28/02/2007
Comentário ao facto do dia:
«Perigo de erupção vulcânica. Ilha de Stromboli em estado de alerta»(in Sol Online). Ainda bem que não se trata da ilha de Lipari.
Crise está a "prejudicar economia do país"
In Jornal de Notícias (28/2/2007)
João Girão
«Rui Paulo Figueiredo (à direita) defendeu eleições intercalares
O vereador socialista na Câmara de Lisboa Rui Paulo Figueiredo considera que a actual crise política na autarquia está a ser "altamente prejudicial" para a economia do país e aponta como solução eleições intercalares. "A Câmara que devia ser um factor que puxa pelo crescimento económico, está paralisada há um mês e o investimento na cidade sofre com isso", disse em entrevista à agência Lusa o autarca, que substituiu, há cerca de um mês e meio, Manuel Maria Carrilho. (...)»
João Girão
«Rui Paulo Figueiredo (à direita) defendeu eleições intercalares
O vereador socialista na Câmara de Lisboa Rui Paulo Figueiredo considera que a actual crise política na autarquia está a ser "altamente prejudicial" para a economia do país e aponta como solução eleições intercalares. "A Câmara que devia ser um factor que puxa pelo crescimento económico, está paralisada há um mês e o investimento na cidade sofre com isso", disse em entrevista à agência Lusa o autarca, que substituiu, há cerca de um mês e meio, Manuel Maria Carrilho. (...)»
Quando os lobos uivam
In Diário de Notícias
Vasco Graça Moura
Escritor
«Como se lê no DN de 22 de Fevereiro, "Pinto Monteiro sustenta, em tese, que um executivo municipal não pode cair por uma suspeita que, depois, se venha a revelar infundada".
Aqui é que bate o ponto. Este é o verdadeiro cerne da questão levantada em torno da Câmara Municipal de Lisboa. Metralhado por acusações, o executivo de Carmona Rodrigues não pode cair por suspeitas infundadas e muito menos pela gritaria exaltada, demagógica, hipocritamente virtuosa e justicialista, dos vários quadrantes de uma oposição que mais se diria uma alcateia desvairada do que parte de um executivo municipal digno desse nome. (...)»
Vasco Graça Moura
Escritor
«Como se lê no DN de 22 de Fevereiro, "Pinto Monteiro sustenta, em tese, que um executivo municipal não pode cair por uma suspeita que, depois, se venha a revelar infundada".
Aqui é que bate o ponto. Este é o verdadeiro cerne da questão levantada em torno da Câmara Municipal de Lisboa. Metralhado por acusações, o executivo de Carmona Rodrigues não pode cair por suspeitas infundadas e muito menos pela gritaria exaltada, demagógica, hipocritamente virtuosa e justicialista, dos vários quadrantes de uma oposição que mais se diria uma alcateia desvairada do que parte de um executivo municipal digno desse nome. (...)»
Apresentado plano de apoio social
In Jornal de Notícias (28/2/2007)
«O Plano Estratégico de Desenvolvimento Social Sustentado de Lisboa, ontem apresentado, prevê a criação de uma bolsa de emprego e mecanismos de apoio às entidades que prestam serviços sociais para que possam melhorar a oferta à população. Em declarações à agência Lusa, o vereador com o pelouro da Acção Social, Sérgio Lipari Pinto, afirmou que o modelo assenta na "coabitação entre economia social e economia de mercado". (...)»
«O Plano Estratégico de Desenvolvimento Social Sustentado de Lisboa, ontem apresentado, prevê a criação de uma bolsa de emprego e mecanismos de apoio às entidades que prestam serviços sociais para que possam melhorar a oferta à população. Em declarações à agência Lusa, o vereador com o pelouro da Acção Social, Sérgio Lipari Pinto, afirmou que o modelo assenta na "coabitação entre economia social e economia de mercado". (...)»
Futuro da Independente nas mãos do Governo
In Diário de Notícias (28/2/2007)
Céu Neves*
«Rui Verde e Maria Campos Cardoso, demitidos da direcção da Universidade Independente, interpuseram uma providência cautelar contra a família Arouca, alegando que foram destituídos numa assembleia geral fantasma. O reitor Luiz Arouca acusa Rui Verde de querer desviar as atenções dos crimes que praticou. E Amadeu Lima de Carvalho reclama ser o sócio maioritário. São as acusações mútuas dos três sócios fundadores da Independente e que levaram o ministro do Ensino Superior, Mariano Gago, a ordenar a intervenção da Inspecção-Geral do Ensino Superior para determinar se mantém o reconhecimento da universidade. )...)»
Céu Neves*
«Rui Verde e Maria Campos Cardoso, demitidos da direcção da Universidade Independente, interpuseram uma providência cautelar contra a família Arouca, alegando que foram destituídos numa assembleia geral fantasma. O reitor Luiz Arouca acusa Rui Verde de querer desviar as atenções dos crimes que praticou. E Amadeu Lima de Carvalho reclama ser o sócio maioritário. São as acusações mútuas dos três sócios fundadores da Independente e que levaram o ministro do Ensino Superior, Mariano Gago, a ordenar a intervenção da Inspecção-Geral do Ensino Superior para determinar se mantém o reconhecimento da universidade. )...)»
Chumbada comissão para avaliar a Gebalis
In Diário de Notícias (28/2/2007)
Susana Leitão
«A Assembleia Municipal de Lisboa chumbou ontem uma proposta do PS que visava a constituição de uma comissão eventual para análise e acompanhamento da situação da Gebalis, empresa que gere os bairros municipais. O documento foi rejeitado com os votos contra do PSD, PCP, Verdes e Bloco de Esquerda (BE).(...) »
Susana Leitão
«A Assembleia Municipal de Lisboa chumbou ontem uma proposta do PS que visava a constituição de uma comissão eventual para análise e acompanhamento da situação da Gebalis, empresa que gere os bairros municipais. O documento foi rejeitado com os votos contra do PSD, PCP, Verdes e Bloco de Esquerda (BE).(...) »
27/02/2007
Estado vende terrenos para urbanizar na zona envolvente do Palácio da Ajuda
In Público (27/2/2007)
José António Cerejo
«Sete anos após a venda ao desbarato de 27 mil m2 quadrados de terrenos que se destinavam a requalificar a envolvente do palácio, o Estado prepara-se para vender o que ali lhe resta a A Quinta do Seminário, um espaço murado de 21.200 m2 existente a sul do Palácio Nacional da Ajuda e que era uma peça central do plano de salvaguarda da zona, elaborado há quase 20 anos, vai ser vendido pelo Estado. Um anúncio publicado nos jornais de sábado não deixa dúvidas: os terrenos, situados entre as ruas do Guarda Jóias e Dom Vasco, destinam-se a construção. A propriedade, que ainda contém tanques de rega e outros vestígios agrícolas, alguns deles incluídos no Inventário Municipal do Património, estava nas mãos do Estado há pelo menos 250 anos, altura em que se iniciou a construção do vizinho palácio real. (...) Se tudo correr como está previsto, o Estado encaixará 15 milhões de euros e perderá, muito provavelmente, a oportunidade que lhe restava para requalifi car a envolvente do Palácio da Ajuda. (...)»
José António Cerejo
«Sete anos após a venda ao desbarato de 27 mil m2 quadrados de terrenos que se destinavam a requalificar a envolvente do palácio, o Estado prepara-se para vender o que ali lhe resta a A Quinta do Seminário, um espaço murado de 21.200 m2 existente a sul do Palácio Nacional da Ajuda e que era uma peça central do plano de salvaguarda da zona, elaborado há quase 20 anos, vai ser vendido pelo Estado. Um anúncio publicado nos jornais de sábado não deixa dúvidas: os terrenos, situados entre as ruas do Guarda Jóias e Dom Vasco, destinam-se a construção. A propriedade, que ainda contém tanques de rega e outros vestígios agrícolas, alguns deles incluídos no Inventário Municipal do Património, estava nas mãos do Estado há pelo menos 250 anos, altura em que se iniciou a construção do vizinho palácio real. (...) Se tudo correr como está previsto, o Estado encaixará 15 milhões de euros e perderá, muito provavelmente, a oportunidade que lhe restava para requalifi car a envolvente do Palácio da Ajuda. (...)»
Governo quer levar o IPO para fora de Lisboa
Na gravura: O IPO é todo aquele terreno a cinza, com edifícios a roxo...
Para vender terreno por muitos milhões, o Governo prejudica todos os utentes...Levar o IPO para fora de Lisboa e para longe de um interface de transportes único, com Metro, autocarros, comboios, táxis, estacionamento, zona desafogada - é o projecto horrível do Governo. Infelizmente. Governo que vem agora dizer que não pode construir no mesmo local a nova unidade porque não podem parar os serviços. Mas há quem me diga e garanta que isso não passa de desculpas de mau pagador, porque podem perfeitamente fazer a coisa por fases, designadamente começando pela zona onde fica actualmente a unidade de alojamento - os doentes podem muito bem ser alojados num hotel na zona ou ser encontrada outtra solução, sse houver o que não há: vontade política. Construída essa 1ª fase, tudo seguiria um plano de trabalhos estudado. O que o Governo quer neste lançar de poeira é facturar muitos e muitos milhões na venda do «filet mignon» que é este terreno para que ali surja uma mega-urbanização em pleno coração de Lisboa e com aquelas características de qualidade de vida. Portanto, é mais uma vez o Orçamento do Estado a sobrepor-se à vida dos portugueses. Imaginam o que é esconder o IPO lá no meio de Porto Salvo (sem ofensa, evidentemente).
Mais: alguém hoje mesmo me fez notar o seguinte: os terrenos de Palhavã, onde está o IPO, foram cedidos a Estado exclusivamente para este fim. A alterar-se a situação, que farão os herdeiros do donatário? Que obrigações tem o Estado para com eles e oq eu dirá o respectivo testamento - se ainda for válido? (Uma questão a a profundar.)
Câmara tem muito a fazer
Já se pensou como é que se viabiliza essa tal mega-urbanização? Só alterando «ad hoc» o PDM. E para isso, só há uma entidade capaz de o fazer: a AML, por propostra da CML. E a CML vai nisso, sabendo que o Governo leva o IPO da Cidade para fora? Devia haver uma voz forte do Município (a tal autoridade de prestígio que o Município parece não ter para se afirmar, como há tempos sublinhava Ruben de Carvalho). Se Lisboa se quiser afirmar, tem aqui uma belíssima ocasião para começo de conversa: basta insurgir-se contra este programa marado do Governo, o de levar o IPO para fora de Lisboa. É mesmo urgente esse combate!
Campanha "Lisboa Deprimente" / Participe e divulgue!
À semelhança da campanha que decorre neste momento no Reino Unido, e no seguimento da recém-criada agência Cenário Urbano, achamos que está na hora de em Lisboa se identificarem os edifícios e espaços públicos mais DEPRIMENTES, com vista a chamar-se a atenção de quem de direito (Governo, CML, IPPAR, OA, OE, etc.) para a necessidade de se evitar uma pesada herança para as novas gerações em termos urbanísticos, paisagísticos e tudo o mais que contribui para uma melhor ou pior qualidade de vida de todos nós enquanto cidadãos.
Todos os dias nos cruzamos com locais e circunstâncias que nos parecem deprimentes: novos ou velhos lugares e edificações que estão descontextualizados da sua envolvente, deixaram de ter manutenção, nunca foram «confortáveis» nem cumpriram a sua função, ou, simplesmente, são erros de planeamento, erros urbanísticos nunca assumidos.
Por isso decidimos lançar, à medida das nossas possibilidades, uma campanha que baptizámos de "Lx Deprimente" , a que poderá aderir clicando AQUI.
A campanha durará até ao fim do ano, sendo feito um primeiro balanço no Verão. Os participantes poderão enviar os casos que quiserem, usando a mesma ficha. Os dados serão compilados de modo a que mensalmente seja possível fazer um ponto de situação. O objectivo é pressionar para a resolução de alguns desses casos.
Fica lançado o desafio. Por favor, divulgue e ... venha daí!
Paulo Ferrero, Diogo Moura, Fernando Jorge, Guilherme Alves Coelho e Nuno Caiado
Todos os dias nos cruzamos com locais e circunstâncias que nos parecem deprimentes: novos ou velhos lugares e edificações que estão descontextualizados da sua envolvente, deixaram de ter manutenção, nunca foram «confortáveis» nem cumpriram a sua função, ou, simplesmente, são erros de planeamento, erros urbanísticos nunca assumidos.
Por isso decidimos lançar, à medida das nossas possibilidades, uma campanha que baptizámos de "Lx Deprimente" , a que poderá aderir clicando AQUI.
A campanha durará até ao fim do ano, sendo feito um primeiro balanço no Verão. Os participantes poderão enviar os casos que quiserem, usando a mesma ficha. Os dados serão compilados de modo a que mensalmente seja possível fazer um ponto de situação. O objectivo é pressionar para a resolução de alguns desses casos.
Fica lançado o desafio. Por favor, divulgue e ... venha daí!
Paulo Ferrero, Diogo Moura, Fernando Jorge, Guilherme Alves Coelho e Nuno Caiado
Revolução na Universidade Independente. Direcção foi demitida
In Sol Online (27/2/2007)
Por Ana Cristina Câmara
«Pelos vários processos criminais, cíveis e comerciais que contra ele pendem, foi hoje destituído de funções Rui Verde, presidente do Conselho de Administração Executivo e vice-reitor da Universidade Independente (UNI), e proibido de aceder às instalações daquela universidade, em Lisboa
A exoneração foi ditada pelo reitor, Luiz Arouca, e por uma Assembleia Geral Extraordinária, reunida esta tarde. Também esta tarde, em conferência de imprensa, Luiz Arouca acusou Rui Verde de ser «o grande responsável por défices de dezenas de milhares de contos aqui dentro, que usou em proveito próprio e que desfalcaram o equilíbrio da Universidade». (...)»
É impressão minha ou tanto os actores como a novela já vêm doutro tempo?
Por Ana Cristina Câmara
«Pelos vários processos criminais, cíveis e comerciais que contra ele pendem, foi hoje destituído de funções Rui Verde, presidente do Conselho de Administração Executivo e vice-reitor da Universidade Independente (UNI), e proibido de aceder às instalações daquela universidade, em Lisboa
A exoneração foi ditada pelo reitor, Luiz Arouca, e por uma Assembleia Geral Extraordinária, reunida esta tarde. Também esta tarde, em conferência de imprensa, Luiz Arouca acusou Rui Verde de ser «o grande responsável por défices de dezenas de milhares de contos aqui dentro, que usou em proveito próprio e que desfalcaram o equilíbrio da Universidade». (...)»
É impressão minha ou tanto os actores como a novela já vêm doutro tempo?
Vereador Sérgio Lipari tem 32 assessores
In Correio da Manhã (27/2/2007)
Maria José Nogueira Pinto em entrevista ao CM.
Curiosidades:
1. A sugestão de Marina Ferreira para Presidente da CML.
2. O «nim» a eleições intercalares.
3. A insistência em ouvir os taxistas.
4. A confusão em auto-identificar-se com a Baixa-Chiado.
Maria José Nogueira Pinto em entrevista ao CM.
Curiosidades:
1. A sugestão de Marina Ferreira para Presidente da CML.
2. O «nim» a eleições intercalares.
3. A insistência em ouvir os taxistas.
4. A confusão em auto-identificar-se com a Baixa-Chiado.
Plano regula ampliação do 'campus' de Campolide
In Diário de Notícias (27/2/2007)
Luísa Botinas
«A Câmara Municipal de Lisboa tem agendada para a reunião de amanhã a discussão e aprovação do envio da proposta preliminar de Plano de Pormenor para o Campus Universitário de Campolide com vista à apreciação na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo. (...)»
Luísa Botinas
«A Câmara Municipal de Lisboa tem agendada para a reunião de amanhã a discussão e aprovação do envio da proposta preliminar de Plano de Pormenor para o Campus Universitário de Campolide com vista à apreciação na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo. (...)»
PP defende lista para intercalares
In Jornal de Notícias (27/2/2007)
«A vereadora do CDS-PP na Câmara de Lisboa apoiou ontem a proposta do socialista Nuno Gaioso Ribeiro de formar uma lista de personalidades da Oposição para eventuais eleições intercalares, mas PCP e Bloco de Esquerda rejeitam a ideia. Gaioso admitiu domingo a formação de uma lista de personalidades de todas as forças políticas da Oposição na autarquia para concorrer a eleições intercalares.
Para a vereadora democrata-cristã, Maria José Nogueira Pinto, a concretizar-se, esta lista daria "uma grande lição de maturidade". "Como cidadã e como lisboeta acho uma coisa muito bem engendrada e que os lisboetas iriam perceber", disse à agência Lusa a autarca, advertindo que "pode não ser muito realista porque a prática política é muito rígida". (...)»
Esta é para rir, evidentemente.
«A vereadora do CDS-PP na Câmara de Lisboa apoiou ontem a proposta do socialista Nuno Gaioso Ribeiro de formar uma lista de personalidades da Oposição para eventuais eleições intercalares, mas PCP e Bloco de Esquerda rejeitam a ideia. Gaioso admitiu domingo a formação de uma lista de personalidades de todas as forças políticas da Oposição na autarquia para concorrer a eleições intercalares.
Para a vereadora democrata-cristã, Maria José Nogueira Pinto, a concretizar-se, esta lista daria "uma grande lição de maturidade". "Como cidadã e como lisboeta acho uma coisa muito bem engendrada e que os lisboetas iriam perceber", disse à agência Lusa a autarca, advertindo que "pode não ser muito realista porque a prática política é muito rígida". (...)»
Esta é para rir, evidentemente.
IPO procura casa nova p ara melhorar condições
In Jornal de Notícias / Lusa (27/2/2007)
«Onde serão construídas as novas instalações do Instituto Português de Oncologia (IPO)? Esta é a pergunta para a qual doentes, familiares, pessoal médico e comerciantes da zona da Praça de Espanha, em Lisboa, gostariam de obter resposta. Principalmente os comerciantes, que, com o encerramento daquela unidade de saúde, ficarão sem a maioria dos seus clientes habituais.
Desde que o Governo anunciou a intenção de deslocalizar o IPO têm surgido várias hipóteses - em Lisboa, Loures e Oeiras -, prevendo-se que a decisão seja tomada "nos próximos meses", disse, ao JN, Ricardo Luz, presidente do conselho de administração do IPO e do grupo de trabalho encarregue deste dossiê. (...)»
«Onde serão construídas as novas instalações do Instituto Português de Oncologia (IPO)? Esta é a pergunta para a qual doentes, familiares, pessoal médico e comerciantes da zona da Praça de Espanha, em Lisboa, gostariam de obter resposta. Principalmente os comerciantes, que, com o encerramento daquela unidade de saúde, ficarão sem a maioria dos seus clientes habituais.
Desde que o Governo anunciou a intenção de deslocalizar o IPO têm surgido várias hipóteses - em Lisboa, Loures e Oeiras -, prevendo-se que a decisão seja tomada "nos próximos meses", disse, ao JN, Ricardo Luz, presidente do conselho de administração do IPO e do grupo de trabalho encarregue deste dossiê. (...)»
