O contrato entre o arquitecto Paulo Mendes da Rocha e o Governo português para a elaboração do projecto do novo Museu Nacional dos Coches foi ontem assinado no Ministério da Economia, entre o conhecido projectista brasileiro e o ministro Manuel Pinho. As obras deverão começar em Janeiro de 2009 e espera-se que estejam prontas em Outubro de 2010.
"O novo museu vai fazer brilhar os coches e a atenção das pessoas estará centrada na importância daqueles artefactos maravilhosos", disse ao DN Mendes da Rocha, não querendo antecipar ainda muitos pormenores sobre trabalho que tem em mãos. "Ainda estamos a pensar", diz o arquitecto. E vai deixando escapar alguns detalhes. "Fachada?, Não sei se terá. Vai ser aberto por baixo...", gracejou.
O arquitecto que diz "não ver a criação do projectista como um objecto isolado", deverá entregar ao cliente - neste caso o Turismo de Portugal/Parque Expo/Sociedade Frente Tejo - dentro de 30 dias um estudo prévio com a solução adoptada para albergar o acervo do actual Museu do Nacional dos Coches , ainda a funcionar no Antigo Picadeiro Real do Palácio de Belém. O projecto para o novo museu deverá desenvolver-se próximo das instalações actuais, nos terrenos de antigas instalações do Exército existente no quarteirão em frente (Rua da Junqueira, Praça Afonso de Albuquerque e Avenida da Índia) e que terão de ser demolidas. Com uma área bruta de construção de 12.000 metros quadrados distribuídos entre área de exposição (7.500 metros quadrados) e áreas complementares (incluindo um auditório e oficinas de manutenção e conservação dos coches), o novo museu será "um espaço que se deve integrar em toda a bela zona de Belém e até na margem do rio", sublinha Paulo Mendes da Rocha, que diz que o importante são os visitantes e o conteúdo do museu.
O projecto prevê ainda a existência de 7.500 metros quadrados destinados a estacionamento e ainda uma área de espaços exteriores de 13.500 metros quadrados. Parte integrante da solução encontrada pelo arquitecto brasileiro é a passagem pedonal e ciclável sobre as avenidas da Índia e Brasil e a linha do caminho de ferro Lisboa-Cascais, estabelecendo a ligação do edifício com a frente ribeirinha e a estação ferroviária de Belém. O valor global da obra (ainda sem IVA) é de 27 milhões de euros, verba que será paga com as receitas provenientes do Casino de Lisboa. Para o ministro Manuel Pinho, o novo museu será "uma nova centralidade que vai trazer mais gente a esta zona de Lisboa. E ter Paulo Mendes da Rocha a projectá-lo é um privilégio".
"O novo museu vai fazer brilhar os coches e a atenção das pessoas estará centrada na importância daqueles artefactos maravilhosos", disse ao DN Mendes da Rocha, não querendo antecipar ainda muitos pormenores sobre trabalho que tem em mãos. "Ainda estamos a pensar", diz o arquitecto. E vai deixando escapar alguns detalhes. "Fachada?, Não sei se terá. Vai ser aberto por baixo...", gracejou.
O arquitecto que diz "não ver a criação do projectista como um objecto isolado", deverá entregar ao cliente - neste caso o Turismo de Portugal/Parque Expo/Sociedade Frente Tejo - dentro de 30 dias um estudo prévio com a solução adoptada para albergar o acervo do actual Museu do Nacional dos Coches , ainda a funcionar no Antigo Picadeiro Real do Palácio de Belém. O projecto para o novo museu deverá desenvolver-se próximo das instalações actuais, nos terrenos de antigas instalações do Exército existente no quarteirão em frente (Rua da Junqueira, Praça Afonso de Albuquerque e Avenida da Índia) e que terão de ser demolidas. Com uma área bruta de construção de 12.000 metros quadrados distribuídos entre área de exposição (7.500 metros quadrados) e áreas complementares (incluindo um auditório e oficinas de manutenção e conservação dos coches), o novo museu será "um espaço que se deve integrar em toda a bela zona de Belém e até na margem do rio", sublinha Paulo Mendes da Rocha, que diz que o importante são os visitantes e o conteúdo do museu.
O projecto prevê ainda a existência de 7.500 metros quadrados destinados a estacionamento e ainda uma área de espaços exteriores de 13.500 metros quadrados. Parte integrante da solução encontrada pelo arquitecto brasileiro é a passagem pedonal e ciclável sobre as avenidas da Índia e Brasil e a linha do caminho de ferro Lisboa-Cascais, estabelecendo a ligação do edifício com a frente ribeirinha e a estação ferroviária de Belém. O valor global da obra (ainda sem IVA) é de 27 milhões de euros, verba que será paga com as receitas provenientes do Casino de Lisboa. Para o ministro Manuel Pinho, o novo museu será "uma nova centralidade que vai trazer mais gente a esta zona de Lisboa. E ter Paulo Mendes da Rocha a projectá-lo é um privilégio".
in Diário de Noticias 30/4/2008