Pois é. Convido todos a descerem a rua dos Fanqueiros vindos por ex da Praça da Figueira e tentarem virar para o Campo das Cebolas. Pura e simplesmente não é possivel pois certos iluminados cortaram recentemente o último quarteirão dos Fanqueiros ao trânsito, impossibilitando assim de virar para a esquerda, para a Rua da Alfandega, sendo o condutor particular obrigado a virar para a rua da Conceição, subir a Calçada de Sao Francisco, ir à Vitor Cordon, descer uma perpendicular à rua do Ferragial, virar no Cais do Sodré, seguir pela Av. Ribeira das Naus, entrar na Av. Infante D. Henrique e finalmente entrar no Campo das Cebolas. Por 20m que colocaram para BUS veja-se a volta. Pergunto-me na realidade se estes senhores sonham minimamente com o prejuízo causado e com o que lá andam a fazer. O mínimo que se exige é consideração e aqui faltou.
Háá. Já me esquecia. Sempre pode virar à esquerda para a Rua da Madalena, subir a Augusto Rosa em direcção à Sé, passar a Rua do Limoeiro, ir à Rua de São Tomé depois da cerca Moura, onde aí verificamos que já não se descem as Escolas Gerais, pelo que temos de subir até à Calçada da Graça e ao respectivo largo, apanhar a Voz do Operário, o Mercado de Santa Clara e descer a Santa Apolónia para aí virar para a Av. Infante D. Henrique e finalmente chegar ao Campo das Cebolas.
Conclusão e moral da história. Se não conhecem bem Lisboa tentem descer a Rua dos Fanqueiros e virar para o Campo das Cebolas.
Cumprimentos
Jorge Santos Silva
131 comentários:
Pela descrição, facilmente se compreende que a incompetência mais rematada e idiota chegou à cml (minúscula, sff).
Acho bem. A Baixa não será para os carros. Senhores como o autor protestarão porque não alcançam o objectivo. Dentro de alguns meses haverá menos tráfego nessa zona. Será mais respirável e sossegada e menos perigosa; os turistas já agradecem.
O autor não apresentou nenhuma razão que não me faça dar razão à CML. Parte simplesmente do paradigma: "tenho um carro, por ir com ele onde quiser". Há transportes e bons, por isso mude ou pereça.
Eu acho que a CML devia fazer circular todo e qualquer automobilista por labirintos intermináveis, dando-lhe assim a conhecer a nossa linda capital, a exemplo do que fazem os taxistas do aeroporto.
Por isso e por eu ser muito inteligente e amigo do ambiente, apoio a dupla Costa e Zé.
Triste é alguém fazer o quilometro da praça da figueira ao campo das cebolas de carro.
"Há transportes e bons" diz o TMC ás 7:45. Dirme-à onde. Sei que em Viena de Áustria não são maus, ouvi dizer, e também que em Paris, Londres e Madrid são fantásticos, com uma rede de Metro que cobre a cidade completamente toda, com excelentes interfaces de tarnsportes e silos fora das cidades e junto desses interfaces, excelentes transportes nas zonas interiores ás partes históricas como sejam shuttles a passar quase de minuto a minuto. Por acaso é a isto que se refere? Se sim tem toda a razão. Se está a falar de Lisboa, o que honestamente não creio, pois aí serei obrigado a sorrir e a discordar de si, Mas como dizia o outro, "nestas coisas das opiníões, mau mesmo é não ter nenhuma".
Com elevada estima
Jorge Santos Silva
Triste é haver alguém que não percebe que para fazer um percurso que passe pela Praça da Figueira e o Campo das Cebolas se tenham dar voltas e mais voltas. Isso é que é triste.
É o que se chama analfabetismo funcional.
Toma que já almoçaste
Caro Lesma Morta
Triste é ter de seguir a pé, desde a Praça da Figueira ao Campo das Cebolas, na faixa de rodagem, porque há demasiados condutores cansados de andar às voltas dentro do seu ar condicionado e o estacionam de maneira a encher todos os passeios.
Já agora, vai de bicicleta. Chegas mais depressa, não dás tantas voltas, polui menos, é fácil de estacionar. Se eu, com a minha idade e com esta barriguinha o consigo, porque não um jovem elegante como tu?
Boas pedaladas.
Almoçado, ainda dizes mais baboseiras...
1º a do almoçado nao foi minha.
2º é obvio que não concordo em nada com carros em cima do passeio mas tb nao concordo que se comece uma casa pelo telhado. Coloquem-se bons transportes e ate podem depois por portagens à entrada da
cidade. Assim como está é que não. E como vê a opinião sobre a circulação na Baixa não é só minha ou será que toda a administração do ACP tb só diz baboseiras e só o meu caro amigo é que está cobertissimo de razão?
Anónimo disse...
Triste é alguém fazer o quilometro da praça da figueira ao campo das cebolas de carro.
8:01 PM
E perceberes que o principio da viagem não é a Pç. da Figueira?!!!
Só gente burra neste blog!
Anónimo disse...
Eu acho que a CML devia fazer circular todo e qualquer automobilista por labirintos intermináveis, dando-lhe assim a conhecer a nossa linda capital, a exemplo do que fazem os taxistas do aeroporto.
Por isso e por eu ser muito inteligente e amigo do ambiente, apoio a dupla Costa e Zé.
7:45 PM
Nem sabes o prazer que dá andar com camiões a fazer entregas em labirintos estreitos. Andar com um camião na Cç da Graça é optimo, e a fazer rali em S. Vicente! Alias os carros estacionados de lado até ajudam à festa!
Mas não te preocupes com as empresas de transporte, porque são pagas ao quilómetro!
E com consumos urbanos de 60 ou 70 litros de gasóleo não há nada mais ecologico que andar a puxar as baixas a fundo em colinas!
Que saudades das berlies da tropa!
Que bom há menos transito na zona, mas o transito apenas se transfere para outro sitio, a fazer mais quilometros e a queimar mais combustivel fossil!
Já estou a ver o pessoal da Pombalense, Torrestir, da TNT, da DHL, Seur, etc, todo a entupir as ruas porque os camiões não passam!
Viva o funcionalismo que é apoiado neste blog de gente intelectualmente superdotada!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Nunca se deve desligar a qualidade dos transportes públicos da quantidade de tráfego automóvel. Por este último ser muito elevado, julga-se que os transportes em Lisboa são maus. Não são: cobrem de maneira excelente a área metropolitana de Lisboa e com isto não os ilibo de poderem vir a ser melhorados. Agora, o que é preciso sublinhar é que a cultura do automóvel prejudica MUITO a circulação de autocarros, os seus horários e a sua fiabilidade para com o cliente.
Não se pode retirar esta variável da equação. Para que a utilização de transportes públicos seja superior, terá que haver desvantagens em usar a viatura particular em certos trajectos. É uma medida legítima porque a vantagem particular que o condutor tem é muito inferior à desvantagem colectiva.
É por isso um imperativo restringir a circulação automóvel em Lisboa. Com pés e cabeça e para lá de qualquer luta partidária. Além de prejudicarem os transportes públicos, o tráfego excessivo na cidade lesa os habitantes pela poluição sonora, atmosférica e visual.
Concluindo, o autor está errado. Não teve todos os factores em conta. Medidas como esta são para aplaudir.
Parece que andei a por posts po boneco!
TMC ainda bem que nunca trabalhaste com um carro em Lisboa, porque senão não rogavas essa praga!
Se o trabalho for cargas e descargas há legitimidade para continuar o seu uso. Que eu saiba até há um horário para isso que nunca vejo a ser respeitado.
O grosso do tráfego em Lisboa é usado como factor de mobilidade, não como parte do próprio trabalho. E Lisboa é mais do que os automóveis.
Por absurdo, se legitimássemos o uso do automóvel em todas as vias e, no caso de elas estarem engarrafadas, abríssemos mais vias (circular das colinas ou ainda mais túneis), o que aconteceria seria que esses novos acessos ficariam outra vez entupidos. A cidade seria em grande medida um gigantesco nó de acessos a outros nós de acessos.
Ao cortarem o tráfego automóvel em algumas vias o que vai acontecer? As pessoas vão evitá-lo porque ficarão engarrafadas. Mudarão os seus comportamentos: escolherão outras vias, mudarão de casa, usarão os transportes públicos.
Usar o automóvel como cada um entender não é um direito. Habituem-se.
TMC disse...
Se o trabalho for cargas e descargas há legitimidade para continuar o seu uso. Que eu saiba até há um horário para isso que nunca vejo a ser respeitado.
Hás de me dizer em que sitio da R. dos Fanqueiros está esse sinal de transito!!!
TMC disse:
O grosso do tráfego em Lisboa é usado como factor de mobilidade, não como parte do próprio trabalho. E Lisboa é mais do que os automóveis.
Eu por acaso quando olho para os carros e quem vai neles não tenho essa impressão. É mesmo mobilidade em trabalho.
Ok não consideras um ligeiro de passageiros carro de trabalho, mas olha que muitos são. Nunca recebeste um carro de serviço. E eu que conheço tantos vendedores por catálogo que passam o dia a vizitar clientes, vestidos de fato e gravata.
Então o teu problema é a falta de sinal. Não é a restrição aos automóveis. O assunto é diferente.
TMC disse:
Ao cortarem o tráfego automóvel em algumas vias o que vai acontecer? As pessoas vão evitá-lo porque ficarão engarrafadas. Mudarão os seus comportamentos: escolherão outras vias, mudarão de casa, usarão os transportes públicos.
Maneira que os patrões dizem, não vás a esse cliente porque perdes muito tempo! Ele até paga a tempo e horas e é um bom cliente, mas as intensões do Presidente da Camara interessam-nos mais à empresa que a nossa facturação!
Já agora caro colaborador, ou muda de casa ou despeço-o!
E comece a levar os 30 sacos com brindes e encomendas dos clientes na mão, no0 transporte publico! Só tem duas maõs? Olhe ponha protesses e ganhe novos braços! Afinal você não é menos que um maneta, caro colaborador!
Patrão diz:
"Caro colaborador mude de casa. Não me interessa que more nesse sitio desde pequeno e seja aí que gosta de viver, se a CML proibiu num cruuzamento da Baixa de virar à esquerda tem mais é que mudar de casa para o centro de Lisboa. Até parece que as condições de trabalho que lhe dou (horario de 12horas diárias e 600€ e os 20 minutos de horario de almoço com direito a telefonema ao 21º minuto a ameaçar despedimento) não chegam para comprar um T3 por 400 mil €! Sim porque se o colaborador mora numa casa nova na periferia com conforto, vidros duplos, aspirador central e aquecimento central, não o vou por a morar numa casa velha da Baixa em risco de ruir, sem conforto, cheia de infiltrações com ratos e baratas!"
Xico205 diz:
Só boas ideias que são deixadas no blog, todas optimas para por em pratica sem nada de utopia!
Utopia é achar que a CML tem que agradar a todos e ao nosso caso. O que tem é de haver compromissos. E neste momento, a balança pende para o lado dos automóveis.
O Xico que se deixe de parvoíces. Quantas auto-estradas chegam a Lisboa? Pois.
Fico com pena que ache que a realidade é uma parvoíce, e a utopia seja uma benece!
Sendo assim nada mais tenho a acrescentar! Cá para mim o Antonio Bosta tambem frequenta este blog e deixa comentários anónimos. A linha de pensamento dele é defendida por aqui muitas vezes.
Gostava de saber se ele tambem vai deixar de ir de carro para a CML. Se vai largar o Audi A8 V12 com consumos de camião do lixo, para o transportar unica e exclusivamente a ele!
Melhores Cumprimentos!
Acabei de fazer o novo troço da Ribeira das Naus...quem desenhou deve andar a viajar na maionese...
Está de parabens o Antonio Costa era dificil fazer pior.
Como é possível ter uma das frente rio mais bonitas da Europa e fazer tamanha asneira? e ainda dizem que o vice presidente é urbanista ou arquitecto! Fez lembrar a antiga pista de carros a pedais da Mobil no Jardim Zoologico, tirámos a poluição dos automoveis e ganhamos a poluição visual (sinais de trânsito) vertival e horizontal.
Só para rir! Palhaços!
Se na baixa circulassem cargas e descargas e transportes públicos seria óptimo. Claro que aparece sempre o tuga esperto que arranjaria maneira de furar o esquema, mas seria uma percentagem infima.
Quanto ao percurso em questão tenho que concordar com alguém aqui; o que não faltam é transportes para o campo das cebolas (o metro agora até já pára lá à porta).
Enquanto os transportes públicos forem encarados como uma coisa de pobre, alguém que não tem possibilidades de ter carro e enquanto estes transportes tiverem que andar no pára-arranca nas filas de quem não é "pobre" não vamos ter uma cidade com uma verdadeira mobilidade.
A culpa é dos 2 lados e não se pode agradar aos 2 ao mesmo tempo, por isso eu prefiro desagradar primeiro os que não são "pobres".
Quanto ao ACP, a função deles é defender os automóveis ao máximo, é demasiado promiscuo eles estarem envolvidos em guerras automoveis Vs. BUS. É demasiado parcial.
"Há transportes e bons" diz o TMC ás 7:45.
Diz e bem - o que me parece é que os xicos e lesmas deste blog não têm pernas para andar por isso querem transportes públicos que os deixem à porta de onde querem ir.
Isso chama-se comodismo e egoísmo.
Factos - Lisboa não cumpre na maior parte dos dias do ano as recomendações da OMS e UE quanto à qualidade do ar; A mortalidade e incidência de doenças respiratórias estão a aumentar; A circulação em automóvel particular está a aumentar a um ritmo alarmante; É a cidade na Europa com mais vias rápidas e maior densidade das mesmas; Os Lisboetas queixam-se cada vez mais da qualidade de vida na cidade.
Está tudo bem assim? Que mentes imbecis podem querer aumentar ainda mais as condições de circulação automóvel?
Mudem o paradigma o quanto antes porque o petróleo acima dos 100 dólares o barril vem aí novamente (infelizmente é a única forma de mudar a mentalidade retrógrada dos portugueses quanto à mobilidade urbana). Eu circulo por toda a cidade apenas por transporte público e pela força das minhas pernas, trabalho, tenho 3 carros parados na garagem - se eu consigo vocês também conseguem por isso tirem um dia da semana e experimentem, vão mudando gradualmente os vossos hábitos e façam um favor a vós mesmos e acima de tudo à sociedade, ao planeta e às gerações vondouras. Dêm aos vossos filhos uma grande prenda quando morrerem - deixar-lhes uma cidade agradável de se viver, mais limpa, menos poluída e com espaços públicos dignos desse nome, não ocupados por latas enormes feias e poluentes.
