Vale a pena ler no semanário Expresso deste ultimo fim de semana de 30 de Junho, na página 28 e 29 um grande artigo dá razão a Santana Lopes na defesa do interesse do túnel para a cidade de Lisboa. Será que isto incomoda muita gente e por esse motivo o grande silêncio em torno da questão, porque a memória é curta vale a pena lembrar.
Envenenados pela comunicação social e outros "pais da pátria", assistimos agora que afinal Santana Lopes tinha razão, e ainda tantas outras histórias para contar onde a razão irá prevalecer. Afinal esses "episódios" empolados bem espremidos não têm conteúdo.
O mandato de Santana Lopes na CML deu um excelente contributo à Cidade de Lisboa, só não vê quem não quer.
Foi triste ler na revista Única do mesmo semanário que o imaginário colectivo dos candidatos é a Lisboa de sempre, a Lisboa antiga que todos gostariamos e que alguns promovem a sua destruíção.
Triste ver algumas contradições de alguns candidatos que criticam condomínios privados mas refugiam-se neles para habitarem, e não entendem que o "imaginário colectivo" dos futuros lisboetas, as próximas gerações não pode ser esse.
19 comentários:
Tal como sempre se disse e se esperava, o túnel melhorou a entrada e saída do corredor A5/Cascais, a questão é o resto das vias que ligam ao Marques. A av.Fontes Pereira de Melo está entupida muitas vezes. Ainda tenho dúvidas da utilidade do túnel.
Uma realidade estranha é ser actualmente mais dificil aceder ao Marquês, quer pela Av. Fontes Pereira de Melo, quer pela Avenida da Liberdade. Mas especialmente pela Av. Fontes Pereira de Melo a situação piorou bastante. Julgo que satisfeitos estarão os que diariamente entram e saem da cidade. Mas esses não votam. Continuo a achar que~é uma obra útil essencialmente para quem não é de Lisboa.
Boa Tarde
Visitem o blog http://triangulodaramalha.blogspot.com
e vejam o que se passa numa autarquia deste país.
Divulguem
vergonha de censura, até neste blog
O que eu li focava dois aspectos: o túnel melhorou o trânsito numas partes e piorou noutras.
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Túneis (ou outras vias) que facilitem saídas da cidade, são sempre bem-vindos.
Os que tragam ainda mais carros... dispensam-se bem.
De qualquer forma, se obras como esta facilitam a vida a quem chega e complicam a vida a quem mora, não deviam ser os primeiros a pagá-las (com portagens, p.ex.) em vez dos segundos?
Caro Gonçalo,
Se reparar na notícia também fala de complicações no trânisto na Av. da Liberdade, ou seja, o título e de alguma forma contraditório com o conteúdo.
Há de facto muita gente satisfeita com a obra, que para bastantes trajectos é útil, e bastante. Nos especialistas a questão não é tão unânime...
http://semanal.expresso.clix.pt/1caderno/pais.asp?edition=1809&articleid=ES260138
Cumprimentos
Resposta ao “Anónimo”:
Ficas a saber que os comentários insultuosos serão iliminados.
Mas como não sou cobarde, e não quero que fiques sem resposta sou eu o coloco o teu texto.
Ficas avisado que esta será a ultima vez.
Anónimo disse...
"O mandato de Santana deu um excelente contributo à cidade?"
R:E verdade vai ver por exemplo todos os “espaços verdes” em Chelas que eram terrenos baldios e que hoje são parques infantis ou outros
Ó Cornélio, essa é para rir ou para chorar, ou para fazer as duas coisas ao mesmo tempo?
R:Só podes chorar e lamentar de ti por seres ignorante ou cego.
Santana, as suas santanetes (e os seus santanêtes também, e tu foste um deles) deram cabo da câmara e da cidade.
R: Prefiro todos eles a ter só cretinos
Será que esse elogio é porque o Santana te pôs a chefe de divisão (sem concurso, claro, senão não chegavas lá), cargo que aproveitaste para aterrorizar os funcionários e não fazer um chavo?
R: 1)Quando me colocaram como CD todos diziam que era um presente envenado
2)Tenho excelentes relações com vários funcionários, e tive a sorte de teruma excelente equipa não significa que tenha que aceitar quem não trabalha ou que provoca conflitos
3)Estive como CD cerca de 18 meses e ficas a saber o que fiz:
1º Conclui a emp.01/COPRAD/98 de 16 milhoes de euros, que recebi com uma derrapagem de 8% e conclui a 0%, e lá está a obra para todos verem, ligação da Praça Paiva Couceiro à rotunda das Olaias.
