Metro sem serviços mínimos na greve de dia 2
Os utentes e os trabalhadores das empresas de transportes públicos prometem não baixar os braços perante o aumento tarifário e a reformulação da oferta nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto. Para a próxima semana estão previstas várias acções de protesto que culminam na quinta-feira, 2 de Fevereiro, numa greve a nível nacional.
Os sindicatos dos trabalhadores da Metropolitano de Lisboa, da Carris, da CP e CP Carga, da Rede Ferroviária Nacional e da STCP (Sociedade de Transportes Colectivos do Porto) marcaram uma greve total de 24 horas. No caso do metro, o tribunal arbitral do Conselho Económico e Social decidiu ontem não fixar serviços mínimos.
Já os trabalhadores da Transtejo e da Soflusa, que asseguram a travessia do rio Tejo, em Lisboa, vão participar no protesto com uma greve de três horas por turno, nas próximas segunda e quinta-feira.
Segundo o porta-voz da Plataforma das Comissões de Utentes da Carris, Carlos Moura, os utentes da transportadora vão concentrar-se em protesto em vários pontos da capital, na próxima terça-feira.
Entretanto, a presidente da Câmara de Vila Franca de Xira, Maria da Luz Rosinha, contesta o facto de o novo passe contemplar apenas a cidade de Lisboa, "deixando de fora todos os restantes municípios". Maria da Luz Rosinha admite que a questão do tarifário intermodal "é um assunto de enorme complexidade e ainda em estudo", mas defende modelos mais alargados.I.B./M.S./J.T.
27/01/2012
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