As minhas nem as vendo para não entrarem em circulação e daqui a uns dias ainda as mando prensar...
Pior que a volta ou as faixas reservadas ao BUS, são aquelas passadeiras todas que existem na baixa para passarem aquelas pessoas que andam a pé, já para não falar nos passeios que estão a ocupar espaço precioso que dava para mais 1 faixa ou 2 para os santificados carros.
O campo das cebolas é pertinho de uma estação de metro, não é? E a praça da figueira também, não é? A baixa é o local em Lisboa mais bem servido em transportes, não é? Qual é a necessidade de andar lá de carro? Não sei.
Cidadania precisa-se disse...
Você é burro ou iletrado? Eu fui bem claro quando me referia a veículos de trabalho que não tem alternativa! Ok nos transportes publicos de Àfrica, Sudeste asiático e América Latina, transporta-se tambem cargas e animais de capoeira nos autocarros!
O que é que isso tem a ver com as minhas pernas?
O "novo troço" da Ribeira das Naus é provisório.
O definitivo vai ficar junto ao rio.
O que eu sei é que não voto em António Bosta nem Sacana Lopes.
À falta de melhor o meu voto vai direitinho pa CDU. Mai nada!
Em Lisboa há transportes e bons? Só se for noutra Lisboa!Moro em Lisboa e trabalho em Lisboa e gasto diariamente 3 horas quando tudo corre bem.Muitas vezes perco 18 minutos à espera do autocarro, por vezes as carreiras previstas não se efectuam, os autocarros são desconfortáveis, muitas vezes tenho de viajar de pé.Se isto é ser bom... Acredito que quem use o metro tenha melhor sorte, mas infelizmente esse transporte não existe na zona ocidental da cidade.
Só sei é que de carro o tempo gasto é de cerca de 45 minutos ida e volta, uma diferença substancial!
Quanto ao novo trajecto dos autocarros entre o cais do sodré e o Terreiro do Paço é muito mais demorado, por isso não vejo interesse na mudança efectuada.
Estimados confrades,
Moro em Marvila e trabalho em Campolide, e a minha mulher trabalha na Baixa. Como profissionalmente preciso do carro durante o dia para me deslocar às zonas limítrofes de Colares, Loures, Cascais e Torres Vedras, aproveito para levar e trazer a minha mulher no carro - que entretanto faz habitualmente as compras para a casa na Baixa.
E tenho que esclarecer os teóricos do seguinte:
1 - tendo forçosamente de utilizar o carro, como qualquer outro habitante de Lisboa (não há lisboetas de 1º e de 2º, ou 3ª...);
2 - pago exactamente os mesmos impostos camarários do que outro conterrâneo meu, de Benfica, Carnide ou Alvalade - por isso devo ter os mesmos direitos que eles;
3 - a rede de autocarros da CARRIS que serve Marvila é miserável, com percursos inexistentes, poucos carros, condições e horários anacrónicos;
4 - o orçamento familiar apertado, não permite o recurso a táxis para a minha mulher e para os miúdos - pelo que apanham logicamente a minha "boleia";
5 - a decisão de impedir o trânsito particular na zona ribeirinha e Baixa, tem em vista a valorização do património imobiliário de especulação (como a Calçada de S. Francisco e a ex-Pide), a que o Arq.º e Vereador Salgado e o Dr. Júdice não serão estranhos;
6 - a ausência de trânsito implica a desertificação da Baixa e a morte do comércio local;
7 - a CML quer entregar o Terreiro do Paço aos turistas de luxo e aos comproprietários dos condomínios milionários, entre as 10 e as 17 horas;
8 - só querem a proibição do trânsito particular na Baixa, os pseudo-intelectuais fashion demagógicos, que moram em Telheiras e na Expo - e só ali vão uma vez por ano, no Natal, ver as iluminações;
Em face destes factos, gostaria de frizar o seguinte:
A - nunca vi um edil a andar em transportes públicos da CARRIS - sem ser em campanhas de propaganda eleitoral, como o Sr. Dr. António Costa, quando há uns anos concorreu à câmara de Loures e faz uma corrida entre um burro e um Ferrari - lembram-se?
B - a CARRIS é uma empresa comercial dirigida exclusivamente ao lucro e à exploração dos utentes, pelo que inexistem percursos adequados e os horários são risívelmente raros;
C - aqui há uns anos, os autocarros tinham 70 lugares sentados e 7 de pé - hoje, têm 7 sentados e 70 de pé;
D - aqueles que querem a proibição do trânsito na Baixa, também ali vão anonimamente nos seus carros;
E - é impossível ir fazer compras para a casa, em transportes públicos;
F - os interesses que movem os proibidores, são obscuros e suspeitos;
G - proibir é fácil!!!! - difícil é estudar alternativas e resolver problemas.
Se alguém não estiver de acordo e que conheça a realidade (não vale teorias), que me contradiga, sff.
Saudações Lisboetas.
BITEZIP
AHAHAH. Com esse raciocínio ESPECTACULAR não admira que não tenha orçamento para mais nada!
A 794 na Bela Vista é "invadida" por dezenas de moradores dos Bairros da Flamenga e Loios que têm que fazer as compras no Feira Nova por não existir comércio nos referidos bairros de Chelas. As condições de transporte é que são pessimas, e não me admira nada que os ovos cheguem a casa partidos, etc...
A 759 até tem bom horário, apesar de andar sempre cheia. O percurso do Isel ao Oriente é surreal para essa carreira. Se é uma carreira de atravessamento grande, não tem que fazer função de carreira local nos Olivais e Encarnação! Essa parte do percurso devia ser da 49 e a 759 terminar no I.S.E.L, que antigamente era denominado por CHELAS !
Ao palerma da 1:04 AM: agradeço-lhe que não venha para aqui vomitar.
BITEZIP
Estimado Xico205, já reparou que a 759 para um lado faz um sentido (passando pela Bela Vista II), e no sentido contrário faz um percurso diferente?
Ou seja - quem mora na Bela Vista, tem transporte para Entre-Campos, mas quem regressa dali tem de ir ficar ao ISEL e vir 3 km a pé, num ambiente acolhedor.
Qual será a razão?
saudações lisboetas
BITEZIP
Não estou a perceber! A 759 faz exactamente o mesmo percurso nos 2 sentidos!
http://www.carris.pt/pt/ficha-de-carreira/759/ascendente/
http://www.carris.pt/pt/ficha-de-carreira/759/descendente/
Não se estará a referir à 49 com a paragem na Rua Armandinho? Se sim, no sentido ISEL era impossivel servir a Zona J, que tem mais passageiros que a Rua Armandinho.
Por outro lado,
A maioria do trânsito que circula por Lisboa entre as 8:00 e as 22:00 horas, é de fora da cidade - vejam-se as filas nos noticiários das televisões.
Apesar de habitante de Lisboa, nada tenho contra os de fora e que aqui vêm - são cidadãos pagantes como eu e são eles que animam a cidade, lhe dão vida e sobrevivência económica.
Contudo, tal como refere aqui atrás o estimável Sr. Lesma Morta, em todas as outras cidades europeias com o mesmo problema, existem parques baratos nas entradas associados a transportes públicos rápidos e diversificados - cá não.
Andar de carro em Paris é quase estúpido - o metro chega a todo o lado, havendo muitos pontos com mais de uma linha, e podem-se transportar volumes e animais.
Alguns confrades também referiram as bicicletas - e eu acho uma hipótese muito difícil em Lisboa, por três ordens de razão:
A - a morfologia e topologia da cidade, com sete colinas muito íngremes;
B - mau piso citadino, com repetidos buracos, linhas de elécrtico e paralelipípedos assimétricos;
C - mau carácter dos automobilistas, especialmente dos "profissionais", autocarros, táxis e carros "de rede", habitualmente "distraídos" e muito perigosos com os ciclistas.
Aqui a 500 km, em Madrid (e em Barcelona), a edilidade disponibiliza bicicletas por assinaturas ridículas, podendo-se pegar aqui numa e deixá-la ali, repetidas vezes, pois existem estacionamentos a cada esquina - é um investimento barato, ecológico, civilizado, limpo e prático.
As bicicletas são assistidas regularmente, são bonitas, têm um ar seguro e são convidativas - além de que existem pistas para elas nas zonas mais congestionáveis.
Em Lisboa, tudo teria de começar por campanhas camarárias de sensibilização - quer para as pessoas, quer para os automoblilistas.
Trata-se de uma empreitada dificílima, pois além de tudo o referido, o portuguesito ainda dá muita importância ao carrito, símbolo do estatuto e do poder de cada um na sua insignificância, e infelizmente nem o eventual regresso de Freud iria fazê-lo largar o seu pequenino castelo.
Ao contrário de outros aí atrás que se limitam a bolsar e a defender caninamente o dono politicamente no poder, eu não tenho o dom da verdade absoluta, mas tenho idéia do que falo porque moro em Lisboa há quase 60 anos. São muitos anos...e já vi aqui muita coisa.
E repito para quem me quiser ler: proibir é fácil - e próprio das ditaduras.
E de ditaduras estou eu farto.
De ditaduras e de ditadores, assim como de interesses que não me parecem muito translúcidos...
DEIXEM-ME SER LIVRE NA MINHA TERRA
saudações lisboetas
BITEZIP
caro Xico205,
Tem toda a razão: é a 49.
Desculpe-me.
De qq forma, não compreendo porque é que os dois percursos são diferentes em relação à população da zona da Rua Armandinho.
Como é que fazem os da Zona J no sentido inexistente?
saudações lisboetas
BITEZIP
Meus Caros, um pouco mais de bom senso. Diminuir o tráfego automóvel na Baixa sim, eliminá-lo ainda não.
E quem fala em Madrid e Barcelona certamente só conhece 2 ou 3 bairros, como turistas encantados : o trânsito, no conjunto, é aí MUITO MAIS congestionado que em Lisboa. E Barcelona, além de ter menos população, tem um centro histórico (entre o mar e a ensanche, equivalente às avenidas novas de Lisboa) muito reduzido, quase sem comércio e onde quase ninguém habita.
A 49 serve a Zona J nos dois sentidos, principal motivo do prolongamento da Carreira a Chelas.
A serventia da Rua Armandinho surgiu por acaso, porque da Av. Augusto Castro ou da Zona J, não é possivel entrar na Av. EUA sentido Entrecampos. A carreira é obrigada a entrar no sentido contrário e ir dar a volta à rotunda. Já que tem que dar essa volta faz mais 50m. e serve o Bº Vale Formoso de Baixo. No sentido 49 ISEL, a Av. EUA tem uma saída directa ao Bº PRODAC, e Bº do Condado (Zona J), assim sendo não serve o Bº Vale Formoso de Baixo. Caso servisse esse bairro não poderia servir a Zona J, porque era obrigada a entrar na Av. Augusto Castro proximo à Escola D. Dinis.
O que os passageiros que se destinam ao Bº Vale Formoso de Baixo poderão fazer é sair do 49 no Bº PRODAC e esperar as 718 e 755.
Tem toda a razão quando diz que essa zona é mal servida de transportes publicos. A defunta 105 faz muita falta. Daí o melhor que tem a fazer é ir à Praça 25 de Abril esperar a 28 para a Baixa.
Concordo em absoluto com o desconforto sentido pelo Jorge Santos Silva. Moro na Baixa e fico francamente surpreendida que haja tanta gente aqui que se solidariza com esta zona. Mais surpreendida fico, porque passo os dias aqui e não vejo mais que grupetas de estudantes, trabalhadores apressados e turistas contemplativos. Adoram ser chamados a opinar sobre a carpete do Terreiro mas esquecem-se do tecido comercial tradicional que se alimenta com ânimo da pequena compra e da fugaz visita. Venham de carro, venham de BUS, venham a pé mas venham!!! Criem-se acessos e facilite-se a circulação porque o automóvel não é uma arma é um instrumento de circulação. E cada vez que um estaciona sai de lá um peão. Moro aqui e tenho todo o direito de me deslocar de carro para onde bem entender, a minha legitimidade não é acrescida em número pelo meu agregado nem em peso pelas minhas compras. Gosto de me saber parte de uma sociedade evoluída onde o respeito pelo outro abarca a tolerância pela diferença mesmo que ela contrarie muitas vezes a filosofia que imprimo à minha vida. Abdicar disto não é devolver a qualidade ao ar é enche-lo de um fumo mais espesso que qualquer tubo de escape e sem escape possível!!
e porque é que se quer ir para o cais do sodré se mete pelo meio da baixa? é porque é masoquista
se já sabem que desde o campo das cebolas ao cais do sodré é só para transportes públicos, porque é que se metem lá? é porque querem andar ás voltas...
eu se queri ir á rua garret já sei que está fechada e dou voltas...não me meto lá, faço percursos alternativos e estaciono longe e ando um pouco a pé....
se quero ir á baixa, não meto lá o carro, não ando ás voltas, estaciono mais longe e ando de metro ou a pé...
se quero ir ao cais do sodré ou a st apolonia, não vou pela baixa...há milhares de ruas alternativas....
agora, de repente, toda a gente dexcobriu que, por mada, tem de passar na baixa..se calhar até para ir para o algarve
Sr. Jorge Santos Silva, experimente descer a Rua do Ouro, virar à esquerda na R. de S. Julião, virar depois em direcção à Sé, e antes de chegar à mesma, vire à direita na Rua do Arco... SURPRESA!!!! Desemboca no campo das cebolas!
Em suma: NÃO INVENTE!
Oié, oié, oié Santana Lopes é que é!
E quem vem da Av. Almirante Reis como é que vai ter à Rua do Ouro?
No meio de tanto comentário, perdeu-se o essencial: não faz o mais pequeno sentido que quem desce a Rua dos Fanqueiros não possa virar à esquerda (à esquerda, não é à direita) quando chega à zona do Terreiro do Paço.
O resto é conversa da treta.
Ao anonimo das 10:38
1º Se afirmei que vinha da Praça da Figueira era pensava eu, que fosse claro que no minimo estaria a descer a Alm Reis logo nºao fazer sentido ir para a Rua do Ouro mas mesmo assim ainda era uma volta que se desse.
