09/07/2013


4 comentários:

Anónimo disse...

É urgente levantarmo-nos contra esta política de delapidação do património público para servir interesses privados que ainda por cima vão contra o interesse da cidade e do País. Estes loteamentos são mais um dos muitos casos de Polícia que a CML nos tem habituado com a passividade e permissividade do povo português.

Como é que não há um Arq. Ou um Eng. Ou Arq. paisagista ou economista, etc, que não venha a público desmascarar a destruição das nossas malhas urbanas, da nossa cidade e da própria saúde pública, só alguém criminoso ou incompetente é que pensa em concentrar num elefante branco ingerível os vários hospitais que agora pretendem destruir e com o requinte de malvadez de o construirem num dos locais de Lisboa com menos capacidade construtiva devido á caracteristica dos solos -Chelas. Pior é difícil, pois para além de estúpido, mau é até ultrajante esta prepotência deste tipo de projectos. Ficaremos para a História como os burlados do século. Se houver um sismo de alguma dimensão o Hospital poderá até sobreviver ao contrário do seu homónimo que padeceu em 1755 entre o Rossio e a Praça da Figueira, (tecnologias e construção podem de uma maneira cara tentar prever...), mas difícilmente se chegará ou sairá de lá pois as estradas ficarão intransitáveis e este edifício estará longe de tudo. Gostaria que houvesse uma figura legal que pudesse prender os tarados e ou irresponsáveis que permitem esta aberrante monstruosidade contra o próprio país. É claro que tudo se resume aos cambões e divisões de dinheiros do costume pois, até hoje ninguém lhes cortou essa hipótese, pode ser que um dia quando as pessoas perceberem como estão a ser roubadas e indirectamente condenadas à morte, então lhes cortem a cabeça, se calhar só assim durante uns tempos diminuirão estes abusos.

JJ disse...

Ó Anónimo, já alguma vez foste à urgência do Curry Cabral? Já alguma vez foste à urgência do São José? Dos Capuchos? Achas com sinceridade que nós, Lisboetas, não merecemos um hospital digno, moderno e funcional? O discurso costumeiro do anti-capital e do anti-político e do anti-decisores está permanentemente a falar de escolas e hospitais, mas quando avançam para a construção dos mesmos, vêm dizer mal? Falas de ninguém conseguir aceder ao hospital em Chelas, servido por vias rápidas e avenidas de quatro faixas, mas depois defendes o São José que está enfiado num bairro histórico? O fundamentalismo anti-decisório que grassa por toda a nossa sociedade é o vírus que nos destrói por dentro. Esta conversa demagógica dos "eles" é falaciosa.

Anónimo disse...

Até agora foram apresentados estudos urbanísticos e não projectos de arquitectura. No entanto, aqueles que estão contra estas intervenções sugerem o quê? Fazer centros culturais e museus? Tenham dó! O simples facto de se transformarem em habitação e hotéis irá devolver estes terrenos enormes aos habitantes da cidade. Mais gente a viver no centro é óptimo, não importa se serão ricos ou não. Diversos governos encheram Lisboa de bairros sociais e aí já pode ser, por ser politicamente correcto. Prefiro um baixa cheia de ricos e reabilitada do que deserta e com edificado podre.

Anónimo disse...

Ah, vão ser feitos hotéis PARA OS HABITANTES DA CIDADE! Porreiro, pá.