26/06/2009

Está tudo muito mais ténue, é verdade,




E o losango verde desapareceu da estátua, o "curro" também e a meia-laranja igualmente, assim como o debruado cinzentinho dos losangos ocre. Mas mantêm-se:

1. Os degraus - Deixem estar as diferenças de empena como estão, elas são naturais e são contornadas pelas pessoas de forma natural. Por isso não inventem barreiras nem acessos artificiais, s.f.f
2. A malha "Burberry" - Porquê insistir em losangos? Estão mais diluídos no espaço mas tem que se esclarecer o material que é usado: areão? pedra?
3. Os desenhos à cartografia - A ideia é interessante, mas para quê? Os passeios laterais alargados não podem ser como são, iguaizinhos?
4. O acentuar do deslizamento do torreão poente - Vincar um desnível, para quê? Há que corrigir o desenho das faixas de rodagem.

5. ATENÇÃO ÀS NAMORADEIRAS DA AVENIDA RIBEIRA DAS NAUS! Com o novo asfalto passaram a estar a uma cota abaixo da estrada!!! Além de inestético e perigoso, vai ser motivo para, um dia destes, termos corrimões ao longo da avenida.
Por isso, nada de continuar o erro para o Terreiro do Paço, S.F.F.

36 comentários:

Anónimo disse...

Sr Paulo Ferrero:

como está a sua amiga Helena Roseta? e o seu facebook friend Miguel Portas? Certamente que felicissimos pelo seu incomensurável esforço de difamação do projecto para o terreiro do paço! "Força Paulo! Afinfa-lhes. O Costa e o Salgado já eram!".

Sr Ferrero: não é já tempo de assumir o seu interesse político nesta discussão? É que os seus argumentos já se tornaram desinteressantes.

Quanto ao Bruno Soares e sua equipa, faço minhas as palavras do grande florentino:

Segui il tuo corso, e lascia dir le genti!

PEDRO GRILO disse...

Aequiparat factum nobile velle bonum!

Lesma Morta disse...

A ideia da permanencia dos degraus não faz sentido nenhum e verdadeiramente não passa de uma mania do arquitecto e sem qualquer fundamento prático.

Anónimo disse...

Lembrou-se dos "corrimões" a propósito de que "situaçãos"?

Anónimo disse...

E a ideia da remoção dos degraus não passa de uma mania de gente invejosa que já não sabe o que há-de dizer.

Lesma Morta disse...

E já agora quanto ao primeiro anónimo, tenho pena que se esconda atrás desse estatuto já que, como um dos principais intervenientes deste fórum e membro da equipa que delineia as actividades do mesmo, nada tenho politicamente a ver com as actividades politicas dos outros membros deste fórum ainda que possam ser idênticas ás minhas , que nem é o caso em assunto. Aqui, os únicos interesses que nos movem são Lisboa e não qualquer interesse de uma qualquer sociedade de arquitectos ou de poderes instituídos que, levando em conta o seu anonimato, tudo me leva a crer que representa

Anónimo disse...

corrimões
masc. plu. de corrimão

corrimão
s. m.
1. Peça de madeira, metal, etc., que acompanha os lanços das escadas para apoio da mão.
2. Mar. Parte superior do parapeito da borda, tombadilho, etc.

Lesma Morta disse...

o sr tem mão ou mões? É que embora se tenha generalizado na lingua portuguesa o termo corrimões, faz dele aceite, mas não correcto ja que vem do termo correr+mão e não correr+mões como é obvio.

Lesma Morta disse...

e será que ainda nao entenderam que ninguem quer a praça assim? que as escadas não passam de um obstaculo escusado e que o trabalho em losangulo é absurdo, feio e demonstrador de um desconhecimento total e inaceitável de como se giza uma praça barroca. Não se admite que alguem como o gabinete deste arquitecto, a frente tejo e a CML, não sejam imediatamente responsabilizadas por este vergonhoso atentado ao patrimonio que estao prestes a levar a cabo.

Como tenho muito gosto em não ser anónimo

Cumprimentos

Jorge Santos Silva

Anónimo disse...

losango

s. m.
Paralelogramo equilateral cujos ângulos não são rectos.

Lesma Morta disse...

Que numa praça quadrada ficam a matar

Ferreira arq disse...

