31/07/2010

BURACOS de LISBOA: Av. de Roma

Recebemos de uma munícipe esta fotografia que vale por mil palavras. Segundo fomos informados, tanto a Junta de Freguesia de S. João de Deus como a Câmara Municipal de Lisboa nada ainda fizeram para tapar este buraco num passeio da Av. de Roma (junto da sede da AML, antigo Cinema Roma).

Segundo informação da loja mesmo em frente, várias pessoas têm caído naquele local. Perante a inércia das instituições - a quem pagamos os nossos impostos para precisamente tratarem destes problemas com prontidão - as funcionárias da referida loja decidiram "tapar" / "sinalizar" o buraco com fitacola!

A quem compete a manutenção dos passeios na freguesia de S. João de Deus? A CML ou a Junta de Freguesia? Esperamos que não se gaste mais tempo em birras e se tape este buraco já!

8 comentários:

Elsa Alípio disse...

Quanto às birras não sei, mas buracos é o que não falta nos passeios e nas estradas da freguesia de S.João de Deus.Na via junto ao parque de estacionamento que envolve a Igreja com o mesmo nome, por ex., há anos que passar ali de carro lembra as "estradas" de muitas das nossas aldeias, tal é o tamanho dos buracos...

Anónimo disse...

esta imagem É LINDA!

Francisco Sande Lemos disse...

Os passeios são os eixos de circulação pedestre. Por toda a Lisboa encontram-se em péssimo estado. Numerosas quedas resultam dessa circunstância. Se fosse nos USA a Câmara Municipal de Lisboa não tinha dinheiro suficiente para custear as indemnizações. Os portugueses são muito passivos...

Filipe Melo Sousa disse...

Quando é que se desiste finalmente de ter estes "passeios" terceiro-mundistas, e se começa a ter passeios modernos e funcionais como no resto do mundo?

Rafael Santos disse...

Fez-me lembrar a campanha TESA PISO REPARADO. Qualquer dia lembram-se de outra para o passeio reparado...

Anónimo disse...

Olhe Filipe,

concordo consigo que a calçada portuguesa deveria estar contida à zonas históricas e/ou turísticas o que equivale dizer que todas as avenidas com edificado a partir da arquitectura do betão (anos 30) os passeios podiam ser um misto de laje de betão claro(porque o cimento escuro não se compatibiliza com a luminosidade da cidade)com rebordo de calçada portuguesa. Muito parecido fazem em Berlim e o resultado é muito bom.
O que não concordo consigo é com o argumento do terceiro-mundo porque nestes países não se usa calçada como a portuguesa. Por outro lado lá se faz o que nós fazemos aqui que é a primazia do carro e do estacionamento sobre os peões e passeios. De facto o que é terceiro mundista é a maior parte do que aqui traz como ideal: carros e mais carros, estacionamento mais estacionamento, transporte públicos é para os pobres, destruição do antigo e substituição pelo moderno de gosto duvidoso, manutenção difícil e totalmente efémero apesar de destruidor e daninho.

Raul Nobre disse...

Isto de apreciar ARTE, infelizmente não é para todos.

No blogue "Lisboa", em 8 de Março foi colocado um post com fotografias de "calçadas à portuguesa" que vale a pena ver e, com estes comentários:


Fabio(Santo Tirso) disse...

Belíssima calçada, uma arte que temos de proteger. Os turistas babam-se todos e não são os únicos, até eu, lolol. Eu gosto de dizer que enquanto em muitas cidades europeias se anda a olhar para o ar para ver arte, em Portugal basta olhar para o chão. :)
30 de Março de 2010 10:15

MLisboa disse...
Bem verdade!
Cumpts, Fábio
3 de Abril de 2010 05:19

Anónimo disse...

"Quando é que se desiste finalmente de ter estes "passeios" terceiro-mundistas,"

Pois é sr. Sousa, estes passeios 3.º mundistas (vê-se bem que nunca saiu do eixo entre Cascais e o Algarve para dizer uma estupidez dessas) são péssimos para estacionar o seu carrinho não é?!

Ali alguém falou em indemnizações por parte da CML. E pedir indemnizações aos animais que destroem os passeios (e o que está por baixo, pois grande parte das condutas com problemas deste país resultam do peso excessivo que colocam em cima delas) com as suas latas?