14/07/2010

BAIRRO ALTO: Rua Luz Soriano

Mais um exemplo da falta de respeito pela mobilidade pedonal nos arruamentos do Bairro Alto, nomeadamente na Rua Luz Soriano. Apesar da existência de um suposto "acesso controlado" ao Bairro Alto - gerido pela empresa municipal EMEL - e apesar da presença de pilaretes, o estacionamento selvagem ocorre todos os dias prejudicando a vida dos peões. Como as imagens falam por si, dispensamos mais comentários...

43 comentários:

Anónimo disse...

Que drama!

Anónimo disse...

Sim, Sr(a). Anónimo da 1:21, é dramático.
É mais um exemplo da falta de civismo nesta cidade/país, e todos os casos são casos dramáticos.
Uma atitude "deixa andar" ou "não é assim tão mau" ou "porquê tanto drama" é que leva ao acumulado estado terceiro-mundista desta cidade.

Anónimo disse...

que giro os bananas compraram carros miniatura, para caberem melhor ahahah

Anónimo disse...

que giro os bananas compraram carros miniatura, para caberem melhor ahahah

Anónimo disse...

Coitadinhos dos peões que têm que desviar-se 1 metro para o lado numa rua exemplar onde peões e carros partilham o espaço publico...

Anónimo disse...

Os chicos-espertos dos Smarts (e outros carros do género) fazem toda a espécie de habilidades parvas, com a maior descontracção, mostrando que não é o dinheiro que podem despender num brinquedo daqueles que faz prova de um módico de civismo.

Xico disse...

os pilaretes foram colocados lá para que os carros não estacionassem, não para que três chicos espertos tivessem estacionamento privativo...

Anónimo disse...

Na minha rua, que tem os passeios estreitos, esse pessoal dos Smarts tem a mania de estacionar atravessado, com as rodas da frente ou as de trás sobre os passeios...

Só mesmo à "bofatada"...

Anónimo disse...

Pode sempre empurrá-los para o meio da estrada.
Os smarts são os veiculos mais leves que há.

Jose S. Clara disse...

Não há dúvida que o tema estacionamento é sempre polémico, entre os fundamentalistas do pedonal e os fundamentalistas do automóvel...

Anónimo disse...

Mobilidade pedonal nesta rua? O suposto passeio é igual à estrada propriamente dita. Qual é o problema do peão?

Luís Alexandre disse...

Querer os passeios livres de carros não é fundamentalismo, é um direito.
Querer fazer todo o espaço público de estacionamento é que é, a meu ver, fundamentalismo.

lfgalvao disse...

Realmente, esses Smarts foram a pior invenção de sempre. Se havia algum espacinho ainda livre das bestas dos automóveis, esses trambolhos encarregam-se de o elimnar.

Xico205 disse...

Empurrem os smarts para o meio da estrada e têm o problema resolvido.

Manel disse...

mesmo á tuga: encontrar soluções desenrascadas para poder concretizar as suas necessidades egoístas

sempre achei estranho o povo portugês ser tão obcecado em ter carro próprio

Xico205 disse...

Carro próprio, casa própria, namorada ou mulher própria, telemovel próprio, qualquer jogo tradicional português é individual com excessão à sueca.

As ideias comunas que impingiram aos portugueses é que não têm nada a ver com a cultura cá do sitio.

Xico205 disse...

Não acho nada estranho, acho cultural.

Os portuguese têm tradição de ter uma mulher ou namorada própria, mesmo que tenham outra por fora; carro próprio, casa própria, telemovel próprio, qualquer jogo tradicional português como a malha ou a lerpa é individual, mas alguem teve a triste ideia de impingir comunismo aos portugueses que é totalmente contrário à cultura portuguesa.

Filipe Melo Sousa disse...

porque não chamam antes de selvagem ao autarca que não prevê estacionamento para os moradores?

Rato Velho disse...

Sr. Sousa,

E porque não responsabilizar a mãe do autarca e o pai do condutor e já agora Adão e Eva? Isto realmente...

Xico205 disse...