2º Não, não é surpresa. Convido todos a fazerem o percurso que o referido anonimo nos convida a fazer. Para além de não estar indicado como alternativa em lado nenhum e ter de entrar por uma viela de Alfama, a curva junto à padaria só comporta ligeiros de pequena dimensão ou motorizadas e caso não haja veiculo nenhum estacionado junto à curva senão não passa veiculo nenhum.
Tente ver o que 99% dos automobilistas fazem? Segue em frente e vira à esquerda, de tal forma que agora se paga a um policia só para fazer respeitar aquele sinal de proibição que ninguém entende.
Acha sinceramente que sou pessoa para fazer posts neste blog sem estar devidamente documentado?
Em suma: NÃO INVENTE VOCÊ!
Jorge Santos Silva
Esta cidade tal como o país em geral têm o que merecem dada a cultura e educação revelada pela infelizmente maioria dos seus habitantes - como se vê aliás pelos comentários deste blog....
Um dos países menos competitivos da europa em termos económicos, mais degradado em termos de património natural e arquitectónico, uma das capitais mais poluídas da europa, a maior rede de auto-estradas, um dos maiores deficits comerciais e públicos, um dos maiores endividamentos, um dos menores poderes de compra mas a maior densidade de centros comerciais, dos piores sistemas de ensino saúde e justiça...
Mais triste é que as pessoas achem que está tudo bem e se deve continuar na mesma linha...
Comodismo, egoísmo e materelismo extremos não trouxeram nada de bom até agora - querem continuar na mesma linha em termos de gestão de espaço urbano?
Querem autocarros rápidos mas não querem mais faixas de bus e limitações aos carros particulares?
Querem trajectos curtos e práticos para andar a pé mas não querem limitações ao estacionamento? Querem mais espaço para veículos comerciais mas não querem tirar aos particulares?
Então aconselho-vos a irem viver para a Lua e levarem as vossas latas porque lá ainda há bastante espaço.
Ponham a cabeça a funcionar e pensem em termos de futuro e sustentabilidade e deixem de olhar para os vossos umbigos, e deixem de andar de carro para todo o lado para conseguirem ver os vossos pés e não apenas a pança....
Anónimo disse...
Sr. Jorge Santos Silva, experimente descer a Rua do Ouro, virar à esquerda na R. de S. Julião, virar depois em direcção à Sé, e antes de chegar à mesma, vire à direita na Rua do Arco... SURPRESA!!!! Desemboca no campo das cebolas!
Em suma: NÃO INVENTE!
10:38 AM
ERRADO!
Chega à Rua da Alfandega e é obrigado a virar à direita para o T. do Paço.
Eu costumo fazer a Rua toda de Marcha atras até ao Cp. das Cebolas.
Ao Cidadania precisa-se
Concordo plenamente. Não é isso que está em causa. O que se comenta é o absurdo de cortar aquele bocado que implica uma volta inacreditável. So e apenas isso. Tudo o mais são concepções de mobilidade e acessibilidade que discutir neste forum se tornaria exaustivo.
Jorge Santos Silva
Caro Bitezip
As tuas conclusões àcerca da utilização da bicicleta cheiram vagamente à Maria Cardoso. Pessoalmente achas muito difícil a sua utilização, portanto é impossível a sua utilização. Ultimamente tenho viajado em Lisboa com um grupo de jovens maioritariamente nascidos entre 1930 e 1940 e o pessoal adora. Claro que são passeios de cicloturismo, com batedores da PSP a cortar o trânsito automóvel por onde a malta passa (é uma chatice para o português selvagem, que adora passear no seu pópó), não é malta que vai trabalhar. Mas repara, pedir à malta, reformada, para ir trabalhar, depois de anos valentes a fazê-lo, não me parece nem correcto nem justo. De qualquer maneira, há para aí um engenheiro (parece que daqueles a sério, pelo menos ninguém o acusou de tir obtido o canudo num Domingo) que fez a experiência e andou 100 dias em Lisboa de bicicleta. (http://100diasdebicicletaemlisboa.blogspot.com/) Isto é, parece que era para ser 100 dias, mas qualquer coisa lhe passou pela cabeça e ele rendeu-se à utilização diária da ginga. Para o trabalho, para a escola, para o café... E também parece que ele descobriu que isso dos declives em Lisboa é mais uma bela desculpa do pessoal para não optar por outras alternativas quando o carro não é necessário. Repito: quando o carro não é necessário. Há mais de oito anos que utilizo a ginga em Lisboa, não é um bicho-papão. Pelo contrário, a maior parte das vezes a bicicleta em Lisboa é bem mais rápida que o carro, especialmente na Baixa. É óbvio que no teu caso não se aplica ir de bicicleta, em serviço, até à zona saloia. Mas estás convencido que o teu caso se aplica aos milhares de indivíduos que enxameiam Lisboa de carro?
Já quanto ao teu argumento "deixem-me ser livre na minha terra", parece-me ser demasiado vago, diria mesmo demagógico. Ser livre ou ser libertino? Posso fazer o que me dá na bolha? A liberdade não implica responsabilidade? Serás daqueles que vai ao teatro e não desliga o telemóvel? Também consideras a proibição do uso de telemóveis em determinados locais como ditatorial? E quanto às proibições de foguear na floresta, serão ditatoriais? E o Código da Estrada, para ti, não passará de um conjunto de regras fascistas? Os semáforos não serão um atentado à tua liberdade? E os limites de velocidade, senhor! Os limites de velocidade são o mais abjecto dos limites abjectos das ditaduras! Para não falar nos passeios e passadeiras, absurdo fascista que, felizmente, não impede os carro-dependentes de estacionarem onde lhes dá na gana. E deves achar muito bem, provavelmente fazes o mesmo, pois "deixem-me ser livre na minha terra"! É precisamente esse tipo de pensamento que dá azo ao "mau carácter dos automobilistas, especialmente dos "profissionais", autocarros, táxis e carros "de rede", habitualmente "distraídos" e muito perigosos com os ciclistas."
Boas pedaladas.
Cara Filipe Lex
"Moro aqui e tenho todo o direito de me deslocar de carro para onde bem entender,(...)". Será algum direito divino, circular de carro? Onde é que isso está escrito? Na Bíblia? O teu direito termina onde começam os direitos dos outros, não tens mais nem menos direitos que o resto dos cidadãos. Eu tenho licença de uso e porte de arma. Será que tenho o direito de disparar onde bem entender? Há uns anos tive de recusar a oferta de um piano de meia cauda, pois não tinha espaço para ele. Já vi que, afinal, seguindo a tua lógica, fiz mal, pois poderia tê-lo colocado onde bem entendesse. A meio da rua Garret, por exemplo. Será que chateava alguém um piano no meio daquela rua, tão grande e larga? E, aproveitando os direitos, será que tenho o direito de me deslocar a Lisboa de helicóptero e aterrar onde bem entender, no Campo das Cebolas, por exemplo? Ou de ultra-ligeiro, ou de ultra-leve, porque não num jacto executivo? Claro que um jacto pequeno não aterra no Campo das Cebolas, mas acredita que a 24 de Julho é um sítio onde aterraria sem grandes problemas...
O carro, em Portugal, não é um instrumento de circulação, é um exosqueleto. E tenho sérias dúvidas que dentro de um exosqueleto exista um peão. Se isso fosse verdade, não se veria tanta carapaça a entulhar passeios e passadeiras, a impedir os peões de circularem em segurança nos ditos, a obrigá-los a andarem na estrada e sujeitos a serem atropelados por um exosqueleto.
Boas pedaladas.
Caro Lesma Morta
Contraponho a tua opinião baseada na opinião do ACP à minha opinião baseada na opinião da FPCUB. Quem se desloca de bicicleta não tem quaisquer problemas em se deslocar daqui para ali. Essas proibições só existem porque existem carros. Conheces alguma rua que seja de sentido proibido por causa das bicicletas? Absurdo são os quilómetros de via rápida existentes em Lisboa para carros e os miseráveis centímetros de passeio deixados para os peões, que mesmo assim são atafulhados de carros pela administração do ACP e seus apaniguados.
Boas pedaladas.
Ponham as criancinhas, as grávidas, os idosos, os deficientes visuais (e outros), tudo a andar de bicicleta.
Ah, e os que andarem a trabalhar também.
Não há como gente intelijumenta.
Caro Iletrado
Lisboa não e uma cidade plana. Não dá para circular de bicicleta para todo o lado, já para não falar em visitar clientes de bicileta e para mais de fato e gravata como tantos têm de o fazer. Havia de ser interessante. Não estamos na Holanda onde devido ao tipo de geografia pouco acidentada do terreno é possivel andar de bicicleta. É muito bonito andar de bicicleta ao fim de semana junto ao rio mas ir trabalhar? E vá la dizer ás pessoas que moram na zona ocidental da cidade, como as que ja aqui disseram que têm péssimos transportes publicos, a terem de vir de bicicleta para a Baixa trabalhar por ex, e voltar no fim do dia. Lisboa está cheia de carros é certo mas é necessario saber porquê. Não é proibindo que se resolve. Não é pondo as pessoas a andar de bicicleta ou de patins em linha que se cura. É criando redes de transporte no minimo identicas aos paises que tanto querem imitar, como uma boa rede de Metro. Lembro que Londres tem 11 linhas (tal como Madrid), 270 estações e cobre 400km. O Metro de Lisboa tem 4 linhas e 37,7km. Nao é fecharem zonas inteiras ao trafego para evitar o excesso de viaturas e não criando alternativas que se resolve o problema da cidade. É pensar, construir, criar acessibilidades, apostar em verdadeiros interfaces, dialogar com as camaras da periferia, de seguida mudar as mentalidades e por fim se não resultar proibir, mas só quando existirem alternativa.
Jorge Santos Silva
O que é preciso é COMEÇAR a andar de transportes e ACABAR de arranjar desculpas para continuar com a bizarraria que é andar de carro em todo o lado.
Coitado senhor BITEZIP,
mora em marvila e é obrigado a ir de carro para o trabalho porque este fica em campolide... e o da sua mulher na baixa... É comovente como esta sociedade não lhe oferece alternativas para deixar o carro...
Diz que não há bons transportes, não há bom isto e bom aquilo, eu digo-lhe o que não há, vontade de andar de transportes porque isso é para outra gente.
Mora em Marvila, em vez de ir de carro até ao centro de Lisboa, já pensou em ir de carro até... a estação de metro das Olaias? Ou da Bela Vista? E depois fazer o restante percurso de metro, ou seja, usando os transportes?
A sua mulher - que trabalha na baixa - já pensou sair naquela estação que dá pelo nome de Baixa/Chiado? O Senhor já pensou sair no Marquês de Pombal e subir a Duarte Pacheco de autocarro até Campolide?
Será que o senhor e a sua esposa são mesmo OBRIGADOS a andarem de carro?
São tão obrigados como todos os outros que o fazem, mas a obrigação é mental.
Sr.G: muito pratico ir de metro da Bela Vista para o M. Pombal! Andar nas linhas vermelha, verde e azul é girissimo! Mas as pessoas no dia a dia não gostam de fazer turismo gostam de deslocações rapidas! Ao menos mande apanhar o 49 até Entrecampos e linha amarela ou o 28 directamente para a Baixa! O 718 directo de Marvila a Campolide.
Enfim, são os lisboetas a organizar viagem de transportes publicos, que se há de fazer! Gostam é de passear, e para p+assear o metro é que é bom!
" Cidadania precisa-se disse...
Esta cidade tal como o país em geral têm o que merecem dada a cultura e educação revelada pela infelizmente maioria dos seus habitantes - como se vê aliás pelos comentários deste blog....
Um dos países menos competitivos da europa em termos económicos, mais degradado em termos de património natural e arquitectónico, uma das capitais mais poluídas da europa, a maior rede de auto-estradas, um dos maiores deficits comerciais e públicos, um dos maiores endividamentos, um dos menores poderes de compra mas a maior densidade de centros comerciais, dos piores sistemas de ensino saúde e justiça...
Mais triste é que as pessoas achem que está tudo bem e se deve continuar na mesma linha...
Comodismo, egoísmo e materelismo extremos não trouxeram nada de bom até agora - querem continuar na mesma linha em termos de gestão de espaço urbano?
Querem autocarros rápidos mas não querem mais faixas de bus e limitações aos carros particulares?
Querem trajectos curtos e práticos para andar a pé mas não querem limitações ao estacionamento? Querem mais espaço para veículos comerciais mas não querem tirar aos particulares?
Então aconselho-vos a irem viver para a Lua e levarem as vossas latas porque lá ainda há bastante espaço.
Ponham a cabeça a funcionar e pensem em termos de futuro e sustentabilidade e deixem de olhar para os vossos umbigos, e deixem de andar de carro para todo o lado para conseguirem ver os vossos pés e não apenas a pança.... "
Este comentario diz tudo o o que se anda a passar por Portugal.
Eu ja nem sei o que dizer... e' com cada comentario mais egoista e retrogada que ate me da voltas ao estomago. Existe mesmo gente com vistas mesmo curtas e com duas palas nos olhos.
Eu vivo em Dublin, sim aquela cidade que chove a toda a hora.
Aqui so se ve gente a andar de bicicleta por todo o lado. E' o Sr Dr de fato e gravata, mulheres de saia, velhos, novos, pais com os filhos atras, gordos, magros etc.
Querem ir fazer as compras do mes?
Vao de taxi.
Com o dinheiro que gastam no carro, seguro, reparacoes,gasolina,etc, conseguem andar 10.000X de taxi para todo lado. Mas ai ja se perde o STATUS de ter um carro... tristeza.
Eu quando vou a Baixa, so utilizo o Metro e as minhas perninhas.
Ja repararam na quantidade de trasportes que se podem usar para la ir?
METRO: Baixa, Rossio, Martim Moniz, Restauradores, Terreiro do Paco, Cais do Sodre.
ELECTRICOS, COMBOIO, BUS, BARCOS TAXIS, BICICLETAS.
E ainda dizem que precisam de levar para la o carro!!!
Enquanto continuarem fechados no vosso mundo dos carrinhos, nunca vao passar da cepa torta.
P.s- Para quem num comentario atras dizia que os politicos sao todos iguais e nenhum anda de trasportes, dou so o exemplo da Helena Roseta, que muitas vezes a vi em passo acelarado na Av da Liberdade, ou na sua Bicicleta.
La pela maioria o ser nao quer dizer que sejam todos iguais.
