26/06/2009

As imagens do site da Frente Tejo:







Ou seja, tudo como dantes. Por favor, coloquem as da nova versão, com respectivos cortes.

28 comentários:

Luis N. Filipe disse...

Aqui estão as imagens da nova versão:
http://static.publico.clix.pt/docs/local/novasimagensterreiropaco/

Anónimo disse...

Sr. Paulo Ferrero, isto está a tornar-se aborrecido. Já não sabe o que há-de fazer, é isso?

Anónimo disse...

Paulo Ferrero está em REPEAT, está visto!

Anónimo disse...

Era uma coisinha tãlinda! Ai, cá na minha parvónia nã há nada que se acompare!

Maria disse...

Caro Paulo Ferrero as imagens do site da Frente Tejo estão em actualização a cada minuto. Espero que compreenda.
Amanhã, sábado, dia 27, às 15.30h, no átrio do Ministério das Finanças, no Terreiro do Paço/Praça do Comércio, poderá conhecer com mais detalhe todo o projecto e ouvir as explicações do Arq. Bruno Soares.

Anónimo disse...

Sábado de verão, excelente dia para uma discussão públia.

O pessoal foi todo para a praia e a gente faz o que muito bem quer e afirma alto e com bom som que a discussão está feita.

Esperteza muito mas muito saloia...

PEDRO GRILO disse...

A praça vai ficar um espetáculo!!! ainda bem...

Anónimo disse...

como alguém reparou ontem e muito bem num post na altadelisboa, estas imagens virtuais dos arquitectos pecam sempre por ser desligadas da realidade. onde estão os carros e os autocarros que decerto estariam presentes em qualquer fotografia real? eu acrescentaria o carro da policia estacionado no passeio, a barraca dos gelados e quiçá das farturas, os sem abrigo com a suas tralhas junto às escadas do metro....

Paulo Ferrero disse...

Obrigado, Luís, pelas novas (eu diria retocadas) imagens. Seja como for, as únicas alterações que se vislumbram são o losango verde que desaparece (e bem), o curro (idem) e a meia-laranja do lado da praça. Tudo mais se mantém - "cartografia" nos passeios laterais, degraus, losangos. Fica a dúvida sobre os materiais. Os perfis das bordas da placa central têm que ser ampliados para se ver quanto é que medem de altura, porque assim é brincadeira.

Anónimo disse...

bem...vcs estão a dar-lhe com força

não podem esperar mias umas horitas pela divulgação das imagens?

ainda por cima são facciosos...Já há imagens no Publico, mas vcs não fizem por publicá-las aqui.

Porque? Dá mais jeito criar factos ou não notícias?

Haja paciência

Anónimo disse...

http://static.publico.clix.pt/docs/local/novasimagensterreiropaco/

estão aqui e o projecto está muito melhor e elimina as criticas todas

como é possível ainda criticarem?!

este blog perde toda a cerdibilidade

é mesmo um braço político da vereação da oposição na CML

Anónimo disse...

" Tudo mais se mantém - "cartografia" nos passeios laterais, degraus, losangos. Fica a dúvida sobre os materiais. Os perfis das bordas da placa central têm que ser ampliados para se ver quanto é que medem de altura, porque assim é brincadeira."

mentira

os desenhos estão esbatidos, não há losangulo verde, o desnivel para o rio é muito nmenor e ate fica giro, o cais das colunas volta ao original e há calçada portuguesa junto ao rio.

mesmos os desenhos não ficam muito longe dos quadrados que já hoje existem

não sejam politiqueiros!

Anónimo disse...

caro paulo ferrero,

amanhã pode finalmente fazer todas as perguntas que quiser ao arqt. bruno soares, não está satisfeito?

Paulo Ferrero disse...

caro(a)s anónimo(a)s
mande-nos as imagens, uma a uma, que do link do Público não se consegue gravar.

Outra coisa, os losangos na placa central estão lá. Trata-se apenas de uma questão de tratamento da imagem. Estão, não estão?

Anónimo disse...

Sábado de Verão às 15:30, hora masrcada de propósito para aparecer pouca gente.

Como eu topo os pantomineiros...

Ferreira arq disse...

