Depois do abate, a ciclovia está quase concluída e três novas árvores foram plantadas no local das que dali desapareceram.
E será que alguém me consegue explicar porque é que as três árvores mais antigas foram, de facto, cortadas?
É porque, a julgar pelas fotografias acima, apesar do ponto de onde ambas foram tiradas não ser o mesmo, constatamos que as árvores se encontravam alinhadas ao mesmo nível do poste de electricidade onde se encontra um caixote do lixo... a alguma distância da dita ciclovia (e onde agora foram re-plantadas as jovens árvores da mesma espécie das anteriores).
27 comentários:
Nenhuma obra em portugal o era sem essas caricatas e trsites situações.
Também se vê que por cá tem que se tudo na base do alcatrão.
"E será que alguém me consegue explicar porque é que as três árvores mais antigas foram, de facto, cortadas?"
Olhe bem para as fotografias. Não nota um certo relevo na calçada antes de terem cortadas as àrvores??? Principalmente se é da zona deve ter algum dia reparado que existiam umas ondas no chão que elevavam as pedras. Estas estavam principalmente em redor aos troncos.
Basicamente as àrvores (e respectivas raízes) tinham crescido tanto que afectaram o passeio em redor.
Agora repare na foto actual (ou passe pelo local). Já reparou que a calçada está plana??? Que a calçada foi removida e reposta regularmente. Pois para isso foi necessário remover o que estava a causar a irregularidade do passeio, ou seja, as raízes das àrvores antigas.
As àrvores não foram retiradas para nunca mais voltar devido à ciclovia. Nem sequer para mudar de sítio. Isso foi o que as pessoas inventaram (com uma ajudinha de políticos com interesses por trás como o presidente da junta).
Não é algo que a CML resolveu inventar agora. É uma prática corrente na manutenção de cidades por todo o mundo. Por vezes as àrvores crescem demais danificando o passeio em redor e têm de ser substituidas. Já que estavam a intervencionar a zona aproveitaram para fazer esse trabalho também. Parece-me normal.
Resta perguntar: justificou-se mesmo terem sido violentos com os trabalhadores da CML por causa disto?? Teve de vir a polícia para os proteger. As pessoas deviam ter mais calma.
Gostava de ver este nível de indignação com todos os carros mal estacionados na zona. Com os condutores dos carros que invadem diariamente os terrenos da Quinta da Granja para colocar o seu popó. Curiosamente não vejo. As prioridades estão claramente trocadas.
O anónimo das 7:59 PM tem toda a razão.
Infelizmente há muitas pessoas que adoram dizer mal e não param um pouco para pensar ou até mesmo para se informarem antes de começarem com as críticas negativas e destrutivas. É uma pena.
Anónimo das 7h59: muito obrigada pela sua clarificação sobre este assunto, a qual desconhecia. E é para isso mesmo que este blog serve (daí ter colocado a questão, que tão bem me respondeu).
Logicamente que, também, não concordo que tenham sido violentos para com os trabalhadores da C.M.Lisboa. Mas, se calhar, antes de terem feito este trabalho deveriam ter explicado aos residentes da zona (os tais que tanto se indignaram) porque o estavam a fazer.
Anónimo das 8h29: Não percebi se o seu comentário me era dirigido ou estava a falar dos moradores que se revoltaram contra o que se passou.
Em todo o caso, já respondi acima ao Anónimo das 7h59.
Nem era preciso qualquer explicação, não é muito complicado perceber o porquê do abate das arvores, mesmo não conhecendo o local.
No entanto será que alguém sabe se a ciclovia vai ficar em alcatrão?
É que penso que é do senso comum que as ciclovias têm o pavimento.... avermelhado, inclusivamente já vi em Lisboa ciclovias com esse mesmo pavimento, estas em Benfica vão ficar em alcatrão? Ou a cor avermelhada é colocada posteriormente?
O Kiosque vai ter de sair , se nao o coitado que tiver a vender os jornais cada vez que passar um ciclista vai ter de levantar a banca .
Lembra-me um email que recebi com um video de uma especie de mercado nojento na India que fazem em cima de uma linha ferrea onde cada vez que vem o comboio eles retiram tudo de cima da linha .
Nesse mercado na India eles ainda tem sorte porque sabem mais ou menos as horas do comboio, agora esse coitado sabe la quando vem uma bicicleta ....
Anónimo das 10h07PM: "Nem era preciso qualquer explicação, não é muito complicado perceber o porquê do abate das arvores, mesmo não conhecendo o local."
Não sei se será assim tão simples como isso, sabe?! É porque já houve diversos outros abates de árvores em Lisboa para os quais a explicação não era tão acessível ao comum dos mortais.
"No entanto será que alguém sabe se a ciclovia vai ficar em alcatrão? É que penso que é do senso comum que as ciclovias têm o pavimento.... avermelhado,"
Oh Anónimo, mas o seu problema, afinal, é apenas a cor da ciclovia? Caso não saiba, existem diversas ciclovias na Suécia, Espanha e França, em que o pavimento não tem essa tão importante (para si) cor vermelha.