2º Recuperei da emp.01/COPRAD/00 de 23 milhoes de euros, permiti a recuperação de aproximadamente de cerca de 6,5 milhoes euros por parte da CML
3º Pedi a suspensão parcial do Plano de Urbanização do Vale de Chelas para não permitir construção na localização da entrada em Lisboa da 3ª travessia do Tejo Chelas –Barreiro
4º Desenvolvi estudos em conjunto com a REFER/METRO/RAVE para um interface em Chelas
5º Realizei o projecto urbano de recuperação de Chelas, integrado no projecto Cidade Administrativa, que outros abusivamente usaram em seu nome (!?)
6º Realizei os plano de recuperação dos Bairros da PRODAC em colaboração com a Universidade Lusófona e em interacção com a população experiencia unica em Portugal, tendo sido o da Prodac Norte aprovado em reunião de CML por unanimidade
7º Não permiti que fosse fechado o bairro da Picheleira com um lote de terreno junto à Rotunda das Olaias entregue nos mandatos anteriores
E depois, quando saiste, ainda foste para uma prateleira dourada junto de um famoso director municipal que andava a autorizar por dentro o que projectava por fora (coisas do género que tu costumas vergastar por este blog)...?
R: A função pública está cheia de gente como tu, parasita e que não tem lugar cá fora. E por ns pagam os outros. Ficas a saber que entrei por concurso público em 1996, só entravam 5 arquitectos eu fiquei em 7 lugar e só entrei porque houve duas desistências e portanto SEM CUNHA. E foi com o trabalho que fiz na CML que consegui uma bolsa de estudos de uma das melhores universidades americanas, e ainda da Fundação Calouste Gulbenkian e da Fundação Luso Americana. E ficas a saber que vim para Lisboa em 2003, depois de ter recebido convites para universidades em Miami e Maryland, e em 2007 fui convidado para a The Prince’s Foundation, fundação do Principe Carlos de Inglaterra que colabora com várias universiadades e munípios.
Coerência, sabes o que é? Já ouviste falar na palavra?
R: Nunca tive problema nenhum em apoiar Pedro Santana Lopes sempre o disse e ficas a saber que tenho muito orgulho nisso. A revista BuisnessWeek e Newsweek referirm que o elenco de PSL para o governo de Portugal era dos melhores desde o 25 de Abril.
Considero PSL um dos poucos politicos verdadeiramente do século XXI e por isso, meu caro anónimo não estás ainda preparado ou para seres responsabilidado,
PSL teve muita coragem coisa que tu não tens.
Este blogue é um espaço de debate e cada qual tem liberdade para expor e defender as suas ideias, e discutir as dos outros, desde que sem insultos, como é óbvio.
Por isso, e porque sei o que é ferver em pouca água, peço aos mais exaltados, por força do momento (político ou sazonal) ou por força da suas convicções, se coíbam de ataques mais agressivos ... que já bastam os que eu mesmo faço a certos indivíduos, nomeadamente a quem se deve o estado desta cidade e que se candidatam alegremente, sem que ninguém lhe diga isso na cara. Vá lá ... estamos quase de férias;-)
Falando do túnel e do legado de PSL à frente da CML - e do outro legado, no Governo, não falo pois acho que não é tema para aqui -, temo não estar de acordo nem com o título do Expresso nem com o que o Gonçalo escrever, passo a explicar:
Muita gente parece estar esquecida do óbvio: as bichas intermináveis na Av.Joaquim António de Aguiar e na Av.Duarte Pacheco deviam-se, na maior parte dos casos, às ...obras, que nunca mais acabavam.
Gostava de ver as estatísticas relativas ao pré-obras e pós-obras, nunca ao durante... De qq forma, aceito que se leve menos 15'-20' em certas alturas do dia ... simplesmente, quem chega ao Marquês (e eu só me preocupo com esse sentido...), vindo da auto-estrada, não vai para a Avenida, mas sim para a Dq.Loulé e para a Fontes Pereira de Melo, ou seja, vai esbarrar em mais semáforos. Ou seja, já está criado o argumento pró-túneis na FPMelo e no Saldanha, quando não para a temida Circular.
Não creio que o fluxo de entrada diminua por haver túneis. Temos que precaver Lisboa e esse eixo central seja esventrado por mais túneis, por mais vias rápidas. Não importemos mais periferia para o centro da cidade, já basta a que temos!
Voltando caso do túnel do Marquês, trata-se de mais um exemplo de obra de fachada, tão tipicamente provinciano-lusitano: faz-se uma obra para marcar determinado regime, mesmo que sumaríssimo e transitório. Foi assim com o CCB, com a Expo'98, com o Euro 2004, e agora o túnel ... tal como se pretendeu com o elevador, e se preparava o proj.Gehry.
