Exmo. Sr. Presidente da CML
Dr. António Costa
Exmo. Sr Vereador da Higiene Urbana
Dr. José Sá Fernandes
Cc. AML, Media
Junto se enviar conjunto de fotos que documentam o caos e a insuficiência dos serviços da CML na recolha do lixo no centro da cidade. As fotos ilustram a preocupante situação das papeleiras a transbordarem de lixo em zonas tão centrais e turísticas como o Castelo, a Baixa, o Chiado, o Príncipe Real e a Estrela e Campo de Ourique.Lembramos que foi há exactamente um ano que fizemos igual reclamação, e que procurámos contribuir para uma resolução do problema, expondo as nossas sugestões em documento disponível em http://cidadanialxamb.tripod.com/23Out212higiene.pdf, sem que até ao momento a CML tivesse sequer acusado a sua recepção.
É lamentável assistirmos à inacção da CML, que espera, quiçá, pela novas atribuições que as Juntas de Freguesia passarão a ter já desde Setembro.
Mais lamentável é que isto aconteça nos meses de Verão, em que Lisboa é mais procurada pelos turistas.
Melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Fernando Jorge, Nuno Caiado, Bernardo Ferreira de Carvalho e Júlio Amorim
5 comentários:
Curioso é que o Costa se candidatou à câmara de Lisboa declarando que a capital se encontrava muito suja e desleixada e encardida e que nesse aspecto ele a ia tornar igual a outras capitais europeias.
Mas nem temos direito a umas eleições com um candidato capaz de remover de lá esta calamitosa vereação (e não me refiro a Seara, derrotado à partida).
Ainda bem recentemente, denunciei no meu blog, situação idêntica e recorrente na Avenida Defensores de Chaves: http://sociallaranjinha.blogspot.pt/2013/07/postais-das-avenidas-novas-6.html
A sujidade de Lisboa em relação às outras cidades europeias não é só uma opção política - as pessoas são genuinamente porcas e não se importa, de ter lixeiras à porta.
Infelizmente, tanto moradores como lojistas não se importam de ter lixeiras à porta de casa e do estabelecimento comercial. É um reflexo não só do egoísmo de quem só trata da sua casa (que concerteza estará impecavelmente polida), mas também da irresponsabilidade que presume que a limpeza do lixo, qualquer que seja e onde quer que esteja, é uma decisão única e exclusivamente política. E todos têm uma desculpa: os moradores culpam a falta de contentores (talvez quisessem um daqueles grandes porta sim, porta sim), a junta de freguesia culpa a gestão centralizada dos resíduos e o executivo culpa a falta de dinheiro. Vai sempre dar tudo à temática da responsabilidade, ou falta dela.
A verdade é que a culpa também é das pessoas que fazem o trabalho propriamente dito, que não têm brio nenhum naquilo que fazem (talvez por serem mal pagos, ao contrário de na Suécia que é uma profissão bem paga por, entre outras razões, se estar exposto à toxicidade). Seja qual for a razão não é raro encontrar estes trabalhadores a falar ao telemóvel enquanto varrem e ainda outro vi um na recolha por camioneta a fazer o mesmo! Muitas vezes é a própria camioneta de recolha que deixa um rasto à sua passagem, talvez devido a estas "distracções...
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