Sem discordar no essencial da ultima intervenção, lembro que a geografia da cidade de Lisboa não é igual à de Dublin que praticamente é plana, daí haver milhares de bicicletas. Tudo o resto concordo. Se há transportes, que nos levem. O problema é que estes não são nem suficientes nem cumpridores de horarios para já não falar de inumeras zonas pessimamente servidas. Temos uma linha de metro pequenissima (bem sei que a de Dublin é menor) e que não serve de todo a cidade. Em Londres, Paris, ou Madrid, cidades que muito bem conheço, nao me passa pela cabeça andar de carro. tenho excelentes transportes. Aqui não. E bicicletas cá? So se for para descer de facto a av. da liberdade ou andar ao longo do rio
Para ter visto a Helena Roseta, é porque ela fez de proposito para ser vista! Fez politica, ou acha que foi por acaso?
Secalhar não são só os outros com palas nos olhos!
E por haver UM pseudo politico sem cargos de revelancia, que interesse iss\o tem?
Secalhar com 36 graus tambem andam de bicicleta! LOL
Tem que me explicar como se chega dos Olivais Sul ao Saldanha de bicicleta sem transpirar para um dia de trabalho!
Xico205, ainda mais me ajuda, além da opção do metro, ainda tem imensas de autocarro.
E os transportes são maus... Vejam lá se não fossem.
O metro não é uma boa opção nessa deslocação certamente!
Não me ouviu falar mal dos transportes de Lisboa ou ouviu?
Esta treta do carro versus bicicleta já parece a lei anti-tabágica: as posições extremam-se e há malucos perigosos de ambos os lados.
Querem ir trabalhar de bicicleta, muito bem; querem utilizar a excelência dos n/transportes públicos (nem que sejam 3 ou 4)óptimo.
Há uma coisa que é inegável: há demasiados carros na cidade e o ar torna-se irrespirável.
Mas porra, começem pelo principio: primeiro dá-se BONS tansportes públicos,com tudo o que lhes é inerente para serem bons para só depois começarem a cortar nos vis automóveis.
Como é habitual neste país anda-se sempre com o carro à frente dos bois!
Ora bem. É precisamente isso caro anónimo das 7:56 que estou aqui a dizer desde o inicio, mas de facto não se tem demonstrado tarefa fácil.
Jorge santos Silva
Nao concordo com as criticas. Acho muito bem o corte de transito. Finalmente a CML devolve Lisboa e a Baixa aos Lisboetas. Isto podera fomentar a qualidade de vida na zona e obriga as pessoas a deixarem o carrinho em casa.
Como é mania dos portugas comparar tudo com o estrangeiro, nao fugo à regra: na City(centro) of London, em Londres o transito é simplesmente proibido...
SÓ DIZ QUE OS TRANSPORTES SÃO MAUS QUEM NÃO O USA.
Os "transportes serem maus", não passa de uma desculpa de quem simplesmente quer continuar a usar o carro, de quem não quer usar os transpores, porque por algum motivo a populaça portuguesa interiorizou que andar de carro é que é baril (desde os 18 de preferência), e isso dos transportes é para os pobres e provincianos, que não sabem o que estão a perder, andar de transportes em Lisboa é visto pela maioria como ultimo dos últimos recursos, antes andar de táxi!
Os transportes em Lisboa não são maus, são até bastante satisfatórios, cobrindo especialmente as necessidades de todos aqueles que moram dentro da cidade de Lisboa, se estes o quiserem, para os habitantes dos concelhos limítrofes, esses sim, têm mais dificuldades, embora não elevem necessariamente os transportes lisboetas a “maus”. Obvio que podem (e devem) sempre melhorar, mas o que não se pode melhorar? O discurso “os transportes são maus” funciona hoje, amanha, e daqui a 10 anos, é intemporal, pois tudo pode sempre melhorar! Se não se tomarem medidas restritivas aos carros, este tipo de pessoas continuará no seu discurso, estando na mesma cassete daqui a 20 anos, o que não é SUSTENTÁVEL, e o que vai contra tudo o que outros países europeus estão a fazer!
As nossas mentalidades, essas sim, são pobres e provincianas, como qualquer país do 3 mundo o que queremos é andar de carro, na Europa querem cada vez mais andar de transportes e bicicleta, qualidade de vida.
No caso de Lisboa os transportes só não são melhores porque não existe qualquer pressão da parte da população da AML para com o governo para investimentos sérios nos transportes, porque no fundo o que querem É CONTINUAR A ANDAR DE CARRO, estando-se a marimbar para o meio ambiente, para a sua saúde (e dos outros), e para conceitos tão difíceis de encaixar como a sustentabilidade, pode parecer que não, mas num dos países da OCDE com mais baixos índices de escolaridade perceber o que é sustentabilidade pode ser de facto complicado!
No fundo é como a reciclagem, há quantos anos se pode fazer reciclagem em Lisboa? 20 anos? Quantos mais anos os portugueses vão precisar para reciclarem? Para conseguirem perceber para que serve o caixote verde, o azul e o amarelo? Outros 20? Qual era o discurso antigo? “Não há caixotes, senão até fazia”, qual é o discurso de hoje? “O caixote fica no fim da minha rua…!”
Cá para mim, na prática tanto faz. A Baixa lisboeta é uma trampa tão decadente que nunca lá ponho os pés, seja de transporte público seja privado.
E não tenho a menor vontade de ir ver o Terreiro do Paço depois do que lhe vão fazer.
Boa noite e cumprimentos à prima.
Sr. Jorge Santos Silva nunca ouviu dizer que não há pior cego e surdo do que aquele que NÃO quer ver e ouvir ?
Bem pode pregar! Irra!
Caro senhor Ileterado,
O senhor adianta muitos comentários negativos sobre como é que eu "deverei" ser e fazer...mas, na realidade, não me conhece, e essa sua conversa é, simplesmente,imaginária, abusiva e deselegante.
Por outro lado, não leu com atenção o que eu escrevi. Se o tivesse feito com calma e alguma ponderação, ter-se-ia apercebido de que eu tenho de utilizar o carro durante o dia para me deslocar em trabalho a diversos locais, como Loures, Cascais, Sintra e Torres Vedras - e eu confesso-lhe que não sou capaz de o fazer de bicicleta.
Tenho que me despedir?
Em nenhum ponto manifesto algo contra as bicicletas em si, de que gosto muito (tenho duas), mas apenas preocupações em utilizá-las em Lisboa, e deslocar-me a Cascais e Torres Vedras em trabalho, carregado de volumes, de bicicleta...enfim...
Caro senhor Marco Sousa,
A sua retórica sobre as bicicletas em Dublin é completamente descabida e descontextualizada, pois Dublin não é Lisboa, e os irlandeses não são os lisboetas. Na Irlanda, tal como em toda a Inglaterra, a bicicleta é um meio de deslocação normal - onde, tal como na Holanda e em muitos locais da Europa, (em Dublin) não há os declives acentuados, os buracos e os criminosos da nossa cidade.
Não se trata, pois, apenas de mentalidades e possibilidades diferentes - e escusa de destilar ódio e preconceito contra os carros, pois quase toda a gente gosta de bicicletas - em Dublin e aqui.
Tenho quase 60 anos de idade, e atenta as características da minha vida e agregado que descrevi, não me é possivel começar a ir trabalhar de bicicleta.
Contudo,
Nada do tema do post (FALTA DE DISCUSSÃO pela CML SOBRE O TRÂNSITO NA BAIXA) tem a ver com as bicicletas, que são bem-vindas à Baixa e a esta cidade (e a todas).
VIVAM AS BICICLETAS
saudações lisboetas
BITEZIP
Caro anónimo das 7.56, é assim mesmo!
Aposte-se em transportes públicos de qualidade e quantidade, não só no centro de Lisboa, mas também nas periferias da cidade e fora dela, Com parques de estacionamento gratuitos junto a estações de comboios etc. Sabem por exemplo que no sul do Tejo as camionetas foram reduzidas em 1/3? Sabem o que é vir de fora de Lisboa, sair de casa às 6 da manhã, por os mudos na escola e mais sei lá o quê depois chegar ao trabalho já estourado? Entram em Lisboa milhares de pessoas por dia que foram "expulsas " para dar lugar a escritórios. Lisboa tem uma realidade muito distinta de Londres, Paris ou Dublin onde a maioria vive nas cidades onde trabalha e perto dos empregos. Em Londres o presidente da Câmara anda de bicicleta, ( http://minhablackbike.blogspot.com/) o nosso anda de carro, em Londres o líder dos conservadores anda de bicicleta, aqui o Jaime gama tem 2 BMW dos mais caros. Invistam numa grande rede de eléctricos, confortáveis, (e que não sejam completamente cobertos de publicidade, até tapam os vidros para não vermos cá para fora) e preservem os que temos em vez de andarem sempre a tentar acabar com eles, em autocarros confortáveis, não poluentes e em quantidade para não se estar horas á espera, (e não é só por causa do transito), criem condições para que a bicicleta seja de facto uma alternativa ao carro e não apenas lúdicas e não me venham falar dos declives que isso já enjoa. A CARRIS, por exemplo, faz grande alarido que deixa transportar bikes nos autocarros, pelos vistos deixa quando apetece ou para ganhar prémios, depois que se lixe. Ponham as pessoas a viver na cidade dêem condições de segurança a ciclistas e motociclistas, invistam em bicicletas a energia solar ou postos com recargas para bicicletas eléctricas para quem as quer utilizar (fazem grande alarido com postos de recarga eléctricos depois não os deixam usar!!!) baixem o preço exorbitante dos transportes públicos, mais caros que na Áustria por ex. Encarem este problema como um problema da grande Lisboa e não apenas Lisboa cidade. Depois sim, ponham portagens para entrar na cidade e com elas financiem os transportes que devem passar a ser encarados como um investimento e não como uma despesa., reduzam o trânsito drasticamente que Lisboa está impossível, é horrível, nem se consegue respirar. É urgente e imprescindível a redução rápida de transito, mas primeiro criem condições, a maioria delas nem são difíceis nem dispendiosas. De uma vez por todas comecem a casa pelas fundições e não pelo telhado.
PS. Bons transportes públicos? A porra do metro ainda nem chega ao aeroporto e este está no meio da cidade!!!! Vejam lá se fosse com em Londres. Já agora porque não tentam ir a Viseu de comboio????
Anónimo disse...
Nao concordo com as criticas. Acho muito bem o corte de transito. Finalmente a CML devolve Lisboa e a Baixa aos Lisboetas. Isto podera fomentar a qualidade de vida na zona e obriga as pessoas a deixarem o carrinho em casa.
Como é mania dos portugas comparar tudo com o estrangeiro, nao fugo à regra: na City(centro) of London, em Londres o transito é simplesmente proibido...
8:38 PM
A CML devolve a Baixa aos lisboetas! LOOOOL A maioria dos lisboetas tá-se a cagar pa baixa. Raramente lá vai. A Alta é muito mais atractiva.
A.lourenço disse...
....
Xico205 diz:
Já houve bons autocarros com bons horários a baixo preço, no tempo da Rodoviaria Nacional, mas o Estado acabou com esse absorvente de dinheiros publicos, dividiu em muitas empresas e privatizou-as.
A partir de agora não pessa milagres, porque não os vai ter.
Ainda ontem chegou à TST um lote de autocarros usados entre 15 e 20 anos da Holanda, que já só serviam para instrução dos novos motoristas, por serem velhos. e À muito que estavam encostados no fundo do parque na zona dos Abatidos. Cá vão funcionar pelo menos 10 anos! Ar condicionado é mentira, e as janelas não abrem porque são para climas frios. A maioria dos autocarros das filhas da RN são um forno, uma sauna andante com uma mistura horrivel de cheiros, porque estão feitos para sitios onde quase não há sol e imperam temperaturas negativas.
Alguns autocarros que chegam à TST, RL, etc... até têm Ar condicionado, mas cá desativam-nos para ser menos uma coisa a arranjar, a aumentar o consumo dos autocarros e a diminuir a força do motor, porque muitos chegam com o turbo partido e com mais de um milhão de quilometros. As empresas portuguesas compram o mais barato possivel, logo vêm geralmente aqueles que estão bons para a sucata, embora por vezes haja surpresas e até venham em bom estado.
Ontem um motorista da Rodoviaria de Lisboa queixava-se que andou com um autocarro que não tem Ar condicionado, mas tem um aquecimento em todo o comprimento! O autocarro veio da Suiça!
O Futuro é isto. NãO SE QUEIXEM.
Toda a razão XICO é isso mesmo que se passa.
Em Londres fecharam e bem o trânsito, mas em Londres ninguém corre para um transporte público. Sabem que vem outro logo a seguir e que não é quente no verão e fresco no inverno, a cheirar a gasóleo e que deveria ter ido para abate mas veio para Portugal, e ainda por cima caro. Em Londres nos bairros residenciais há medidas efectivas de redução de velocidade automóvel. Aqui, a CML, tem medo e falta de vontade de as por em prática apesar dos acidentes graves e até mortes, como acontece por exemplo junto á secundária do Restelo ou em outras zonas eminentemente residenciais da cidade ou em Monsanto por exemplo onde se conduz selvaticamente e ninguém se preocupa em fazer nada e aqui , como nas zonas residenciais, não é por falta de dinheiro mas de vontade. A cidade não é só o centro é um todo e umas partes não podem estar isoladas em termos de qualidade das outras. Podem dizer: “tem que se começar por algum lado”, pois tem então que se comece pelo lado certo. Existem algumas boas soluções em Portugal e alguns bons transportes, claro que sim, o metro do Porto é um bom exemplo. Mas uma raridade.
O comboio da Ponte, claro, mas a um preço exorbitante, basta que sejam 2 pessoa que fica muito mais barato ir de carro.
Já agora sabiam que Viseu é a cidade da Europa mais populosa sem comboio, isso demonstra bem as nossas prioridades.
Há aqui uma coisa que ainda não foi dita. É que mesmo para quem quer usar o carro sem qualquer outra alternativa, só lhe seria benféfica que houvesse mais gente a usar os transportes e bicicletas uma vez que os congestionamentos seriam fortemente reduzidos. Ou seja, mesmo para os indefectíveis do uso do automóvel seria lógico promoverem as outras possibilidades.
Quanto a ir trabalhar de bicicleta, não dá para toda a gente, nem dá para todos os dias (por exemplo quando o calor é demasiado), mas dá para muita gente e para muitos dias. A orografia de Lisboa não é tão difícil como se possa pensar. Falo por experiência própria e muitos kms de bicicleta dentro da cidade...
