E com que orgulho a Srª Vereadora o faz, tentando iludir o que é real, ou seja, que ESTE projecto:
1. Constituirá um sério revés no acesso público à frente ribeirinha, regredindo na política da última década e meia. Ao assinar de cruz este projecto, a CML abdica das suas obrigações e das suas responsabilidades enquanto garante da qualidade de vida dos lisboetas.
2. Promoverá o aparecimento de mais 2 mamarrachos em plena zona do Cais do Sodré, completamente dissonantes em relação ao todo, e à semelhança do que foi feito com o novo terminal fluvial. Além do mais, o edifício da Hora Legal, conforme já foi salientado pela APL, não voltará a ter o relógio tradicional, pois os encargos com a sua manutenção seriam demasiadamente elevados!
3. Constituirá um obstáculo grave ao sistema de vistas, de e para a colina de São Franciso. Numa altura em que todos falam da "Baixa-Chiado" é sintomática esta abdicação em relação à APL.
4. Promoverá um forte incremento a nível de trânsito e poluição na zona, sem que nenhum estudo de impacte ambiental ou de tráfego tenha sido feito nesse sentido.
5. Constituirá mais um atentado às zonas verdes da área, já que envolverá o abate de parte significativa das árvores ainda ali existentes, e levará ao esventramento do solo para que se possa construir o estacionamento subterrâneo implícito à vinda dos mais de 500 novos funcionários adstritos às agências.
A CML, ao abdicar da "luta", comete um erro grave, cultural, ambiental e urbanistico; volta a não ter visão de longo prazo, e apenas dá o seu aval àquilo que a APL pretende: receber pelo arrendamento dos espaços, durante 25 anos, cerca de 185.000 Euros/ano.
É grave!
Paulo Ferrero
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