26/02/2007
A degradação dos Centros Históricos e a importância da sua revitalização
O Núcleo de Estudos dos Alunos de Engenharia de Território do IST, Instituto Superior Técnico, irá realizar no próximo dia 28, esta quarta-feira uma Tertúlia Subordinada ao Tema “A degradação dos Centros Históricos e a importância da sua revitalização”.
Terá lugar pelas 21:30 na Livraria Ler Devagar do Bairro Alto, na Rua da Rosa, n.º 145.
Serão convidados os seguintes Oradores:
Eng. Miguel Anacoreta Correia
Eng. Fernando Nunes da Silva
Arq. Manuel Salgado
A entrada é livre.
Terá lugar pelas 21:30 na Livraria Ler Devagar do Bairro Alto, na Rua da Rosa, n.º 145.
Serão convidados os seguintes Oradores:
Eng. Miguel Anacoreta Correia
Eng. Fernando Nunes da Silva
Arq. Manuel Salgado
A entrada é livre.
Comentário ao facto do dia:
Boa iniciativa esta a da ameaçar domar a publicidade ilegal que se vai colando aqui e ali. Mas, egoisticamente, gostava que o mapa fizesse um pequeno desvio Av. E.U.A. acima de modo a que os pobres dos prédios altos encarnados do cruzamento com a Av.Roma (por sinal bem perto dos «domínios» do Sr. Vereador) fossem abrangidos pela «limpeza Tide» já que metem dó de tão massacrados são com posters e auto-colantes com publicidade ilegal, desde anúncios a cabarés-da-coxa a consultas de medium e reclames a trabalhos part-time.
Operação de Combate à Publicidade Ilegal
In Site da CML
«A Câmara de Lisboa inicia na próxima segunda feira uma operação de combate à publicidade ilegal, com a remoção de cerca de 2000 mil cartazes e autocolantes colocados em candeeiros, postes, paredes, armários de electricidade, etc, ao longo das artérias do eixo central da cidade, que vai dos Restauradores ao Campo Grande. O objectivo é alertar a população para o desrespeito de que a capital tem sido alvo, com a afixação indiscriminada de cartazes e afins apesar de uma lei, em vigor desde 1988, que o proíbe expressamente, mas que ao longo dos últimos 20 anos nunca foi aplicada.
Esta operação vai decorrer durante as noites da próxima semana, estando concluída na madrugada de sexta feira. O vereador António Prôa, responsável pelo Pelouro do Espaço Público, sublinha, no entanto, que esta não é uma acção isolada e definitiva. “Não é uma operação que vai resolver todos os problemas de publicidade ilegal na cidade, mas o eixo central da cidade é uma zona com grande visibilidade, pelo que terá a atenção de muita gente. Além de querermos que a partir da próxima semana essa zona esteja sistematicamente limpa, queremos com isto sensibilizar os cidadãos e transmitir a mensagem de que afixar cartazes no espaço público é proibido e é um comportamento censurável, solicitando aos munícipes que denunciem este tipo de situações”, explica o autarca. (...)»
Moradores de bairros sociais lançam petição. Plataforma 65 reclama o cumprimento de preceitos constitucionais
In Jornal de Notícias (26/2/2007)
Paulo Carriço / Lusa
«A guerra aberta entre moradores de várias centenas de fogos dos bairros sociais dos Lóios e das Amendoeiras, em Lisboa, actualmente pertencentes à Fundação D. Pedro IV conheceu ontem um novo episódio. Uma marcha entre a Praça da Figueira e o Largo de S. Paulo serviu para lançar uma petição que será entregue à Assembleia da República, mal estejam reunidas as cinco mil assinaturas necessárias. (...)»
Paulo Carriço / Lusa
«A guerra aberta entre moradores de várias centenas de fogos dos bairros sociais dos Lóios e das Amendoeiras, em Lisboa, actualmente pertencentes à Fundação D. Pedro IV conheceu ontem um novo episódio. Uma marcha entre a Praça da Figueira e o Largo de S. Paulo serviu para lançar uma petição que será entregue à Assembleia da República, mal estejam reunidas as cinco mil assinaturas necessárias. (...)»
ASAE apreende roupa falsa na feira do Relógio
In Jornal de Notícias (26/2/2007)
«A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) apreendeu, ontem de manhã, na feira do Relógio, em Lisboa, mil peças de roupa contrafeitas e 200 DVD, no valor estimado de 40 mil euros. De acordo com o porta-voz da organização, Manuel Lage, a operação foi realizada durante a manhã, teve o apoio da Polícia de Segurança Pública e envolveu 11 brigadas da Autoridade de Segurança, num total de 35 elementos.(...)»
Já agora, uma dica à ASAE: Avenida de Roma, Praça de Londres, Av.Guerra Junqueiro e Alameda - locais de venda de roupa e acessórios. Entrecampos - local de venda de DVD e acessórios de roupa.
«A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) apreendeu, ontem de manhã, na feira do Relógio, em Lisboa, mil peças de roupa contrafeitas e 200 DVD, no valor estimado de 40 mil euros. De acordo com o porta-voz da organização, Manuel Lage, a operação foi realizada durante a manhã, teve o apoio da Polícia de Segurança Pública e envolveu 11 brigadas da Autoridade de Segurança, num total de 35 elementos.(...)»
Já agora, uma dica à ASAE: Avenida de Roma, Praça de Londres, Av.Guerra Junqueiro e Alameda - locais de venda de roupa e acessórios. Entrecampos - local de venda de DVD e acessórios de roupa.
Lista de oposição unida é "disparate", diz PS
In Jornal de Notícias (26/2/2007)
«O líder da concelhia do PS, Miguel Coelho, qualificou ontem de "disparate" a proposta do vereador socialista Nuno Gaioso Ribeiro de formar uma lista de personalidades de todos os partidos da Oposição para concorrer à Câmara de Lisboa. "É um disparate. O PS não se alia aos partidos da Direita em Lisboa", afirmou, à Lusa, Miguel Coelho, num comentário à proposta de Nuno Gaioso, vereador da câmara lisboeta, a quem foi retirada a confiança política da concelhia do PS depois de ter criticado publicamente Manuel Maria Carrilho (...)»
«O líder da concelhia do PS, Miguel Coelho, qualificou ontem de "disparate" a proposta do vereador socialista Nuno Gaioso Ribeiro de formar uma lista de personalidades de todos os partidos da Oposição para concorrer à Câmara de Lisboa. "É um disparate. O PS não se alia aos partidos da Direita em Lisboa", afirmou, à Lusa, Miguel Coelho, num comentário à proposta de Nuno Gaioso, vereador da câmara lisboeta, a quem foi retirada a confiança política da concelhia do PS depois de ter criticado publicamente Manuel Maria Carrilho (...)»
Mil manifestantes em Lisboa pelo direito à habitação
In Sol Online (26/2/2007)
«Cerca de um milhar de pessoas participaram este domingo numa manifestação em Lisboa, exigindo ao Governo que tome «com urgência» medidas legislativas e políticas que garantam o direito à habitação previsto na Constituição
«A nossa pretensão é envolver a sociedade civil na resolução deste problema e também ter o Estado como parceiro. É um problema grave que é transversal, que vem desde o Estado Novo, e que até hoje não tem tido resolução», declarou à Lusa Carlos Lopes, representante da Plataforma Artigo 65. (...)»
«Cerca de um milhar de pessoas participaram este domingo numa manifestação em Lisboa, exigindo ao Governo que tome «com urgência» medidas legislativas e políticas que garantam o direito à habitação previsto na Constituição
«A nossa pretensão é envolver a sociedade civil na resolução deste problema e também ter o Estado como parceiro. É um problema grave que é transversal, que vem desde o Estado Novo, e que até hoje não tem tido resolução», declarou à Lusa Carlos Lopes, representante da Plataforma Artigo 65. (...)»
Fernando Pessoa, azulejos Arte Nova e a brutalidade de Lisboa
No sábado, dia 24 de Fevereiro, eram 15:20 quando reparei que o número 1 da Avenida Casal Ribeiro - um prédio abandonado onde viveu durante algum tempo o poeta Fernando Pessoa - estava a ser vítima de um roubo em plena luz do dia. Numa das varandas do terceiro andar estava um homem, em posição de equilíbrio perigoso, a arrancar os frisos de azulejos Arte Nova que decoram todos os pisos daquele elegante prédio de gaveto.
O facto de um imóvel desta qualidade arquitectónica, e com uma ligação à vida do poeta Fernando Pessoa, estar em tão grande ruína representa uma vergonha para a cidade. Que a Câmara Municipal de Lisboa não faça, mais uma vez, cumprir a lei é razão para revoltar qualquer cidadão que se preocupe com o futuro do património da cidade. A falta de acção por parte da CML é cúmplice das óbvias intenções de demolição do proprietário? Em 2001 deu entrada na CML um pedido para demolir o edifício (Nº 811/PGU2001). Este brutal desejo não teve luz verde da CML apenas porque várias instituições e cidadãos da cidade protestaram. Em 2003 a historiadora Drª Marina Tavares Dias e a Directora da Casa Fernando Pessoa, Drª Clara Ferreira Alves, manifestaram-se contra a demolição. A Directora da Casa Fernando Pessoa fez um pedido à CML para que não autoriza-se a demolição; e o então Presidente da CML, Dr Santana Lopes, até prometeu a todos, incluíndo a mim próprio, que o edifício não seria demolido. No ano seguinte a CML iniciou o processo de classificação do imóvel.
Entretanto, desde 2003, "mãos invisíveis" cuidaram de partir vidraças, abrir janelas, portas, dar livre acesso a tudo o que degrada e vandaliza, lenta ou rápidamente, seja a água das chuvas ou os ladrões de azulejos Arte Nova.
Depois de tirar três fotografias do flagrante delito, para que se veja aquilo que é inaceitável, telefonei para a Polícia Munícipal que apareceu no local dois minutos depois. Mas já não fiquei para ver a acção das autoridades policiais. Porque a esperança - mínima - que eu ainda tinha de ver aquele imóvel recuperado perdeu-se completamente às 15:20 do dia 24 de Fevereiro de 2007. Os lisboetas, e concerteza o Presidente da CML, já sabem qual vai ser o veredicto final do número 1 da Avenida Casal Ribeiro. Depois de tanta chuva, depois de tanto vandalismo, depois de tanto desprezo municipal e privado, vai aparecer em breve um relatório de linguagem séria que afirmará: "o imóvel em questão apresenta um grau 1 de risco".
Não será mesmo novidade nenhuma senhor Presidente da CML. Vivemos todos num cenário urbano marcado por demolições, por milhares de imóveis abandonados, por ruínas. A intensificação destes cenários apenas indicia um futuro muito incerto para a nossa cidade.
A história do número 1 da Avenida Casal Ribeiro é um paradigma da incultura, desinteresse e fraqueza do planemento urbano que caracteriza, cada vez mais, Lisboa. Para humilhação da cidade, o inaceitável torna-se legítimo, à força de ser tão corrente. Parece que em Lisboa o crime é quem ordena a capital.
O facto de um imóvel desta qualidade arquitectónica, e com uma ligação à vida do poeta Fernando Pessoa, estar em tão grande ruína representa uma vergonha para a cidade. Que a Câmara Municipal de Lisboa não faça, mais uma vez, cumprir a lei é razão para revoltar qualquer cidadão que se preocupe com o futuro do património da cidade. A falta de acção por parte da CML é cúmplice das óbvias intenções de demolição do proprietário? Em 2001 deu entrada na CML um pedido para demolir o edifício (Nº 811/PGU2001). Este brutal desejo não teve luz verde da CML apenas porque várias instituições e cidadãos da cidade protestaram. Em 2003 a historiadora Drª Marina Tavares Dias e a Directora da Casa Fernando Pessoa, Drª Clara Ferreira Alves, manifestaram-se contra a demolição. A Directora da Casa Fernando Pessoa fez um pedido à CML para que não autoriza-se a demolição; e o então Presidente da CML, Dr Santana Lopes, até prometeu a todos, incluíndo a mim próprio, que o edifício não seria demolido. No ano seguinte a CML iniciou o processo de classificação do imóvel.
Entretanto, desde 2003, "mãos invisíveis" cuidaram de partir vidraças, abrir janelas, portas, dar livre acesso a tudo o que degrada e vandaliza, lenta ou rápidamente, seja a água das chuvas ou os ladrões de azulejos Arte Nova.
Depois de tirar três fotografias do flagrante delito, para que se veja aquilo que é inaceitável, telefonei para a Polícia Munícipal que apareceu no local dois minutos depois. Mas já não fiquei para ver a acção das autoridades policiais. Porque a esperança - mínima - que eu ainda tinha de ver aquele imóvel recuperado perdeu-se completamente às 15:20 do dia 24 de Fevereiro de 2007. Os lisboetas, e concerteza o Presidente da CML, já sabem qual vai ser o veredicto final do número 1 da Avenida Casal Ribeiro. Depois de tanta chuva, depois de tanto vandalismo, depois de tanto desprezo municipal e privado, vai aparecer em breve um relatório de linguagem séria que afirmará: "o imóvel em questão apresenta um grau 1 de risco".
Não será mesmo novidade nenhuma senhor Presidente da CML. Vivemos todos num cenário urbano marcado por demolições, por milhares de imóveis abandonados, por ruínas. A intensificação destes cenários apenas indicia um futuro muito incerto para a nossa cidade.
A história do número 1 da Avenida Casal Ribeiro é um paradigma da incultura, desinteresse e fraqueza do planemento urbano que caracteriza, cada vez mais, Lisboa. Para humilhação da cidade, o inaceitável torna-se legítimo, à força de ser tão corrente. Parece que em Lisboa o crime é quem ordena a capital.
25/02/2007
Carmona "petiscou, prometeu e não cumpriu"
In Diário de Notícias (25/2/2007)
Marina Almeida
«Os moradores da Rua Pedro Queirós Pereira, na Alta de Lisboa, estão zangados com o presidente da câmara e saíram ontem das suas casas em burburinho. É que a revitalização desta zona de casas camarárias que Carmona Rodrigues elencou nas 309 medidas do seu programa eleitoral está por fazer. Os 21 lotes, onde vive cerca de um milhar de pessoas, expõem a degradação de quatro décadas sem qualquer obra de manutenção. (...)»
Marina Almeida
«Os moradores da Rua Pedro Queirós Pereira, na Alta de Lisboa, estão zangados com o presidente da câmara e saíram ontem das suas casas em burburinho. É que a revitalização desta zona de casas camarárias que Carmona Rodrigues elencou nas 309 medidas do seu programa eleitoral está por fazer. Os 21 lotes, onde vive cerca de um milhar de pessoas, expõem a degradação de quatro décadas sem qualquer obra de manutenção. (...)»
Listas virtuais de candidatos ganham forma em Lisboa
In Diário de Notícias (25/2/2007)
Luísa Botinas
«Esta semana os nomes do ex-vereador na Câmara Municipal de Lisboa, Rui Godinho (ex-CDU) e da ex--presidente da Junta de Freguesia da Encarnação, a socialista Ana Sara Brito, foram referidos em alguns sectores político-profissionais lisboe- tas como potenciais candidatos numa eventual lista de convergência PS/PCP a formar em caso de eleições intercalares.(...)»
Luísa Botinas
«Esta semana os nomes do ex-vereador na Câmara Municipal de Lisboa, Rui Godinho (ex-CDU) e da ex--presidente da Junta de Freguesia da Encarnação, a socialista Ana Sara Brito, foram referidos em alguns sectores político-profissionais lisboe- tas como potenciais candidatos numa eventual lista de convergência PS/PCP a formar em caso de eleições intercalares.(...)»
Lumiar clama por obras. Bairro foi construído há quase 40 anos e nunca foi alvo de obras de conservação, dizem os moradores
In Jornal de Notícias (25/2/2007)
Telma Roque
«Os moradores da Rua Pedro Queirós Pereira, no Lumiar, manifestaram-se, ontem de manhã, contra a Câmara de Lisboa, à entrada da artéria e exibiram panos pretos nas janelas, em sinal de luto pela "prolongada ausência de obras de conservação no bairro". Acusam a autarquia de nunca ter gasto "10 tostões nas casas", construídas há quase quatro décadas. (...)»
Telma Roque
«Os moradores da Rua Pedro Queirós Pereira, no Lumiar, manifestaram-se, ontem de manhã, contra a Câmara de Lisboa, à entrada da artéria e exibiram panos pretos nas janelas, em sinal de luto pela "prolongada ausência de obras de conservação no bairro". Acusam a autarquia de nunca ter gasto "10 tostões nas casas", construídas há quase quatro décadas. (...)»
24/02/2007
«Soares acumulou três pelouros»
In Jornal de Notícias (2472/2007)
«O presidente da Câmara de Lisboa, Carmona Rodrigues, veio ontem lembrar que o ex-presidente da autarquia, João Soares, foi responsável por três pelouros enquanto esteve à frente da capital, respondendo às críticas da Oposição sobre a sua intenção de acumular as pastas das Finanças e do Urbanismo, herdadas dos dois vereadores que suspenderam os mandatos devido a estarem envolvidos em processos judiciais, Gabriela Seara e Fontão de Carvalho. (...)»
«O presidente da Câmara de Lisboa, Carmona Rodrigues, veio ontem lembrar que o ex-presidente da autarquia, João Soares, foi responsável por três pelouros enquanto esteve à frente da capital, respondendo às críticas da Oposição sobre a sua intenção de acumular as pastas das Finanças e do Urbanismo, herdadas dos dois vereadores que suspenderam os mandatos devido a estarem envolvidos em processos judiciais, Gabriela Seara e Fontão de Carvalho. (...)»
Guerra aberta contra publicidade clandestina
In Jornal de Notícias (24/2/2007)
Fátima Mariano
«Cerca de 20 mil cartazes e autocolantes afixados em diversas superfícies vão ser removidos, na próxima semana, no âmbito de uma operação de combate à publicidade ilegal promovida pela Câmara de Lisboa (CML), que abrangerá também a limpeza de grafitos. (...)»
Fátima Mariano
«Cerca de 20 mil cartazes e autocolantes afixados em diversas superfícies vão ser removidos, na próxima semana, no âmbito de uma operação de combate à publicidade ilegal promovida pela Câmara de Lisboa (CML), que abrangerá também a limpeza de grafitos. (...)»
Vereadora de Santana Lopes denuncia perseguições
In Diário de Notícias (24/2/2007)
Filipe Morais
«"Um caso de perseguição política e pessoal." É assim que a ex-vereadora da Câmara de Lisboa, Helena Lopes da Costa, define ao DN a actual situação vivida na empresa municipal Gebalis, depois de o relatório da comissão de avaliação pedida pelo vereador da Habitação Social, Sérgio Lipari Pinto, ter indiciado crimes financeiros, como noticiou ontem o DN. (...)»
Filipe Morais
«"Um caso de perseguição política e pessoal." É assim que a ex-vereadora da Câmara de Lisboa, Helena Lopes da Costa, define ao DN a actual situação vivida na empresa municipal Gebalis, depois de o relatório da comissão de avaliação pedida pelo vereador da Habitação Social, Sérgio Lipari Pinto, ter indiciado crimes financeiros, como noticiou ontem o DN. (...)»
