13/01/2012

Desejo tão antigo quanto adiado


"Reabrir o Arco ao público é imperativo"

A subida pelo interior do Arco da Rua Augusta, que faz a ligação dos edifícios da Praça do Comércio, deveria permitir a sua fruição pública, dando acesso ao patamar do terraço com ampla visão sobre aquela praça e o Tejo e a Baixa pombalina. Isto mesmo foi dito ao PÚBLICO por João Soalheiro, em Março de 2010, considerando uma "acessibilidade para potenciar o turismo", e "imperativo pela devolução do monumento à cidade". Já em Outubro de 2007, por ocasião da apresentação da recuperação do mecanismo do relógio, com a presença da então ministra da Cultura Isabel Pires de Lima, foi admitida a intenção da sua abertura ao público, eventualmente com recurso a uma plataforma elevatória. Coladas ao Arco, do lado nascente, ficam as instalações do Supremo Tribunal de Justiça, que está a cuidar, às suas custas, da fachada exterior do imóvel. Os trabalhos em curso ocupam-se da remodelação e beneficiação dos vãos exteriores (varandins e janelas). Segundo o portal da contratação pública, aquelas obras foram adjudicadas por 49.820 euros. C.F.
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Pois .... Entretanto deixo-vos com a imagem da magnifica janela de alumínio instalada nessa altura, num Monumento desta importância ...
Boa ilustração da confusão de valores e referências que impera nos centros de decisão da Cultura e Património ...
Ah ... é verdade ... o Dr. Soalheiro também tinha prometido que o "escândalo" de atentado ao Património Nacional, verdadeiro e grave Vandalismo, que as "obras" no Portal Lateral da Sé constituíram ... também iria ser corrigido ... (?!?)
António Sérgio Rosa de Carvalho.

8 comentários:

Rui Franco disse...

A visão sobre o rio é pouca. Já sobre a Rua Augusta, essa sim, é magnífica.

O Arco (e outros monumentos) deveriam estar abertos já que, no que diz respeito ao turismo, tudo serve para amealhar cobres. No que diz respeito a este, em concreto, era fácil imaginar os "rebanhos" lá em cima (após pagarem bilhete) e a beberricarem uma ginginha (convenientemente posta à venda por uma discreta banca). Era sempre a pingar!

Anónimo disse...

É verdadeiramente impressionante a falta de visão para o turismo e para tudo o resto nesta cidade.

Anónimo disse...

É claro que devia estar aberto e a cobrar entradas seria, suponho, um bom negócio, atendendo à quantidade de turistas que circulam na área e que seriam tentados (como qualquer pessoa que passeie junto ao Arco do Triunfo, por exemplo) a subir lá acima.

Mas por aqui andam sempre muito preocupados com outro tipo de coisas e só o trabalhão e a burocracia que causaria uma coisa simples como essa amedrontam.

Anónimo disse...

Acho que ninguém está muito preocupado com os turistas e a imagem da cidade na Rua Augusta e Praça do Comércio. A "atração" principal aí continua a ser as constantes abordagens para vender haxixe e os carteiristas à entrada do eléctrico 15.

Anónimo disse...

cobrar entrada para subir um arco com "meia dúzia" de metros??? só podem estar a gozar

J A disse...

Essa praga dos vendedores de "haxixe" na Rua Augusta já leva décadas e cheira mal. Muitas pessoas que visitam Lisboa queixam-se disso. Mas só não resolve este tipo de problemas quem os não quer resolver (foi mais importante retirar aqueles que lá estavam junto ao Arco a ganhar a vida com trabalho).

Rui Franco disse...

A praga dos ciganos na Rua Augusta (e no Rossio, no passeio do Nicola), fez-me deixar de passar na Rua Augusta desde os meus 15 anos. Ora, como eu tenho 41, façam as contas...

O pior é que eles já se vão espalhando até ao Campo das Cebolas, também.

Pura e simplesmente, não tenho paciência para criminosos.

A.lourenço disse...

A falta de visão , o desmazelo ,o desleixo ,o abandono de que toda esta zona central e histórica e alvo já tresanda e não tem justificação possivel.Do miradouro de Santa Luzia à Ribeira das Naus é sempre a somar.

Ps.Há dias numa acção de solidariedade vendiam-se jornais no Rossio,ao serem abordado,s um grupo de Italianos disse: em 100 metros ,em cada 2 passos tentam-nos vender todo o tipo de droga,voçês só nos querem vender um jornal?compramos todos.Isto foi dito entre risos e com humor,mas esta é a realidade.