Cara Alexa não percebi a sua crispação com o meu pequeno texto, não sei se é pelo facto de ainda não ter colocado um artigo com relevância, aqueles que dizemos que têm pés e cabeça, se for isso não se preocupe, eu sou uma pessoa compreensiva.
Volto a dizer-lhe o mesmo, era bastante simples perceber o porquê do abate das arvores, basta pensar um pouco e não nos limitarmos a juntar 1+1 (criação da ciclovia + abate de arvores = corte de arvores devido à ciclovia), o mundo por vezes é mais complexo e menos linear do que nos possa parecer à primeira vista, e é por isso que temos que dar uma segunda vista, se é que me faço entender… De facto e como conclui-se bastante facilmente o abate daquelas arvores nada teve a ver com a construção da ciclovia, a não ser o espaço no tempo, e em caso de não conhecer o local bastava olhar para o pavimento antes e depois. O problema em muitas ruas e avenidas de Lisboa é que as arvores de enorme porte que encontram-se plantadas foram mal escolhidas e actualmente as suas raízes estragam passeios, estradas e canalizações(antigas), provocam lombas, buracos e ondulações seja em passeio ou estrada, o que traz inconvenientes para peões e automobilistas, obviamente e porque nem todas as arvores são iguais a solução é o abate de muitas das existentes para plantarem-se arvores com raízes de menores dimensões e/ou mais verticais.
O meu problema não era nem é se o pavimento fica em vermelho, verde, ou preto, e muito menos se lá fora (no estrangeiro entenda) são todos avermelhados ou não, mas sejamos sinceros, na sua maioria são. E sabe porque são? Porque são facilmente identificáveis, por peões, por automobilistas, por cá onde as ciclovias não são habituais, uma coloração torna-se ainda mais importante. Também devo dizer-lhe que um pavimento de ciclovia do tipo asfalto igual a qualquer estrada é péssimo, em dias de calor o alcatrão transpira, a locomoção torna-se difícil, o alcatrão quente agarra-se aos pneus, e com sorte pintas de alcatrão transpirado saltam-lhe para o quadro da bicicleta e roupa, mas claro, se for de carro não repara em nada disso, alcatrão ou sintético é tudo igual.
Vou ficar-me por aqui, divirta-se.
Anónimo das 4:12PM - de certeza absoluta que deve ter entendido mal, pois, de modo algum, me crispei consigo no comentário anterior, apenas me limitei a responder-lhe.
Em todo o caso, pelo teor do seu comentário, percebi que esta sua "cruzada" parece ter mais a ver com uma embirraçãozinha com o que publico ou deixo de publicar neste blog e, sendo assim, mais vale nem sequer entrar em argumentações consigo.
As opiniões valem o que valem, sobretudo quando os seus autores as deixam anonimamente.
Dá-me a impressão que estava afinal tudo melhor antes do «antes».
"De facto e como conclui-se bastante facilmente o abate daquelas arvores nada teve a ver com a construção da ciclovia"
Então tem a ver com o quê? A contrucao da TTT ?
Gostei de perceber que há lisboetas que acham perfeitamente normal e aceitável abater árvores de grande porte só porque as raízes fazem lombas nos passeios... genial, sim sra! geralmente, é por razões fitossanitárias que se abatem árvores...é realmente muito triste, e a propagar-se a pandemia do vamos abater as árvores cujas raízes estragaram a calçada (os carros estacionados em cima do passeio estragam a calçada todos os dias e ninguém vem de serra eléctrica cortá-los ao meio) teremos uma Lisboa das árvores palito.
Mas cada vez mais me consolo que esta é a Lisboa que os lisboetas, a grande maioria, merece.
Ainda à uns dias se queixavam que as pedras da calçada faziam os velhos tropeçar e cair. As raízes não fazem? Para mim é me indiferente.
Quem "veste" a capa de anónimo para tecer tão ilustres comentários merece, sem dúvida nenhuma, a Lisboa que temos.
Pelo menos haja respeito: não são "os velhos", são os idosos! Devem merecer-nos todo o respeito!
Cara Diana Ralha, uma árvore que estrague o que a envolve (passeios, estradas, etc) deve obviamente ser cortada e no seu lugar deve-se igualmente colocar uma outra, mais adequada, não vejo perda nenhuma na substituição de uma arvore, por outra.
Se achar que não, perde toda a credibilidade para reclamar dos buracos, das pedras salientes, etc, etc, etc, os carros como é obvio também não devem estar em cima dos passeios, se os cortam ao meio ou não, não é comigo.
Quanto ao anomimo, parece um assunto que não percebo o porquê de ser chamado, no entanto, e estando a opção que o permite activa, são comentários como qualquer outro, o que interessa é o conteudo e não propriamente o assinante.
Velho e idoso são sinónimos, logo um ou outro é a mesma coisa.
Eu não reclamo quando dizem que sou novo em vez de me chamarem jovem!
Caro Anónimo/a das 8:16 PM: se está convencido que aquilo que escreveu é tão importante, então tenha estrutura suficiente e assuma-se: escreva o seu nome! e não se sirva da opção activada neste blog.
Ou será só uma questão de modéstia??
