07/02/2008

Sai Praça Sony entra mais betão

Público de hoje:

Vai abrir concurso público para a demolição da Praça Sony

Transformação faz parte dos planos de urbanização da Parque Expo. Equipamentos que Lisboa não aceitou deverão ser transferidos para a Amadora

A proximidade da FIL e do Pavilhão Atlântico são as vantagens que a Associação Industrial Portuguesa vê na construção de um hotel e de um centro de congressos no lugar da antiga Praça Sony. O projecto é desta organização em conjunto com a associação Parque Junqueira, que pretende que os três equipamentos possam funcionar quase como se fossem um só, de modo a permitir a realização de grandes congressos. Com um auditório com capacidade para cerca de 3500 pessoas, o novo centro de congressos multiusos deverá integrar um estacionamento subterrâneo. A Associação Industrial Portuguesa negociou o direito de opção dos 23 mil metros quadrados da Praça Sony com a Parque Expo há uma década. Em 2006 foi feito o contrato definitivo que lhe vai agora permitir ocupar os terrenos. O objectivo da AIP era que o centro de congressos, orçado em 40 milhões de euros, ficasse pronto em 2010. Mas para isso as obras deviam ter arrancado no ano passado.
(...)
Embora não seja do agrado da Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações, a transformação já fazia parte dos planos de urbanização da Parque Expo.

Tal como Telheiras, o Parque das Nações rapidamente perde o estatuto de exemplo urbanístico. E não é de agora, claro...

1 comentário:

daniel costa-lourenço disse...

Na verdade, desde o início que a Praça Sony era considerada uma estrutura efémera, de modo a comportar o crescimento da FIL.

Em princípio nunca foi visto como um problema, não fosse o crescimento desordenado posterior das zonas envolventes.

Assim como em Telheiras, o Parque das Nações confia na qualidade da arquitectura como se isso fosse impedimento para o desordenamento.

A verdade é que a zona está a ficar tão densa como o centro da cidade.

Mais grave do que expnsão da FIL são os projectos e ad contruções já em crescimento que retiram fatias aos Parque do Cabeço das Rolas, Parque do Tejo, Jardim da Torre Vasco da Gama (as únicas grandes manchas verdes da zona).