Lavra vai andar mas há outros prédios em risco
In Diário de Notícias (24/2/2007)
Marina Almeida
«O elevador do Lavra deverá retomar o seu funcionamento durante a próxima semana. Está praticamente concluída a consolidação do prédio que punha em perigo a circulação do ascensor. Há, no entanto, mais dois imóveis na Calçada do Lavra, em Lisboa, um devoluto e outro semidevoluto que, de acordo com o presidente da Junta de Freguesia de São José, "estão em risco mas não imediato." (...)»
Marina Almeida
«O elevador do Lavra deverá retomar o seu funcionamento durante a próxima semana. Está praticamente concluída a consolidação do prédio que punha em perigo a circulação do ascensor. Há, no entanto, mais dois imóveis na Calçada do Lavra, em Lisboa, um devoluto e outro semidevoluto que, de acordo com o presidente da Junta de Freguesia de São José, "estão em risco mas não imediato." (...)»
Lisboa
In Diário de Notícias (24/2/2007)
António Costa Pinto
«O valor da estabilidade é apreciado pelos cidadãos portugueses e entre eleições e referendos as consultas têm sido muitas, mas a crise recente na Câmara Municipal de Lisboa merece alguma atenção, pois a capital foi-se transformando no palco do País. (...)»
António Costa Pinto
«O valor da estabilidade é apreciado pelos cidadãos portugueses e entre eleições e referendos as consultas têm sido muitas, mas a crise recente na Câmara Municipal de Lisboa merece alguma atenção, pois a capital foi-se transformando no palco do País. (...)»
23/02/2007
Homenagem ao Prof. Galopim
Eis um geomonumento
Vai uma visitinha ao Museu de História Natural?
Lembra-se do grande combate do Professor Galopim de Carvalho em torno dos maiores antepassados da vida na Terra que foram os dinossauros? Lembra-se da luta desse grande Homem que defende a Natureza como lobo e da sua verdadeira guerra contra os interesses instalados para criar zonas de protecção das manifestações de dinossauros, por exemplo em Carenque, na Lourinhã e noutros locais por esse país fora? Das pegadas do Cabo Espichel – lembra-se?
Pois bem, a sede de toda esta luta é o Museu Nacional de História Natural.
Uma instituição de grande prestígio, com sede na Rua da Escola Politécnica, 58, em Lisboa, que tem como objectivos essenciais exactamente esses: investigar, estudar e divulgar, dar a conhecer e amar, proteger e promover a riqueza e a diversidade da Mãe Natureza.
«O Museu é um fenómeno urbano, derivado da cultura europeia e também um dos produtores dessa mesma cultura. É um reflexo da tomada de consciência dos valores da razão da civilização e do império, bem como de um novo espírito científico, de que o projecto económico e político dos liberais se fez eco», escrevem os Prof.s Galopim de Carvalho e Lino Lopes a propósito.
Rochas, troncos fósseis, minerais, lavas do Vesúvio, vegetais fósseis, fósseis terciários – são algumas das curiosidades.
As secções: Botânica, claro, e evidentemente, as suas circundantes nesta luta: Mineralogia, Geologia, Zoologia, Antropologia.
Poucos meios para tão grande tarefa e projecto – é o que se adivinha, num País com tão baixo Produto Interno Bruto e tantos buracos para tapar, segundo me dizem.
Tive o raro privilégio de conhecer o Prof. Galopim e de o entrevistar para rádio na altura da sua grande luta para segurar algumas das «jazidas» de vestígios.
Uma coisa espantosa, o entusiasmo e a simplicidade daquele grande cientista sem alardes.
No «seu» Museu há sempre colecções para que adultos e miudagem apreciem e se divirtam de forma diferente numa tarde mais gira (colecções de aves, mamíferos, peixes, répteis etc.). E até há oficinas pedagógicas (com programas como: «Jardim Encantado», «À descoberta das plantas» etc.).
Mas ninguém se desloque sem contactar primeiro – e menos ainda as escolas: tudo tem de ser programado, como é natural.
Já viu que bom que era levar os miúdos à interessantíssima e já aberta ao público «Exposição Fotográfica “Pacífico Inédito”» (veja adiante do que se trata)?
Mas contacte o Museu antes de sair…
Exposição agora patente no Museu
Lembra-se do grande combate do Professor Galopim de Carvalho em torno dos maiores antepassados da vida na Terra que foram os dinossauros? Lembra-se da luta desse grande Homem que defende a Natureza como lobo e da sua verdadeira guerra contra os interesses instalados para criar zonas de protecção das manifestações de dinossauros, por exemplo em Carenque, na Lourinhã e noutros locais por esse país fora? Das pegadas do Cabo Espichel – lembra-se?
Pois bem, a sede de toda esta luta é o Museu Nacional de História Natural.
Uma instituição de grande prestígio, com sede na Rua da Escola Politécnica, 58, em Lisboa, que tem como objectivos essenciais exactamente esses: investigar, estudar e divulgar, dar a conhecer e amar, proteger e promover a riqueza e a diversidade da Mãe Natureza.
«O Museu é um fenómeno urbano, derivado da cultura europeia e também um dos produtores dessa mesma cultura. É um reflexo da tomada de consciência dos valores da razão da civilização e do império, bem como de um novo espírito científico, de que o projecto económico e político dos liberais se fez eco», escrevem os Prof.s Galopim de Carvalho e Lino Lopes a propósito.
Rochas, troncos fósseis, minerais, lavas do Vesúvio, vegetais fósseis, fósseis terciários – são algumas das curiosidades.
As secções: Botânica, claro, e evidentemente, as suas circundantes nesta luta: Mineralogia, Geologia, Zoologia, Antropologia.
Poucos meios para tão grande tarefa e projecto – é o que se adivinha, num País com tão baixo Produto Interno Bruto e tantos buracos para tapar, segundo me dizem.
Tive o raro privilégio de conhecer o Prof. Galopim e de o entrevistar para rádio na altura da sua grande luta para segurar algumas das «jazidas» de vestígios.
Uma coisa espantosa, o entusiasmo e a simplicidade daquele grande cientista sem alardes.
No «seu» Museu há sempre colecções para que adultos e miudagem apreciem e se divirtam de forma diferente numa tarde mais gira (colecções de aves, mamíferos, peixes, répteis etc.). E até há oficinas pedagógicas (com programas como: «Jardim Encantado», «À descoberta das plantas» etc.).
Mas ninguém se desloque sem contactar primeiro – e menos ainda as escolas: tudo tem de ser programado, como é natural.
Já viu que bom que era levar os miúdos à interessantíssima e já aberta ao público «Exposição Fotográfica “Pacífico Inédito”» (veja adiante do que se trata)?
Mas contacte o Museu antes de sair…
Exposição agora patente no Museu
Fotos da última expedição científica espanhola à América
Esta exposição, que vai estar patente até 29 de Março, traz algo inédito: recuamos a 1862-1866. Vamos numa expedição científica espanhola até à América. A rota da expedição: Canárias, Cabo Verde, Brasil, Rio de la Plata, costa patagónica, Ilhas Malvinas, Cabo de Homos, Chiloé, costas chilenas e peruanas e a Califórnia. A expedição, embora comandada por um general, era pacífica, técnico-científica e de aproximação política e cultural.
«“Pacífico Inédito” integra quase uma centena de fotografias, instrumentos científicos, insectos dissecados, documentos, litografias de animais e publicações da época e actuais», informa o Museu Nacional de História Natural.
Contactos
Jardim Botânico da Universidade de Lisboa / R. Escola Politécnica, 58 / 1250-102 Lisboa / Telefone: +351-213 921 800 / Fax: +351-213 970 882 / Entrada 1: Rua da Escola Politécnica, 58 / Entrada 2 - Portão da Rua da Alegria (encerrado aos Sábados, Domingos e feriados e todos os dias após as 18.00h). / Visitas: no Verão: dias da semana: aberto das 9.00 às 20.00 h; Sábados, Domingos e feriados: aberto das 10.00 às 20.00 h. / no Inverno: dias da semana: aberto das 9.00 às 18.00 h; Sábados, Domingos e feriados: aberto das 10.00 às 18.00 h. / Preços de entrada: 1,50 € (crianças até 6 anos: gratuito), em grupos escolares: 0,30 €, estudantes e idosos: 0,60 €.
Para mais informação, pode sempre consultar o sítio do Museu: http://www.mnhn.ul.pt/
Esta exposição, que vai estar patente até 29 de Março, traz algo inédito: recuamos a 1862-1866. Vamos numa expedição científica espanhola até à América. A rota da expedição: Canárias, Cabo Verde, Brasil, Rio de la Plata, costa patagónica, Ilhas Malvinas, Cabo de Homos, Chiloé, costas chilenas e peruanas e a Califórnia. A expedição, embora comandada por um general, era pacífica, técnico-científica e de aproximação política e cultural.
«“Pacífico Inédito” integra quase uma centena de fotografias, instrumentos científicos, insectos dissecados, documentos, litografias de animais e publicações da época e actuais», informa o Museu Nacional de História Natural.
Contactos
Jardim Botânico da Universidade de Lisboa / R. Escola Politécnica, 58 / 1250-102 Lisboa / Telefone: +351-213 921 800 / Fax: +351-213 970 882 / Entrada 1: Rua da Escola Politécnica, 58 / Entrada 2 - Portão da Rua da Alegria (encerrado aos Sábados, Domingos e feriados e todos os dias após as 18.00h). / Visitas: no Verão: dias da semana: aberto das 9.00 às 20.00 h; Sábados, Domingos e feriados: aberto das 10.00 às 20.00 h. / no Inverno: dias da semana: aberto das 9.00 às 18.00 h; Sábados, Domingos e feriados: aberto das 10.00 às 18.00 h. / Preços de entrada: 1,50 € (crianças até 6 anos: gratuito), em grupos escolares: 0,30 €, estudantes e idosos: 0,60 €.
Para mais informação, pode sempre consultar o sítio do Museu: http://www.mnhn.ul.pt/
Nota: Este meu artigo saiu hoje no Suplemento de fim-de-semana do novel «Diário Desportivo» que, pelo que acima se vê, não trata só de desporto...
Gebalis: presidente critica envio do relatório para os media
Diário Digital (23-02-2007)
Francisco Ribeiro, o presidente da Gebalis, empresa municipal responsável pela gestão dos bairros sociais de Lisboa, criticou, esta sexta-feira, o vereador lisboeta do PSD Lipari Pinto, por ter enviado para a Comunicação Social o relatório com a avaliação à gestão da empresa, ainda antes de o enviar à própria Gebalis.
«Acho extraordinário que o senhor vereador Lipari Pinto envie o relatório para comunicação social, mesmo que seja por fax, ainda antes de o ter enviado para aqui, para a Gebalis», comentou, em declarações à TSF, o presidente do conselho de administração, recordando que o próprio Lipari Pinto fez parte da administração da empresa.
Afirmando desconhecer o conteúdo do relatório, por ainda não o ter recebido, Francisco Ribeiro recorda, no entanto, que estas são «matérias demasiado sensíveis», que «implicam administrações anteriores», uma vez que «eu só sou presidente da empresa desde 2006».
Por outro lado, salienta, «o relatório é dado como já tendo sido validado pela câmara, o que ainda não aconteceu».
«Acho extraordinário que o senhor vereador Lipari Pinto envie o relatório para comunicação social, mesmo que seja por fax, ainda antes de o ter enviado para aqui, para a Gebalis», comentou, em declarações à TSF, o presidente do conselho de administração, recordando que o próprio Lipari Pinto fez parte da administração da empresa.
Afirmando desconhecer o conteúdo do relatório, por ainda não o ter recebido, Francisco Ribeiro recorda, no entanto, que estas são «matérias demasiado sensíveis», que «implicam administrações anteriores», uma vez que «eu só sou presidente da empresa desde 2006».
Por outro lado, salienta, «o relatório é dado como já tendo sido validado pela câmara, o que ainda não aconteceu».
Nuno Portas quer que novos Polis apostem em acções “cirúrgicas”
In Público (23/2/2007)
Inês Boaventura
«O arquitecto diz que a ineficácia das entidades metropolitanas é “a maior vergonha nacional” e lamenta os limites administrativos dos PDM a O arquitecto Nuno Portas defende que os programas Polis de segunda geração, cujo lançamento foi recentemente anunciado pelo ministro do Ambiente, devem apostar em “intervenções cirúrgicas” e “não carregar nos bocados em que intervêm”. »
Que pena o Polis não ter sido nem tido nem achado para aquelas «lindas» torres junto ao Feira Nova, na Bela Vista ... ou será que, simplesmente, foi ignorado?
Inês Boaventura
«O arquitecto diz que a ineficácia das entidades metropolitanas é “a maior vergonha nacional” e lamenta os limites administrativos dos PDM a O arquitecto Nuno Portas defende que os programas Polis de segunda geração, cujo lançamento foi recentemente anunciado pelo ministro do Ambiente, devem apostar em “intervenções cirúrgicas” e “não carregar nos bocados em que intervêm”. »
Que pena o Polis não ter sido nem tido nem achado para aquelas «lindas» torres junto ao Feira Nova, na Bela Vista ... ou será que, simplesmente, foi ignorado?
Fontão de Carvalho pediu desculpa por ter escondido que era arguido
In Público (23/2/2007)
«O vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fontão de Carvalho, pediu desculpa aos restantes vereadores da autarquia por lhes ter escondido, durante cerca de três meses, que tinha sido constituído arguido pelas autoridades no caso do pagamento de prémios de gestão aos adminstradores da Empresa Pública de Urbanização de Lisboa (EPUL). Quem o contou foi o vereador da Cultura, Amaral Lopes, ontem, em declarações aos jornalistas. Questionado sobre se achava normal o comportamento do seu colega, Amaral Lopes disse que sim, embora tenha admitidoque na mesma situação procederia de outra forma. (...)»
«O vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fontão de Carvalho, pediu desculpa aos restantes vereadores da autarquia por lhes ter escondido, durante cerca de três meses, que tinha sido constituído arguido pelas autoridades no caso do pagamento de prémios de gestão aos adminstradores da Empresa Pública de Urbanização de Lisboa (EPUL). Quem o contou foi o vereador da Cultura, Amaral Lopes, ontem, em declarações aos jornalistas. Questionado sobre se achava normal o comportamento do seu colega, Amaral Lopes disse que sim, embora tenha admitidoque na mesma situação procederia de outra forma. (...)»
Sá Fernandes suspeita de rede de tráfico de influências na Gebalis
In Público (23/2/2007)
Ana Henriques
«O vereador da Câmara de Lisboa eleito pelo Bloco de Esquerda, José Sá Fernandes,
pôs ontem a hipótese de haver uma rede de tráfico de influências na empresa municipal que gere os bairros sociais da cidade, a Gebalis. “Não consigo encontrar justificação para o facto de terem sido metidos na Gebalis pelo menos 20 militantes do PSD no tempo em que Sérgio Lipari, [actual vereador da maioria socialdemocrata]
era secretário-geral da empresa”, observa Sá Fernandes, acrescentando que quando Lipari se tornou vereador levou “sete ou oito” desses militantes para o seu gabinete
na autarquia. Segundo este autarca, tanto o presidente da Junta de Freguesia de Benfica como o de S.Domingos de Benfica são simultaneamente do PSD e trabalhadores da Gebalis. O vereador da Cultura, que desempenhou ontem o papel de porta-voz
da maioria no final da reunião de câmara, não se mostrou disponível para esclarecer o caso. (...)»
Ana Henriques
«O vereador da Câmara de Lisboa eleito pelo Bloco de Esquerda, José Sá Fernandes,
pôs ontem a hipótese de haver uma rede de tráfico de influências na empresa municipal que gere os bairros sociais da cidade, a Gebalis. “Não consigo encontrar justificação para o facto de terem sido metidos na Gebalis pelo menos 20 militantes do PSD no tempo em que Sérgio Lipari, [actual vereador da maioria socialdemocrata]
era secretário-geral da empresa”, observa Sá Fernandes, acrescentando que quando Lipari se tornou vereador levou “sete ou oito” desses militantes para o seu gabinete
na autarquia. Segundo este autarca, tanto o presidente da Junta de Freguesia de Benfica como o de S.Domingos de Benfica são simultaneamente do PSD e trabalhadores da Gebalis. O vereador da Cultura, que desempenhou ontem o papel de porta-voz
da maioria no final da reunião de câmara, não se mostrou disponível para esclarecer o caso. (...)»
Requerimento ACA-M - perigo de atropelamento no túnel do Rego (Lisboa)
A/C Dra. Marina Ferreira, Veradora da Mobilidade da CML
Exmo. Senhor
Eng. António Carmona Rodrigues
Presidente da Câmara Municipal de Lisboa
Exmo. Senhor,
O túnel do Rego, um desnivelamento da via que permite a ligação entre a Rua da Beneficência (lado Sul – Hospital Curry Cabral) e a RuaSousa Lopes (Centro Comercial Gemini e Av. Álvaro Pais), sob a linha ferroviária, foi construído na sequência de petições da população do Bairro do Rego, com a promessa de que iria permitir o trânsito pedonal entre o Bairro e as Avenidas Novas.
Foi inaugurado em finais de 2005, mas apenas na sua componente rodoviária, tendo o túnel para peões ficado encerrado, apesar de construído.
Diversas queixas têm chegado à ACA-M, indicando que o túnel rodoviário é utilizado por peões, que o atravessam pela faixa de rodagem, junto às colunas de suporte centrais (o túnel rodoviário não inclui, naturalmente, zona de passeio). - ver imagem anexa.
Dado que o túnel tem uma configuração ziguezagueante e é por isso de fraca visibilidade, os peões são apenas visíveis pelos condutores a menos de 20 metros, o que significa um risco grave de atropelamento ou despiste.
Vem assim a ACA-M requerer que o túnel pedonal do Rego seja aberto urgentemente, e que sejam desde já introduzidas medidas provisórias de prevenção do risco de atravessamento do túnel rodoviário por peões.
Sem outro assunto, enviamos os melhores cumprimentos
Manuel João Ramos
Presidente da Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados
Exmo. Senhor
Eng. António Carmona Rodrigues
Presidente da Câmara Municipal de Lisboa
Exmo. Senhor,
O túnel do Rego, um desnivelamento da via que permite a ligação entre a Rua da Beneficência (lado Sul – Hospital Curry Cabral) e a RuaSousa Lopes (Centro Comercial Gemini e Av. Álvaro Pais), sob a linha ferroviária, foi construído na sequência de petições da população do Bairro do Rego, com a promessa de que iria permitir o trânsito pedonal entre o Bairro e as Avenidas Novas.
Foi inaugurado em finais de 2005, mas apenas na sua componente rodoviária, tendo o túnel para peões ficado encerrado, apesar de construído.
Diversas queixas têm chegado à ACA-M, indicando que o túnel rodoviário é utilizado por peões, que o atravessam pela faixa de rodagem, junto às colunas de suporte centrais (o túnel rodoviário não inclui, naturalmente, zona de passeio). - ver imagem anexa.
Dado que o túnel tem uma configuração ziguezagueante e é por isso de fraca visibilidade, os peões são apenas visíveis pelos condutores a menos de 20 metros, o que significa um risco grave de atropelamento ou despiste.