Há duas alternativas que Lisboa tem de escolher:
1) manter ou facilitar a actual circulação automóvel
2) condicionar a actual circulação automóvel
A opção 1) vai manter, porque oa causou, os seguinte factores: a poluição, o ruído, a lógica dos acessos em betão, dos centros comerciais com parque.
Os seus defensores julgam que ela se justifica porque confundem a posse de um automóvel com a legitimidade do seu uso ser universal.
Portugal importa, ou seja, compra, toda a energia com que os automóveis se deslocam. 70% da energia de origem não renovável é usada em transportes rodoviários.
A opção 1) não tem lógica nenhuma que a mantenha coerente com os factos.
A opção 2) aumentaria a eficiência energética, índice em que Portugal é muito, muito mau. Não precisaríamos de comprar tanta energia, podendo o dinheiro ser empregue noutras necessidades.
A opção 2) reduziria a poluição do ar e o ruído e aumentaria a eficiência dos transportes públicos terrestres. Isto diminuiria os gastos na saúde e aumentaria a qualidade de vida: mais turistas e habitantes, ou seja, uma economia mais dinâmica.
A opção 2) vai contra algo que aparentemente é um argumento forte: as pessoas que têm carro têm direito a usá-lo como querem. É falso. A vantagem particular é muito menor que a desvantagem geral. Foi a lógica que possibilitou que Lisboa seja a capital europeia com a maior taxa de auto-estradas.
Em suma, se nos mantemos no mesmo estado de coisas há anos é apenas porque impera a estupidez, o atavismo e o medo da mudança. A esses portugueses, o meu nojo.
Esta situação em Lisboa pode facilmente ser expandida para o resto do país: a via ferroviária foi abandonada para que as empresas de construção civil construíssem auto-estradas desnecessárias e sem taxas de utilização que as justifiquem. Quem não tem carro não é cidadão.
Novamente, a todos os que não percebem a gravidade desta situação e todos os dias se mantêm no comodismo do automóvel, debitando aqui o seu comentário trauliteiro, o meu nojo. São incapazes de um pequeno sacrifício que traria vantagens enormes a todos.
TMC disse:
Foi a lógica que possibilitou que Lisboa seja a capital europeia com a maior taxa de auto-estradas.
Ok, não conhece Madrid nem Paris. Oiça a radio Alfa online (radio portuguesa de Paris) e oiça o transito ás horas de ponta. "filas de 647Kms nas circulares de Paris..." "tudo muito complicado no periferico entre a Porte de Bercy e a Porte de La Chapelle..." "acidente na entrada da A86 com a A4 a provocar 33 quilometros de pára-arranca, etc..."
Conclusão que nojo estes franceses, vê-se mesmo que são atrasados!!! É o país que têm!
Em vez de andar a dizer baboseiras aqui no blog, faça-se à estrada pela Europa e veja qual a cidade que não tem transito nem vias rápidas à volta!!!
Milão tem, Roma tem, Paris tem, Madrid tem, Lyon tem, Budapeste tem... As auto-estradas holandesas até têm as marcas dos rodados no asfalta, tal o tráfego de camiões que têm devido aos portos que distribuem mercadoria para toda a Europa.
Dê uma volta à Europa de camião e depois venha cá falar!
Vá a um parque de descanso de TIR e peça para o levarem numa viagem, arranja concerteza alguem que o leve, já que o principal ponto negativo dessa profissão é passar-se os dias sozinho sem ninguem para falar.
TMC disse:
...a via ferroviária foi abandonada para que as empresas de construção civil construíssem auto-estradas...
LOOL
Assim de repente as linhas abandonadas são a linha do Douro até Miranda, a ligação de Mirandela a Bragança.
XEEEEEEEEE tantas auto-estradas que há no Distrito de Bragança!!!!!! E ainda no outro dia a população se estava a queixar junto do Governo Civil que é o unico distrito sem qualquer auto-estrada!
Ramal de Neves Corvo: As minas fecharam, deixou de se justificar.
Nenhuma auto-estrada lá foi construida que eu saiba. Nem a mina fechou porque todos os trabalhadores resolveram ir trabalhar para construções de auto-estradas!!!
Ramal de Mora, fechou por falta de procura, etc...
Todos se deixaram de justificar, não tinham procura.
TMC deixe de dizer barbaridades, observe a realidade, deixe-se de conversas feitas a vender o peixe que lhe impingiram porque ainda por cima foi enganado. Esse peixe está mais que podre.
caro TMC : no geral concordo consigo, o seu pricipio é correcto temos que mudar , agora que seja feito com pés e cabeça para que o o feitiço não se vire contra o feiticeiro.
caro TMC : no geral concordo consigo, o seu pricipio é correcto temos que mudar , agora que seja feito com pés e cabeça para que o o feitiço não se vire contra o feiticeiro.
Xico2005: parece que já está a ficar nervoso. Recomendo-lhe que aprenda a ler ou a ouvir e depois a pensar duas vezes antes de escrever.Vou responder-lhe agora mas essa pancada demagógica é precisamente o que detesto em discussões. Não trouxe nada de novo, apenas gritaria.
O que apresentei foram factos sobejamente conhecidos. Portugal tem uma quantidade de auto-estradas e vias rápidas que é muito desproporcional à sua dimensão. Lisboa é disso um bom exemplo.
Ninguém disse que as cidades do resto da Europa não têm vias rápidas à sua volta. Não as têm é na desproporção de Lisboa e compensam-nas com medidas de restrição ao tráfego, portagens, acessos ferroviários.
Não devo ser tão viajado como o Xico e nem espero vir um dia a ter sua cultura clássica mas já dei os meus passeios. Nunca vi uma cidade como Lisboa por essa Europa. Tão bela e tão abandonada. Nas outras, o que vi e me chamou a atenção foram centros históricos com uma área considerável, muita bicicletas e ruas pedonais, restrições ao tráfego automóvel, maior qualidade de vida.
A ferrovia em Portugal diminuiu porque foi uma aposta política. Desmantelaram-se linhas, ramais e apeadeiros ao mesmo tempo que se apostou na lógica da viatura individual. Em plena crise energética, é claro que foi uma má aposta. Aumentou-se a fragmentação territorial e não se estimulou a fixação das populações no interior. Todos os países da Europa que tão bem conhece apostaram numa rede ferroviária desenvolvida porque ela é eficiente (económica e energeticamente) e introduz dinamismo económico).
Em Portugal fez-se o contrário. A propaganda dos sucessivos governos diz-nos que desenvolvimento e progressos são um sinónimo de auto-estradas. Não são. Em Portugal isso é crónico. É através do betão que a economia salta; quanto a mim é uma profunda falta de imaginação.
Concluindo, fique-se lá com o seu carrinho, com as suas bocas e com as suas manias. Já não é deste tempo, é de outro que será esquecido.
As linhas desactivadas não tinham procura, se não acredita o que hei de lhe fazer!
Claro que o desenvolvimento se fez com auto-estradas ou acha que a antiga Nacional 1 era suficiente para as deslocações Norte Sul? Nem hoje o melhoramento dessa estrada (IC2) é bom, quanto mais só essa estrada. O mesmo com imensas outras estradas.
Ande no IC19 e veja se não está muito melhor desde que foi alargado para tres faixas. Não se compara!
Tudo o resto que foi feito fazia falta. As estradas não só para passear são fundamentalmente usadas em trabalho para se aumentar a produtividade, diminuir os tempos de deslocação a sinistralidade e a redução de combustiveis.
Diga-me qual a via rápida de Lisboa que não se justifica? Todas se justificam, e a conclusão da CRIL é fundamental. Agora se o TMC só se desloca na Baixa de Lisboa é normal que não se aperceba disso, mas garanto-lhe que os serviços e bens que usufrui estão directamente relacionados com as auto-estradas e vias rapidas que critica.
Mas se não percebe isso o que hei de fazer. Tantos antepassados seus que certamente trocariam a época em que viveram pela actual. O seu problema é estar fora de tempo.
Eu não estou fora do meu tempo certamente, pois sou novo.
Já agora quem lhe disse que Lisboa tem mais vias rapidas e auto-estradas que os outros países da Europa e que não se justificam, mentiu-lhe. Tem que começar a sintetizar a informação que recolhe e a não acreditar em tudo. Principalmente nas noticias, que os jornalistas têm uma imaginação muito fertil.
Ou então arranje trabalho no sector dos transportes uns tempos e tira as suas próprias conclusões, como eu já tirei as minhas.
Acha bem que as deslocações nacionais se façam por dentro de localidades? Quem é contra auto-estradas só pode ser a favor desta opção!!!!
Digo-lhe que não é bom nem para quem se desloca, nem para as populações locais.
Viva a N1, a passar pelo centro das localidades, como Vila Franca de Xira, Leiria, Pombal, Coimbra, Oliveira de Azemeis, Agueda, S. Joao da Madeira, etc.. com semaforos de controlo de velocidade e rotundas a cada 10m!!!! A A1 não se justifica!
Cada comentario mais ridiculo que aqui aparece! Nem sei para quê que respondo, mais vale deixar, aos malukos diz-se que sim!
Outra vez um tiro que lhe sai pela culatra. Enfim, sabichões nunca hão-de faltar. Não gosto é dos seus modos histéricos mas para isso também não há cura.
Deixo-o com uma reflexão: a TTT não está ainda construída mas quando for construída obviamente que vai haver muito tráfego nela. Pela sua lógica brilhante, é motivo suficiente para ser construída.
Ora, não é por haver procura que tem de haver oferta. Todos nós gostamos muito de bacalhau mas se a procura de bacalhau aumentar, ao ritmo actual não vai haver bacalhau para ninguém. Tem que haver uma regulação que estabeleça limites à procura porque o recurso não é infinito. Que se coma tanto bacalhau e que se alterne as refeições com outro peixe, por exemplo.
Do mesmo modo, estimular deslocações automóveis das periferias para o centro não é saudável para a economia de um país. Lisboa é disso um exemplo porque está sem população, poluída, ruidosa e mais feia. As entradas de automóveis têm que ser reguladas e limitadas ou isto só vai ficar pior. Estimule-se a adesão a TP, coloquem-se portagens.
Quando acabar de ler, leia outra vez. Já vi que consigo é mais difícil. Bom proveito.
Outra vez um tiro que lhe sai pela culatra. Enfim, sabichões nunca hão-de faltar. Não gosto é dos seus modos histéricos mas para isso também não há cura.
Como pode ver tenho o Caps Lock desligado.
Deixo-o com uma reflexão: a TTT não está ainda construída mas quando for construída obviamente que vai haver muito tráfego nela. Pela sua lógica brilhante, é motivo suficiente para ser construída.
Claro que sim. Se não houvesse tráfego nela é que não se justificava!!!!
Ora, não é por haver procura que tem de haver oferta. Todos nós gostamos muito de bacalhau mas se a procura de bacalhau aumentar, ao ritmo actual não vai haver bacalhau para ninguém. Tem que haver uma regulação que estabeleça limites à procura porque o recurso não é infinito. Que se coma tanto bacalhau e que se alterne as refeições com outro peixe, por exemplo.
Maneira que por si mantinha-se as estradas e pontes romanas. Em vez de estradas de alcatrão e pontes de ferro e betão!!!
Caro Bitezip
Acredita que li tudo com atenção. Também a parte da ditadura. Se é deselegante o meu comentário... talvez se deva a teres invocado em vão algo que ainda está bem vivo dentro de alguns de nós que ainda têm memória.
Mas tu é que não leste com atenção. Eu escrevi "É óbvio que no teu caso não se aplica ir de bicicleta, em serviço, até à zona saloia. Mas estás convencido que o teu caso se aplica aos milhares de indivíduos que enxameiam Lisboa de carro?". Onde é que afirmei que podias utilizar a bicicleta nestas circunstâncias?
E o que li (e tornei a ler) confirmou que só pensas com o umbigo. Para começar, eu também tenho carro. Mas só o utilizo quando não tenho outra hipótese. E cada um terá as suas razões para o fazer. É claro que no teu caso não é possível circular de bicicleta e de transporte público ainda deve ser pior. Mas o que tu fazes é extrapolar as tuas necessidades para o resto da população. Tens as tuas razões particulares para te deslocares de carro. Mas será que todos aqueles que circulam de carro em Lisboa moram em Moscavide e trabalham em Campolide e precisam de se deslocar em trabalho para Loures, Cascais, Sintra e Torres Vedras? E precisas mesmo de ir à Baixa? A tua esposa não pode viajar num qualquer meio de transporte a partir de um local onde a deixes? Às vezes aproveito a boleia de pessoas que eu sei que vão para Lisboa de carro e em Lisboa utilizo o metro. Será que isto só se aplica ao meu caso?
Andar de bicicleta em Lisboa é perigoso devido ao excesso de carros. Os engarrafamentos em Lisboa diminuem muito a velocidade média de quem vai de carro e à medida que a média baixa a irritação das pessoas na lata aumenta. Nesta estação do ano é crítico, quanto maior o calor maior a nervura. E esses condutores ficam especialmente frustrados e irritados quando o ciclista passa por eles. Basta ver como aceleram assassinamente para ultrapassar o ciclista quando o sinal fica verde. O pior para eles é que a seguir têm de parar de novo, pois a cauda da bicha é já à frente... e o ciclista passa de novo por eles... é fod***... E para muitos desses nervosos a culpa de tudo, das bichas, da confusão, dos atrasos e da falta de estacionamento, é do ciclista que circula na estrada. Nem percebem que se o ciclista também fosse de carro era mais um a aumentar a confusão.
Há por aqui muita gente a falar de palas nos olhos. Mas, insisto, um engenheiro, daqueles a sério, já provou que se pode circular em Lisboa de bicicleta sem ser necessário ser um Alves Barbosa. Nem toda a gente mora no Castelo e trabalha no Bairro Alto. E plagio o António C:"Quanto a ir trabalhar de bicicleta, não dá para toda a gente, nem dá para todos os dias (por exemplo quando o calor é demasiado), mas dá para muita gente e para muitos dias." E há sempre a opção transporte público, para quem não quer ou não pode utilizar bicicleta. E depois, claro, há o automóvel, para aqueles que não podem mesmo utilizar os outros.
Boas pedaladas.
TMC disse:
Do mesmo modo, estimular deslocações automóveis das periferias para o centro não é saudável para a economia de um país.
Ora Lisboa produz todos os produtos que consome. Não vem nada de fora, e se por algum acaso tiver que vir, vem de transportes publicos.