Cada macaco no seu galho.
Quando se trata de elementos referenciais no país, como a Praça do Comércio, a atitude devia ser primorosa...

Qualquer pessoa sabe se gosta mais de um carro ou de outro. Agora, fazer o carro..., por simples que seja, já é para especialistas. E um carro de corridas, já não é sequer para qualquer especialista.

Uma intervenção numa praça que é o expoente de um plano urbano, do que melhor se fez no mundo já há mais de 200 anos, a ser tratado ao nível a que se trata a decoração de uma loja comercial!... é algo que, para além de envergonhar cada um de nós, que está minimamente nestes meandros, envergonha todo o país, que passa por ter uma cultura assim tão baixa.

Saber intervir no património, é perceber e respeitar o que lá está, é acrescentar valor ao que lá está, e não o contrário.

Isto que aqui querem fazer, é como pegar num quadro valioso e andar lá a dar umas pintalgadas coloridas, "ao gosto do artista"! e dizer que agora fica uma grande obra!!!!!

Haja respeito, haja educação, haja um mínimo de cultura por parte de quem governa.

E os técnicos acabem com os interesses mesquinhos das influências de cada um, quando tratamos do património do NOSSO país com esta referencialidade.

Isto é o reflexo do nível da cultura do bolso de cada um.
Quando a sociedade perceber o erro, o murro na mesa já virá tarde, como aconteceu com a Av. dos Aliados, no Porto.

Isto é uma pouca vergonha.

Anónimo disse...

e reparem na pedro do passeio desviada a 45.º e no asfalto devantado a 10cm e no rio, que tem maré baixa e maré alta e na gaivota que estraga a cércea do prédio

haja paciência !!!!!!!!

Anónimo disse...

Não têm mais assuntos para bater no ceguinho?

Querem ser ainda mais picuinhas?

Já começa a tornar-se uma obsessão...

Anónimo disse...

Quando o Burberry cobrar direitos é que vai ser giro.

Já lhes mandei um email a sugerir...

(errata) disse...

Quando a Burberry...

Anónimo disse...

Queremos lá árvores.
Esta praça merece uma vivência humana.
E não um parque de estacionamento, sem carros, que é quase a mesma coisa que os ter.

Ferreira arq disse...

Assentem os pés na terra.

Não venham camuflar uma consulta pública com uma APRESENTAÇÃO PÚBLICA, que é um mero acto publicitário, como o que se compra quando se quer vender um champô! Isto é atirar areia para os olhos dos Portugueses.

A discussão pública tem que ser um acto de participação possibilitado a todos, e obrigatoriamente objecto de análise das referidas participações.
Para ver se com isso não passa despercebido aquilo que há que ter efectivamente em conta.

Andam a brincar às politiquices, e estão a deixar-nos ficar mal a todos.
Já não há pingo de cultura nos nossos políticos.

Apenas querem marcar o território, e não respeitam sequer o património, nem o passado honroso que tivemos.

Anónimo disse...

Retrocedeu-se, e parece-me bem, em relação a algumas alterações propostas para o Terreiro do Paço. Contudo, persiste-se nos tais degraus, desnivelando a Praça em relação ao rio. Porquê? Os arquitectos que a conceberam possivelmente desejaram ligar a Praça ao rio, sem obstáculos, precisamente para lhe dar ideia de continuidade. Aquela Praça foi projectada assim, é um monumento nacional no seu conjunto. Respeitem a obra e a memória dos seus autores. Os argumentos que aparecem nos jornais sobre os degraus não me parecem nada convincentes. Qualquer dia ainda aparece um artista que acha que as fachadas devem ser revestidas a vidro, ou que os telhados deverão ser terraços ou que as arcadas devem ser fechadas para fazer lojas… e pronto, avança-se com mais essa inovação. Os monumentos nacionais devem ser restaurados, não modificados! Quando da construção do Metropolitano, o passeio ajardinado ascendente da Avenida Liberdade foi desfeito devido à escavação do túnel a céu aberto. Após a inauguração, em Dezembro de 1959, a CML refez o passeio, alterando o seu estilo, com canteiros de pedra rosada e sem o jardim tradicional. O grande Leitão de Barros, através das suas crónicas semanais "Corvos" no Diário de Notícias, desencadeou uma campanha de protesto que arrastou muitos dos leitores e de outras pessoas interessadas pela cidade de Lisboa. Apesar de naqueles tempos não haver liberdade de expressão como actualmente, a CML, penso que presidida pelo Gen. França Borges, escutou a voz dos cidadãos e foi decidido repor a situação anterior, tal como ainda está hoje. E a edilidade não era eleita...