Vem assim a ACA-M requerer que o túnel pedonal do Rego seja aberto urgentemente, e que sejam desde já introduzidas medidas provisórias de prevenção do risco de atravessamento do túnel rodoviário por peões.
Sem outro assunto, enviamos os melhores cumprimentos
Manuel João Ramos
Presidente da Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados
Derrocada em prédio devoluto do Bairro Alto
In Público (23/2/2007)
Diana Ralha
«A manhã do dia de ontem poderia ter começado em tragédia à entrada do popular e muito frequentado Bairro Alto, na Rua de São Pedro de Alcântara, em Lisboa. Uma pedra ornamental de cantaria que emoldurava a porta de entrada de um dos mais imponentes prédios devolutos daquele bairro histórico de Lisboa – o número 33 – caiu em cima do estreito passeio pedonal, por volta das 8h, e só por sorte não provocou danos físicos nos transeuntes e prejuízos materiais. O prédio em questão ocupa todo o quarteirão da Rua de São Pedro de Alcântara com as travessas da Boa-Hora e da Água-de-fl or. De acordo com os bombeiros que acorreram ao local, foram retiradas ainda outras duas pedras ornamentais de cantaria que estavam igualmente em perigo de derrocada por cima da mesma porta do n.º 33 da Rua de São Pedro de Alcântara. (...) Os automóveis, à falta de estacionamento — um mal crónico no Bairro Alto —, ignoravam, ontem à tarde, as fitas de protecção colocadas em torno do edifício e encostavam os veículos à fachada do prédio, nas travessas da Boa Hora e da Água-de-flor. (...) O facto é que oimóvel em questão tem já há alguns anos vigas de sustentação da fachada virada para a Travessa da Boa Hora (vigas essas que tapam as janelas dos prédios vizinhos). O referido imóvel é supostamente propriedade da sociedade João Bernardino Gomes. O grupo Hotéis Real, que pertence a Bernardino Gomes, pretende, há já alguns anos, transformar aquele enorme quarteirão do Bairro Alto, de traça pombalina, num hotel de charme com capacidade para 65 quartos. O curioso é que, até à aprovação camarária, alguém colou um cartaz na porta, que diz, em jeito de protesto: “Tanta casa sem gente.”»
Bernardino Gomes?
Diana Ralha
«A manhã do dia de ontem poderia ter começado em tragédia à entrada do popular e muito frequentado Bairro Alto, na Rua de São Pedro de Alcântara, em Lisboa. Uma pedra ornamental de cantaria que emoldurava a porta de entrada de um dos mais imponentes prédios devolutos daquele bairro histórico de Lisboa – o número 33 – caiu em cima do estreito passeio pedonal, por volta das 8h, e só por sorte não provocou danos físicos nos transeuntes e prejuízos materiais. O prédio em questão ocupa todo o quarteirão da Rua de São Pedro de Alcântara com as travessas da Boa-Hora e da Água-de-fl or. De acordo com os bombeiros que acorreram ao local, foram retiradas ainda outras duas pedras ornamentais de cantaria que estavam igualmente em perigo de derrocada por cima da mesma porta do n.º 33 da Rua de São Pedro de Alcântara. (...) Os automóveis, à falta de estacionamento — um mal crónico no Bairro Alto —, ignoravam, ontem à tarde, as fitas de protecção colocadas em torno do edifício e encostavam os veículos à fachada do prédio, nas travessas da Boa Hora e da Água-de-flor. (...) O facto é que oimóvel em questão tem já há alguns anos vigas de sustentação da fachada virada para a Travessa da Boa Hora (vigas essas que tapam as janelas dos prédios vizinhos). O referido imóvel é supostamente propriedade da sociedade João Bernardino Gomes. O grupo Hotéis Real, que pertence a Bernardino Gomes, pretende, há já alguns anos, transformar aquele enorme quarteirão do Bairro Alto, de traça pombalina, num hotel de charme com capacidade para 65 quartos. O curioso é que, até à aprovação camarária, alguém colou um cartaz na porta, que diz, em jeito de protesto: “Tanta casa sem gente.”»
Bernardino Gomes?
João Soares mostra-se disponível para regressar à Câmara de Lisboa, de preferência em coligação com PCP e BE
In Público Online (23/2/2007)
«O ex-presidente da Câmara Municipal de Lisboa João Soares admite não ter "apetite especial" para voltar a liderar o executivo da maior autarquia do país, mas reconhece que não pode mostrar-se indisponível para a tarefa.
Numa entrevista ao "Semanário Económico", João Soares defende que o executivo liderado por Carmona Rodrigues já devia ter caído face aos recentes episódios que motivaram a suspensão da vereadora do urbanismo e a saída de cena do vereador responsável pelas Finanças. Para o ex-responsável de Lisboa, "estas pessoas já provaram que são completamente incapazes".»
Por favor, mais despachos desde o Hotel Mundal, não!
«O ex-presidente da Câmara Municipal de Lisboa João Soares admite não ter "apetite especial" para voltar a liderar o executivo da maior autarquia do país, mas reconhece que não pode mostrar-se indisponível para a tarefa.
Numa entrevista ao "Semanário Económico", João Soares defende que o executivo liderado por Carmona Rodrigues já devia ter caído face aos recentes episódios que motivaram a suspensão da vereadora do urbanismo e a saída de cena do vereador responsável pelas Finanças. Para o ex-responsável de Lisboa, "estas pessoas já provaram que são completamente incapazes".»
Por favor, mais despachos desde o Hotel Mundal, não!
Frase do dia
"Esta maioria tende a seguir uma linha: quanto pior, melhor"
Gaioso Ribeiro no Diário Económico
Gaioso Ribeiro no Diário Económico
Afinal a culpa é da CML!!
As irregularidades reveladas no relatório sobre a Gebalis - Má gestão e derrapagem nas empreitadas
Notícia SIC Online/Lusa/Expresso
«Má gestão e descontrolo dos custos de empreitadas são as principais irregularidades apontadas no relatório sobre a actividade da empresa municipal lisboeta Gebalis, a que a agência Lusa teve acesso. O relatório, datado de segunda-feira, foi elaborado por uma comissão criada por despacho de 17 de Janeiro pelo vereador social-democrata da Habitação Social, Sérgio Lipari Pinto. A comissão propôs-se avaliar as empreitadas lançadas, em especial no actual mandato, assim como elaborar e aplicar um sistema de acompanhamento e monitorização das obras a efectuar na área da Habitação Social e formular recomendações sobre controlo de gestão e preços.
De acordo com o documento, a Gebalis, que gere os bairros camarários, adjudicou empreitadas a determinadas empresas por montantes "muito superiores ao valor real dos trabalhos, em detrimento de propostas anuladas, em iguais condições de garantias", que tinham montantes inferiores. Além disso, a empresa autorizou, "por mais do que uma vez", duas propostas de lançamento da mesma obra "com dois preços distintos" e modificou o valor-base para concurso proposto pelo projectista, "sem alterações ao projecto que o justifiquem, após o recebimento das propostas das empresas concorrentes". (...)»
«Má gestão e descontrolo dos custos de empreitadas são as principais irregularidades apontadas no relatório sobre a actividade da empresa municipal lisboeta Gebalis, a que a agência Lusa teve acesso. O relatório, datado de segunda-feira, foi elaborado por uma comissão criada por despacho de 17 de Janeiro pelo vereador social-democrata da Habitação Social, Sérgio Lipari Pinto. A comissão propôs-se avaliar as empreitadas lançadas, em especial no actual mandato, assim como elaborar e aplicar um sistema de acompanhamento e monitorização das obras a efectuar na área da Habitação Social e formular recomendações sobre controlo de gestão e preços.
De acordo com o documento, a Gebalis, que gere os bairros camarários, adjudicou empreitadas a determinadas empresas por montantes "muito superiores ao valor real dos trabalhos, em detrimento de propostas anuladas, em iguais condições de garantias", que tinham montantes inferiores. Além disso, a empresa autorizou, "por mais do que uma vez", duas propostas de lançamento da mesma obra "com dois preços distintos" e modificou o valor-base para concurso proposto pelo projectista, "sem alterações ao projecto que o justifiquem, após o recebimento das propostas das empresas concorrentes". (...)»
Presidente quer assegurar contraditório na Gebalis. Carmona corrige Lipari com auditoria
In Correio da Manhã (23/2/2007)
« (...) Ao mesmo tempo, Carmona Rodrigues – que fez ontem um discurso optimista aos vereadores, recusando eleições intercalares – acabou por corrigir o seu vereador Sérgio Lipari, que ordenara a elaboração de um relatório sobre o funcionamento da Gebalis, uma empresa que gere 24 mil fogos. O edil decidiu, por despacho, uma auditoria interna, a cargo do funcionário Nelson Duarte, para se exercer o contraditório, ou melhor “para acautelar a audiência dos visados”, pode ler-se no despacho. (...)»
« (...) Ao mesmo tempo, Carmona Rodrigues – que fez ontem um discurso optimista aos vereadores, recusando eleições intercalares – acabou por corrigir o seu vereador Sérgio Lipari, que ordenara a elaboração de um relatório sobre o funcionamento da Gebalis, uma empresa que gere 24 mil fogos. O edil decidiu, por despacho, uma auditoria interna, a cargo do funcionário Nelson Duarte, para se exercer o contraditório, ou melhor “para acautelar a audiência dos visados”, pode ler-se no despacho. (...)»
Comentário ao facto do dia:
A notícia da reabertura do Liceu D.João de Castro é de facto uma boa notícia. Sobretudo porque é extensiva aos Liceus Machado de Castro, Pedro Nunes e Passos Manuel, todos ameaçados pelo camartelo. É caso para parafrasear Pangloss: tout va bien quand finit bien.
Moradores das Amendoeiras entregam queixa na PGR
In Jornal de Notícias (23/2/2007)
«A Comissão de Moradores do Bairro das Amendoeiras, em Lisboa, entrega hoje na Procuradoria-Geral da República (PGR) várias queixas-crime contra a Fundação D. Pedro IV, que gere as habitações. Em causa está a polémica transferência da propriedade de 1451 fogos dos bairros dos Lóios e das Amendoeiras, em Marvila, do extinto Instituto de Gestão e Alienação do Património Habitacional do Estado (IGAPHE) para a Fundação D. Pedro IV, em 2005. (...)
Nas queixas-crime que vão apresentar, os moradores alegam tráfico de influências e favorecimento político entre o IGAPHE e a Fundação, a quem acusam de ter sucessivamente violado as cláusulas do contrato de gestão. As queixas de hoje juntam-se a uma outra entregue na Provedoria de Justiça, em Dezembro, e a a uma exposição feita à Polícia Judiciária em Janeiro.»
«A Comissão de Moradores do Bairro das Amendoeiras, em Lisboa, entrega hoje na Procuradoria-Geral da República (PGR) várias queixas-crime contra a Fundação D. Pedro IV, que gere as habitações. Em causa está a polémica transferência da propriedade de 1451 fogos dos bairros dos Lóios e das Amendoeiras, em Marvila, do extinto Instituto de Gestão e Alienação do Património Habitacional do Estado (IGAPHE) para a Fundação D. Pedro IV, em 2005. (...)
Nas queixas-crime que vão apresentar, os moradores alegam tráfico de influências e favorecimento político entre o IGAPHE e a Fundação, a quem acusam de ter sucessivamente violado as cláusulas do contrato de gestão. As queixas de hoje juntam-se a uma outra entregue na Provedoria de Justiça, em Dezembro, e a a uma exposição feita à Polícia Judiciária em Janeiro.»
Redistribuição de pelouros foi adiada. Composição do novo Executivo camarário será decidida quarta-feira
In Jornal de Notícias (23/2/2007)
Bruno Simões Castanheira
«A redistribuição de pelouros não foi ontem apresentada formalmente pelo presidente da Câmara de Lisboa, como era esperado por toda a vereação, depois das notícias divulgadas na Comunicação Social. De acordo com o vereador Amaral Lopes, a situação deveu-se ao facto de, "por questões legais, a suspensão do mandato de Fontão de Carvalho, ainda ter de ir a reunião de Câmara", o que só acontecerá no próximo dia 28.(...)»
Bruno Simões Castanheira
«A redistribuição de pelouros não foi ontem apresentada formalmente pelo presidente da Câmara de Lisboa, como era esperado por toda a vereação, depois das notícias divulgadas na Comunicação Social. De acordo com o vereador Amaral Lopes, a situação deveu-se ao facto de, "por questões legais, a suspensão do mandato de Fontão de Carvalho, ainda ter de ir a reunião de Câmara", o que só acontecerá no próximo dia 28.(...)»
Polémica sobre Gebalis acelera cenário de eleições intercalares. Carmona está debaixo de fogo e escondido dos jornalistas
In Jornal de Notícias/Lusa (23/2/2007)
Ana Fonseca
«"Não há autoridade. Esta Maioria não tem legitimidade para continuar a governar. A única saída será a realização de eleições intercalares a breve trecho". Palavras do vereador socialista Dias Baptista, ontem à tarde, após a reunião extraordinária do Executivo, onde a polémica sobre o "relatório explosivo" elaborado por uma comissão nomeada pelo vereador da Habitação, Sérgio Lipari, incendiou novamente os ânimos. "O caso Gebalis é exemplo de que o poder caiu na rua", sublinhou o autarca..»
Ana Fonseca
«"Não há autoridade. Esta Maioria não tem legitimidade para continuar a governar. A única saída será a realização de eleições intercalares a breve trecho". Palavras do vereador socialista Dias Baptista, ontem à tarde, após a reunião extraordinária do Executivo, onde a polémica sobre o "relatório explosivo" elaborado por uma comissão nomeada pelo vereador da Habitação, Sérgio Lipari, incendiou novamente os ânimos. "O caso Gebalis é exemplo de que o poder caiu na rua", sublinhou o autarca..»
Governo recua no fecho da D. João de Castro
In Jornal de Notícias (23/2/2007)
Telma Roque, Bruno Simões Castanheira
«A Escola Secundária D. João de Castro, no Alto de Santo Amaro, condenada ao encerramento no decurso do ano passado - e cuja sentença de morte tanta tinta fiz correr nos jornais - vai reabrir portas no próximo ano lectivo, após obras de requalificação, vocacionada para o ensino secundário e profissional, confirmou o JN junto de fonte do Ministério da Educação.
Segundo o decreto-lei anteontem publicado em Diário da República, o planeamento, gestão e execução da intervenção ficará a cargo da Parque Escolar EPE, uma entidade pública empresarial que irá ter também a seu cargo a modernização de outros estabelecimentos, entre os quais os liceus Pedro Nunes, Machado de Castro e Passos Manuel.»
Telma Roque, Bruno Simões Castanheira
«A Escola Secundária D. João de Castro, no Alto de Santo Amaro, condenada ao encerramento no decurso do ano passado - e cuja sentença de morte tanta tinta fiz correr nos jornais - vai reabrir portas no próximo ano lectivo, após obras de requalificação, vocacionada para o ensino secundário e profissional, confirmou o JN junto de fonte do Ministério da Educação.
Segundo o decreto-lei anteontem publicado em Diário da República, o planeamento, gestão e execução da intervenção ficará a cargo da Parque Escolar EPE, uma entidade pública empresarial que irá ter também a seu cargo a modernização de outros estabelecimentos, entre os quais os liceus Pedro Nunes, Machado de Castro e Passos Manuel.»
Relatório da Gebalis indicia crimes financeiros
In Diário de Notícias (23/2/2007)
Ana Mafalda Inácio e Filipe Morais
«O relatório de avaliação à empresa municipal Gebalis, da Câmara de Lisboa, indicia crimes de natureza financeira, que poderão ir da prevaricação, tráfico de influências, participação económica e negócio e violação de segredo informático, entre outros. No texto, a que o DN teve acesso, a comissão - nomeada pelo vereador da Habitação Social, Sérgio Lipari Pinto, a 18 de Janeiro, para avaliar a gestão da empresa entre 2001 e 2006, nas obras realizadas nos 70 bairros sociais da capital - refere matéria que aponta para adjudicações sem concurso público, facturação com preços distintos da proposta adjudicada e favorecimento de empresas. Situações que a comissão considerou serem "uma prática corrente de gestão, o que a revelar-se significa prática continuada em prejuízo da empresa".(...) »
Ana Mafalda Inácio e Filipe Morais
«O relatório de avaliação à empresa municipal Gebalis, da Câmara de Lisboa, indicia crimes de natureza financeira, que poderão ir da prevaricação, tráfico de influências, participação económica e negócio e violação de segredo informático, entre outros. No texto, a que o DN teve acesso, a comissão - nomeada pelo vereador da Habitação Social, Sérgio Lipari Pinto, a 18 de Janeiro, para avaliar a gestão da empresa entre 2001 e 2006, nas obras realizadas nos 70 bairros sociais da capital - refere matéria que aponta para adjudicações sem concurso público, facturação com preços distintos da proposta adjudicada e favorecimento de empresas. Situações que a comissão considerou serem "uma prática corrente de gestão, o que a revelar-se significa prática continuada em prejuízo da empresa".(...) »
22/02/2007
Carmona Rodrigues ordena audiências a responsáveis da empresa da Câmara que gere bairros sociais
In Público Online (22/2/2007)
«O presidente da Câmara de Lisboa determinou a realização de audiências aos responsáveis da Gebalis, empresa que gere os bairros municipais, que não foram ouvidos no relatório efectuado por uma comissão criada pelo vereador da Acção Social.
Segundo o despacho do presidente da autarquia, Carmona Rodrigues (PSD), datado de quarta-feira e distribuído hoje aos jornalistas, o Departamento de Auditoria Interna da Câmara vai analisar o relatório e promover a “audiência dos administradores e outros responsáveis da Gebalis, cujos actos constam” do relatório.»
«O presidente da Câmara de Lisboa determinou a realização de audiências aos responsáveis da Gebalis, empresa que gere os bairros municipais, que não foram ouvidos no relatório efectuado por uma comissão criada pelo vereador da Acção Social.
Segundo o despacho do presidente da autarquia, Carmona Rodrigues (PSD), datado de quarta-feira e distribuído hoje aos jornalistas, o Departamento de Auditoria Interna da Câmara vai analisar o relatório e promover a “audiência dos administradores e outros responsáveis da Gebalis, cujos actos constam” do relatório.»
Rádio Renascença vai construir novas instalações em Lisboa
Público Online/Lusa (22/2/2007))
«As novas instalações da Rádio Renascença vão ser construídas de raiz numa zona de Lisboa, garantiu hoje o presidente do conselho de gerência do grupo, João Aguiar Campos, garantindo que o plano não implica a venda de nenhum activo da emissora.
"Será uma construção de raiz", disse à Lusa, referindo que as instalações do grupo vão manter-se em Lisboa e que os pormenores do projecto serão ultimados até ao fim de Março.
"A mudança é uma necessidade", afirmou João Aguiar Campos, destacando que este era um dos principais objectivos estabelecidos pelo grupo para este ano, uma vez que as actuais instalações, na zona do Chiado, já têm 70 anos e não têm "capacidade para o futuro".»
Vem aí mais um condomínio?
