In Público online (16/11/2006):
"Em resposta ao "fundamento ou pretexto" do presidente da autarquia Lisboeta para romper a coligação, anunciada ontem, Maria José Nogueira Pinto afirmou que foi com "extrema lealdade, empenho e sentido de dever" que assumiu os pelouros que lhe foram delegados.
Mesmo sem pelouros, a vereadora democrata-cristã comprometeu-se a "continuar a desempenhar as funções de vereadora no cumprimento do programa eleitoral com que se apresentou aos lisboetas".
Em comunicado, Nogueira Pinto escusou-se "para já" a adiantar "mais esclarecimentos", que remeteu para "um momento próximo".
Segundo fonte municipal, a responsabilidade do Comissariado para a Reabilitação da Baixa-Chiado, que pertencia à vereadora Maria José Nogueira Pinto, será assumida pelo presidente da Câmara de Lisboa, Carmona Rodrigues.
Os pelouros da Habitação Social e a tutela da empresa municipal que gere os bairros camarários Gebalis serão assumidos pelo vereador Sérgio Lipari Pinto (PSD).
Lipari Pinto, que foi director-geral da Gebalis no anterior mandato autárquico, liderado por Pedro Santana Lopes, acumulará os novos pelouros com os da Acção Social, Criança e Educação, enquanto Carmona Rodrigues "junta" o Comissariado aos pelouros que já detinha: Turismo, Regimento de Sapadores Bombeiros, Segurança e Protecção Civil.
O presidente da autarquia afirmou ontem que Nogueira Pinto "violou um dever de lealdade e de confiança elementar na relação entre pessoas que estão unidas por um acordo político", pelo que decidiu retirar à vereadora democrata-cristã "todos os pelouros que lhe estavam atribuídos".
Na origem da decisão do presidente da autarquia da capital, terá estado o voto contra de Maria José Nogueira Pinto, na reunião camarária de ontem, à nomeação de Nunes Barata para a presidência do conselho de administração da Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) da Baixa Pombalina.
Com a decisão, ficou inviabilizada a nomeação de um novo conselho de administração da SRU, que está desde o início do mês com apenas um administrador.
Hoje, a vereadora assumiu ter votado contra a nomeação de Nunes Barata, que trabalhou na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa enquanto Nogueira Pinto foi provedora da instituição, alegando que "a proposta apresentada [quarta-feira] não correspondia ao agenda do nem ao previamente acordado".
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