Em 10 anos nada, ou quase nada mudou no centro histórico de Carnide: bons restaurantes, que motivam uma avalanche de carros mal estacionados durante quase todo o dia; casario regra geral a cair, mas contrastando com algumas casas apalaçadas bem aproveitadas em condomínios; belas igrejas, quase sempre fechadas; pavimentos ridiculamente esburacados (aqueles carris de eléctrico estão assim há quanto tempo, 40 anos?), uns, outros "repavimentados"; mas continua também o mistério em volta deste prédio, que tem frente para o "largo do coreto" e traseiras para a Rua do Norte. Aparentemente em estado de embargo há alguns anos, já há pouco foi "reabilitado" para a frente, com aquele ar duvidoso que se vê. Por detrás, parece o que se vê, também. Parece que o promotor terá visto um projecto de alteração aprovado pela CML, mas a coisa não muda. Talvez estejam à espera do famigerado Plano de Urbanização Carnide-Luz, de algum pormenor que desconheço. Alguém sabe a razão desta aberração se manter assim, ano após ano? Muito obrigado.
4 comentários:
Caro Paulo Ferrero:
O imóvel a que se referem as suas fotos é uma habitação unifamiliar já terminada e habitada desde 2009.
Com projecto dos Arquitectos Luís Santiago Batista e Tiago Araújo, esta obra de recuperação e ampliação foi amplamente publicada em revistas da especialidade, sinal da sua qualidade.
Pode ver imagens em:
www.ultimasreportagens.com/331.php
Como vê aqui não há embargos, nem histórias mal contadas apenas uma habitação de alguém que como o caro Paulo Ferrero ama Lisboa ao ponto de investir e viver nela, chamar isto de "aberração" é, no mínimo, de mau tom. Tomaría a nossa querida Lisboa que todos os imóveis históricos fossem tratados com o respeito que este foi.
cumps.
f.
Puxa, caríssimo anónimo f., obrigado, é mesmo linda, sim senhor. E eu a pensar que era uma barraca, vista das traseiras, e um armazém manhoso, visto da frente. Tenho a impressão de que a preferia como estave vários anos, em betão. P.S. Gostei particularmente do "splash" no tanque, bem como da mangueira amarela e do bólide, mas está tão pequeno que me pareceu ser da Corgi ou da Matchbox, é? Cumps.
Cuspa na sopa!... mas na sua e não na minha!
Eu gosto de Lisboa assim... recuperada e habitada!
Cump.
f.
P.S. O muro das traseiras sempre foi um muro, só não estava pintado de branco, estava grafitado e a cair de podre!... e se prefere janelas entaipadas, deve estar mesmo feliz com a Lisboa que temos!
Puxa censura novamente...
Até achei piada ao comentário sobre o seu sobrinho, caro Paulo Ferrero, é que o seu post é de facto um pouco infantil.
Confesso que não percebo deste Blog uma visão para Lisboa, quando se destroí é mau, quando se recupera era preferível que não se fizesse nada... parece a minha filha de três anos a fazer birra para não comer o jantar!
Cumps.
f.
Enviar um comentário