24/10/2013

Apelamos à CML para agir no Chafariz da Esperança (Av. D. Carlos I)


Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal de Lisboa
Dr. António Costa


Cc. SEC, DGPC, AML, EPAL, Media


Somos a solicitar a V. Exa. que dê indicações aos serviços competentes da CML, no sentido de conceberem, desde já, e orçamentarem a respectiva verba em sede de Orçamento para o ano de 2014; o projecto de execução das necessárias e urgentes obras de restauro e salvaguarda do Chafariz da Esperança, sito no Largo da Esperança/Avenida D. Carlos I, em Lisboa, classificado como Monumento Nacional (Decreto de 16 Agosto de 1910, DG de 23.6.1910) e propriedade da CML.

Na verdade, aquele que é um dos mais importantes chafarizes de Lisboa e uma obra notável do barroco e do pombalino, realizada por Carlos Mardel (1752) e Miguel Ângelo Blasco (1768), encontra-se num profundo estado de degradação, conforme documentamos nas fotos em anexo:

Para além dos graffiti que continuam a poluir quase todo o Monumento, existem fissuras preocupantes nas estruturas em cantaria de calcário lioz, as juntas necessitam de intervenção, as carrancas encontram-se em mau estado, a água não corre, etc., etc. O Chafariz precisa, assim, de uma intervenção profunda, que lhe devolva a dignidade.

Mas também precisa de ser alvo da vigilância indispensável de modo a que não volte a ser alvo de actos de vandalismo e depredação. Nesse particular, para além da necessária iluminação forte e coerente, e à semelhança do protocolo existente entre a CML e a Polícia Judiciária, sugerimos a V. Exa. o estabelecimento de um protocolo específico para os monumentos existentes no espaço público (chafarizes, estatuária, etc.), a celebrar entre a CML, a EPAL e a Polícia de Segurança Pública e/ou Polícia Judiciária, de modo a que monumentos (MN, IIP e IIM) como o presente sejam passíveis de uma vigilância continuada e eficaz.

Com os melhores cumprimentos


Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Nuno Caiado, António Branco Almeida, Luís Marques da Silva, António Araújo, Virgílio Marques, Jorge Lopes, Júlio Amorim, Jorge Miguel Baptista, Miguel de Sepúlveda Velloso, Jorge Lima, Fernando Jorge, Beatriz Empis, João Mineiro

2 comentários:

Anónimo disse...

Duvido que com a malta que de noite abunda por aqueles lados (isto apesar de o after-hours ali perto parecer ter fechado) valha a pena restaurar seja o que for...

Filipe Melo Sousa disse...

Quem paga o restauro e a vigilância?