Se quiserem eu vou lá pintar um quadrado azul com um P branco na parede do prédio e está o problema resolvido. Vejam lá, não seja por isso.

Anónimo disse...

"porque não chamam antes de selvagem ao autarca que não prevê estacionamento para os moradores? "

Claro que sim, é tudo culpa da sociedade. Nunca ninguém faz nada por que quer.

Foram os seus pais que lhe ensinaram a fazer isso?! Estou a imaginar a cena: «Faz o que quiseres meu filho, mesmo que seja ilegal, a culpa não é tua, é da sociedade que te "obrigou" a que tu fizesses isso.»

Sabe uma coisa?! As pessoas para poderem conduzir têm que ter mais de 18 anos, ou seja, alegadamente devem ser adultos (embora algumas pessoas por aqui embora já tenham essa idade têm comportamentos - tipo dizerem que a culpa do que fazem é dos outros - próprios de miúdos do 1.º ciclo) e como tal são responsáveis pelos seus actos. Dizer que a culpa é de terceiros revela apenas uma coisa: cobardia em não assumir o que faz e falta de carácter.

Xico205 disse...

E não são esses conselhos que o Louçã e o Socrates dão aos filhos??

É que com os mitras que fazem porcaria na praia, nas áreas de serviço e assaltos com caçadeiras em restaurantes e cafés e nos transportes o discurso é esse.

Xico205 disse...

Errado, pode-se conduzir a partir dos 14 anos com autorização dum encarregado de educação.

Raul Nobre disse...

"porque não chamam antes de selvagem ao autarca que não prevê estacionamento para os moradores?"

Mas será assim? O selvagem não é o que estaciona sobre o passeio, mas sim o autarca que não prevê os locais para estacionamento? O selvagem não é o que deita o lixo para o chão, mas sim quem não providencia a existência de caixotes do lixo? Não será mais correcto afirmar que tão selvagens são uns como outros? E que há outros que não sendo selvagens, são "pobres de espírito"? Mas em relação a estes últimos, sou de opinião que não se aplica a expressão do Cristo quando disse "Perdoai-lhes Senhor, que não sabem o que fazem". A este tipo de "pobres de espírito" temos que os ensinar. Nem que seja à chapada, como faziam os professores no meu tempo (e o menino, quando depois chegava a casa com o facto registado no caderno diário, levava mais duas chapadas do paizinho). Mas agora ficam traumatizadinhos, coitadinhos e depois dá o resultado que se vê. Já não se pode dizer: "Preferes ter falta disciplinar ou que te parta o focinho?"

Anónimo disse...

"E não são esses conselhos que o Louçã e o Socrates dão aos filhos??"

Não sei chiquinho e não quero saber.


" Errado, pode-se conduzir a partir dos 14 anos com autorização dum encarregado de educação."

O teu pai dizer-te que podes pegar no automóvel dele aos 14 (ou aos 4) não é autorização legal para conduzir (e não me venhas com a treta dos motociclos, aqui está-se a falar de automóveis)

Xico205 disse...

No outro post, não chamaram automovel a um ciclomotor?!!!

Esse é legal a partir dos 14 anos.

..e que é praticamente do tamanho dum Smart. A unica diferença dum Aixam para um Smart é que o Smart tem um motor com um bocado mais de potência do que um corta relva.

Anónimo disse...

Se achas que são comparáveis, gostava de saber qual o Aixam (ou papa-reformas similar) é que dá 135 km/h (e porque está limitado).
A parvoíce realmente não tem limites.

Xico205 disse...

E achas que não há quem tenha montado motores de Smart com chip de potência num papa reformas?!!

A ingenuidade não tem limites, ainda para mais quando os ciclomotores, mesmo que na pratica tenham deixado de o ser não têm que fazer inspeção.

Se eu já vi motas Famel e Yamaha DT 50 LC a dar 180kms/h.

Xico205 disse...