«As novas instalações da Rádio Renascença vão ser construídas de raiz numa zona de Lisboa, garantiu hoje o presidente do conselho de gerência do grupo, João Aguiar Campos, garantindo que o plano não implica a venda de nenhum activo da emissora.
"Será uma construção de raiz", disse à Lusa, referindo que as instalações do grupo vão manter-se em Lisboa e que os pormenores do projecto serão ultimados até ao fim de Março.
"A mudança é uma necessidade", afirmou João Aguiar Campos, destacando que este era um dos principais objectivos estabelecidos pelo grupo para este ano, uma vez que as actuais instalações, na zona do Chiado, já têm 70 anos e não têm "capacidade para o futuro".»
Vem aí mais um condomínio?
Uma verdade infeliz
Ou, como até no próprio site da Câmara Municipal o rei vai andando cada vez menos vestido...
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Câmara de Lisboa: Reunião extraordinária interrompida para analisar acusações contra Nogueira Pinto
In Sol Online
Por Margarida Davim
«A oposição camarária está neste momento a analisar uma síntese do relatório pedido pelo vereador Sérgio Lipari Pinto à gestão da Gebalis. O autarca do PSD deverá esta tarde pedir a demissão do presidente da empresa municipal
A reunião extraordinária da Câmara Municipal de Lisboa está a ser dominada pelo caso Gebalis. O vereador social-democrata Sérgio Lipari Pinto entregou à oposição uma síntese do relatório da gestão da empresa municipal que gere 24.000 fogos camarários. (...)»
Por Margarida Davim
«A oposição camarária está neste momento a analisar uma síntese do relatório pedido pelo vereador Sérgio Lipari Pinto à gestão da Gebalis. O autarca do PSD deverá esta tarde pedir a demissão do presidente da empresa municipal
A reunião extraordinária da Câmara Municipal de Lisboa está a ser dominada pelo caso Gebalis. O vereador social-democrata Sérgio Lipari Pinto entregou à oposição uma síntese do relatório da gestão da empresa municipal que gere 24.000 fogos camarários. (...)»
PGR em entrevista: Carmona reúne-se com procuradora nomeada para sindicância
In Sol Online (22/2/2007)
« (...) Em entrevista à RTP, Pinto Monteiro disse que o presidente da Câmara de Lisboa pediu à Procuradoria a realização de uma sindicância «para saber se há ou não irregularidades no funcionamento do Urbanismo».
«Nomeei a procuradora Elisabete Matos, do Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa (DIAP), que vai fazer um levantamento para saber se há eventuais ilícitos criminais relacionados com o Urbanismo na Câmara Municipal de Lisboa», referiu o responsável. (...)»
« (...) Em entrevista à RTP, Pinto Monteiro disse que o presidente da Câmara de Lisboa pediu à Procuradoria a realização de uma sindicância «para saber se há ou não irregularidades no funcionamento do Urbanismo».
«Nomeei a procuradora Elisabete Matos, do Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa (DIAP), que vai fazer um levantamento para saber se há eventuais ilícitos criminais relacionados com o Urbanismo na Câmara Municipal de Lisboa», referiu o responsável. (...)»
Avaliação à Gebalis agrava 'guerra' entre oposição e maioria do PSD
In Diário de Notícias (22/2/2007)
Ana Mafalda Inácio e Filipe Morais
«A guerra entre o executivo camarário e a oposição está cada vez mais ao rubro nos Paços do Concelho de Lisboa. Desta vez, o visado é o vereador da Habitação e Acção Social, que decidiu enviar os resultados da avaliação realizada à Gebalis, empresa gestora dos bairros sociais do município, para o Tribunal de Contas (TC) e para a Inspecção-Geral de Finanças (IGF) sem dar conhecimento às restantes forças partidárias. Uma atitude que a oposição classificou de "manobra de diversão", retirando-lhe a credibilidade para manter a tutela da empresa. Hoje, a oposição exigirá esclarecimentos na mesma reunião em que se analisará a situação política actual vivida na câmara. (...)»
Ana Mafalda Inácio e Filipe Morais
«A guerra entre o executivo camarário e a oposição está cada vez mais ao rubro nos Paços do Concelho de Lisboa. Desta vez, o visado é o vereador da Habitação e Acção Social, que decidiu enviar os resultados da avaliação realizada à Gebalis, empresa gestora dos bairros sociais do município, para o Tribunal de Contas (TC) e para a Inspecção-Geral de Finanças (IGF) sem dar conhecimento às restantes forças partidárias. Uma atitude que a oposição classificou de "manobra de diversão", retirando-lhe a credibilidade para manter a tutela da empresa. Hoje, a oposição exigirá esclarecimentos na mesma reunião em que se analisará a situação política actual vivida na câmara. (...)»
Presidente de empresa municipal não se demite
In Diário de Notícias (22/2/2007)
«O presidente da Gebalis, empresa gestora dos bairros sociais de Lisboa, Francisco Ribeiro, está de consciência tranquila e negou ter recebido um ultimato por parte do executivo camarário para se demitir, conforme chegou a ser veiculado ontem por fontes camarárias. Até porque se o recebesse não se demitia, garantiu ao DN. "Estou de consciência tranquila. Qualquer pedido de exoneração da administração da empresa terá de ser bem fundamentado", afirmou. (...)»
«O presidente da Gebalis, empresa gestora dos bairros sociais de Lisboa, Francisco Ribeiro, está de consciência tranquila e negou ter recebido um ultimato por parte do executivo camarário para se demitir, conforme chegou a ser veiculado ontem por fontes camarárias. Até porque se o recebesse não se demitia, garantiu ao DN. "Estou de consciência tranquila. Qualquer pedido de exoneração da administração da empresa terá de ser bem fundamentado", afirmou. (...)»
Carmona Rodrigues apresenta hoje a nova 'arrumação' do executivo
In Diário de Notícias (22/2/2007)
Susana Leitão
«(...) Depois da saída de Gabriela Seara, arguida no processo Bragaparques, e de Fontão de Carvalho, acusado pelo Ministério Público do crime de peculato no processo EPUL, o presidente viu-se obrigado a reorganizar a casa. Assim, e de acordo com a proposta de Carmona Rodrigues a que o DN teve acesso, Marina Ferreira, que até agora tutelava apenas a Mobilidade e os Recursos Humanos, ficará com algumas das pastas mais importantes da autarquia. Ou seja, herda pelouros de Fontão de Carvalho, como o Património e a Reestruturação das Empresas Municipais, assim como do próprio presidente, como a Segurança (que inclui polícia municipal, bombeiros e protecção civil). (...) Por último, a futura vice-presidente vai tutelar também a pasta dos Concessionários de Transportes, pelouro este responsável pela articulação entre os vários transportes públicos da cidade. Já Carmona Rodrigues chamou a si duas das pastas mais complexas: o Urbanismo e as Finanças. E se a primeira está sujeita a uma sindicância (ver texto em baixo), a segunda já provocou alguns abalos no seio do PSD. (...) O vereador Amaral Lopes, até agora responsável pela Cultura, passa a tutelar também os Recursos Humanos, Toponímia e Turismo, que partilha com o presidente. Já António Prôa acrescenta aos seus seis pelouros mais um, o da Modernização Administrativa e Gestão de Informação, anteriormente gerido por Gabriela Seara. No que toca aos dois novos vereadores, Rodrigo Saraiva passa a governar a Juventude e os Serviços Gerais e Paulo Moreira será responsável pela Actividades Económicas (gestão dos mercados municipais e licenciamento da actividade comercial).»
Susana Leitão
«(...) Depois da saída de Gabriela Seara, arguida no processo Bragaparques, e de Fontão de Carvalho, acusado pelo Ministério Público do crime de peculato no processo EPUL, o presidente viu-se obrigado a reorganizar a casa. Assim, e de acordo com a proposta de Carmona Rodrigues a que o DN teve acesso, Marina Ferreira, que até agora tutelava apenas a Mobilidade e os Recursos Humanos, ficará com algumas das pastas mais importantes da autarquia. Ou seja, herda pelouros de Fontão de Carvalho, como o Património e a Reestruturação das Empresas Municipais, assim como do próprio presidente, como a Segurança (que inclui polícia municipal, bombeiros e protecção civil). (...) Por último, a futura vice-presidente vai tutelar também a pasta dos Concessionários de Transportes, pelouro este responsável pela articulação entre os vários transportes públicos da cidade. Já Carmona Rodrigues chamou a si duas das pastas mais complexas: o Urbanismo e as Finanças. E se a primeira está sujeita a uma sindicância (ver texto em baixo), a segunda já provocou alguns abalos no seio do PSD. (...) O vereador Amaral Lopes, até agora responsável pela Cultura, passa a tutelar também os Recursos Humanos, Toponímia e Turismo, que partilha com o presidente. Já António Prôa acrescenta aos seus seis pelouros mais um, o da Modernização Administrativa e Gestão de Informação, anteriormente gerido por Gabriela Seara. No que toca aos dois novos vereadores, Rodrigo Saraiva passa a governar a Juventude e os Serviços Gerais e Paulo Moreira será responsável pela Actividades Económicas (gestão dos mercados municipais e licenciamento da actividade comercial).»
Fiscais da EMEL 'apanham' automobilistas desprevenidos
In Diário de Notícias (22/2/2007)
Kátia Catulo
«De cada vez que uma equipa de fiscais da EMEL - Empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa - parou ontem a carrinha, o efeito foi sempre o mesmo. Houve quem deixasse o café a arrefecer e quem saísse do escritório ou de casa. Todos a correr, de chaves na mão, a tentar escapar a uma coima aplicada por um dos 50 agentes credenciados pela Direcção-Geral de Viação que, desde segunda-feira, têm competência para autuar e rebocar veículos estacionados em segunda fila, nos passeios e nas passadeiras.
As dez equipas da EMEL estão espalhadas pela Avenida 5 de Outubro e artérias transversais, mas o seu campo de acção alargar-se-á a partir da próxima semana. "As avenidas da República, Defensores de Chaves e o eixo entre o Terreiro de Paço e o Campo Grande, passando pelo Marquês de Pombal, Avenida da Liberdade e Saldanha serão os próximos alvos", advertiu Caetano Gomes, administrador da EMEL. (...)»
Kátia Catulo
«De cada vez que uma equipa de fiscais da EMEL - Empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa - parou ontem a carrinha, o efeito foi sempre o mesmo. Houve quem deixasse o café a arrefecer e quem saísse do escritório ou de casa. Todos a correr, de chaves na mão, a tentar escapar a uma coima aplicada por um dos 50 agentes credenciados pela Direcção-Geral de Viação que, desde segunda-feira, têm competência para autuar e rebocar veículos estacionados em segunda fila, nos passeios e nas passadeiras.
As dez equipas da EMEL estão espalhadas pela Avenida 5 de Outubro e artérias transversais, mas o seu campo de acção alargar-se-á a partir da próxima semana. "As avenidas da República, Defensores de Chaves e o eixo entre o Terreiro de Paço e o Campo Grande, passando pelo Marquês de Pombal, Avenida da Liberdade e Saldanha serão os próximos alvos", advertiu Caetano Gomes, administrador da EMEL. (...)»
Torres do Colombo já estão a ser construídas. Projecto chegou a ser travado durante o mandato de Jorge Sampaio
In Jornal de Notícias (22/2/2007)
«A Sonae Sierra anunciou ontem ter iniciado a construção das Torres Colombo, em Lisboa, um investimento de 90 milhões. O projecto, que inclui uma oferta total de 46 mil metros quadrados de área bruta locável de escritórios, prevê a conclusão da Torre Oriente em Outubro de 2008 e da Ocidente em Março de 2010. (...)
O arranque da construção das Torres Colombo, no final da semana passada, põe um ponto final num litígio de 17 anos com a Câmara de Lisboa, na sequência do qual a Sonae Sierra revelou, em Setembro passado, pretender interpor uma acção judicial, por causa os prejuízos causados pelos sucessivos adiamentos. Uma intenção agora reiterada por fonte oficial da empresa. (...)»
Foto: JN
Nogueira Pinto contesta relatório da Gebalis
In Jornal de Notícias (22/2/2007)
«A vereadora do CDS/PP na Câmara de Lisboa (CML), Maria José Nogueira Pinto, acusa Carmona Rodrigues de ser "incapaz" de governar a autarquia e o PSD de ter transformado a CML "num quarto de brinquedos". A autarca reagiu assim à notícia, ontem veiculada por alguns órgãos de comunicação social, de um suposto "relatório explosivo" - elaborado por uma comissão nomeada pelo vereador da Habitação Sérgio Lipari Pinto - que denunciará irregularidades na gestão da Gebalis, empresa que gere os 70 bairros municipais e tutelada por Nogueira Pinto até 15 de Novembro do ano passado. A autarquia afirma-se de "consciência tranquila" porque "nunca" cometeu qualquer irregularidade. (...)»
«A vereadora do CDS/PP na Câmara de Lisboa (CML), Maria José Nogueira Pinto, acusa Carmona Rodrigues de ser "incapaz" de governar a autarquia e o PSD de ter transformado a CML "num quarto de brinquedos". A autarca reagiu assim à notícia, ontem veiculada por alguns órgãos de comunicação social, de um suposto "relatório explosivo" - elaborado por uma comissão nomeada pelo vereador da Habitação Sérgio Lipari Pinto - que denunciará irregularidades na gestão da Gebalis, empresa que gere os 70 bairros municipais e tutelada por Nogueira Pinto até 15 de Novembro do ano passado. A autarquia afirma-se de "consciência tranquila" porque "nunca" cometeu qualquer irregularidade. (...)»
Carmona vai assumir pelouros dos dois vereadores suspensos
In Jornal de Notícias (22/2/2007)
Ana Fonseca e José António Domingues
«O presidente da Câmara de Lisboa vai hoje anunciar, numa reunião à porta fechada com as bancadas da Maioria e da Oposição, que vai juntar aos pelouros que já detinha os das Finanças e do Urbanismo, pastas que pertenciam aos vereadores Fontão de Carvalho e Gabriela Seara, autarcas que suspenderam os mandatos depois de terem sido, respectivamente, constituídos arguidos nos processos da atribuição de prémios a administradores da EPUL e no caso da Bragaparques. (...)»
Ana Fonseca e José António Domingues
«O presidente da Câmara de Lisboa vai hoje anunciar, numa reunião à porta fechada com as bancadas da Maioria e da Oposição, que vai juntar aos pelouros que já detinha os das Finanças e do Urbanismo, pastas que pertenciam aos vereadores Fontão de Carvalho e Gabriela Seara, autarcas que suspenderam os mandatos depois de terem sido, respectivamente, constituídos arguidos nos processos da atribuição de prémios a administradores da EPUL e no caso da Bragaparques. (...)»
21/02/2007
Comunicado ACA-M: A EMEL, a PSP e os políticos
«A Associação Sindical dos Profissionais da PSP protestou ontem contra a decisão da CML de pôr os funcionários da EMEL a autuar os condutores que estacionam constantemente em segunda fila, sobre os passeios, sobre as passadeiras.
A ACA-M pergunta-se: porque razão chegámos a uma situação em que a fiscalização do estacionamento selvagem em Lisboa é feita por uma empresa municipal e não pela Divisão de Trânsito da PSP?
A resposta parece-nos óbvia:
É que durante anos, a DT-PSP, a autoridade policial que podia e devia combater os flagelos lisboetas do estacionamento indevido e do excesso de velocidade, demitiu-se quase completamente da sua função.
Claro que a ACA-M prefere que a DT-PSP faça o seu trabalho e que a CML não tenha esse encargo adicional. Claro que muitos condutores que abusam das falhas do sistema estarão agora irritados porque vão passar a pagar como os outros.
É a vida.
Mas, para a ACA-M, a verdadeira questão de fundo é saber de quem foi a responsabilidade política de a DT-PSP se ter demitido da sua obrigação – dado que não consta que os comandos da PSP tomem decisões políticas.
Fazemos assim um apelo à Assembleia da República para que investigue este estranho caso de polícia.
Direcção da ACA-M»
A ACA-M pergunta-se: porque razão chegámos a uma situação em que a fiscalização do estacionamento selvagem em Lisboa é feita por uma empresa municipal e não pela Divisão de Trânsito da PSP?
A resposta parece-nos óbvia:
É que durante anos, a DT-PSP, a autoridade policial que podia e devia combater os flagelos lisboetas do estacionamento indevido e do excesso de velocidade, demitiu-se quase completamente da sua função.
Claro que a ACA-M prefere que a DT-PSP faça o seu trabalho e que a CML não tenha esse encargo adicional. Claro que muitos condutores que abusam das falhas do sistema estarão agora irritados porque vão passar a pagar como os outros.
É a vida.
Mas, para a ACA-M, a verdadeira questão de fundo é saber de quem foi a responsabilidade política de a DT-PSP se ter demitido da sua obrigação – dado que não consta que os comandos da PSP tomem decisões políticas.
Fazemos assim um apelo à Assembleia da República para que investigue este estranho caso de polícia.
Direcção da ACA-M»
Relatório encomendado pela CML revela irregularidades. Lugar de presidente da Gebalis posto em xeque
In Sol Online (21/2/2007)
Por Margarida Davim
«O presidente da Câmara de Lisboa, Carmona Rodrigues, poderá propor amanhã a demissão do presidente da empresa que gere as rendas dos bairros municipais. A decisão terá por base um relatório entregue pelo vereador Sérgio Lipari que revela irregularidades na gestão da Gebalis
Poderá estar por horas a demissão do presidente do conselho de administração da Gebalis, a empresa que gere os bairros municipais. Ao que o SOL apurou, o presidente da Câmara de Lisboa, Carmona Rodrigues, está hoje a analisar um relatório sobre a empresa e poderá mesmo optar por levar à reunião extraordinária de amanhã uma proposta de demissão do presidente da Gebalis.
De acordo com fontes camarárias, o relatório elaborado por uma comissão criada para o efeito pelo vereador Sérgio Lipari «é explosivo» e contém pormenores sobre irregularidades na gestão da Gebalis. O documento, que chegou às mãos de Carmona Rodrigues esta segunda-feira, tem de resto sido alvo de várias conversas entre o vereador Lipari (que tem a tutela da Gebalis) e o presidente da Câmara de Lisboa. (...) »
Por Margarida Davim
«O presidente da Câmara de Lisboa, Carmona Rodrigues, poderá propor amanhã a demissão do presidente da empresa que gere as rendas dos bairros municipais. A decisão terá por base um relatório entregue pelo vereador Sérgio Lipari que revela irregularidades na gestão da Gebalis
Poderá estar por horas a demissão do presidente do conselho de administração da Gebalis, a empresa que gere os bairros municipais. Ao que o SOL apurou, o presidente da Câmara de Lisboa, Carmona Rodrigues, está hoje a analisar um relatório sobre a empresa e poderá mesmo optar por levar à reunião extraordinária de amanhã uma proposta de demissão do presidente da Gebalis.