Como não fiquei satisfeito com a forma altamente duvidosa com que o túnel arrancou e chegou a esta semi-inauguração. Uns estudos foram ignorados, outros, feitos à medida. Inclusive, assistiu-se a um secretário de estado a aprovar o túnel a pedido, o que é grave. Neste país, contudo, tudo é possível.
A mim, ao contrário de outros amigos e colunistas deste fórum, pouco me importam os estudos de segurança, pontos negros, etc., simplesmente porque o condutor português é, regra geral, primário q.b. para se estampar na primeira curva, haja ou não declive acentuado ou ponto negro identificado ...
Fica por esclarecer, ainda, a oportunidade do túnel e das suas ligações ao empreendimento da Artilharia 1, convém não esquecer.
Já à superfície a coisa é pior, e aí tenho que dizer que visualmente, sobretudo para quem o olha desde o Marquês a coisa é VERGONHOSA!
Os passeios estão perfilados como calha, a largura das faixas ora diminui ora se alarga; a saída para a Rua Castilho é altamente idiota, com um triângulozinho em passeio, mesmo à frente do corredor BUS; não há uma únina árvore naquelas centenas de metro de passeio, e ficaram à mostra aquelas fachadas de prédios a cair ... além de que foram roubados ao topo sudoeste do Parque Eduardo VII preciosos m2 de jardim e árvores.
Do outro lado, na FPMelo e AAAguiar a coisa ainda é mais feia. Corrimão aqui, corrimão acolá; uns jacarandás patéticos, miseráveis, colocados como se de árvores de emolduramento se tratasse; uns placards gigantescos que parecem de auto-estrada, enfim, um desastre. Tal como é/foi desastre vir o ex-vereador António Prôa vir gabar-se do arranjo à superfície como sendo exemplar.
Exemplar devia ser o castigo a quem se permitiu autorizar e fazer semelhante arranjo ... mas nada.
Resumindo e concluindo: sou e sempre fui totalmente anti-túnel do Marquês, tal como fui contra o do Campo Pequeno. Não servem para nada, senão para desfigurar 2 artérias que eram das mais nobres da cidade.
O problema do trânsito e da vinda de carros para Lisboa nãos e resolve a jusante, mas a montante do problema. Mas, como sempre acontece neste país, as visões são curtas, o planear a longo prazo não existe, e os milhóes e milhões evaporam-se na primeira esquina que apanham ... por isso temos a periferia que temos ... sem interfaces, sem metro de superfície, sem parque dissuasores, sem interligações entre as cidades da periferia, etc., etc.
O pior é que não se vislumbra nada de diferente para os próximos anos... a este ritmo, em que cada vez mais Portugal é periferia do Porto+periferia de Lisboa ..., daqui por 2-3 mandatos teremos portagens em todos os acessos a Lisboa, mas mesmo assim continuaremos a ver bichas por todo o lado, o centro devoluto, e a ouvir os mesmos discursos de sempre.
Qto à herança de PSL/CML, caro Gonçalo, falo do que sinto e conheço:
A reabilitação urbana foi zero (e falo dos grande eixos da cidade - Av.Rep-Av.FPM-Av.Lib-T.Paço - e dos bairros históricos e avenidas novas, apesar de ter havido intenção em mudar.
Intimaram-se os proprietários pela primeira vez em muitos anos, mas o resultado foi medíocre, basta ver os telões ridículos que se amonto(ar)am um pouco por toda a cidade.
Da Srª Napoleão estamos falados: esventramentos, demolições, projectos aprovados, tudo num circo que só acabaria com o final do mandato. Essa senhora deve ter sido o pior do pior que Lisboa teve a reger um pelouro com a importância do Urbanismo. Nem mesmo Seara foi pior, o que é grave, pois se esta aprovou muita coisa por trafulhice, desconhecimento da cidade ou ignorância técnica, simplesmente, a outra senhora actuou de forma muito precisa, intencionada e malvada.
Ou seja, muita parra e pouca uva, e quando houve uva rapidamente a tornaram em passas. Exemplo mais paradigmático é o do antigo cinema Paris.
Caro Paulo
Eu falo do que sei e assisti!
É tema para as longas e interessantes conversas que temos e que sabes aprecio.
Respeito a tua opinião e sensatez.
Um abraço
Srs. Anónimos !
Parece-me que os vossos "ataques" dizem algo (muito) de vocês próprios, e pouco (nada) do vosso alvo.....!
Deixem-se destas coisinhas de crianças....
Julio Amorim
Aléluia.
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