José Honorato Ferreira

Unknown disse...

Retrocedeu-se no mais acintoso, mas as manias continuam.

Resta a esperança de que o tal arq. Bruno se espalhe ao comprido após tropeçar num dos seus malditos degraus e fique a mancar para o resto da vida. Pelo menos, era bem feito.

Anónimo disse...

tanto barulho por uma m....de uns degraus mínimos?!

olhem para o resto da cidade!

se todos os problemas fossem estes ! (e isto não é um problema)

Anónimo disse...

Tal tá a porra! Numa cidade de sete colinas é normal que haja necessidade de degraus! Agora no Terreiro do Paço, nem ao careca lembrava.

Anónimo disse...

as linhas inspiradas na cartografia é uma ideia mesmo parola e até digna do Estado Novo! Acabem lá com essas linhas que o Terreiro do Paço não é chão de Shopping Center para enfeitar!

Anónimo disse...

O recuo deste Sr. Arq., que pretende ganhar uns cobres à custa de todos nós (depois virá o acompanhamento da obra), desfigurando uma obra-prima do urbanismo mundial (é mesmo, deixem-se de complexos de inferioridade) está a ser DERROTADO (isto tem sido uma luta quase diária).

É preciso continuar.
Concordo totalmente com os pontos enunciados por Paulo Ferrero.

Anónimo disse...

O anónimo das 07H33PM com o argumento da "m... de uns degraus" é de cabo de esquadra. Naturalmente há coisas mais importantes, em Lisboa e no País. Por isso mesmo é que se lamenta que se gaste tempo a tentar impingir algo que, salvo o direito à asneira, não parece fazer sentido. Gastar dinheiro dos cidadãos para fazer uns degraus mínimos... no mínimo ´de ridículo e de mau gosto. Qualquer dia há um artista que propõe colocar anúncios do MacDonald's nos Jerónimos e na Torre de Belém e tal projecto é aprovado porque é fashion...

Anónimo disse...

Este ..."napron em cima do televisor!"...

Grande anedota este projecto, que anda a ser servido às bochechas...

Bem vista, a do napron! é de um comentário deixado em post recente e está mesmo a preceito!!! - não podia haver melhor comparação.

E a Ordem dos Arquitectos?

Por onde anda quem devia estar atento à cultura e à defesa do património no nosso país???

OA ???
OA ???
OA ???

Anónimo disse...

Degraus? Devia era ser um muro para a malta grafitar.



Isto de degraus na praça do comércio lembra a alguém? É ridiculo! Muito se gosta cá de complicar o simples.

Anónimo disse...

este Ferreira Arquitecto... que obra terá ele realizado? que curriculo será o dele? terá feito algum projecto semelhante?
saberá algo acerca de deontologia?
que estranho... respeito? educação? que cultura terá?
para ele é tudo mau - do siza (dos aliados) ao bruno soares, não importa as provas que já tenham dado - é tudo mau, tudo! mas será credível tanta vilanagem? tanta ignorância? acreditará mesmo que estes autores não saibam o mesmo ou mais que ele? que se tenham debruçado tanto ou mais que ele sobre os temas que trabalham? que não mereçam ao menos o seu respeito por tentarem tornar melhor uma praça que de exemplar só tem a sua longa degradação?

mas numa coisa tem razão: isto é mesmo o reflexo do nível da cultura do bolso de cada um.

(e porque não se consegue saber nada dele ou dos seus projectos? porque não partilha a sua pedagogia mas ao nível da obra feita?)

Julio Amorim disse...

Existe um abismo entre as criticas aos degraus...e a falta de critica ao alargamento dos passeios. E na verdade, este local é tão propício para ficar só com as boas ideias.....

Ferreira arq disse...

É uma pena que a falta de argumentos técnicos perante a evidência provada do erro que é um projecto levado à prática nos termos do presente, ainda por cima neste sítio, faça com que o ataque pessoal prevaleça, em detrimento de qualquer tipo de contra-argumentação!