De acordo com fontes camarárias, o relatório elaborado por uma comissão criada para o efeito pelo vereador Sérgio Lipari «é explosivo» e contém pormenores sobre irregularidades na gestão da Gebalis. O documento, que chegou às mãos de Carmona Rodrigues esta segunda-feira, tem de resto sido alvo de várias conversas entre o vereador Lipari (que tem a tutela da Gebalis) e o presidente da Câmara de Lisboa. (...) »
Comentário ao facto do dia:
Enquanto lá dentro se sucediam os olés e pasos dobles, cá fora o empreiteiro e a CML continuam a faena a seu bel-prazer já que protocolo para recuperação do jardim, nem vê-lo; continua tudo ao abandono, ninguém sabe quem comanda o quê ou quando, o dinheiro parece ter-se evaporado e continuam a querer fazer-nos passar por cabrestos - NÃO, não é preciso abater-se nenhuma das 54 árvores ditas em mau estado fitossanitário!
Será desta?
A situação que se vive em Lisboa demonstra (como se ainda fosse necessário...) que o modelo português de política e administração autárquica se esgotou. Infelizmente, teve de se abater o infortúnio sobre a nossa cidade para que o movimento de reforma administrativa voltasse a ganhar fulgor, cabendo agora a todos nós a responsabilidade pela manutenção do tema na "ordem do dia" política.
Segundo o Diário Económico de hoje, o PS quer alterar as regras das eleições nas câmaras, e deverá propor a redução do número de vereadores, o reforço das competências fiscalizadoras da Assembleia Municipal e (julgo que esta é a ideia determinante) o líder da lista vencedora passaria a escolher a totalidade do Executivo, sem ter que incluir nomes das listas vencidas.
Ora, segundo creio, esta ideia tinha já sido avançada por Manuel Maria Carrilho durante a campanha das últimas eleições autárquicas. Mas, para além desta ideia de executivos camarários monocromáticos, importava também pensar numa outra ideia de Carrilho, perfeitamente ajustada às maiores cidades portuguesas, e que pode ainda ser encontrada aqui e aqui:
A criação dos "Distritos Urbanos" (por associação das freguesias) em que a cada um estaria associado um Vereador que, para além das competências específicas, assumiria as responsabilidades por determinado "Distrito".
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Lisboa e Helsínquia estão 'ex aequo' na segurança
In Diário de Notícias (21/2/2007)
Cadi Fernandes
«Lisboa é, juntamente com Helsínquia (na Finlândia), a capital mais segura da Europa, num conjunto de 18, sem que isso implique, porém, particular reconhecimento pela actuação policial, revela um recente estudo europeu sobre segurança (The European Crime and Safety Survey).
Esse sentimento de segurança lisboeta decorre de aqui ser maior a percentagem (57%) de pessoas não vitimizadas nos últimos cinco anos. O mesmo valor foi obtido pela capital finlandesa, seguindo-se-lhes de perto Edimburgo (54%), Luxemburgo (51%) e Belfast (50%).
No fim da linha estão Amesterdão (apenas 31%), Londres e Copenhaga (37%), Atenas (42%), Roma, Berlim, Viena, Dublin, Paris e Estocolmo (43%). Aqui ao lado, Madrid regista 46%. (...)»
Cadi Fernandes
«Lisboa é, juntamente com Helsínquia (na Finlândia), a capital mais segura da Europa, num conjunto de 18, sem que isso implique, porém, particular reconhecimento pela actuação policial, revela um recente estudo europeu sobre segurança (The European Crime and Safety Survey).
Esse sentimento de segurança lisboeta decorre de aqui ser maior a percentagem (57%) de pessoas não vitimizadas nos últimos cinco anos. O mesmo valor foi obtido pela capital finlandesa, seguindo-se-lhes de perto Edimburgo (54%), Luxemburgo (51%) e Belfast (50%).
No fim da linha estão Amesterdão (apenas 31%), Londres e Copenhaga (37%), Atenas (42%), Roma, Berlim, Viena, Dublin, Paris e Estocolmo (43%). Aqui ao lado, Madrid regista 46%. (...)»
20/02/2007
Lisboa: que saudades!
Cais das Colunas num armazém hás 10 anos
O Cais das Colunas ainda há-de fazer outra vez as nossas delícias. O Metro promete que será em 2008. Que saudades!
Deixo-lhe aqui duas fotos: uma com uns anitos já, a preto, do grande Eduardo Gageiro - quem não a viu já? -; a outra, do «Expresso», a que agradeço a ideia de ir ao armazém do Metro fotografar «para mim» estas pedras...
.
Bragaparques e comerciantes do Parque Mayer
Confissão de nulidade ou crime de lesa interesses da parte mais fraca
A empresa que vendeu o Parque Mayer à Câmara sabe que a permuta foi feita em moldes ilegais. Ou seja: a sua advogada, Rita Matias (que é uma das advogadas do escritório de Ricardo Sá Fernandes, como tem sido divulgado), sabe melhor que ninguém que aquele negócio vai ser declarado nulo - e que isso é apenas uma questão de tempo.
Só assim se percebe - mas não se pode aprovar isso, pelo contrário, rejeito totalmente tal tipo de atitude vinda da parte de leão destes negócios, os homens do «cacau» - só assim se percebe que os comerciantes que ainda têm os seus contratos de arrendamento de espaços em vigor estejam há anos e anos a assistir à agonia do local e dos seus negócios sem receberem a devida indemnização.
Dito de outro modo: a Bragaparques nem paga o que deve (já que mantém a posição oficial de que apermuta foi válida) nem liberta o terreno para entregar à CML como é sua obrigação contratual.
Mais um imbróglio a somar a outras peripécias de toda esta tramóia em que se enredaram os responsáveis da empresa eos reponsáveis da CML.
CÂMARA LENTA…
In MMC/Bloco de Notas (19/2/2007)
«Neste Carnaval, que infelizmente se adequa demasiadamente bem à situação em que vive a Câmara Municipal de Lisboa, podem extrair-se alguns ensinamentos úteis para o futuro. Destaco três:
1) - é hoje fácil «mascarar» como credíveis, para liderar a capital do país, figurantes que só com muito esforço conseguiriam dirigir uma pequena freguesia rural. Como diz o ditado, “you may lead a horse to water, but you cannot make him drink”;
2) - é igualmente fácil, hoje, inventar “presidentes”, sobretudo quando eles dão garantias de servir como lapas o polvo dos poderes e dos interesses que escapam ao conhecimento, e ao controlo, dos cidadãos;
3) - a “independência” pode estar a tornar-se em Portugal - como estes casos de Lisboa evidenciam - num gravíssimo embuste usado para, a pretexto da propalada crise da política, vender mais facilmente marionetas dóceis para todo o serviço - e, assim, dificultar ainda mais a imperiosa qualificação da nossa democracia.
É urgente compreender que a independência não está – como se vê em todas as boas tradições democráticas da Europa – em se estar dentro ou fora dos partidos. Não, ela está nos riscos que se assumem com frontalidade, e na clareza, na autonomia e na coragem das posições políticas que se toma.
Aprender isto, com a actual agonia de Lisboa, já será qualquer coisa. Sobretudo quando a cidade parece sem saída, e tudo se arrasta num caos que se oferece aos lisboetas como um autêntico filme de terror…em câmara lenta!...
Mas o que seria mesmo bom, era que finalmente se acabasse com o calão político e com o calculismo partidário dos últimos tempos - que descredibilizam todos os envolvidos, tanto o poder como as oposições - e que, com coragem, se falasse verdade à cidade: quem o fizer ganhará (o reconhecimento de) Lisboa.»
«Neste Carnaval, que infelizmente se adequa demasiadamente bem à situação em que vive a Câmara Municipal de Lisboa, podem extrair-se alguns ensinamentos úteis para o futuro. Destaco três:
1) - é hoje fácil «mascarar» como credíveis, para liderar a capital do país, figurantes que só com muito esforço conseguiriam dirigir uma pequena freguesia rural. Como diz o ditado, “you may lead a horse to water, but you cannot make him drink”;
2) - é igualmente fácil, hoje, inventar “presidentes”, sobretudo quando eles dão garantias de servir como lapas o polvo dos poderes e dos interesses que escapam ao conhecimento, e ao controlo, dos cidadãos;
3) - a “independência” pode estar a tornar-se em Portugal - como estes casos de Lisboa evidenciam - num gravíssimo embuste usado para, a pretexto da propalada crise da política, vender mais facilmente marionetas dóceis para todo o serviço - e, assim, dificultar ainda mais a imperiosa qualificação da nossa democracia.
É urgente compreender que a independência não está – como se vê em todas as boas tradições democráticas da Europa – em se estar dentro ou fora dos partidos. Não, ela está nos riscos que se assumem com frontalidade, e na clareza, na autonomia e na coragem das posições políticas que se toma.
Aprender isto, com a actual agonia de Lisboa, já será qualquer coisa. Sobretudo quando a cidade parece sem saída, e tudo se arrasta num caos que se oferece aos lisboetas como um autêntico filme de terror…em câmara lenta!...
Mas o que seria mesmo bom, era que finalmente se acabasse com o calão político e com o calculismo partidário dos últimos tempos - que descredibilizam todos os envolvidos, tanto o poder como as oposições - e que, com coragem, se falasse verdade à cidade: quem o fizer ganhará (o reconhecimento de) Lisboa.»
Fiscais da EMEL bloqueiam 122 carros e rebocam 15 numa só avenida
In Diário de Notícias (20/2/2007)
Filipe Morais
«Os fiscais da Empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa (EMEL) rebocaram ontem 15 viaturas estacionados em segunda fila na Avenida 5 de Outubro e artérias transversais, fruto das novas competências que lhes dão poderes equivalentes aos da PSP. Estes novos poderes entraram ontem em vigor e a empresa definiu aquela área como prioritária no primeiro dia de acção. (...)»
Filipe Morais
«Os fiscais da Empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa (EMEL) rebocaram ontem 15 viaturas estacionados em segunda fila na Avenida 5 de Outubro e artérias transversais, fruto das novas competências que lhes dão poderes equivalentes aos da PSP. Estes novos poderes entraram ontem em vigor e a empresa definiu aquela área como prioritária no primeiro dia de acção. (...)»
Instalações sanitárias improvisadas em anexos e vãos de escada de Lisboa
In Diário de Notícias (20/2/2007)
«Há centenas de habitações, em Lisboa, sem casas de banho. O número exacto está ainda por determinar, pois os dados mais recentes sobre esta matéria foram recolhidos há seis anos, através dos Censos 2001. De acordo com o Instituto Nacional de Estatística existiam, em 2001, 5827 "alojamentos sem retrete" e 20 976 com uma sanita instalada fora do edifício.(...) »
«Há centenas de habitações, em Lisboa, sem casas de banho. O número exacto está ainda por determinar, pois os dados mais recentes sobre esta matéria foram recolhidos há seis anos, através dos Censos 2001. De acordo com o Instituto Nacional de Estatística existiam, em 2001, 5827 "alojamentos sem retrete" e 20 976 com uma sanita instalada fora do edifício.(...) »
19/02/2007
Que teria Lisboa feito a esta casa.......
PORMENORES FUNDAMENTAIS
Pelo menos, só hoje reparei. Nem passo ali a pé. Parece-me que foi recentemente que a Av. 5 de Outubro viu serem mudados os seus candeeiros de iluminação pública. Desconheço com detalhe se os anteriores estavam já no fim de vida ou não. Mas sei que eram peças “normais”, semelhantes às que encontramos naquela zona da cidade.
E como são os novos? Só os vi de dia e chega-me. Não discuto se iluminam melhor (basicamente é uma questão de lâmpada e mecanismo de suporte) mas interessa-me discutir a sua qualidade estética e sinalização.
Explico. O primeiro-ministro disse ontem que as cidades são economicamente interessantes quando são bonitas, porque se tornam atractivas. A beleza das cidades faz-se de muitos milhares de factores, entre os quais o do mobiliário urbano.
No livro PARADIGMA URBANO – AS CIDADES DO NOVO MILÉNIO, Quetzal Editores 2002 (obra muito interessante, desde que lida criticamente), há um estimulante artigo, desde já recomendado aos autarcas e dirigentes municipais, que se chama, precisa e sugestivamente A IMPORTÂNCIA DOS CANDEEIROS E DAS CABINES TELEFÓNICAS, onde se escalpeliza a necessidade de certos objectos permanentes das cidades serem belos e fortes, transmitindo solidez, estabilidade e segurança aos cidadãos.
Estes candeeiros não são bonitos e não têm dignidade. Que sinais podem eles transmitir? A mim, sinalizam-me uma ideia pífia de cidade.
A foto não deixa perceber a falta de qualidade do objecto, demasiado fino mas não tão fino quanto o deveria se fosse efectivamente um candeeiros fino. É algo de equívoco ou híbrido, com um penduricalho lá em cima a fazer que é bonito. Nem suporte possui, nasce fininho e medíocre directamente para os ares. Um objecto pretensioso, fortemente suburbano, descabido no miolo da cidade – e como se deseja que os subúrbios também dispensassem estes candeeiros, seriam então o que não são.
E depois há outro pormenor, tão fundamental quanto o primeiro. Aquela marca lisboeta, tão inequivocamente lisboeta, tão permanentemente lisboeta, do desleixo e da trapalhice: aparentemente acabada a obra, restam montinhos de entulho aqui e acolá, um, dois, três buraquinhos que falharam a serem tapados, mais à frente uns montículos de areia que não foram levados, mais à frente uns suportes de pedra dos antigos candeeiros que também ficaram esquecidos.
Não é assim que se fazem cidades bonitas. Nem cidades. Assim só se fazem conglomerados de cimento e gente.
É Lisboa.
Tramaram-nos, não?
E como são os novos? Só os vi de dia e chega-me. Não discuto se iluminam melhor (basicamente é uma questão de lâmpada e mecanismo de suporte) mas interessa-me discutir a sua qualidade estética e sinalização.
Explico. O primeiro-ministro disse ontem que as cidades são economicamente interessantes quando são bonitas, porque se tornam atractivas. A beleza das cidades faz-se de muitos milhares de factores, entre os quais o do mobiliário urbano.
No livro PARADIGMA URBANO – AS CIDADES DO NOVO MILÉNIO, Quetzal Editores 2002 (obra muito interessante, desde que lida criticamente), há um estimulante artigo, desde já recomendado aos autarcas e dirigentes municipais, que se chama, precisa e sugestivamente A IMPORTÂNCIA DOS CANDEEIROS E DAS CABINES TELEFÓNICAS, onde se escalpeliza a necessidade de certos objectos permanentes das cidades serem belos e fortes, transmitindo solidez, estabilidade e segurança aos cidadãos.
Estes candeeiros não são bonitos e não têm dignidade. Que sinais podem eles transmitir? A mim, sinalizam-me uma ideia pífia de cidade.
A foto não deixa perceber a falta de qualidade do objecto, demasiado fino mas não tão fino quanto o deveria se fosse efectivamente um candeeiros fino. É algo de equívoco ou híbrido, com um penduricalho lá em cima a fazer que é bonito. Nem suporte possui, nasce fininho e medíocre directamente para os ares. Um objecto pretensioso, fortemente suburbano, descabido no miolo da cidade – e como se deseja que os subúrbios também dispensassem estes candeeiros, seriam então o que não são.
E depois há outro pormenor, tão fundamental quanto o primeiro. Aquela marca lisboeta, tão inequivocamente lisboeta, tão permanentemente lisboeta, do desleixo e da trapalhice: aparentemente acabada a obra, restam montinhos de entulho aqui e acolá, um, dois, três buraquinhos que falharam a serem tapados, mais à frente uns montículos de areia que não foram levados, mais à frente uns suportes de pedra dos antigos candeeiros que também ficaram esquecidos.
Não é assim que se fazem cidades bonitas. Nem cidades. Assim só se fazem conglomerados de cimento e gente.
É Lisboa.
Tramaram-nos, não?
Comerciantes querem deixar Parque Mayer
In Jornal de Notícias (19/2/2007)
«Os últimos "resistentes" do Parque Mayer apelam à Câmara de Lisboa para pressionar a empresa Bragaparques a indemnizá-los para que possam abandonar o recinto e pôr fim ao "calvário" que dizem ter vivido nos últimos anos.
Os avanços e recuos do processo Parque Mayer tem desgastado os poucos comerciantes e moradores que ainda resistem no local, onde a animação de outrora deu lugar a um espaço muito degradado, com fachadas a cair, ervas, gatos e muitos carros estacionados desordenadamente. (...) »
«Os últimos "resistentes" do Parque Mayer apelam à Câmara de Lisboa para pressionar a empresa Bragaparques a indemnizá-los para que possam abandonar o recinto e pôr fim ao "calvário" que dizem ter vivido nos últimos anos.
Os avanços e recuos do processo Parque Mayer tem desgastado os poucos comerciantes e moradores que ainda resistem no local, onde a animação de outrora deu lugar a um espaço muito degradado, com fachadas a cair, ervas, gatos e muitos carros estacionados desordenadamente. (...) »
In Diário de Notícias (19/2/2007)
Luís Delgado
«Em teoria, que neste caso se transporta para a realidade de uma forma irrebatível, a CML, na sua actual composição, e perante a sucessão - ainda inicial - de danos irreparáveis e incontroláveis (por razões fáceis de explicar), está condenada a terminar o seu mandato num tempo relativamente curto, e sem glória. Basta olhar para cinco factores:
1. A suspensão de mandato de dois vereadores, sendo um deles o vice-presidente, ocorre no pior momento político para o executivo camarário, que ainda nada tem para mostrar, nem um caminho muito certo na sua estratégia, estando reduzido a um controlo de danos diários, sem efeito nem consequências. Por muito que o PSD ainda ache que Carmona e os seus vereadores se devem manter a funcionar, a verdade é que esse desejo não coincide com a realidade, e a tendência não é para que tudo se resolva rapidamente, ou que estes assuntos "morram" por aqui, mesmo que no final tudo fique esclarecido e sem problemas para ninguém. A política não tem o prazo da justiça, e esse andamento desfasado acabará por ditar a inoperância funcional e a impossibilidade de se governar a maior autarquia do País. Pensar o contrário, embora legítimo, já não favorece ninguém, em especial os lisboetas, que tenderão a castigar fortemente o PSD, em futuras eleições, se este persistir, para além do razoável, nesta linha de resistência. Muitas vezes, para se ganhar, é preciso recuar.(...)»
Luís Delgado
«Em teoria, que neste caso se transporta para a realidade de uma forma irrebatível, a CML, na sua actual composição, e perante a sucessão - ainda inicial - de danos irreparáveis e incontroláveis (por razões fáceis de explicar), está condenada a terminar o seu mandato num tempo relativamente curto, e sem glória. Basta olhar para cinco factores:
1. A suspensão de mandato de dois vereadores, sendo um deles o vice-presidente, ocorre no pior momento político para o executivo camarário, que ainda nada tem para mostrar, nem um caminho muito certo na sua estratégia, estando reduzido a um controlo de danos diários, sem efeito nem consequências. Por muito que o PSD ainda ache que Carmona e os seus vereadores se devem manter a funcionar, a verdade é que esse desejo não coincide com a realidade, e a tendência não é para que tudo se resolva rapidamente, ou que estes assuntos "morram" por aqui, mesmo que no final tudo fique esclarecido e sem problemas para ninguém. A política não tem o prazo da justiça, e esse andamento desfasado acabará por ditar a inoperância funcional e a impossibilidade de se governar a maior autarquia do País. Pensar o contrário, embora legítimo, já não favorece ninguém, em especial os lisboetas, que tenderão a castigar fortemente o PSD, em futuras eleições, se este persistir, para além do razoável, nesta linha de resistência. Muitas vezes, para se ganhar, é preciso recuar.(...)»
