16/10/2008

E não é que o barro cola à parede?

Ainda sobre Santana, só para dizer que o ridículo mata.

Como é possível que Manuela Ferreira Leite se esteja a empenhar da forma como está na candidatura daquele a Lisboa, em 2009, indo contra tudo e contra todos que a puseram a liderar o partido, a começar por ela própria, contra o que ela disse, escreveu e fez em relação ao dito cujo ao longo de anos e anos, com inteira justiça, diga-se.

E é empenho pessoal da senhora, sim senhor, porque ninguém me faz crer que seja uma estrutura distrital bacoca e um líder da mesma com ânsia de protagonismo, que sejam os responsáveis pela colagem do barro que Santana anda desde há tempos a tentar colar à parede, com a ajuda dos inefáveis peões de brega do costume, que de Lisboa ou do que Lisboa precisa sabem e valem zero.

Sejam quais forem as razões de Manuela, elas estarão todas erradas, o que demonstra até que ponto o PSD anda pelas ruas da amargura, e isso é mau para Lisboa e mau para o país. Voltando a Manuela, e a confirmar-se este 'sepuku' político, saiu-se-nos um grande 'bluff'. Sócrates agradece.


Foto: CM

2 comentários:

Anónimo disse...

...de facto, como é que isto é possível?!!!

Lesma Morta disse...

Viva Paulo

A este propósito cá vai um comentariozito que com as devidas adaptações encaixa que nem uma luva:
"ORDINARIAMENTE todos os ministros são inteligentes, escrevem bem, discursam com cortesia e pura dicção, vão a faustosas inaugurações e são excelentes convivas. Porém, são nulos a resolver crises. Não têm a austeridade, nem a concepção, nem o instinto político, nem a experiência que faz o ESTADISTA. É assim que há muito tempo em Portugal são regidos os destinos políticos. Política do acaso, política de compadrio, política de expediente. País governado ao acaso, governado por vaidades e por interesses, por especulação e corrupção, por privilégio e influência de camarilha, (...)."

Eça de Queiroz, 1867

Um abraço

Jorge Santos Silva