Isto prova, não se mostrando qualquer contraposição com um mínimo de coerência, aos argumentos apresentados, que estão mesmo a vender "banha da cobra", a atirar-nos areia para os olhos...

Este projecto do Terreiro do Paço é fraco, não tem o mérito de que carece aquele lugar.

Não me sinto assim minimamente obrigado a responder às interrogações de um ataque pessoal tão feroz!

Não fica, no entanto, sem saber que, talvez eu já tenha projectado mais intervenções em praças que o Anónimo comentador. Assim como também devo ter estudado bastante mais sobre o que é, e o que deve ser uma praça.

E sem qualquer problema tenho partilhado o conhecimento adquirido em todos os comentários.

Não vejo fazer o mesmo ao respeitável Anónimo, que por ter ficado tão dorido... provavelmente será um daqueles ditadores, donos da verdade efémera que lhe permite fazer asneiras em qualquer lado, tirando ou não mais valias disso, sem sentir sequer o mal que faz, e sobretudo não partilhando conhecimento. Ainda por cima escondendo a face.

Se pelo menos leu o que se tem escrito, pode ser que da próxima vez não saia tanta asneira.

Sejamos CONSTRUTIVOS nas críticas, que com isso iremos em tudo melhorar o nível da cultura no país.

Só assim a sociedade sentirá a força que tem para obrigar a que, quem gere o país, tenha que o fazer de forma adequada, não permitindo afrontas destas ao nosso património, seja aqui, seja na Av. doa Aliados, seja lá onde fôr em que alguém se arrogue do poder sobrenatural de se marimbar para todos, para tudo, e queira impôr ansneiras naquilo que é de todos nós - o feudalismo foi na idade média!
(Quando fazem destas é claro que não querem comentários!)
A participação pública não é só um direito, é um dever! é uma questão de cultura - neste caso, de falta dela - e com a qual nem ditadores, nem oportunistas, se dão bem!

Anónimo disse...

Tive o prazer de assitir ontem à tarde à sessão pública acerca do projecto de reabilitação do Terreiro do Paço (ou Praça do Comércio, já que ninguém se entende acerca do nome que deveria ter), com a presença do Arq. Bruno Soares, que notavelmente se tem sujeitado a ouvir as críticas (embora me parece que estas se prendam mais com a ausência de concurso público, e não tanto com as questões de estética) e teve em conta outras opiniões e sugestões aquando da reformulação do projecto. Isto num arquitecto é uma coisa rara (sobretudo porque os mais conhecidos tendem a pessoalizar toda e qualquer crítica e a comportar-se como prima-donnas, bastando para isso lembrar a Estação do Oriente do Calatrava), e só por isso já merece louvor. Estiveram presentes historiadores, arquitectos, economistas, e engenheiros e demais cidadãos comuns, que tornaram o debate de ideias bastante interessante (as 3h do evento passaram num instante).

Tenho a dizer que gosto bastante mais da nova versão (sem corredor central ligando o arco da rua Augusta ao Cais das Colunas e sem losango verde por baixo da estátua de D. José), e que me é indiferente se a placa lateral terá losangos lembrando cartas de marear, ou radiais lembrando o iluminismo centralista do tempo do Marquês de Pombal (como bem falou Rui Tavares, uma Praça séc. XVI ou séc. XVIII) ou mesmo... traços nenhuns. Em relação às árvores, também acho que não fazem lá falta nenhuma. O que gostei mesmo foi do consenso acerca da necessidade imperiosa de reduzir o tráfego automóvel nesta Praça, de forma a devolvê-la aos Lisboetas e a todos os que a visitem. Pelos vistos estamos todos de acordo, com excepção do ACP que pelo que me pude aperceber, nem sequer esteve presente na discussão para defender a sua providência cautelar... Acho a atitude do ACP simplesmente vergonhosa, uma simples tática terrorista de "toca e foge"... O Sr. Carlos Barbosa deve estar orgulhoso, com certeza.

JAntunes disse...

O problema não são as escadinhas, o corrimão ou o padrão. O problema é que estamos a fazer um projecto para uma praça sem saber o que fazer com a praça.

Anónimo disse...