Isto demonstra o baixo nível de cultura a que chegamos…
O que está em discussão já é apenas: - ser mais “bonito”… - ou ser menos “bonito”…

Os nossos políticos deviam perceber que somos visitados todos os dias por muitos europeus e não só, com um conhecimento cultural médio, que, quando virem esta, quase… “brincadeira”…, na praça mais referencial de Portugal, vão nivelar a nossa cultura por uma plataforma tão terceiro-mundista, que mete dó.
Um local destes nivela todo um país pelo que anda a fazer.

Ainda por cima no espaço de um plano que há 200 anos foi expoente de cultura de um povo que geria um império.

Assentem os pés na terra.

Não venham camuflar uma consulta pública com uma APRESENTAÇÃO PÚBLICA, que é um mero acto publicitário, como o que se compra quando se quer vender um champô! Isto é atirar areia para os olhos dos Portugueses.

A discussão pública tem que ser um acto de participação possibilitado a todos, e obrigatoriamente objecto de análise das referidas participações.
Para ver se com isso não passa despercebido aquilo que há que ter efectivamente em conta.

Andam a brincar às politiquices, e estão a deixar-nos ficar mal a todos.
Já não há pingo de cultura nos nossos políticos.

Apenas querem marcar o território, e não respeitam sequer o património, nem o passado honroso que tivemos.

Anónimo disse...

O Terreiro do Paço é de todos e é lamentável que o arquitecto Bruno Soares não tenha atenção a isso, sómente por vaidade aceita fazer esta palhaçada.
Fazer uma apresentação para sair nos telejornais como se de debate publico fosse é um logro que António Costa vai pagar caro nas eleições, além do mais a um sábado.

Anónimo disse...

Queriam que a sessão pública fosse num dia de semana?? só podem estar a gozar?

PEDRO GRILO disse...

Sou totalmente a fazer da remodelação da praça. Vai ficar mesmo bonita...
As vezes alguns arquitectos desenham com cada mamarracho e a malta é que é inculta...E O BURRO SOU EU?...

Ferreira arq disse...

Cada macaco no seu galho.
Quando se trata de elementos referenciais no país, como a Praça do Comércio, a atitude devia ser primorosa...

Qualquer pessoa sabe se gosta mais de um carro ou de outro. Agora, fazer o carro..., por simples que seja, já é para especialistas. E um carro de corridas, já não é sequer para qualquer especialista.

Uma intervenção numa praça que é o expoente de um plano urbano, do que melhor se fez no mundo já há mais de 200 anos, a ser tratado ao nível a que se trata a decoração de uma loja comercial!... é algo que, para além de envergonhar cada um de nós, que está minimamente nestes meandros, envergonha todo o país, que passa por ter uma cultura assim tão baixa.

Saber intervir no património, é perceber e respeitar o que lá está, é acrescentar valor ao que lá está, e não o contrário.

Isto que aqui querem fazer, é como pegar num quadro valioso e andar lá a dar umas pintalgadas coloridas, "ao gosto do artista"! e dizer que agora fica uma grande obra!!!!!

Haja respeito, haja educação, haja um mínimo de cultura por parte de quem governa.

E os técnicos acabem com os interesses mesquinhos das influências de cada um, quando tratamos do património do NOSSO país com esta referencialidade.

Isto é o reflexo do nível da cultura do bolso de cada um.
Quando a sociedade perceber o erro, o murro na mesa já virá tarde, como aconteceu com a Av. dos Aliados, no Porto.

Isto é uma pouca vergonha.

Anónimo disse...

Haverá algum motivo digno para não porem lá árvores????

Faltam lá umas fileira de árvores.

ÁRVORES!!!!
Percebem o que são e para que servem...
Não é guarda-sóis de publicidade e (€€€€)....

Pensem mais na utilização pelas pessoas e menos nos €€€€€€€€€€€€€€€€€ que os amigos vão capitalizar em publicidade!!!

Anónimo disse...

Mas se os amigos capitalizarem uns euros na publicidade sempre dá direito a uns chóriços...
é mais apaladado........

Mike disse...