Caro Anónimo/a das 10:23PM:Tudo se resume a uma questão de educação e respeito... coisa que a maior parte dos novos/jovens de hoje nem sequer sabem o que é!!
É o País que temos!!
Que engraçado, já no tempo de Aristóteles na Grécia Antiga se dizia isso dos jovens. É uma frase que tem acompanhado a população ao longo dos tempos!
Secalhar quando eu for velho também digo o mesmo dos novos!
Conclui-se que é uma frase tipica dos velhos, falar nos novos que não têm respeito. Esta geração ñ tem respeito, está perdida, etc...
Mas por acaso a geração mais nova é a melhor de todas. Mais instruida que a sua (a famosa geração 4ª classe), e com melhor capacidade para resolver os problemas. Emtão os funcionarios publicos da sua geração, é mesmo preciso contar a eficiência de trabalho que têm/tinham?
O país que temos deve-se à geração de analfabetos e quarta classe ainda do tempo do Salazar! (provavelmente a sua, pelo seu discurso).
E o país só tem melhorado nos ultimos anos graças às gerações nascidas em 70,s e 80,s.
Os velhos ofendem-se que se chame velhos (será que não têm olhos na cara, e não reparam que os outros os acham velhos? Enfim é o cerebro a desligar-se e a já não fazer associações óbvias). O mais engraçado é que quando estão em filas ou nos transportes publicos já ñ têm problemas em assumir-se velhos porque querem que alguem lhes dê o lugar!
Desta vez vai assinado, já que faz tanta diferença!
Finalmente assumiu-se e "tocou-se", caro Oscar (será o seu verdadeiro nome?)Parabens!
A minha resposta? Leia novamente os meus anteriores posts, parece que não me enganei...
Nada que já tenha escrito responde ao meu ultimo comentário.
A Lisboa que herdamos deve-se à falta de cidadania dos velhos que deixaram abandalhar tudo nos anos 60, 70 e 80! Esses mesmo que agora vêm sacudir a água do capote, ou do pacote se preferir!
Enfim é a Lisboa que temos (cidade de velhos, onde os óbitos são muito mais que os nascimentos)!
Oscar, não tens uns pais ou avós que te tenham dado educação e ensinado o que são valores? Certamente têm a 4ª classe, mas nunca ouviste dizer que instrução não é educação?
Para mim velhos/idosos são a mesma coisa, mas é uma questão de sensibilidade e também educação. Quando me refiro aos meus avós não digo "os velhos" digo os avós. Queres apostar quando tiveres a idade deles não vais gostar que te chamem velho?! :-)
Era bom que este país estivesse melhor com as n/gerações, mas sinceramente não me parece (eu nasci em 82): tanta falta de emprego, recibos verdes e porcarias do género.
Outra coisa: por acaso sabes que a malta aí pelos 35 já são considerados velhos?
O que é que referir as pessoas velhas como velhos tem a ver com educação? Eles são velhos é uma caracteristica! Não consigo perceber qual o mal de dizer que os velhos são velhos! Toda a gente vê que são velhos.
Ó Oscar (que virou novamente anónimo)você além de arrogante, pretencioso e ter a mania que é a nata da sociedade portuguesa actual, não tomou chazinho em pequenino (porque não lho souberam dar)... daí não compreender coisas tão elementares!
A resposta que você merecia não a vai ter...estaria a faltar ao respeito a todos os outros que por aqui passam; portanto fique para aí a falar sozinho, a destilar veneno contra os seus "velhos"... quem sabe nem conseguirá chegar a idoso!!
Ainda hoje dei boleia a uma amiga da minha avó (uma velha portanto) e ao passar em Benfica ela estava toda contente com os jovens, que são muito melhores pessoas que os da idade dela, e referiu toda contente a ciclovia que estavam a fazer. Vá lá uma velha decente, que não anda a destilar veneno aos novos como todas as que andam nos autocarros, e depois faz sorrisinhos a ver se lhes dão o lugar.
Não eu em pequeno não bebia chá, bebia coca cola, chá é coisa de velhas, porque no tempo delas não habia coca cola coitadas!
Lembrem-se que quando quiserem pôr "culpas" às raízes das árvores, estas só ocupam o equivalente à projecção da sua copa, ou seja muitas vezes são deitadas árvores abaixo, com a desculpa das raízes quando o pavimento está deteriorado por outras razões.
Lembrem-se também que tal como as pessoas e/ou profissionais as árvores demoram muito tempo até servirem em pleno no seu papel, quer como imagem, quer como fábrica de absorção de carbono, quer como sombra, fornecimento de madeira, etc, etc. Um médico por exemplo com mais experiência, pode salvar muito mais vidas do que outro novo por mais bem intencionado que seja.
Lembrem-se também que são as raízes que muitas vezes seguram e consolidam os solos tantas vezes de má qualidade nas nossas cidades.
Não se esqueçam também que um simples centímetro de terra viva, pode levar mil a 3 mil anos a ser criado (por decomposição de organismos mortos, etc), pensem nisso quando virem os pseudo-novos jardins ou espaços verdes que estão a ser propostos um pouco por todo o país.
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