22/10/2008

Que está a fazer Lisboa para prevenir as cheias?

A Assembleia Municipal exigiu hoje ser informada das medidas preventivas de cheias previstas, nomeadamente acções de limpeza, depois das inundações de sábado na cidade, escreve a Lusa.
Os deputados municipais aprovaram uma recomendação apresentada pelo CDS-PP, com a abstenção do PS, para que «sejam apuradas responsabilidades pela falta de manutenção manifestada» pelas cheias de sábado.
Os parlamentares querem também ser informados do cumprimento de «medidas preventivas de intervenções de limpeza para este ano».
A Assembleia recomenda igualmente que a Câmara «providencie os trabalhos de limpeza de sarjetas e escoamento de águas onde não o efectuou».
Os deputados querem ainda que a autarquia «garanta, em caso de necessidade, a intervenção imediata de equipas com vista à regulação da circulação e diminuição dos efeitos de acumulação de águas».
A recomendação recorda que a chuva que caiu no sábado durante vinte minutos inundou seis cafés e hotéis na zona de Sete Rios, os túneis da Avenida João XXI, Estados Unidos, Rêgo e Campo Grande.Foram ainda afectadas as zonas de Campolide, Alvalade, Avenida de Roma, Campo Pequeno, Avenida 5 de Outubro, Praça do Chile, Praça de Espanha e Hospital de Santa Maria.

A Assembleia aprovou também por unanimidade uma recomendação apresentada pelo CDS-PP para que seja encontra uma «solução temporária que minimize os acidentes» no cruzamento das ruas Helena Vaz da Silva, Vasco Gonçalves, Arnaldo Ferreira, Álvaro Cunhal e Eugénio de Andrade, no Lumiar.

Cruzamento ou rotunda?

«Este cruzamento, ausente de qualquer sistema semafórico ou rotunda, provoca o caos no trânsito, em particular nas horas de ponta, uma vez que se trata de uma confluência de 18 faixas de rodagem», lê-se na recomendação.
Perante a «inércia da Câmara», um grupo de moradores decidiu construir uma rotunda no local, que teve apenas «dois dias de existência», recordam os deputados.
A assembleia quer saber se existe um projecto de ordenação do tráfego neste cruzamento e quais os prazos para início e conclusão da obra.
Os deputados municipais aprovam também, com a abstenção do PS, uma recomendação de «Os Verdes» para que seja retomada e actualizada a identificação de «pontos negros» da circulação pedonal e rodoviária da cidade.

in Portugal Diário

3 comentários:

Lesma Morta disse...

Sem esquecer que uma forte chuvada deixou boa parte da capital, a minha casa incluindo, 7 horas sem electricidade. Se um dia formos vitimas de um fenomeno mais violento devemos ficar um mês.

Anónimo disse...

Calma... sempre temos a protecção civil para nos informar da zona amarela, quiçá zona vermelha...etc

Anónimo disse...

hummm...recordo-me de umas inundações tramadas lá para 1967 (?).....quarenta e um anos e continuam no a, b, c,...!???

JA