Além disso em qualquer ciclomotor, a primeira coisa que 90% dos donos faz, é tirar o limitador de velocidade que não é mais que uma válvula que não deixa passar mais combustivel para a câmara de combustão quando se atinge uma certa velocidade. É a coisa mais facil que há, qualquer mecanico por mais rasco que seja faz isso.

Mais dificil é falsificar os resultados dos discos de tacógrafo nos pesados e qualquer motorista de pesado ou patrão de camionagem sabe como fazê-lo em tacógrafos analógicos, desde que puseram os tacógrafos digitais é ver as empresas de camionagem a irem à falência uma por uma, e a reduzirem as frotas numa tentativa louca de diminuir os prejuizos.

Mas quem faz as leis europeias ainda não percebeu que a economia não cresce quando só se olha à qualidade de vida, quem quer mais crescimentos económicos tem que trabalhar mais.

Filipe Melo Sousa disse...

Ora pensem lá: se existem 30 moradores, e 20 lugares apenas, 10 pessoas estão predestinadas a serem "selvagens". Lógica da batata.

Unknown disse...

Errado. Quem comprou ali já sabia que era uma zona mais amiga dos peões, portanto não pode vir depois reivindicar e dizer que o obrigaram a estacionar onde não podia.
Se houver uma rua cheia de pilaretes e faltar um não pode ser entendido como um local de estacionamento, certo ? Isto é básico ...

Raul Nobre disse...

Vou referir um episódio, pelo que considero de significativo (e também para procurar manter o bom humor no meio de toda esta desgraça que nos rodeia).
Recebo, com frequência, vários amigos suecos que me visitam aqui em Lisboa. Aqui há uns anos, quando começaram a instalar os pilaretes nos passeios, um desses suecos (acabado de chegar do aeroporto), perguntou-me muito admirado, para que era aquilo. Quando lhe expliquei que era para evitar que as pessoas estacionassem sobre os passeios, voltou a perguntar-me se não era mais simples explicar às pessoas que não era permitido estacionar ali. Conhecendo, como conheço, a mentalidade destes nórdicos, sei que não estava a brincar.

Anónimo disse...

Ora pensem lá: se existem 600.000 pessoas a mais do que empregos, essas 600.000 pessoas estão predestinadas a serem "selvagens". Lógica da batata.

Neste caso bastava liberalizar o pequeno roubo e ficava o problema resolvido. Podemos começar pela sua casa sr. Sousa?!

Anónimo disse...

PERANTE OS FACTOS NÃO HÁ ARGUMENTOS

Xico205 disse...

Ou seja, é a ingenuidade sueca que tanto veneram neste blog!!!!

Portugal como qualquer país do Sul é conhecido precisamente pela falta de ingenuidade e pela arte de desenrasca. Se assim não fosse já quase toda a gente tinha morrido à fome. Mas quem sempre esteve habituado a que lhe pusessem a comidinha no prato não pensa sequer que o peixe andou no mar e foi pescado e transportado.

O que os nórdicos vêm fazer para países do Sul é precisamente ver e viver a cultura de desenrasca. É isso que os atrai, para formalidades já lhes chega os países deles.

Quando estive em Marrocos fartei-me de ver suecos em Marrakesh, e andavam todos contentes a comer com as mãos, a tirar fotos com cobras ao pescoço e a comprar contrafacção, a unica diferença é que eles não sabem regatear os preços, o que irrita os marroquinos porque para eles um negócio não regateado não é um negócio, tem que haver diálogo entre vendedor e comprador senão é falta de educação.

Unknown disse...

Portugal é conhecido é pela arte do chico-espertismo (não estou a falar do nome de ninguém que aqui comenta). É aí que temos mais artistas.

E se para os suecos a comidinha aparece na mesa é porque fizeram pela vida, não ficaram para trás à sombra e souberam evoluir e respeitarem-se uns aos outros.

Xico205 disse...

O clima influencía e não é pouco, na maneira de estar.

Raul Nobre disse...