Claramente há por aqui uma malta que já se percebeu florestava tudo! Árvores por toda a parte! E o único comentário que fazem é sobre a falta delas e continuam por aí a bater.
Depois há por aqui outra malta, que mais parecem uns velhos do Restelo! Por vossa vontade nunca se fazia porque como está é que está bem! Imagino se quisessem construir um edíficio como o Guggenheim de Bilbao em Lisboa, a tourada que seria!
Vamos lá deixar de ser tão retrógrados pf! É que neste momento já estão a reclamar por causa de dois degraus e uns losangos!!!! Se bem se lembram o padrão que existia no antigo Terreiro eram quadrados!
Ainda se discutissem a quantidade de sem abrigo que por ali dorme e dessem ideias para solucionar isso! Tenho a certeza que os turistas vão ficar mais chocados com isso do que com dois degraus e uns losangos!

Anónimo disse...

tanto barulho por uma m....de uns degraus mínimos?!

olhem para o resto da cidade!

se todos os problemas fossem estes!

Ferreira arq. disse...

Comparar a atitude da obra do Guggenheim de Bilbao com este remendo mal amanhado é prova de falta de boa fé, que só lembrava ao Mike!

O nível cultural e económico dessa obra em Bilbao é proporcional ao resultado obtido: uma afluência fabulosa, com uma grande disseminação de cultura, por todo o mundo (tal como, hà mais de 200 anos, os Portugueses -dessa data- fizaram a Baixa Pombalina!).

Do que vai sair deste REMENDO na Baixa Pombalina: nem cultura, nem referencialidade, nem outra coisa- apenas um espaço para utilizações pontuais, porreiraço para vender umas publicidades - irá ser outra vez à TMN?

Foi para isto que esperamos tantos anos? pela grande obra do Terreiro do Paço?
As melhorias não justificam a espera.

Se quisessem ser interventivos e actuais, não eram tão atadinhos e retrógrados, e apoiavam também a colocação das árvores.
Não só pelo que humanizavam a utilização da PRAÇA DO COMÉRCIO pelas pessoas (foi para praça que foi projectada!), mas também pela actualidade e necessidade, nesta data, de aculturar a população na defesa do meio ambiente, face às terríveis consequências de todo o abuso com que a metodologia geral de intervenção humana no território tem prendado a actual e as futuras gerações.

É degradante perceber a dificuldade em fazer reagir, a um problema tão sério, as pessoas que gerem as grandes obras e os destinos do país; quanto mais estar à espera da alteração de atitudes da generalidade da população (após ver exemplos destes...)!

Ainda acham que é irreal?
Toda a envolvência mundial pelo protocolo de Quioto foi para entreter?

O nosso governo vai aumentar os custos do gasóleo de aquecimento para custear o incumprimento das metas de emissão de CO2 (não vão diminuir as emissões).
Não vão melhorar a eficiência energética em geral. Não.
Vão-nos pôr a pagar do nosso bolso, a sua incapacidade para inverter o processo a que nos acomodamos todos!

O governo não procura soluções culturais e económicas adequadas a esta época.

Procura apenas entreter o povo.
E vai fazendo remendos a gosto... (ainda por cima, muito mau gosto)!

E é esta a cultura que defende o grupo que navega em volta da panelinha...

È UMA VERGONHA.
Ponham a praça a funcionar como tal, para as pessoas, e integrem-na na vida dos cidadãos.

Coloquem lá as árvores com uma simplicidade humilde,
sem arabescos nem outras pelintrices!

Anónimo disse...

É esta a vossa concepção de cidadania?! Não meus senhores isto não é cidadania nem sequer um debate. Isto é pura má fé.
Sinceramente, este não é o caminho da civilidade.

Mike disse...