Caro Xico205
Verifico que ficaste sem argumentos para a nossa discussão do outro dia, mas voltas ao mesmo, ou seja, insistes na continuação do erro e que se continue a construir vias rápidas, que é isso que é necessário. E que toda a gente ande de carro, que isso é que desenvolve o país. Porreiro, pá. Porque não propomos a demolição de toda a baixa pombalina e em seu lugar fazemos uma via rápida de oita faixas para cada lado?
O teu conhecimento dos autocarros é mesmo impressionante - pelo menos para mim, que normalmente não me desloco neles. Mas quanto ao teu conhecimento dos comboios, meu caro, estás completamente equivocado. As linhas foram fechadas com o argumento mentiroso que não tinham procura. Repito, caso não tenhas percebido à primeira: argumento mentiroso. Mercado e passageiros existem, mas a CP, a própria entidade que devia estimular o seu uso, tudo faz para acabar com o comboio. Há quase trinta anos que é assim. Não deve ser estranho a tal contradição o facto de alguns membros da CP serem sócios gerentes de empresas de transporte rodoviário. E de muitos membros dos sucessivos governos que tivemos desde o 25 de Abril terem também a sua "participaçãozinha" numa ou noutra empresa.
Usei durante muitos anos o comboio de Amarante. Ía sempre à cunha. E nessa linha utilizavam o material mais reles que tinham. Mas as pessoas insistiam no seu uso e reclamavam melhorias. Anos e anos de luta. O que fez a CP? Encerrou a linha com o argumento da falta de procura. Beneficiando as empresas de transporte rodoviário. Quem não quis sujeitar-se a isso optou pelo carro. Só quem não utilizou esses comboios é que acredita nesses argumentos. O que não faltavam eram passageiros. O que não faltam são passageiros. Há é uma grande vontade de acabar com o transporte ferroviário. Vê o que se passa na linha do Alentejo, por exemplo. A maior parte dos Intercidades não tem horários que conjuguem com os regionais. É claro que, com ofertas destas, o pessoal que não se limita a viajar entre Beja e Lisboa é forçado a optar por outros meios de transporte. Mesmo assim, o Intercidades para Beja tem cada vez mais procura.
A CP, há uns anos, quis encerrar por completo a linha do Douro. Isto numa altura em que eu viajava com frequência nessa linha. Precisamente numa altura em que praticamente todos os comboios íam cheios num sentido ou noutro, a CP argumentava que não havia procura! O que será que se entende por procura, nos comboios? O que não havia (e parece que continua a ser pouca) era procura para os autocarros que concorriam com o comboio.
Linha do Dão, linha do Tua, linha do Tâmega, linha da Beira Baixa, ramal para a Figueira da Foz... estas e outras linhas sempre tiveram gente. Nem todos os comboios vinham cheios? É verdade, mas tinham procura suficiente. Quem usava o comboio sabe que é assim.
E que dizer da linha do Oeste? Não tem procura? Está inserida numa zona densamente povoada. A oferta é que é uma mer**. Utilizei durante anos a linha do Oeste para me deslocar em serviço entre Leiria e Lisboa. Claro que tive de desistir, os horários pioravam todos os anos. E todos os anos a CP afirmava que estavam a modernizar a linha! Chegaram ao cúmulo de desactivar a ligação ao Rossio e quem queria seguir para Lisboa tinha de fazer transbordo no Cacém. Já era mau, ficou pior. Mesmo hoje em dia, empresários da Marinha Grande afirmam que o Estado perde dinheiro ao não investir nesta linha.
Não há procura... Se não há procura, como se justifica a existência das A7, A8, A10, A14, A21, A23, A28? Servem muitas populações que antes eram servidas por ferrovia, mas cuja ferrovia encerrou ou não há investimento com o argumento da falta de procura. Onde está, afinal, a demagogia?
Boas pedaladas.
TMC disse:
Lisboa é disso um exemplo porque está sem população, poluída, ruidosa e mais feia.
Lisboa está sem população porque há auto-estradas??? Não sei se hei de rir ou chorar! O estar mais feia tem a ver com o desleixo da Camara por culpa de quem vocês votaram!
Poluida e ruidosa, qual a cidade que não é?!!!!
Quem gosta de calma, bom ar, e vidaq saudavel escolhe o meio rural.
Quem gosta de confusão, muita vida, stress, e acesso facil a serviços escolhe o ambiente urbano.
Já no 1º ciclo me ensinavam isto!
ò Iletrado eu não fiquei sem argumentos nenhuns. O senhor é que não percebeu as minhas ideias. Ainda ontem lá voltei a ver se tinha colocado uma resposta. Mas nunca mais lá voltou!
Iletrado, Quando é que eu disse para toda a gente andar de carro que desenvolve o país? Voce tem uma imaginação fertil. Deve ser jornalista!
Iletrado disse:
Mas quanto ao teu conhecimento dos comboios, meu caro, estás completamente equivocado. As linhas foram fechadas com o argumento mentiroso que não tinham procura. Repito, caso não tenhas percebido à primeira: argumento mentiroso. Mercado e passageiros existem, mas a CP, a própria entidade que devia estimular o seu uso, tudo faz para acabar com o comboio. Há quase trinta anos que é assim. Não deve ser estranho a tal contradição o facto de alguns membros da CP serem sócios gerentes de empresas de transporte rodoviário. E de muitos membros dos sucessivos governos que tivemos desde o 25 de Abril terem também a sua "participaçãozinha" numa ou noutra empresa.
Se os comboios andassem cheios era impossivel terem encerrado a linha. Se foi por troca de transporte publico rodoviário (autocarros) ainda melhor. Poupam-se recursos ao contribuinte ao baixar a divida da CP, polui-se menos o ambiente porque o autocarro gasta muito mas mesmo muito menos gasóleo que um comboio e tem muito maior flexibilidade. E os autocarros não precisam de ter um guarda e não sei quantos empregados em cada estação para 1 ou nenhum passageiro. Acho muito bem que se privatize o sector dos transportes. Ou entao aumentem os preços. Tem alguma lógica o contribuinte de Tras os Montes andar a pagar a Carris, quando muitos nem sabem que ela existe, nem nunca lá irão andar! O mesmo se passa com os contribuintes dos Açores andarem a pagar os comboios do Continente ou os autocarros do Porto!!!
Numa das vezes que o metro de Mirandela caiu ao rio iam no mesmo, 3 tripulantes e dois passageiros! Tem alguma lógica?
Caro Lesma Morta
Convido-te a visitares esta página, http://100diasdebicicletaemlisboa.blogspot.com. Nesta página um engenheiro, daqueles a sério, demonstra como andou e continua a andar de bicicleta em Lisboa. Será que é um engenheiro pobre? Será que não trabalha? Será que ele vai para o seu local de trabalho de calções e camisola de licra? E quando vai para a escola? Talvez ele seja maluco. Anda de bicicleta em Lisboa, que não é plana, que chatice, só pode ser avariado da cabeça.
Não percebi qual é o problema do fato e gravata. Acaso a gravata fica presa na corrente? Nunca a minha gravata ficou presa na corrente. É certo que não uso gravata todos os dias. Mas já utilizei muitas vezes a bicicleta com fato e gravata, para ir de casa para o trabalho e vice-versa. Devo ser pobre, não tenho dinheiro para a gasolina. Mas tens razão, aqui o deserto da margem sul também é plano, tipo tábua de engomar.
Devo dizer-te que não proponho que todos circulem de bicicleta. Até porque era uma chatice, por enquanto ainda vão reparando em mim (olha ali aquele maluco, a subir a Avenida da Liberdade!), se todos circulassem de bicicleta era só mais um. Mas talvez, é só uma ideia, se mais gente circulasse de transportes públicos e de bicicleta, haveriam menos engarrafamentos e talvez aqueles que agora desesperam dentro do carro, porque precisam mesmo de usar o carro, circulassem um pouco mais depressa. É só uma ideia.
Quanto à teoria do só quando existir alternativas é que será possível utilizar as alternativas: em Lisboa há alternativas. E não perguntes o que a cidade pode fazer por ti. Pergunta antes o que tu podes fazer pela cidade. Eu faço a minha parte: comprei uma garagem para o pópó, não estaciono em cima dos passeios, uso bicicleta e transportes públicos, às vezes ando a pé, só uso o carro quando não tenho alternativa. E não moro em Lisboa, embora tenha aí nascido e vivido vários anos. E tu, o que fazes pela tua cidade?
Boas pedaladas.
Se foi por troca de transporte publico rodoviário (autocarros) ainda melhor. Poupam-se recursos ao contribuinte ao baixar a divida Xico 2005: da CP, polui-se menos o ambiente porque o autocarro gasta muito mas mesmo muito menos gasóleo que um comboio e tem muito maior flexibilidade.
Pede para cagar e sai. Já todos vimos que és um ignorante.
Os factos estão do nosso lado; e quando digo nosso, digo de todos os que compreendem porque seria muito saudável a Lisboa e ao país apostar noutros transportes em vez de apostar no automóvel.
Em Lisboa mudar a valência para transportes públicos, bicicleta, andar a pé. Em Portugal ferrovia. O seu desaparecimento foi uma calamidade. Mas a memória não desaparece.
TMC disse:
Pede para cagar e sai. Já todos vimos que és um ignorante.
Xico205 diz:
Um ignorante com experiencia teórica e pratica na área dos transportes, coisa que tu não tens como dá para perceber! LOOOOOOL
TMC disse:
Os factos estão do nosso lado; e quando digo nosso, digo de todos os que compreendem porque seria muito saudável a Lisboa e ao país apostar noutros transportes em vez de apostar no automóvel.
Xico205 diz:
Tens toda a razão, concordo.
Mas não se corta radicalmente sem deixar alternativas a quem precisa de automovel.
TMC disse:
Em Lisboa mudar a valência para transportes públicos, bicicleta, andar a pé. Em Portugal ferrovia. O seu desaparecimento foi uma calamidade. Mas a memória não desaparece.
9:49 PM
Xico205 diz:
Foi uma calamidade foi, para os chefes de estação, porque passageiros praticamente não havia. Deixa-me adivinhar trabalhavas nas casas de banho duma estação, daí o cagar!
Caro Xico205
(Ainda estou à espera que me respondas à questão que te coloquei e eu é que tenho de te responder?!)
Tem alguma lógica 1400 mil pessoas terem de pagar as vias rápidas que 600 mil pessoas utilizam? Explica bem essa teoria dos Açores e da Madeira. Tem alguma lógica eles pagaram as vias rápidas do Continente que nem sonham que existem? Vias rápidas que foram pagas por todos e continuam a sê-lo, tenham carro ou não tenham, utilizem a dita via ou não, pois muitas delas têm tão poucos utilizadores que são suportadas pelo Orçamento de Estado (as chamadas SCUT). Afinal onde estava a procura que justificou a construção dessas vias? Porque não fecham essas vias rápidas, se não têm clientes?
É melhor verificares bem essa história do ser impossível encerrarem linhas. Suponho que não andavas de comboio,nos anos 80, pela chamada província. Saberias que foi isso que se passou. As populações protestaram, há registos em vários jornais da época, é uma questão de te documentares. Que fizeram os Governos? Fecha, fecha, fecha... (Isto faz-me lembrar o fecho de diversas unidades de saúde e escolas por este país, já na vigência deste Governo. Fecha tudo porque não há procura. Quando tudo foi feito durante anos para espantar a procura. Claro que agora, que eles fugiram e os que não fugiram morreram, não há procura. Impossível, dizes tu. Mas olha, um dos argumentos para fecharem as maternidades da Figueira da Foz e de Elvas era a escassa procura. A Figueira deve ser uma aldeia fastasma, não tem gente. Em Elvas, o ano passado, nasceram 500 crianças portuguesas em Espanha, facto que nos deve encher de orgulho.) Experimenta ir a Viseu, por exemplo, falar com alguém que se lembre desse tempo. Ou das linhas que referes. Repara, olhaste para o facto consumado. Dizes que íam três tripulantes e dois passageiros. (Não referiste é que os dois passageiros eram turistas, não utilizadores usuais. Seria a cereja no topo do bolo.) Não sabes ou não queres saber que não houve qualquer investimento na linha, pelo menos desde 1979. Querias o quê, milagres? O que se procura é justamente isso: degradam-se as condições, as pessoas procuram outras alternativas, diminui a procura, aqui está o argumento, ninguém usa, fecha a linha.
Quanto ao gasóleo gasto, tudo depende do número de passageiros. Já li muitos estudos sobre isso, uns defendem o comboio, outros os autocarros. Não há consenso. Mas podes sempre usar os argumentos dos guardas e do gasto de combustível para fechar o que resta dos comboios. Só espero que sejas coerente com esses números e proponhas também a proibição total do automóvel, porque está mais que provado que o autocarro não precisa de tantos guardas e é muitíssimo mais eficiente em termos energéticos que o carro.
Boas pedaladas.
Ora bem a começar pelo fim: Consumo médio dum autocarro urbano: 60litros de gasóleo aos 100kms.
Carro a gasóleo: 8litros (não é dos mais poupados).
Nos anos 80 de facto não andava de comboio, foi quando nasci. Mas indo aos registos, nos 80 não havia o mesmo numero de veículos que há hoje. Havia muita gente que na altura precisava mesmo do comboio e agora já não o usaria porque tem carro. Gostava de saber na provincia qtos estavam dispostos a deixar o carro em casa e andarem sujeitos aos horarios do comboio. E quem sabe se o comboio não os deixava mesmo no destino.
Acho muito bem que tenha fechado a maternidade da Figueira, se não tinha um numero minimo de nascimentos que a justifiquemk aberta. Coimbra está perto. Alem disso uma pessoa não tem um filho por dia, logo uma ou duas vezes na vida ir a Coimbra parir não tem mal nenhum, só tem a ganhar quem lá tem o parto porque tem muito melhores condições.
Em Elvas o mesmo. Que eu saiba se registarem o bebé na conservatória de Elvas, é em Elvas que fica a naturalidade da pessoa.
Se as estradas são nacionais, acho bem que todos os contribuintes paguem. O mesmo com os comboios regionais, inter-cidades e Alfa-pendular. Só não concordo com os urbanos.
Assim como se houvesse uma rodoviaria publica a operar os expressos, todos os contribuintes deveriam contribuir, mas se isso está na mão dos privados não interessa para aqui.
A Carris é uma empresa que faz transportes num concelho, não tem que ser sustentada por todo o país.