Parodiantes de Lisboa
In Diário de Notícias (19/2/2007)
Joana Amaral Dias
«Conservar o executivo da Câmara Municipal de Lisboa é uma infeliz partida de Carnaval. Há muito que a câmara é um destroço. Arruinada, sem planeamento e com as principais obras sob suspeita, foi maquinando uma cidade-fantasma. Hoje, com vereadores arguidos, um presidente sem- -abrigo e o PSD extraviado, atolada no lodo da corrupção e das traficâncias, a maior autarquia é uma intriga de máfia medíocre. O que falta para novas eleições? Um pingo de decência do PSD e menos táctica caseira da oposição.
Mas os responsáveis ainda fazem humor. Um pagode bairrista. Quando Gabriela Seabra foi constituída arguida, Carmona afirmou que se demitiria se Fontão fosse pronunciado. Fontão, sabe-se agora, já era acusado de peculato num processo relativo à EPUL. Que faz Carmona? Permanece! As suas declarações reportavam-se apenas à Bragaparques, explica. A apropriação de dinheiro público não o incomoda. Cambalhota! O que será um sinal vermelho para Carmona? Todos os vereadores arguidos!? Pois se chegou mesmo a defender Fontão: "Se todos os autarcas arguidos suspendessem o mandato, o País não estava a funcionar." Acertou! A câmara está congelada. Enfim para Carmona autarcas arguidos é palha. Uma insolência que só concorre com a de Fontão, o vereador que jurou que não era arguido. Mentiu. Justificou o eclipse, qual petiz de cinco anos, alegando que ninguém lhe perguntou. Só suspendeu as suas funções quando o PSD lhe retirou a confiança política. E afirma que sai porque quer. Brincalhão! (...)»
Joana Amaral Dias
«Conservar o executivo da Câmara Municipal de Lisboa é uma infeliz partida de Carnaval. Há muito que a câmara é um destroço. Arruinada, sem planeamento e com as principais obras sob suspeita, foi maquinando uma cidade-fantasma. Hoje, com vereadores arguidos, um presidente sem- -abrigo e o PSD extraviado, atolada no lodo da corrupção e das traficâncias, a maior autarquia é uma intriga de máfia medíocre. O que falta para novas eleições? Um pingo de decência do PSD e menos táctica caseira da oposição.
Mas os responsáveis ainda fazem humor. Um pagode bairrista. Quando Gabriela Seabra foi constituída arguida, Carmona afirmou que se demitiria se Fontão fosse pronunciado. Fontão, sabe-se agora, já era acusado de peculato num processo relativo à EPUL. Que faz Carmona? Permanece! As suas declarações reportavam-se apenas à Bragaparques, explica. A apropriação de dinheiro público não o incomoda. Cambalhota! O que será um sinal vermelho para Carmona? Todos os vereadores arguidos!? Pois se chegou mesmo a defender Fontão: "Se todos os autarcas arguidos suspendessem o mandato, o País não estava a funcionar." Acertou! A câmara está congelada. Enfim para Carmona autarcas arguidos é palha. Uma insolência que só concorre com a de Fontão, o vereador que jurou que não era arguido. Mentiu. Justificou o eclipse, qual petiz de cinco anos, alegando que ninguém lhe perguntou. Só suspendeu as suas funções quando o PSD lhe retirou a confiança política. E afirma que sai porque quer. Brincalhão! (...)»
EMEL começa hoje a multar e rebocar viaturas em segunda fila
In Diário de Notícias (19/2/2007)
Susana Leitão
«Os fiscais da EMEL - Empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa - começam hoje a multar e a rebocar os veículos estacionados em segunda fila, nos passeios e nas passadeiras da capital. Para já, e numa primeira fase, a medida vai ser aplicada na Avenida 5 de Outubro e ruas transversais junto às zonas de estacionamento limitado (parquímetros), explicou ao DN fonte do gabinete da vereadora da Mobilidade, Marina Ferreira. Progressivamente, irá aplicar-se a toda a cidade, frisou.(...)
No que toca aos passeios, cada vez mais utilizados como parques de estacionamento, fonte do gabinete de Mobilidade assegura que a fiscalização será implacável, até porque "os passeios são para os peões". A partir de hoje, os fiscais da EMEL vão poder multar e rebocar as viaturas que estacionem em lugares reservados a deficientes. Até agora, e apesar de muitos destes lugares estarem incluídos nas áreas de estacionamento limitado (pertencentes à EMEL) , apenas a PSP podia actuar naquele espaço.
Questionada sobre se as novas competências dos fiscais daquela empresa municipal são ou não legais, fonte do gabinete de Marina Ferreira, também presidente da EMEL, esclarece que "está tudo previsto no Código da Estrada, no artigo 5.º do preâmbulo do Decreto-Lei 44/2005, de 23 de Fevereiro". (...)»
Susana Leitão
«Os fiscais da EMEL - Empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa - começam hoje a multar e a rebocar os veículos estacionados em segunda fila, nos passeios e nas passadeiras da capital. Para já, e numa primeira fase, a medida vai ser aplicada na Avenida 5 de Outubro e ruas transversais junto às zonas de estacionamento limitado (parquímetros), explicou ao DN fonte do gabinete da vereadora da Mobilidade, Marina Ferreira. Progressivamente, irá aplicar-se a toda a cidade, frisou.(...)
No que toca aos passeios, cada vez mais utilizados como parques de estacionamento, fonte do gabinete de Mobilidade assegura que a fiscalização será implacável, até porque "os passeios são para os peões". A partir de hoje, os fiscais da EMEL vão poder multar e rebocar as viaturas que estacionem em lugares reservados a deficientes. Até agora, e apesar de muitos destes lugares estarem incluídos nas áreas de estacionamento limitado (pertencentes à EMEL) , apenas a PSP podia actuar naquele espaço.
Questionada sobre se as novas competências dos fiscais daquela empresa municipal são ou não legais, fonte do gabinete de Marina Ferreira, também presidente da EMEL, esclarece que "está tudo previsto no Código da Estrada, no artigo 5.º do preâmbulo do Decreto-Lei 44/2005, de 23 de Fevereiro". (...)»
18/02/2007
Saída de Fontão obriga a nova reestruturação na câmara
In Diário de Notícias (18/2/2007)
Susana Leitão
«A saída de Fontão de Carvalho pode forçar uma reestruturação de toda a estrutura do executivo da Câmara de Lisboa. Para já, e segundo fonte do gabinete de Carmona Rodrigues, na reunião agendada para quinta-feira serão distribuídos pelouros ao novo vereador, Paulo Manuel Bernardes Moreira, número dez na lista eleita pelo PSD para a autarquia lisboeta (ver caixa), que vai ocupar o lugar em falta no executivo laranja. O processo de "reforma" pode ficar concluído até ao final da semana. (...) »
Susana Leitão
«A saída de Fontão de Carvalho pode forçar uma reestruturação de toda a estrutura do executivo da Câmara de Lisboa. Para já, e segundo fonte do gabinete de Carmona Rodrigues, na reunião agendada para quinta-feira serão distribuídos pelouros ao novo vereador, Paulo Manuel Bernardes Moreira, número dez na lista eleita pelo PSD para a autarquia lisboeta (ver caixa), que vai ocupar o lugar em falta no executivo laranja. O processo de "reforma" pode ficar concluído até ao final da semana. (...) »
Oposição em Lisboa prepara-se para retirar poderes a Carmona
In Diário de Notícias (18/2/2007)
João Pedro Henriques
«A oposição na Câmara Municipal de Lisboa (CML) pondera retirar poderes a Carmona Rodrigues. Dado estar em maioria no executivo - nove vereadores contra oito do PSD, Carmona incluído - tem meios para levar a iniciativa avante. Tudo depende da forma como correr a reunião do executivo convocada para a próxima quinta-feira e destinada a discutir a crise na autarquia. (...)»
João Pedro Henriques
«A oposição na Câmara Municipal de Lisboa (CML) pondera retirar poderes a Carmona Rodrigues. Dado estar em maioria no executivo - nove vereadores contra oito do PSD, Carmona incluído - tem meios para levar a iniciativa avante. Tudo depende da forma como correr a reunião do executivo convocada para a próxima quinta-feira e destinada a discutir a crise na autarquia. (...)»
17/02/2007
Isabel II veio a Portugal há 50 anos
Há 50 anos, Lisboa viveu a visita de Isabel II de uma forma específica. Chegava-se a alugar janelas para ver a soberana. Os jornais da época, sobretudo os mais afectos ao regime de Salazar, fizeram edições especiais. A foto que aí lhe mostro, por exemplo, fez capa numa edição especial a cores de um desses jornais – coisa que deve ter dado imensa preocupação para os meios e tecnologia existentes à época. Não esqueço que a cor em algumas páginas nos jornais só apareceu em Portugal há uns quinze anos. E que a cor total como hoje a conhecemos é coisa de há cinco, seis anos, nem tanto. Imagino há 50 anos.
A Presidência da República e a CML vão assinalar a efeméride da passagem do cinquentenário desta visita que tirou Salazar do isolamento internacional que então vivia, sobretudo depois de o regime ter apoiado os alemães durante a guerra e ter permitido que os italianos explorassem no nosso País alguns minérios preciosos na altura – isso tudo, apesar da declaração de neutralidade que oficialmente fora a posição de Portugal.
Sesimbra
Melhoramentos
Duas curiosidades. A visita da Rainha trouxe a Lisboa muitos melhoramentos. Os espaços por onde ela passaria foram totalmente reabilitados (passeios, jardins, calçadas). Fez-me lembrar isso quando há dias alguém me disse que a Piscina do Oriente (onde antes até holofotes navegavam na água e a manutenção deixava muito a desejar) fora totalmente reparada e alindada para que Cavaco Silva a visitasse um dia destes…
Nada contra.
Venham rainhas e Presidentes da República visitar cada metro quadrado de Lisboa – que bem precisa.
Lá para as bandas da Beira, onde ela passou, ficou tudo num brinquinho também. Sobretudo as estradas, que eram uma miséria e aí melhoraram muito.
Anos mais tarde, com a visita de um dos Papas, o mesmo: lá na zona foram então feitas as primeiras marcações de faixas e de bermas a tinta branca, o que melhorou em muito a segurança rodoviária da época na zona…
Ementa
Uma curiosidade gira: a ementa do almoço oferecido pela Câmara Municipal de Lisboa à Rainha Isabel II no Salão Nobre dos Paços do Concelho. De acordo com um jornal da época, foi a seguinte:
Ovos em Geleia
Robalo de Sesimbra
Peito de Perdiz
Doce de Santa Clara
Laranjas de Setúbal
Vinhos:
Madeira «Sercial» 1878
Branco «Ermida» 1938
Tinto «Colares» 1937
Porto «Duque de Bragança»
Digestivo:
Aguardente velha «Avô»
Café de Timor
-
A Presidência da República e a CML vão assinalar a efeméride da passagem do cinquentenário desta visita que tirou Salazar do isolamento internacional que então vivia, sobretudo depois de o regime ter apoiado os alemães durante a guerra e ter permitido que os italianos explorassem no nosso País alguns minérios preciosos na altura – isso tudo, apesar da declaração de neutralidade que oficialmente fora a posição de Portugal.
Sesimbra
Soube também que os noivos (Isabel tinha 30 anos), a Rainha e o Príncipe de Edimburgo, passaram um fim-de-semana em Sesimbra, no palácio do Senhor Dom Pedro, como por ali ainda diz o Povo para se referir à Quinta do Calhariz, dos Duques de Palmela. Isso aconteceu, dizem-me, porque havia uma relação de amizade destes duques portugueses com a coroa britânica.
Para quem conhece a zona, digo-lhe que esta quinta fica a seguirà Maçã, antes de Azeitão, na estrada de acesso à Arrábida.
Melhoramentos
Duas curiosidades. A visita da Rainha trouxe a Lisboa muitos melhoramentos. Os espaços por onde ela passaria foram totalmente reabilitados (passeios, jardins, calçadas). Fez-me lembrar isso quando há dias alguém me disse que a Piscina do Oriente (onde antes até holofotes navegavam na água e a manutenção deixava muito a desejar) fora totalmente reparada e alindada para que Cavaco Silva a visitasse um dia destes…
Nada contra.
Venham rainhas e Presidentes da República visitar cada metro quadrado de Lisboa – que bem precisa.
Lá para as bandas da Beira, onde ela passou, ficou tudo num brinquinho também. Sobretudo as estradas, que eram uma miséria e aí melhoraram muito.
Anos mais tarde, com a visita de um dos Papas, o mesmo: lá na zona foram então feitas as primeiras marcações de faixas e de bermas a tinta branca, o que melhorou em muito a segurança rodoviária da época na zona…
Ementa
Uma curiosidade gira: a ementa do almoço oferecido pela Câmara Municipal de Lisboa à Rainha Isabel II no Salão Nobre dos Paços do Concelho. De acordo com um jornal da época, foi a seguinte:
Ovos em Geleia
Robalo de Sesimbra
Peito de Perdiz
Doce de Santa Clara
Laranjas de Setúbal
Vinhos:
Madeira «Sercial» 1878
Branco «Ermida» 1938
Tinto «Colares» 1937
Porto «Duque de Bragança»
Digestivo:
Aguardente velha «Avô»
Café de Timor
-
16/02/2007
Carmona Rodrigues convoca todos os vereadores para reunião : encontro marcado para o final da tarde de hoje
In Público Online/Lusa
«O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carmona Rodrigues, convocou todos os vereadores do executivo para uma reunião, nos Paços do Concelho, ao final da tarde de hoje, para discutir a situação da autarquia, disseram à Lusa fontes municipais.
Na reunião deverá ser abordada a actual situação da Câmara da capital, depois de o vice-presidente, Fontão de Carvalho, ter sido acusado do crime de peculato em co-autoria, com outros quatro arguidos, no processo que envolve o pagamento de prémios aos administradores da Empresa Pública de Urbanização de Lisboa (EPUL). (...)»
«O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carmona Rodrigues, convocou todos os vereadores do executivo para uma reunião, nos Paços do Concelho, ao final da tarde de hoje, para discutir a situação da autarquia, disseram à Lusa fontes municipais.
Na reunião deverá ser abordada a actual situação da Câmara da capital, depois de o vice-presidente, Fontão de Carvalho, ter sido acusado do crime de peculato em co-autoria, com outros quatro arguidos, no processo que envolve o pagamento de prémios aos administradores da Empresa Pública de Urbanização de Lisboa (EPUL). (...)»
Ainda sobre a bela calçada de Lisboa…….
São exemplos destes que nos fazem pensar duas vezes......... substituir a calçada portuguesa por coisas destas........de alcatrão? como este exemplo (horrível) de Roma.
Apesar de alguns pontos fracos, a nossa calçada (em comparação) tem umas excelentes virtudes..........
Uma capacidade inigualável de drenagem, que nos mantêm os pés secos. Uma luminosidade intensa, dia e noite, que nos ajuda a não pôr os pés, onde não devemos. O “desaparecimento” dos milhões de pastilhas elásticas pisadas, e uma estética.....bastante boa.
Alcatrão para os passeios de Lisboa.......NÃO !!!!!
Espólio de Cassiano Branco adulterado dentro da lei
In Público (16/2/2007)
Diana Ralha
«Uma moradia situada no número 14 da Avenida António José de Almeida (bairro social do Arco do Cego, em Lisboa), projectada por Cassiano Branco, uma das mais importantes figuras da arquitectura modernista em Portugal, está a ser parcialmente demolida e a sua configuração totalmente adulterada.
Mas a obra está licenciada e não haverá nada que se possa fazer para defender o espólio de Cassiano Branco.
De acordo com o gabinete do vereador do Urbanismo - que neste momento é o próprio presidente da câmara, Carmona Rodrigues, o proprietário "tem licença para contenção da fachada e demolição do restante", e também licença para construir um novo edifício de habitação. A licença de construção do novo edifício foi deferida pela ex-vereadora Eduarda Napoleão em 2005 e emitida no mês passado.
A moradia que está a ser demolida não está classificada ou em vias de classificação pelo Instituto Português do Património Arquitectónico - nem ela, nem o conjunto urbanístico do bairro social do Arco do Cego. O edifício estava há décadas ao abandono, numa marcha lenta cujo desfecho em Lisboa é, geralmente, sempre o mesmo: arrasa-se o antigo e constrói-se o novo.
A obra de referência de Cassiano Branco é o Éden Teatro, em Lisboa - também ele adulterado e transformado em aparthotel. Esta notável personalidade da arquitectura portuguesa desenhou também o Coliseu do Porto e o Portugal dos Pequenitos, em Coimbra. »
Diana Ralha
«Uma moradia situada no número 14 da Avenida António José de Almeida (bairro social do Arco do Cego, em Lisboa), projectada por Cassiano Branco, uma das mais importantes figuras da arquitectura modernista em Portugal, está a ser parcialmente demolida e a sua configuração totalmente adulterada.
Mas a obra está licenciada e não haverá nada que se possa fazer para defender o espólio de Cassiano Branco.
De acordo com o gabinete do vereador do Urbanismo - que neste momento é o próprio presidente da câmara, Carmona Rodrigues, o proprietário "tem licença para contenção da fachada e demolição do restante", e também licença para construir um novo edifício de habitação. A licença de construção do novo edifício foi deferida pela ex-vereadora Eduarda Napoleão em 2005 e emitida no mês passado.
A moradia que está a ser demolida não está classificada ou em vias de classificação pelo Instituto Português do Património Arquitectónico - nem ela, nem o conjunto urbanístico do bairro social do Arco do Cego. O edifício estava há décadas ao abandono, numa marcha lenta cujo desfecho em Lisboa é, geralmente, sempre o mesmo: arrasa-se o antigo e constrói-se o novo.
A obra de referência de Cassiano Branco é o Éden Teatro, em Lisboa - também ele adulterado e transformado em aparthotel. Esta notável personalidade da arquitectura portuguesa desenhou também o Coliseu do Porto e o Portugal dos Pequenitos, em Coimbra. »
Pais exigem demissões na D. Pedro IV
In Público (16/2/2007)
«Mais de uma centena de pais das crianças que frequentam os estabelecimentos de infância da fundação d. pedro iv em lisboa reuniram-se anteontem em assembleia geral e exigiram a destituição dos corpos directivos da instituição. foi esta proposta, aprovada por unanimidade, que levaram ontem a uma reunião com o ministro do trabalho e da solidariedade social. "tem que haver uma decisão política ao abrigo do decreto-lei que regula o funcionamento das instituições particulares de solidariedade social", disse um dos pais.
a destituição dos corpos directivos da fundação já tinha sido proposta num relatório da inspecção-geral da segurança social, em 2000, mas foi arquivada sem ser submetida à tutela. esta posição de força surge em resposta às medidas polémicas que foram tomadas pela administração da fundação, no âmbito de uma reestruturação iniciada em janeiro e que, entretanto, foi suspensa até emissão de parecer jurídico do centro distrital de segurança social. d.r.»