Ora então vamos lá responder por partes:
a) A menção do Guggenheim de Bilbao não foi no sentido de comparar as obras, porque são coisas totalmente diferentes. Foi no sentido de só ouvir críticas e não ter visto uma única sugestão do que lá se devia fazer, excepção feita claro ao deixe-se ficar na mesma!Diria que se em Lisboa se quisesesse fazer algo de disruptivo como foi feito em Bilbao, haveria apenas vozes contra e não sugestões úteis!
b)Não vou discorrer sobre a questão ambiental do protocolo de Quioto porque apesar de serem argumentos totalmente válidos estão descontextualizados. Não seria a meia centena de árvores ali colocada que ia alterar mentalidades. Podiam aproveitar-se as árvores e colocá-las na Av Lusíada ou no separador da 2a circular em que talvez service para mostrar que são avenidas urbanas e não auto estradas!
c) Novamente as árvores, mas parece-me que o terreiro do paço não é local para árvores. É uma praça, símbolo do poder, cujo efeito é conseguido pela sua dimensão e ausência de símbolos, excepto claro pelo seu elemento central - a estátua do rei! A inclusão de árvores iria humanizá-la e reduzir-lhe o tamanho. Que se coloquem árvores na praça da figueira que era um mercado, um lugar do povo e que está dentro da malha urbana da baixa!
d) Finalmente, achei simpático da sua parte a acusação de má fé.

Ferreira arq. disse...

Sem qualquer melidre, digamos que a simpatia esteve bem ao nível dos comentários sobre a "malta"... "retrógrados"..., enfim, num nível bem melhor que o do comentário das 4.06 AM no post mais acima.

O carácter algo incisivo e radicalista de alguns dos comentários, só acontece pela forma como anda nivelada a cultura da obra e da discussão, quando estamos a lidar com a melhor jóia da corôa do nosso urbanismo.
Completamente à revelia das necessidades da sociedade actual, seja nas novas vivências, seja no respeito pelo legado dos nossos antepassados.
Isto tem sido uma batalha inglória, embora com muitos pontos marcados.

Já a aparecem justificações e interpretações perfeitamente contraditórias, demonstrando estar a perceber que estas coisas, feitas assim sem critério, sem programa adequado, sem participação pública, sem consulta a quem sabe, acabam mesmo a dar sarilhos.

E o que dói mais, é estarmos num periodo de rotura ambiental, em que dentro de poucos anos vamos ter os nossos descendentes a clamar porque é que deixamos manter este estado de coisas quando eramos nós que por aqui andavamos, e não termos uma resposta sequer para dar.

Tomamos há uns minutos atrás conhecimento que nos EUA, Obama está a conseguir aprovar uma redução nas emissões de CO2 em 17% comparativamente com 2005, até ao ano 2020. Isto vai ser um esforço económico enorme, com reflexos em todo o mundo, em todas as áreas.
É uma pena que obras referenciais como o caso da Praça do Comércio, não tirem partido do seu impacto na população para fazer aculturação e obter resultados práticos de seguida.

E o dilema é que não temos tempo para andar aqui com quesandos e outros rodeios. Entre muitas outras coisas, objectivamente o rumo imediato principal é: EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM TODAS AS INTERVENÇÕES HUMANAS; DEFENDER A VEGETAÇÃO E COM ISSO O CICLO DA ÁGUA.

Tem que haver uma inversão imediata de valores sociais, para o que os nossos governantes se estão a marimbar.
Ainda nem sequer perceberam que isso dá votos - ao fim de tanto tempo, ainda não perceberam porque é que o Obama foi eleito nos EUA.

Quando aos "velhos do Restelo" que afinal são aqueles AUTORES DE REFERÊNCIA que continuam a projectar com projectavam hà 30 ou mais anos atrás, como os €€€ lhes continuam a ser entregues, eles nem se dão ao trabalho de mudar. Quando isso acabar, vão ser os mesmos a fazer parangonas dos novos preceitos, como se fosse então novidade, e nem se darão ao trabalho de esclarecer todas as atoardas e prejuizos que causaram.

Aceitar este estado de coisas é demonstativo da nossa (pouca) cultura.

Nesta data não é de admitir que qualquer projecto de arquitectura, em local algum, não tenha como 1º parâmetro o meio ambiente.

Isto porque tem sido a nossa forma de viver a provocar a derrocada da possibilidade de manutenção da vida animal e vegetal no planeta.
Não é suficiente para que nos preocupemos todos, o governo não legislar nesse sentido, não agir nesse sentido?

Tem que passar a agir.
Temos todos que intervir.

E esta obra, num espaço projectado há 200 anos para ser A PRAÇA DO COMÉRCIO, atinge apenas o objectivo de propiciar mais uma grande área de eventos pontuais publicitários e comerciais!

É uma ofensa ao povo Português.