Mesmo quem não tem carro utiliza as vias. Quando vai de autocarro, ou pelos produtos que consome que vieram até ao consumidor por essas vias.
As 1400 pessoas pagarem as vias que 600 mil utilizam, esta não percebi?
Caro Xico205
Quantas pessoas leva um carro aos 100 Km e quantas leva um autocarro? Faz lá as contas outra vez ao gasto por pessoa. Se percebes tanto de autocarros, deves saber que um autocarro transporta bem mais pessoas que um carro. Talves 10 vezes mais, quem o sabe...
Os 1400 mil e os 600 mil têm a ver com os números que tu divulgaste na outra discussão, já te esqueceste? Eu não faço a menor ideia quantas pessoas entram em Lisboa diariamente e dessas quantas entram de carro. Tu é que avançaste com os 2 milhões e com a anterior divisão (depois do meu erro ao ler 400 mil pessoas ao invés de 400 mil carros.) Eu só sei que entram muitas pessoas todos os dias em Lisboa, por algum motivo é a capital do País. E que entra um número exorbitante de carros na cidade, que dificulta e muito a vida a quem se desloca para o trabalho, para a escola ou por qualquer outro motivo, sem ser com o deus todo-poderoso pópó. E o maior protesto, pelo menos da minha parte, reside no facto dos automobilistas estacionarem o carro em cima dos passeios. Porque o que alguns querem fazer crer por aqui é que só os que utilizam carro é que trabalham. A noção que eu tenho é contrária. São poucos os que de facto precisam do carro para trabalhar em comparação com os que o utilizam para se deslocarem para o local de trabalho. Há demasiado comodismo.
Pelos teus comentários anteriores, até utilizas outras alternativas em Lisboa. Pareces ser um indivíduo que utiliza o carro quando não tens outra opção. Como eu. Quem sabe se utilizas o carro menos vezes que eu, talvez até faças menos quilómetros dentro da lata que eu. É possível. Por isso não compreendo essa tua defesa acérrima da utilização indiscriminada do carro em Lisboa. Qual será o teu interesse em viver numa cidade permanentemente poluída e engarrafada como é agora Lisboa? Qual será o teu interesse em permitir que os carros ocupem quase na totalidade o miserável espaço que o peão ainda tem em Lisboa?
Quanto às maternidades, fazes mal em olhares para o umbigo. Nunca sabes onde poderás estar daqui por vinte anos. Quando eu era pequeno como tu e estudava e trabalhava em Lisboa, não sonhava que a vida me daria as oportunidades de conhecer este país à beira-mar espantado. Não conheci outros países, além de Espanha, como alguns daqueles comentadores que por aqui passam. Mas conheço bem Portugal Continental e Ilhas Adjacentes. E conheço bem as dificuldades e as vantagens que existem na chamada província. Além do mais, invectivas as pessoas que protestam contra a qualidade de vida em Lisboa por causa dos carros. Afirmas que, se não gostam, o melhor é deixarem a cidade e irem viver para o campo. Então explica como é que se vive no campo sem hospitais, sem maternidades, sem escolas... Será que quem vive no campo não paga impostos?
E em relação a Elvas, diabo, essa afirmação é mesmo espectacular! Pelos vistos, para ti, Portugal é mesmo Lisboa, o resto é paisagem. Porque razão não fecham todas as maternidades em Portugal? Se espetarem mesmo o TGV por cá, então é que deixa de se justificar a existência de hospitais, mesmo ou especialmente em Lisboa. Madrid fica ali tão perto! E em Madrid estão sempre a abrir maternidades. E se o pessoal for registado em Lisboa é lisboeta à mesma! Serás tu daqueles que têm pena de Filipe II não ter mudado a capital de Espanha para Lisboa? Serás tu dos que têm pena de não serem espanhóis? Serás tu daqueles que espumam de raiva sempre que ouvem falar em Nuno Álvares Pereira ou na padeira de Aljubarrota? Serás tu daqueles que pensam que a Bandeira Nacional é o símbolo da selecção nacional de futebol? Não consigo perceber porque razão a malta nova fica tão agradada e fala tão encantada dos filmes americanos e franceses e ingleses e do patriotismo dos ianques e dos bifes e dos japoneses e é tão pouco patriota na sua própria casa. Dá mesmo que pensar. Devo estar mesmo ultrapassado.
Boas pedaladas. E viva Portugal.
O Xico2005 é de transportes? Não parece. E não os LOLs que te safam rapaz. Invocas conhecimentos que já demonstraste não teres:
"polui-se menos o ambiente porque o autocarro gasta muito mas mesmo muito menos gasóleo que um comboio e tem muito maior flexibilidade"
Depois desta pérola não tens credibilidade. Comparas um comboio com o autocarro quando essa comparação não tem sentido. O que há para comparar é a energia gasta por pessoa por quilómetro. Quem diz energia diz dinheiro. Há comboios eléctricos há muitos anos; carros, ainda estão para chegar.
É claro que o comboio é muito melhor para o ambiente e para a economia do que a lógica automóvel.É mais eficiente, como qualquer transporte público o deve ser. Acima destes só a bicicleta e o andar a pé. É tão simples que parece complicado.
Quando se fala em retirar espaço ao automóvel as madames assustam-se como se isso fosse o fim de um reinado. Óptimo. Olhem à vossa volta e diz-me se achas que isso acabará de um dia para o outro. O que é importante é introduzir um equilíbrio porque a mobilidade está de pernas para o ar.
Volta lá para Uni. Independente e deixa de ser ridículo. A sério, poupa-nos.
Só para acrescentar a minha solidariedade ao Iletrado. Não só nas palavras mas no espírito do que escreveu.
TMC disse:
"polui-se menos o ambiente porque o autocarro gasta muito mas mesmo muito menos gasóleo que um comboio e tem muito maior flexibilidade"
Depois desta pérola não tens credibilidade. Comparas um comboio com o autocarro quando essa comparação não tem sentido. O que há para comparar é a energia gasta por pessoa por quilómetro. Quem diz energia diz dinheiro. Há comboios eléctricos há muitos anos; carros, ainda estão para chegar.
Xico205 diz:
Se a linha de comboio fechou, o serviço foi substituido por autocarros. Logo os passageiros são os mesmos.
Hás de me dizer qual a linha electrificada que encerrou!
Quanto à minha credibilidade quero lá saber se aceitas ou não. No meu dia a dia as pessoas com que me relaciono profissionalmente aceitam-na e isso é que me interessa. Eu não ando aqui para acreditarem em mim nem para me promover. Por alguma razão não dou o meu nome.
Iletrado, quanto à conversa do outro topico, falou-se lá disso tudo, acho que não vale a pena repetir.
Não desejaria ser espanhol, adoro ser português. Acho ridiculo esse discurso do qerer ser espanhol. Agora que está a vir ao de cima que a economia espanhola não é sustentavel, como eu sempre disse e até os economistas me contradiavam, quero ver se continua a haver portugueses com esse discurso! Se calhar até há, é uma cassete que têm gravada! Nem ligam ao que dizem, ouviram sabe-se la onde e repetem!
Elvas tem a 20 kms uma cidade grande. Badajoz com 200 mil habitantes, penso. Tem um hospital com muito melhores condições que a maternidade de Elvas. Se se conseguiu fazer uma parceria com o Estado espanhol porque não aproveitar? Quem tiver complexos por ir a Espanha, tem tambem a opção de ir a Evora e Portalegre. Se quer que lhe diga acho que os habitantes dos concelhos de Elvas e Campomaior são dos mais bem servidos a nível nacional.
Sim tendo em conta os consumos por pessoa partindo do principio que o automovel e autocarro vão cheios, o autocarro apresenta menor consumo.
Mas como falámos no outro tópico, de noite na deslocação Montijo-Lisboa não haveria passageiros suficientes para um autocarro. È preciso que a deslocação cubra os seguintes custos: gasoleo do autocarro, nessa deslocação anda pelos 30 litros de gasóleo aos 100. Uma viagem Montijo - Estação Oriente - Montijo anda pelos 50 kms. Significa que em cada virada ia gastar 15litros de gasoleo. Tem que cobrir o salario do motorista que lá anda (cerca de 5€/hora), tem que cobrir o desgaste do autocarro (pneus, oleo, suspensões, travoes, etc...) e ainda tem que ter uma margem de lucro directo para a empresa. Pondo apenas um unico autocarro neste serviço, tinha uma frequencia de hora a hora, admitindo que 30 minutos chegam para fazer Montijo-Oriente. Quantos passageiros acha que se transportava por hora? Duvido que em media fossem mais que 5! Desses 5 quantos comprariam bilhete? Aposto que praticamente todos têm passe, logo não entrava dinheiro na empresa. Isto dava um prejuizo enorme! Se houvesse um minimo de 15 passageiros por viagem que comprassem bilhete justificava-se a TST por este serviço durante a madrugada.
Iletrado, eu defendo a livre escolha das pessoas em usar carro ou não, não defendo uma proibição. As pessoas são livres de fazer as suas escolhas, pagam impostos para a utilização de carro e tudo.
Como sabes eu no meu dia a dia tanto ando a pé, como de bicicleta como de transportes publicos como de carro. Agora eu gosto de ter livre escolha, não quero que me obriguem a nada.
Esqueci-me de referir nos custos de viagem, a portagem da Ponte Vasco da Gama que para a Classe 2, anda pelos 5€.
"Por alguma razão não dou o meu nome."
Pois...
e?...
Caro Iletrado
Já li o blog que me recomendou o http://100diasdebicicletaemlisboa.blogspot.com/. O facto de haver quem queira defender as ciclovias e a proliferação das bicicletas na cidade não me incomoda nada. Não sou a favor da ditadura do automóvel nem contra ele. O que defendo é que a maioria dos veiculos que inundam a cidade, e basta ver de manha as noticias do transito, são veiculos da periferia, claro que não só, mas na sua maioria. É pois minha convicção que esta situação tenderá a melhorar com a melhoria da rede de transportes. Não se entenda melhoria como ja aqui vi como sendo o seu conforto. Quando houver uma rede de metro que cubra toda a cidade e basta ver para não ir mais longe o exemplo de Madrid quetem 11 linhas e o nosso tem 4. Já aqui afirmei que a casa se deve construir pelas suas fundações e nao pelo telhado ou seja arranjem-se boas alternativas para se chegar à cidade, para por o carro de lado e verá que a situação tenderá a corrigir-se.
Ja agora e ainda a proposito do blog permita-me que considere o colorido e original olival com assentos que refere, junto ao cais das colunas, de péssimo gosto principalmente para o local
Aos administradores deste fórum e demais comentadores
O meu comentário sobre a situação de Elvas e subsequentes diatribes interrogativas ilustra um pouco a minha linha de pensamento em relação ao conceito de Soberania Nacional e cidadania. É claro que mantenho essa linha de pensamento e discordo do que este Governo fez. No entanto, tal comentário foi talvez um pouco abusivo, porque fora de contexto, pois não é isso que está em discussão neste tópico. Por esse motivo quero pedir desculpa pelos meus comentários em relação à situação de Elvas e outras similares. Tal pedido de desculpas é extensivo, obviamente, ao Xico205.
Boas pedaladas.
Caro Lesma Morta
Para já um esclarecimento, só para não haver mal-entendidos: eu não sou o tal engenheiro dos 100 dias de bicicleta em Lisboa. Fiquei com a ideia que pensaste isso em relação ao teu comentário relativo às colunas. Nem o conheço de parte alguma. Quando o Paulo Guerra nasceu eu já tinha bem mais de 100 dias de bicicleta em Lisboa...
Em relação ao assunto em discussão, em termos abstractos, também não sou a favor nem contra o carro. Também tenho um! Para mim, é como ser contra ou a favor da chave de fendas. Mas considero haver dois problemas fundamentais na utilização massiva do dito que obrigam a encontrar maneiras de limitar o seu uso. Problemas esses que resultam da falta de cultura e de cidadania das pessoas. Em primeiro lugar a ocupação indevida dos espaços do peão, tornando a vida das pessoas penosa e colocando-as muitas vezes em perigo (todos os anos morrem pessoas atropeladas na estrada porque os passeios estão cheios de carros; li a notícia, aqui neste fórum, de um indivíduo que, em Lisboa, foi atropelado no passeio. No passeio! E o motorista ainda teve a lata de afirmar que a culpa era do peão, pois este estava distraído. O peão estava distraído no passeio!); Em segundo lugar o ódio sentido pelos autodependentes por todos os outros que não utilizam carro. Além dos exemplos da ocupação dos passeios e passadeiras, temos as tangentes feitas aos peões e ciclistas pelos 4 rodas motrizes, aos buzinões e insultos aos ciclistas e a quem quer que se atreva a atrasar o deus do exosqueleto. E mesmo do ódio sentido por quem utiliza carro mas tenta respeitar os outros. Por vezes, parece-me ser mais perigoso, para mim, circular de carro em Lisboa que de bicicleta. Sempre que paro por causa de um peão, seja devido a uma passadeira, seja porque o peão não tem outra alternativa e tem de circular na estrada (como nas imediações da escola Vaz de Carvalho, onde os passeios estão sempre ocupados por carros), sou logo buzinado, iluminado e insultado por quem quer que venha atrás de mim de carro. E então se tenho de seguir a passo de marcha atrás de um peão é o fim do mundo! Do insulto passam rapidamente às ameaças de agressão por não obrigar o peão a encostar-se para eu (e ele, obviamente) passar. Não estou a falar hipoteticamente, já me sucedeu por mais de uma vez. (Embora, claro, admito que possa ser uma estranha coincidência, uma vez que utilizo pouco o carro e desse pouco ainda menos em Lisboa).
Todos os outros problemas que neste fórum já foram focados, com a poluição à cabeça, têm também a sua importância, mas penso que estes são os principais.
Resumindo: mantendo os meus anteriores comentários, tenho a convicção que uma efectiva fiscalização do estacionamento abusivo e ilegal, em Lisboa, seriam um contributo nada despiciendo para diminuir o número de carros a circular. Em Lisboa e no resto do País, claro.
Boas pedaladas.
