30/12/2011

Aplaudimos de pé !!! ... Mais vale tarde ... do que nunca ...


Parabéns ao Público ...


O reclamo está junto ao Jardim Botânico e não é o que a câmara aprovou

Câmara ordena remoção de reclamo ilegal
Por José António Cerejo in Público

A Câmara de Lisboa ordenou a remoção do reclamo montado há dois anos em cima do Hotel Vintage, na zona de protecção do Jardim Botânico, em violação do projecto aprovado. Simultaneamente foi aberto um inquérito disciplinar aos fiscais camarários que, em Agosto, assinaram uma informação onde afirmam que o dispositivo respeita o projecto.
De acordo com o porta-voz do vereador Sá Fernandes, João Camolas, a decisão foi tomada há dias, na sequência de uma averiguação aberta após a divulgação pelo PÚBLICO, no fim do mês passado, das condições em que o reclamo foi instalado ao alto da Rua do Salitre. Segundo a mesma fonte, foi também determinada a instauração de um processo de contra-ordenação contra a Sycamore, a empresa proprietária do hotel, por desrespeito da licença.
O projecto aprovado pelo município em Novembro de 2010, apesar de o Igespar o ter chumbado, previa um reclamo bastante mais pequeno e não rotativo. Aquele que lá está, porém, é um outro, rotativo e com 3,5 metros de altura, que tinha sido montado ilegalmente um ano antes. A Sycamore, do grupo Carlos Saraiva, tem como vice-presidente Margarida Magalhães, que foi vereadora do Urbanismo quando João Soares era presidente da câmara.

2 comentários:

Anónimo disse...

O problema não é da legalidade, o problema é ser FEIO e deverá ser esse o argumento. Parolo e suburbano e não deverá haver um cliente ou turista perdido que tenha escolhido ou encontrado o hotel por causa do letreiro. Deixem lá a Margarida Magalhaes ao menos está a trabalhar e não a receber robalos.

Anónimo disse...

Vexas. entusiasmam-se por pouco, se me permitem.

Aquilo está à vista de toda a gente, numa zona centralíssima de Lisboa, decerto que alguém da distinta vereação, ou algum assessor do Zé que lá (não) fazia falta, ou um dos muitos "inginheiros" da CML terá passado nas imediações.

Não seria propriamente necessário o caso ser denunciado num diário para se darem conta que algo de errado ali acontecia.

Ou estão muito quentinhos nos seus gabinetes e não circulam pela cidade que "gerem", como qualquer lisboeta faz?