«Mais de uma centena de pais das crianças que frequentam os estabelecimentos de infância da fundação d. pedro iv em lisboa reuniram-se anteontem em assembleia geral e exigiram a destituição dos corpos directivos da instituição. foi esta proposta, aprovada por unanimidade, que levaram ontem a uma reunião com o ministro do trabalho e da solidariedade social. "tem que haver uma decisão política ao abrigo do decreto-lei que regula o funcionamento das instituições particulares de solidariedade social", disse um dos pais.
a destituição dos corpos directivos da fundação já tinha sido proposta num relatório da inspecção-geral da segurança social, em 2000, mas foi arquivada sem ser submetida à tutela. esta posição de força surge em resposta às medidas polémicas que foram tomadas pela administração da fundação, no âmbito de uma reestruturação iniciada em janeiro e que, entretanto, foi suspensa até emissão de parecer jurídico do centro distrital de segurança social. d.r.»
Deputados municipais patrocinam acções contra a Câmara de Lisboa
In Público (16/2/2007)
Ana Henriques
«Deputada do BE acha que não está impedida pelo estatuto da ordem, mas deixou a causa que tinha contra a câmara
Pelo menos dois deputados da Assembleia Municipal de Lisboa patrocinaram, enquanto advogados, queixas de particulares contra a câmara, o que pode configurar uma situação condenada pela Ordem dos Advogados por conflito de interesses.
Sílvia Claro, do Bloco de Esquerda, e Carlos Barroso, do PP, são os deputados nesta situação. Quer um quer outro entendem que o impedimento descrito no Estatuto da Ordem dos Advogados não se lhes aplica. Seja como for, a primeira - que é simultaneamente assessora do vereador Sá Fernandes - já deixou o caso em que advogava contra a autarquia, no qual um casal de moradores do bairro da Encarnação se queixa de que as obras que a Câmara de Lisboa autorizou os seus vizinhos a fazer em casa e no quintal os prejudicam.
"O advogado está impedido de praticar actos profissionais e de mover qualquer influência junto de entidades, públicas ou privadas, onde desempenhe ou tenha desempenhado funções cujo exercício possa suscitar, em concreto, uma incompatibilidade (...)", refere aquele estatuto, onde se pode ler também que "o exercício da advocacia é inconciliável com qualquer cargo, função ou actividade que possam afectar a isenção, a independência e a dignidade da profissão".
Em 1997 o Conselho Geral da ordem declarou o impedimento de um advogado membro de uma assembleia municipal, por este representar uma causa contrária ao município: "É por demais evidente que a ligação do advogado à assembleia municipal contamina a sua independência e diminui por isso a dignidade da profissão nas questões relacionadas com o município, ao mesmo tempo que lhe proporciona vantagens em relação à generalidade dos advogados e permite a captação de clientela".
Mais recentemente, em 2004, outro parecer do mesmo órgão considera "um exemplo de escola" um outro caso em que o exercício de um cargo municipal "impede o seu titular de assumir o patrocínio jurídico contra o próprio município que representa".
O deputado Carlos Barroso invoca a sua condição de deputado municipal em regime de substituição, e não efectivo, para defender a causa na qual os seus clientes querem obrigar a Câmara de Lisboa a encerrar a discoteca Kremlin, por falta de licença. E diz que pediu um parecer à ordem, que ainda não tem.»
Ana Henriques
«Deputada do BE acha que não está impedida pelo estatuto da ordem, mas deixou a causa que tinha contra a câmara
Pelo menos dois deputados da Assembleia Municipal de Lisboa patrocinaram, enquanto advogados, queixas de particulares contra a câmara, o que pode configurar uma situação condenada pela Ordem dos Advogados por conflito de interesses.
Sílvia Claro, do Bloco de Esquerda, e Carlos Barroso, do PP, são os deputados nesta situação. Quer um quer outro entendem que o impedimento descrito no Estatuto da Ordem dos Advogados não se lhes aplica. Seja como for, a primeira - que é simultaneamente assessora do vereador Sá Fernandes - já deixou o caso em que advogava contra a autarquia, no qual um casal de moradores do bairro da Encarnação se queixa de que as obras que a Câmara de Lisboa autorizou os seus vizinhos a fazer em casa e no quintal os prejudicam.
"O advogado está impedido de praticar actos profissionais e de mover qualquer influência junto de entidades, públicas ou privadas, onde desempenhe ou tenha desempenhado funções cujo exercício possa suscitar, em concreto, uma incompatibilidade (...)", refere aquele estatuto, onde se pode ler também que "o exercício da advocacia é inconciliável com qualquer cargo, função ou actividade que possam afectar a isenção, a independência e a dignidade da profissão".
Em 1997 o Conselho Geral da ordem declarou o impedimento de um advogado membro de uma assembleia municipal, por este representar uma causa contrária ao município: "É por demais evidente que a ligação do advogado à assembleia municipal contamina a sua independência e diminui por isso a dignidade da profissão nas questões relacionadas com o município, ao mesmo tempo que lhe proporciona vantagens em relação à generalidade dos advogados e permite a captação de clientela".
Mais recentemente, em 2004, outro parecer do mesmo órgão considera "um exemplo de escola" um outro caso em que o exercício de um cargo municipal "impede o seu titular de assumir o patrocínio jurídico contra o próprio município que representa".
O deputado Carlos Barroso invoca a sua condição de deputado municipal em regime de substituição, e não efectivo, para defender a causa na qual os seus clientes querem obrigar a Câmara de Lisboa a encerrar a discoteca Kremlin, por falta de licença. E diz que pediu um parecer à ordem, que ainda não tem.»
Assessora da CML agiliza projectos de empresa em que trabalha
In Público (16/2/2007)
José António Cerejo
«Assessora trabalha numa empresa que tem projectos no seu gabinete municipal. Como prestadora de serviços não está sujeita à lei das incompatibilidades
O gabinete do vereador do Urbanismo da Câmara de Lisboa tem ao seu serviço uma assessora que trabalha simultaneamente para uma empresa com grandes empreendimentos em curso na cidade. Entre os projectos que acompanha na câmara encontra-se o Hospital da Luz, uma obra da Espírito Santo Saúde, precisamente uma das empresas a que está contratualmente ligada.
Ao serviço da câmara desde 2002, Ana Neto tem a sua formação de base nas áreas da economia e da história e trabalha no campo da gestão urbanística desde o início do mandato de Santana Lopes. As suas funções são desenvolvidas no quadro de um grupo de trabalho criado para ajudar a ultrapassar os bloqueios que muitas vezes dificultam o andamento dos "projectos especiais", assim chamados pela sua dimensão e características.
Entre estes encontram-se os das unidades de saúde privadas actualmente em construção, como é o caso do Hospital da Luz.
Ana Neto trabalha no gabinete do vereador do Urbanismo da parte da tarde, com um vencimento mensal de três mil euros. Da parte da manhã é consultora da Espírito Santo Saúde e da Escom, uma outra empresa do Grupo Espírito Santo.
Confrontado pelo PÚBLICO com esta situação, Carmona Rodrigues, que acumula as suas funções de presidente com as de responsável do Urbanismo, respondeu que Ana Neto "não está abrangida pelo estatuto de incompatibilidade dos funcionários públicos". Através do seu gabinete acrescentou que a figura contratual da prestação de serviços "não implica nenhum regime de exclusividade, pelo que no âmbito do exercício da sua profissão liberal pode colaborar com outras entidades públicas ou privadas".
Ana Neto, por seu lado, garantiu que as suas funções na câmara não têm qualquer carácter decisório, não subcrevendo pareceres nem informações de serviço. "Com o Hospital da Luz faço o mesmo que faço com os outros projectos, como os do licenciamento dos postos de combustíveis, ligo pontas, sento pessoas à mesa, vejo como é que as coisas se podem resolver." A assessora garante que não lhe cabe influenciar as decisões e que, até por isso, não favorece ninguém. "Honestamente acho que não há problema nenhum nesta situação", concluiu, depois se sublinhar que na Espírito Santo Saúde as suas funções de consultora têm sobretudo a ver com o futuro hospital português de Luanda. »
José António Cerejo
«Assessora trabalha numa empresa que tem projectos no seu gabinete municipal. Como prestadora de serviços não está sujeita à lei das incompatibilidades
O gabinete do vereador do Urbanismo da Câmara de Lisboa tem ao seu serviço uma assessora que trabalha simultaneamente para uma empresa com grandes empreendimentos em curso na cidade. Entre os projectos que acompanha na câmara encontra-se o Hospital da Luz, uma obra da Espírito Santo Saúde, precisamente uma das empresas a que está contratualmente ligada.
Ao serviço da câmara desde 2002, Ana Neto tem a sua formação de base nas áreas da economia e da história e trabalha no campo da gestão urbanística desde o início do mandato de Santana Lopes. As suas funções são desenvolvidas no quadro de um grupo de trabalho criado para ajudar a ultrapassar os bloqueios que muitas vezes dificultam o andamento dos "projectos especiais", assim chamados pela sua dimensão e características.
Entre estes encontram-se os das unidades de saúde privadas actualmente em construção, como é o caso do Hospital da Luz.
Ana Neto trabalha no gabinete do vereador do Urbanismo da parte da tarde, com um vencimento mensal de três mil euros. Da parte da manhã é consultora da Espírito Santo Saúde e da Escom, uma outra empresa do Grupo Espírito Santo.
Confrontado pelo PÚBLICO com esta situação, Carmona Rodrigues, que acumula as suas funções de presidente com as de responsável do Urbanismo, respondeu que Ana Neto "não está abrangida pelo estatuto de incompatibilidade dos funcionários públicos". Através do seu gabinete acrescentou que a figura contratual da prestação de serviços "não implica nenhum regime de exclusividade, pelo que no âmbito do exercício da sua profissão liberal pode colaborar com outras entidades públicas ou privadas".
Ana Neto, por seu lado, garantiu que as suas funções na câmara não têm qualquer carácter decisório, não subcrevendo pareceres nem informações de serviço. "Com o Hospital da Luz faço o mesmo que faço com os outros projectos, como os do licenciamento dos postos de combustíveis, ligo pontas, sento pessoas à mesa, vejo como é que as coisas se podem resolver." A assessora garante que não lhe cabe influenciar as decisões e que, até por isso, não favorece ninguém. "Honestamente acho que não há problema nenhum nesta situação", concluiu, depois se sublinhar que na Espírito Santo Saúde as suas funções de consultora têm sobretudo a ver com o futuro hospital português de Luanda. »
Comentário ao facto do dia:
Alguém em conferência de imprensa: sou independente e daqui não saio, até que me tirem.
Câmaras perdem para a Bragaparques. Comerciantes do Parque Mayer estimam que o estacionamento renda 25 mil euros por mês aos cofres da Bragaparques
In Jornal de Notícias (16/2/2007)
José António Domingues, Ana Fonseca e Nelson Morais
«Embora já não seja proprietária do Parque Mayer, em Lisboa, a Bragaparques continua a explorar o terreno como parque de estacionamento, sem pagar qualquer tipo de contrapartida à Câmara Municipal de Lisboa (CML) que, desde meados de 2005, é dona do recinto. O facto já foi denunciado pelos comerciantes instalados no local, aos deputados da Assembleia Municipal que integram a Comissão de Acompanhamento do Parque Mayer. "Isto é uma situação que não faz qualquer sentido", disse ao JN Luís Ferreira, o representante do partido Ecologista "Os Verdes" naquela comissão, depois de uma visita à antiga "catedral da Revista à Portuguesa".
Confrontada com a situação, a vereadora da Mobilidade explicou ao JN que, no início deste ano, enviou "uma carta à Brapaparques a dizer para eles saírem de lá". De acordo com Marina Ferreira, "se o espaço tiver de ser utilizado como parqueamento, que seja pela Empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa (EMEL)". »
José António Domingues, Ana Fonseca e Nelson Morais
«Embora já não seja proprietária do Parque Mayer, em Lisboa, a Bragaparques continua a explorar o terreno como parque de estacionamento, sem pagar qualquer tipo de contrapartida à Câmara Municipal de Lisboa (CML) que, desde meados de 2005, é dona do recinto. O facto já foi denunciado pelos comerciantes instalados no local, aos deputados da Assembleia Municipal que integram a Comissão de Acompanhamento do Parque Mayer. "Isto é uma situação que não faz qualquer sentido", disse ao JN Luís Ferreira, o representante do partido Ecologista "Os Verdes" naquela comissão, depois de uma visita à antiga "catedral da Revista à Portuguesa".
Confrontada com a situação, a vereadora da Mobilidade explicou ao JN que, no início deste ano, enviou "uma carta à Brapaparques a dizer para eles saírem de lá". De acordo com Marina Ferreira, "se o espaço tiver de ser utilizado como parqueamento, que seja pela Empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa (EMEL)". »
Comércio da Almirantes Reis queixa-se de insegurança
In Diário de Notícias (16/2/2007)
Nuno Cardoso
«Uma ambulância do INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica) foi roubada em pleno dia na Avenida Almirante Reis, Lisboa, enquanto os dois tripulantes socorriam uma mulher de 35 anos. O ladrão já foi detido e ficou sujeito a apresentações periódicas na esquadra. Os comerciantes da zona queixam-se de insegurança. (...)»
Nuno Cardoso
«Uma ambulância do INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica) foi roubada em pleno dia na Avenida Almirante Reis, Lisboa, enquanto os dois tripulantes socorriam uma mulher de 35 anos. O ladrão já foi detido e ficou sujeito a apresentações periódicas na esquadra. Os comerciantes da zona queixam-se de insegurança. (...)»
Fontão de Carvalho acusado de peculato
In Diário de Notícias / Lusa (16/2/2007)
Carlos Rodrigues Lima e Filipe Morais*
«O Ministério Público acusou o vice-presidente da Câmara de Lisboa, Fontão de Carvalho, e mais quatro administradores da EPUL (Empresa Pública de Urbanização de Lisboa) de um crime de peculato em co-autoria. Em causa estão os prémios de gestão que Eduarda Napoleão, Luísa Amado, Arnaldo Carvalho e Aníbal Cabeça decidiram atribuir a si próprios. Fontão de Carvalho tinha a tutela da empresa e terá concordado com a decisão. Ontem, às 23.00, anunciou que vai manter-se em funções. (...)»
Carlos Rodrigues Lima e Filipe Morais*
«O Ministério Público acusou o vice-presidente da Câmara de Lisboa, Fontão de Carvalho, e mais quatro administradores da EPUL (Empresa Pública de Urbanização de Lisboa) de um crime de peculato em co-autoria. Em causa estão os prémios de gestão que Eduarda Napoleão, Luísa Amado, Arnaldo Carvalho e Aníbal Cabeça decidiram atribuir a si próprios. Fontão de Carvalho tinha a tutela da empresa e terá concordado com a decisão. Ontem, às 23.00, anunciou que vai manter-se em funções. (...)»
15/02/2007
O vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fontão de Carvalho, anunciou hoje que vai manter-se em funções
In Expresso Online
«... por entender que o facto de ter sido acusado de peculato no caso prémios pagos a administradores da EPUL não justifica a suspensão de mandato.
"Considero que devo manter no exercício das funções para as quais fui eleito e de que muito me orgulho", disse Fontão de Carvalho, em conferência de imprensa nos Paços do Concelho.»
«... por entender que o facto de ter sido acusado de peculato no caso prémios pagos a administradores da EPUL não justifica a suspensão de mandato.
"Considero que devo manter no exercício das funções para as quais fui eleito e de que muito me orgulho", disse Fontão de Carvalho, em conferência de imprensa nos Paços do Concelho.»
Vice-presidente terá omitido que foi constituído arguido. EPUL: Sá Fernandes incomodado com atitude de Fontão de Carvalho
In Público Online/Lusa
«O vereador Sá Fernandes – autor da participação ao Ministério Público sobre os prémios de produtividade indevidamente pagos aos administradores da EPUL – mostrou-se “incomodado” com o facto do vice-presidente da Câmara de Lisboa, Fontão de Carvalho, não ter revelado que foi constituído arguido neste processo (...)»
«O vereador Sá Fernandes – autor da participação ao Ministério Público sobre os prémios de produtividade indevidamente pagos aos administradores da EPUL – mostrou-se “incomodado” com o facto do vice-presidente da Câmara de Lisboa, Fontão de Carvalho, não ter revelado que foi constituído arguido neste processo (...)»
Vice da Câmara de Lisboa acusado de peculato pelo Ministério Público
In Público Online
Ana Henriques
«O vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fontão de Carvalho, foi acusado de peculato pelo Ministério Público, noticiou o Expresso online, na sequência do caso dos prémios de produtividade dos administradores da Empresa Pública de Urbanização de Lisboa. Do mesmo crime foram também acusados os administradores em causa: Eduarda Napoleão, Luísa Amado, Arnaldo Carvalho João e Aníbal Cabeça. (...)»
Ana Henriques
«O vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fontão de Carvalho, foi acusado de peculato pelo Ministério Público, noticiou o Expresso online, na sequência do caso dos prémios de produtividade dos administradores da Empresa Pública de Urbanização de Lisboa. Do mesmo crime foram também acusados os administradores em causa: Eduarda Napoleão, Luísa Amado, Arnaldo Carvalho João e Aníbal Cabeça. (...)»
Pista de Atletismo Moniz Pereira inaugurada na Alta de Lisboa
In Site da CML (15/2/2007)
«A Alta de Lisboa já conta com mais um equipamento desportivo. A Pista de Atletismo Moniz Pereira foi inaugurada no dia 15 de Fevereiro e pretende homenagear o mais carismático treinador de atletismo, que acabou de completar 86 anos. Mário Moniz Pereira foi agraciado, ainda, com a Medalha de Honra da Cidade de Lisboa, numa cerimónia em que estiveram presentes o Presidente da República, Cavaco Silva, e o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Carmona Rodrigues.
Situada em frente ao recém-inaugurado Parque Oeste, em pleno Alto do Lumiar, esta pista municipal é a única pista em Lisboa exclusiva para a prática de atletismo. Trata-se de uma pista "sem balizas", tal como o Presidente da CML havia prometido ao Professor Moniz Pereira. (...)»
O «Sr.Atletismo» está de parabéns e em plena forma física; ainda bem. O Sporting perdeu a sua pista de tartan, mas Lisboa ganhou esta; paciência.
«A Alta de Lisboa já conta com mais um equipamento desportivo. A Pista de Atletismo Moniz Pereira foi inaugurada no dia 15 de Fevereiro e pretende homenagear o mais carismático treinador de atletismo, que acabou de completar 86 anos. Mário Moniz Pereira foi agraciado, ainda, com a Medalha de Honra da Cidade de Lisboa, numa cerimónia em que estiveram presentes o Presidente da República, Cavaco Silva, e o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Carmona Rodrigues.
Situada em frente ao recém-inaugurado Parque Oeste, em pleno Alto do Lumiar, esta pista municipal é a única pista em Lisboa exclusiva para a prática de atletismo. Trata-se de uma pista "sem balizas", tal como o Presidente da CML havia prometido ao Professor Moniz Pereira. (...)»
O «Sr.Atletismo» está de parabéns e em plena forma física; ainda bem. O Sporting perdeu a sua pista de tartan, mas Lisboa ganhou esta; paciência.
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