe....deixe-nos saber quais são os verdadeiros problemas desta cidade!!?
Em vez de cascar em tudo e todos da bancada central..entre em campo!

Filipe Melo Sousa disse...

caros amigos,

eu até vos respondo à letra, mas os meus comentários mais interessantes estão a ser censurados

Ai - a - Tola disse...

Caro Filipe,

todos, realmente todos os seus comentários são interessantes - quando vistos pelo seu lado anedótico e reflexo de um estilo de pessoa com complexos de inferioridade escondidos por complexos de superioridade.
O Filipe realmente é tão óbvio!

Xico disse...

LOOOL
Censura é um costume por aqui.

HOMOSAPIENS disse...

Filipe Melo Sousa,

"Noto também a sua falta de educação. também acho graça ao seu conceito de "comentários de interesse" = "pensa como eu". se não quer ouvir as opiniões discordantes, feche a caixa de comentários".

Desde que me lembre, nunca faltei de respeito a qualquer pessoa neste blog, nos meus comentários tento sempre encontrar ou dar soluções, o que claramente o senhor não faz.

Para mais nunca sou daqueles do PENSA COMO EU como você disse, vivemos numa democrácia, e toda a gente tem com todo o direito de dar a sua opinião, se agora você
interpretou de outra maneira o meu comentário, isso já não é da minha culpa. Agora quando o senhor comenta seria bem melhor dar soluções em vez de vir aqui dizer
"não há nada mais piroso que azulejos na fachada. casa de emigrante saloio. poupem-me"

Esta frase vossa aqui em cima demonstra quem tem falta de educação e meto mais esta "esta gentinha com preocupações fúteis..
(e saloias)", não sei bem o que na vossa lingua tem como nome estas vossas frases aqui metidas, mas eu a isto chamo e bem FALTA DE CIDADANIA.

Cumpts.

Anónimo disse...

pior que saloio é ser tão ignorante que até nem aguenta um pouco de conhecimento, tão indigente mental que não concebe um raciocínio, um rasca de um aculturado que de bico de pés pretende, finge e faz de conta saber do que fala, tão só de património e arte. como já alguém disse, o pior de portugal são mesmo os portugueses. que se deixe a cerâmica, o vidro, o ferro e tantas outras artes, à mercê dos americanos e chineses, e depois reclame-se a autoria e a legitimidade. nem aos calcanhares dos mouros chegais...