De acordo com informação da Junta de Freguesia de S. Sebastião da Pedreira irão ocorrer na Rua Ramalho Ortigão obras de reconstrução de um ramal da EDP. Segundo esta informação prevê-se que as obras durem 25 dias, 8 para abertura de vala, 2 para montagem de cabo em vala, 4 para tapamento de vala e 11 para reposição de pavimento.
A Comissão de Moradores solicitou à Câmara Municipal de Lisboa que aproveite esta oportunidade e o facto de estarem actualmente a decorrer na frente do Bairro as obras do metropolitano para planear e executar medidas de acalmia de tráfego que permitam a requalificação da Rua Ramalho Ortigão, confirme desejado pelos moradores do Bairro Azul e há já largos anos prometido pela CML.
Conforme consta dos vários documentos entregues à CML desde 2003, sugeriu-se: (1) diminuição do número de faixas de rodagem; (2) alargamento dos passeios; (3) plantação de árvores; (4) passagens para peões bem identificadas, resistentes e seguras; (5) velocidade máxima permitida em Bairros Residenciais - 30 Km; (6) possibilidade de acesso à Pç. de Espanha - em frente ao Banco Popular - para quem circula no sentido Sete Rios -> Av. A. A. Aguiar; (7) percurso pedonal de acesso à Fundação Gulbenkian: Av. José Malhoa -> viaduto R. Ramalho Ortigão -> Rua Henrique Alves.
(Viaduto R. Ramalho Ortigão – obras Fev. 2006)
4 comentários:
O estado da Rua Ramalho Ortigão é replicado em inumeras ruas de lisboa, e que este blog já se debruçou.
A simples plantação de árvores faria maravilhas.
Veja-se como está a Rua Morais Soares e tranversais, avenida afonoso III, Afonos Albuquerque etc etc...desertos...
É uma oportunidade a não perder. Todas as pretenções evocadas pela comissão de moradores são válidas e altamente meritórias.
É também uma oportunidade de devolver alguma confiança de todos os que frequentam aquela zona à equipa da Camâra de Lisboa.
cortar faixas de circulação.. claro
Cortar faixas de circulação pode não significar fechar estradas. Pode ser a cedência de utilização a transportes públicos, eventualmente.
Além disso pode permitir aumentar o estacionamento para servir o Corte Inglés e as sedes de empresas nas imediações.
Não sendo esta uma via transversal (mas sim local) e estruturante da cidade, não necessita de ter tantas faixas como a vizinha Av. António Augusto de Aguiar (essa sim uma via estruturante).
A requalificação dersta rua poderia ser o motor da reaquilificação da Av. José Malhoa (da qual é o início).
Enviar um comentário