Provavelmente, o Xico que não é esperto e os Xicos que são espertinhos, terão razão. Ou seja, neste blogue andamos a venerar a ingenuidade nórdica em vez de venerarmos a cultura do desenrasca!!! É assim mesmo. Andam aqui no blogue uma série de patetas a defender o património histórico e a pugnar por uma cidade limpa e ordenada, como têm aqueles parvalhões dos suecos!! Essa gente ingénua tem que abandonar este blogue. Aqui só queremos os Xicos espertinhos (e os que nem espertos chegam a ser). Queremos é gente pouco mais que analfabeta, que coma com as mãos, que veja telenovelas, que só leia (e mal) jornais desportivos, que beba antes de conduzir e que se esteja nas tintas para limites de velocidade. É preciso demolir os edifícios históricos, adulterar as fachadas dos que resistirem, acabar de uma vez com os espaços verdes, construir mamarrachos, deitar lixo onde calhar, estacionar "no desenrasca", cuspir para o chão e mijar atrás dos carros. Não queremos nada com esses ingénuos dos nórdicos com aquelas cidades arrumadinhas, com muitos jardins, escolas e serviços de saúde exemplares. Há que convencer este pessoal de que por lá impera o alcoolismo e que o índice de suicídios é elevado (não deixemos que os portugueses vão ver as estatísticas da Organização Mundial de Saúde, para assim continuarem "bem informados", por aqueles que nunca lá puseram os pés ou que por lá estiveram uma semanita e que nem o idioma falam). O desenrasca é que tem valor. Viva a porcaria, a desorganização e a estupidez. Nós não precisamos de copiar nada. Isso é que era bom... Eles que nos venham copiar a nós.
Tive um professor do liceu que, quando não sabiamos a matéria da disciplina, nos dizia assim: "E levanta-se um padeiro à meia-noite para cozer pão para estas bestas..." Se ele ainda fosse vivo, o que diria de certas cavalgaduras?

Anónimo disse...

"O clima influencía e não é pouco, na maneira de estar."

Hás-de ir aos EUA, Washington DC, por exemplo, onde vão estar hoje cerca de 40º C (como têm vindo a estar desde o início de Junho, como muita trovoada à mistura), e vês uma cidade que é o contrário em quase tudo de Lisboa.
Ou então apanha a carreira e vai a Madrid.

Realmente a parvoíce não tem limites.

Anónimo disse...

Madrid não tem Verão de Maio a Outubro.
Washington, muito menos.

Xico205 disse...

Por acaso estive num mês de Fevreiro em Washington e apanhei temperaturas negativas conforme é normal numa região de clima continental no Inverno.

Não me parece que Portugal sofra de clima continental.

Xico205 disse...

Raul nobre, tens a tua maneira de pensar e eu tenho a minha, mas quem está mal és tu, porque és contra o sistema que tens implantado, enquanto eu estou bem e integrado na cultura da região onde vive.

Enquanto tu te contorces todo e não sabes viver com o que tens, eu sou uma pessoa feliz e adoro viver onde vivo.

Talvez um psiquiatra te cure a depressão e te ensine a viver com o que tens, ou te aconselhe a emigrar.

Raul Nobre disse...

Meu caro Xico205: Assenta-me a carapuça (até aos pés) de tudo quanto dizes no teu comentário, excepto quanto ao último parágrafo. Na realidade quem está mal sou eu, pois nunca me consegui integrar neste sistema nem nesta cultura. Tens razão quando dizes que me contorço todo e que não sei viver com aquilo que tenho. Só não tens razão com a história da depressão e do psiquiatra, pois lá me tenho aguentado procurando (e sabendo)tirar partido de algumas (muito poucas, mesmo muito poucas) coisas que este país me oferece. E se não fosse isso, já estaria "xoné"...E quanto a emigrar só não o fiz por razões familiares, embora profissionalmente tivesse tido toda a facilidade e vantagem. E agora estou reformado, quase com 70 anos e já é tarde (perdi o "combóio"). Estou lixado...mas como português que sou, vou-me rindo com a desgraça em que estou metido, senão teria que seguir o teu conselho quanto ao psiquiatra. De qualquer maneira agradeço a sugestão.