O Costa sabe bem o que os seus amigos da publicidade vão fazer com Praça.
Publicidade. Que paga bem. Em grande escala.
Que se vê bem de longe.
O resto não interessa.
A população não interessa... nem se é uma praça.

Anónimo disse...

Obrigado Senhor Pedro Gomes pelo comentário esclarecido.
E digo esclarecido, porque de todos os ilustres comentadores que aqui leio, parece ter sido o único que se dignou a deslocar-se ao local da discórdia para contribuir activamente com a sua participação.
Senhores Ferrero, Amorim e Ferreira: parem de cuspir sentenças do alto do vosso cadeirão. Como já vi aqui escrito, e bem, o Arq. Bruno Soares nao estará certamente menos ciente da responsabilidade que tem em maos e do que Vossencias.
E da minha humilde posição, merece-me incomensuravelmente maior respeito a opinião avalizada do dito arquitecto acerca do assunto do que os bitaites de carácter politico-ressabiado que venho lendo das vossas penas.

Cumprimentos,

Paulo Serrote

Ferreira arq disse...

Caríssimo não Anónimo, Paulo Serrote:

Apenas para referir também humildemente que nem todas as pessoas têm a disponibilidade para estar presentes onde querem, quando querem.

E é por isso que, quando é conveniente a participação pública, a forma como está prevista nos casos em que tal é imposto pela legislação, é: POR ESCRITO.
E em casos importantes como este, embora não obrigada pela legislação, tem os mesmos parâmetros de necessidade, e como tal, devia também ser praticado o mesmo acto público de consulta.

Dessa forma, o conhecimento que cada um quer transmitir, não é sujeito a ser orientado e enquadrado em: - sessões de complôs manipulados de passa palavra... ou não passa palavra... ou corta palavra... ou deixa este falar muito, que não sobra tempo para falar aquele, que não é conveniente... etc.

Todos nós conhecemos as falácias com que se podem manobrar estes actos públicos, que na maior parte das vezes não deixam de ser actos laudatórios daqueles para quem se preparam.

Não venha assim, com ar de virgem púdica, atirar incompetência a quem tem tido a honestidade de ter uma atitude crítica construtiva, apontando soluções, e indicando os motivos de cultura e actualidade com que justifica a OPINIÃO formada.

E se ela é muitas vezes comunicada de forma mais incisiva que o que deveria ser (concordo), é porque infelizmente, quem devia tomar posições, atempadas, para não deixar descambar estes casos tão importantes para a sociedade... não o faz.

O Arq. Bruno Soares pode estar bem ciente da problemática que tem em mãos... E se no programa que lhe foi fornecido (pessoalmente? porque não se conhece!) incluiram condições que levaram a este resultado, não as devia ter aceite.

Ou então deve dar explicações minimamente convincentes para a opção tomada, que tem sido alvo de reacções de consideração de inadequação, vindas de quase todos os quadrantes culturais idóneos.

A defesa da cultura, do meio ambiente e do património, em termos educados, não pode ser considerado arrogância, nem ser enquadrado num âmbito político. Que no meu caso e de muitos outros, não tem.

Já aqui dei os parabéns ao actual executivo muitas vezes, por exemplo aquanto da diminuição dos custos da iluminação pública, com a experiencia com Led's; no caso da comunicação aos clubes de futebol, para redução dos jogos nocturnos, pela maior eficiência energética que isso representa, e pelo exemplo que é! e noutros casos.

E concluo: parece-me muito mais política a sua atitude, que acaba a defender a incultura e o estado actual, no que se refere ao meio ambiente e ao desatre no património!

Retribuo os educados cumprimentos, fazendo votos que estes comentários sirvam para levantar a conciência a algumas pessoas, que a deviam ter e não dão provas disso.
(entenda como moralista se quiser, não como atitude política)

arq.silva disse...

Caro colega Arq. Ferreira

Concordo plenamente consigo.
Os arquitectos têm que mudar o seu comportamento. O Arq. Bruno Soares poderia evitar toda esta situação tal como o Arq. Tainha, infelizmente a vaidade falou mais alto.
É um mau serviço que presta à cidade e aos arquitectos em geral.
De lamentar a OA que se coloca mais uma vez num papel lamentavel, o Arq. João Rodeia já demonstrou não ter competência para o cargo que ocupa.