Caro Xico205
Não faço a menor ideia do número de pessoas que utilizariam a carreira Lisboa-Montijo de noite. Nem sei quantas o fazem de dia! Nada tenho que me habilite a fazer estimativas. Numa primeira análise concordo contigo que tem de haver um número tal que justifique um serviço de transportes. Mas pergunto-te, porque razão essas considerações só são colocadas quando se trata de TP e nunca são tidas em conta na construção de vias rápidas? Existem várias SCUT por este país, algumas mesmo às moscas durante horas, como a que liga Vendas Novas a Elvas. Qual foi o estudo que suportou a decisão de se construir essa via rápida? Não seria suficiente investir na melhoria da N4?
Os TP deviam ser encarados como um serviço social, com benefícios para a sociedade superiores ao seu custo e por isso suportados em grande parte pelo Estado. Até porque a não existência de um serviço é justificada pela ausência de clientes, quando muitas vezes os clientes existem mas não têm outras opções. Repara no caso da linha de Braga. A Refer investiu fortemente na linha, em 2004 ou 2005. Segundo vários estudos da CP, o número de clientes anual chegaria aos 5 milhões em 2014. O certo é que esse número foi logo atingido em 2007, provocando até problemas em relação ao serviço devido ao excesso de passageiros (!). Não quero com isto afirmar que uma carreira nocturna Montijo-Lisboa tivesse 5 milhões de passageiros! Mas podem existir, na periferia de Lisboa, várias situações semelhantes ao exemplo de Braga que poderiam retirar vários carros em Lisboa.
Como a linha do Oeste, por exemplo. Vários são os empresários que há anos pressionam os governos para que se invista na melhoria da linha. Os tais que trabalham e que alguns insistem que só utilizam carro porque não há outra hipótese. Basta ler as declarações de alguns desses empresários para perceber que esse argumento é falso. A linha do Oeste tem um potencial fantástico que justifica tal investimento. Se não se justifica tal por falta de procura, isto é, por falta de pessoas, como foi possível a construção da A8? (...)
(...) Na mesma linha de pensamento estão as possibilidades para peões e ciclistas. Consegues afirmar, sem margem para dúvidas, que não há número suficiente de peões e ciclistas que justifiquem a utilização por estes das pontes 25 de Abril e Vasco da Gama? Pelo contrário, pelo menos em relação à 25 de Abril conheço vários habitantes do concelho de Almada que lamentam que a mesma não possa ser utilizada pelas bicicletas. É um estudo nada científico, altamente empírico e baseado somente no "e se pudesses?". Mas não devia ser uma hipótese posta de parte só porque alguém, que não tem perninhas ou é demasiado preguiçoso, considera tal situação impossível e decide que naquela ponte só de viatura motorizada.
E não duvides que eu passaria na ponte Vasco da Gama de noite, na bicicleta. "Na boa". A minha bicicleta está equipada para a noite. Tendo essa possibilidade, não seria obrigado a ir para Lisboa de carro. Poderia utilizar o barco na ida sem preocupações de maior em relação ao regresso, caso acabasse por perder o último barco da noite. Teria só de dar um pouco mais ao pedal...
Para terminar, temos a situação que referes da liberdade de escolha. A liberdade de escolha não pode ou não deve ser absoluta. Por exemplo, tenho a liberdade de ter ou não ter telemóvel. Mas não tenho o direito de o utilizar numa sala de espectáculos, como num cinema ou num teatro. Considera-se que não tenho o direito de perturbar os outros com as minhas escolhas nestas situações. Ou então uma bola de futebol. Acaso será admissível jogar à bola dentro de um autocarro? No entanto tenho o direito de ter uma bola. Tenho até o direito de transportar uma bola dentro do autocarro. E plagio os exemplos, já que referidos por outros, do direito a ter um piano de cauda mas não a guardá-lo no corredor do prédio ou do meu direito a ter uma cana de pesca mas não poder pescar no Oceanário. Neste caso do carro, tenho o direito a ter um, não tenho o direito de o estacionar onde me apeteça. Sendo especialmente proibido nos passeios e nas passadeiras. E se este artigo do Código da Estrada fosse fiscalizado pela Polícia, com certeza que teríamos muito menos carros em Lisboa.
Boas pedaladas.
Iletrado disse:
Mas pergunto-te, porque razão essas considerações só são colocadas quando se trata de TP e nunca são tidas em conta na construção de vias rápidas?
Reposta:
Tambem são tidas em conta na construção de vias rápidas.
A A6 (Vendas Novas - Elvas) não é uma SCUT, é paga. O objectivo desta auto-estrada é ligar Lisboa a Madrid por auto-estrada.
Era essencial desviar o transito de pesados da N4.
Claro que nem todos os camiões o fazem, mas a maioria do transito de atravessamento da Região Alentejo Central, fa-lo.
Esta autoestrada é importante, o grosso do trafego de pesados faz-se de madrugada, secalhar por isso não o nota, caro Iletrado.
Eu tenho uma coisa a acrescentar. É impossivel agradar a toda a gente. Se as auto-estradas foram feitas, há quem as critique, principalmente aqueles que indirectamente usufruem delas. Mas se não fossem feitas, muito mais eram os que as criticavam, e com razão porque eram fundamentais.
Quem as utiliza sabe que são fundamentais.
Iletrado disse:
Até porque a não existência de um serviço é justificada pela ausência de clientes, quando muitas vezes os clientes existem mas não têm outras opções.
A minha resposta:
Quando se analisa uma hipotese, faz-se estudos de mercado.
Iletrado disse:
Pelo contrário, pelo menos em relação à 25 de Abril conheço vários habitantes do concelho de Almada que lamentam que a mesma não possa ser utilizada pelas bicicletas. É um estudo nada científico, altamente empírico e baseado somente no "e se pudesses?". Mas não devia ser uma hipótese posta de parte só porque alguém, que não tem perninhas ou é demasiado preguiçoso, considera tal situação impossível e decide que naquela ponte só de viatura motorizada.
A minha resposta:
Era sim uma boa ideia, mas da forma como a ponte está na actualidade, isso não é possivel. Desconheço se o tabuleiro inferior (ferroviario) ainda tem espaço para que tal se faça (peões e ciclcitas), no entanto convem ser em canal totalmente fechado com grades, para prevenir suicidios. O aqueduto em Campolide já foi de atravessamento publico e no entanto teve que ser encerrado devido a assaltos, homicidios e suicidios.
A passagem pedonal superior de Alcantara tambem foi encerrada porque as pessoas deixaram de a utilizar, considerando-a perigosa por lá haver muitos assaltos.
Repara no caso da linha de Braga. A Refer investiu fortemente na linha, em 2004 ou 2005. Segundo vários estudos da CP, o número de clientes anual chegaria aos 5 milhões em 2014. O certo é que esse número foi logo atingido em 2007, provocando até problemas em relação ao serviço devido ao excesso de passageiros (!). Não quero com isto afirmar que uma carreira nocturna Montijo-Lisboa tivesse 5 milhões de passageiros! Mas podem existir, na periferia de Lisboa, várias situações semelhantes ao exemplo de Braga que poderiam retirar vários carros em Lisboa.
Concordo. Na universidade já propus desenvolver um projecto para instalação de Rede da Madrugada (sustentavel) em várias empresas rodoviarias da grande Lisboa, entre as quais: Rodoviaria de Lisboa, Barraqueiro, Vimeca, Lisboa Transportes, e Transportes Sul do Tejo no eixo Alcantara - Alamada- Corroios- Fogueteiro- Quinta do Conde.
Á imensa gente em Lisboa de madrugada a fazer horas para os transportes da manhã, quando havia sustentabilidade para haver transportes suburbanos a essas horas. A RL por acaso tem, servindo os principais eixos do concelho de Odivelas, mas tal tem que ser extensivel a outros lados.
Iletrado disse:
Como a linha do Oeste, por exemplo. Vários são os empresários que há anos pressionam os governos para que se invista na melhoria da linha. Os tais que trabalham e que alguns insistem que só utilizam carro porque não há outra hipótese. Basta ler as declarações de alguns desses empresários para perceber que esse argumento é falso. A linha do Oeste tem um potencial fantástico que justifica tal investimento. Se não se justifica tal por falta de procura, isto é, por falta de pessoas, como foi possível a construção da A8? (...)
A linha do Oeste tal como está, não serve. Linha unica, muito demorada e a ir desembocar no Ccem!
É preciso ser quadruplicada, com linhas para regionais e intercidades. É preciso construir uma nova linha entre a Malveira e Lisboa Oriente, a servir as diversas localidades dos concelhos de Mafra e Loures que ficam pelo caminho. O grupo Barraqueiro, detentor do monopólio dos transportes da zona, à excepção da CP, há anos que pressiona o governo para adjudicar essa obra e demonstra-se muito interessado em explorar a Linha entre Lisboa e as Caldas da Rainha.
As ligações rodoviárias da região com Lisboa são boas, no que toca ``a Mafrense, Barraqueiro Oeste e Tejo. Apenas a Boa Viagem tem pior serviço entre Lisboa e Sobral, Lisboa-Arruda e Lisboa - Alenquer.
No entanto o alargamento da linha do Oeste, é complicada, devido à geomorfologia do terreno, a linha assenta principalmente em vales encaixados, onde não há espaço para alargamento.
Senão certamente já teria sido uma prioridade da CP.
Quanto aos que criticam o transporte rodoviário ganhar terreno ao ferroviário, acrescento que a linha do Norte está saturada. Imensas empresas pedem à CP comboios paraq transportarem mercadorias e a CP é obrigada a recusar, porque a linha não comporta mais circulações. Mesmo o tráfego de passageiros na referida linha está saturado, e era do interesse da CP aumentar a oferta.
Muitos recorrem a autocarros e camiões por não haver outra opção.
Caros, apenas li os primeiros comentários e chegou para constatar a falta de visão de certas pessoas que aqui vieram deixar autênticas postas de pescada.
O percurso que o autor enunciou (fim da rua dos Fanqnueiros) para quem quer virar para Oriente é ridículo! Em vez de lerem na transversal, olhem para o mapa da cidade e vejam o percurso "alternativo".
Não faz sentido nenhum barrar os carros no fim da rua, obriga-los a subir ao chiado, descer ao cais do sodré para então virarem à esquerda e seguir para a expo.
Seria o mesmo que obrigar as pessoas de Lisboa a irem a Coimbra antes de virarem para sul, a caminho Allgarve.
Repito, olhem bem para o mapa e digam se isto faz algum sentido?
Tem imensos comentários a defender isso que diz!
Caro Xico205
É bom ver que, afinal, concordamos em alguma coisa: as tuas brilhantes conclusões acerca da linha do Oeste e outros postulados já são discutidos à anos, quer por particulares e autarcas da zona, quer por gestores das indústrias sediadas na região. Que eu me recorde, desde o fim dos anos 70 que existem protestos, exigências e propostas de soluções. Desembocam todos no mesmo: falta de investimento dos sucessivos Governos, pelo menos nestes da III República. Investiu-se em excesso na rodovia. É óbvio que as pessoas são livres de escolher aquilo que melhor serve os seus interesses, mas o certo é que o Estado praticamente obriga as pessoas a escolher o automóvel. O investimento noutros meios de locomoção é praticamente nulo.
Não concordo com as tuas conclusões acerca das prioridades da CP. Tudo se resume a uma questão política. Haja vontade política e os técnicos fazem. Mal vai um país em que os seus engenheiros são capazes de conceber um prolongamento genial para um aeroporto como o de Santa Catarina ou fazer viadutos como os da CREL e não são capazes de duplicar uma linha de caminho-de-ferro. Não estou a afirmar que é fácil. Mas é perfeitamente possível.
Em relação à N4: não a percorro de noite, só de dia. Mas é uma estrada que percorro praticamente todos os dias, de bicicleta, entre o Montijo e Montemor-O-Novo. Não estou aqui para me gabar, até porque já muitos passam por mim de bicicleta. É só para frisar que passam por mim, em ambos os sentidos, centenas de camiões por hora, além do transporte particular, enquanto a A6 está vazia. Então o transporte pesado utiliza a via rápida de noite, quando praticamente não há movimento particular, e de dia, quando o movimento é maior, é que segue pela N4? Algo nestas contas não está certo.
Para terminar, quero acrescentar que os exemplos das pontes e das bicicletas servem só para ilustrar a falta de alternativas que logo à partida os Governos colocam às pessoas. Mais uma vez se discute uma nova travessia no estuário do Tejo, mais uma vez só se discute entre carros e comboio. A pé não porquê? E de bicicleta? E é escusado referires os suicídios e o resto. Há é um enorme desprezo pelas pessoas que não utilizam carro da parte de quem tem o dever de proteger os cidadãos. Dá muito trabalho manter seguras as vias pedonais. Mas sabes quantas pessoas utilizam o carro para se suicidar? Há o exemplo daquele jornalista da TVI. Que eu saiba a ponte 25 de Abril ainda não foi fechada ao trânsito automóvel por causa desse suicídio. E os assaltos aos carros? E as rixas e assassinatos provocados pelos cavaleiros do asfalto? Os acidentes provocados por patifes para assaltar as pessoas? Há alguma via rodoviária que tenha fechado devido a estes problemas?
Boas pedaladas.
Sim houve. O antigo IP5.
Caro Xico205
Isso foi uma piada? O IP5 foi sobreposto pela A25. Não na sua totalidade, porque o objectivo consistia justamente em melhorar as deficiências estruturais da estrada. Só a designação mudou. Mais um investimento exclusivo na rodovia, enquanto o resto da malta não consegue ver melhorias no comboio.
Boas pedaladas.
Tudo se alterou. Agora é uma auto-estrada com separador central, duas vias em cada sentido e vias de aceleração e desaceleração nos acessos.
No caminho de ferro tem havido mudanças. A Linha do Norte está à muitos anos em obras, a do Sul foi electrificada, o mesmo na da Beira Baixa, a Linha de Sintra foi quadruplicada, etc...
Em minha opinião era urgente duplicar a linha do Sul. Não faz sentido os IC e AP estarem meia hora parados numa estação no Alentejo que nem sequer entram e saem passageiros, à espera que o que vai em sentido contrario passe!
A ligação Lisboa-Loures-Venda do Pinheiro-Malveira tambem é urgente.
A melhoria das linhas do Oeste e do Algarve tambem.
Com o fim do IP5 diminui-se imenso a sinistralidade, só isso é uma vitória na principal porta de entrada do país usada essencialmente por pesados.
Quanto aos camiões que andam na N4 o que quer que lhe diga? Uns acham que andar na auto estrada não compensa porque se paga portagem, outros acham que é melhor porque se poupa combustivel e tempo. Como cada cabeça tem uma sentença, há de haver sempre quem use as duas.
Enviar um comentário