Em curso (apreciação) mais um projecto alteração/demolição/ampliação (581/EDI/2011), para hotel de 4****, prosseguindo na multiplicação de unidades hoteleiras por essa cidade afora, o que até nem seria mau dado o interior e a localização do edifício, e dado que é "jurado a pés juntos" que a Ginginha sem Rival, da Eduardino, é para manter, intacta (já agora, aquele letreiro cimeiro da tabacaria e respectivo balcão e mostruários de vão-de-escada também deviam sê-lo...), tal como toda a fachada de lindos azulejos, que será recuperada. Resta a saber o que vão fazer com a cobertura, que corre o risco de ser "insuflada".
16/12/2011
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Em curso (apreciação) mais um projecto alteração/demolição/ampliação (581/EDI/2011), para hotel de 4****, prosseguindo na multiplicação de unidades hoteleiras por essa cidade afora, o que até nem seria mau dado o interior e a localização do edifício, e dado que é "jurado a pés juntos" que a Ginginha sem Rival, da Eduardino, é para manter, intacta (já agora, aquele letreiro cimeiro da tabacaria e respectivo balcão e mostruários de vão-de-escada também deviam sê-lo...), tal como toda a fachada de lindos azulejos, que será recuperada. Resta a saber o que vão fazer com a cobertura, que corre o risco de ser "insuflada".
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5 comentários:
JÁ CHEGA DE DESTRUIR O PATRIMÓNIO!
DAQUI A POUCO NÃO HÁ LISBOA!
Mesmo que não seja aprovado, é um sinal da mentalidade que ainda temos relativamente ao nosso património, à nossa cidade!
TEMOS QUE PARAR ISTO!
Mas isto é nas... Portas de Santo Antão, como é possível???
O Eduardinho fica exactamente como está. A azulejaria da fachada será recuperada com o apoio e supervisão de especialista do IGESPAR de forma a reconstruir o desenho original que já está muito danificado (caiem azulejos daquela fachada praticamente todos os dias). Não será Hotel de 4 **** mas apartamentos turísticos, explorando um novo conceito de turismo, mais próximo do habitar no centro da cidade.
O edifício está devoluto, com as devidas excepções às lojas e é respeitado na sua morfologia e estrutura. Nos anos e anos de uso abusivo ao nível dos pisos superiores os interiores foram desfigurados e perderam grande parte do seu carácter original (existiam ali escritórios e uma pensão ilegal que desfigurou muito o espaço). Os vãos de fachada são actualmente uma miscelânea de estilos e materiais. Serão repostos os vãos de guilhotina nas janelas de peito como existiam originalmente.
Gosto muito de vocês e sigo com muita atenção os vossos alertas. Como cidadãos devemos estar sempre atentos.Mas creio que, às vezes, deveriam informar-se melhor e não criticar por criticar apenas. O edifício em questão não duraria muito mais nas condições que apresenta (interior e exteriormente) e creio que o projecto apresentado tem em atenção o edifício e os elementos que o caracterizam e que lhe dão a força que tem bem como o local onde ele se insere. É uma proposta que trabalha com o edifico e não contra ele.
A cidade cai aos pedaços e reabilitar é preciso. Devemos ser cuidadosos na critica que apresentamos para que ela não caia na vulgaridade.
Será que faz sentido este discurso quando pelos vistos a ideia é recuperar um edifício devoluto e em elevado estado de degradação?
Pelo que deu para perceber a ideia é recuperar e não estragar, dando-lhe um novo uso no interior. Será que intervir nos prédios emblemáticos da cidade é destruir ou antes recuperar para que não se degrade mais? Será que a intervenção vai ser má para o edifício ou pelo contrário irá contribuir para a sua recuperação e melhoria? Pela descrição do projecto, não há nada que ponha em causa a identidade e património arquitectónico do mesmo... sejamos construtivos e não entremos em demagogias fáceis por favor... temos é que recuperar o património existente, recuperando-o e dando-lhe novos usos como parece que é o que se pretende fazer com este edifício...
Olá muito boa noite, à cerca do edifício em questão:
http://vimeo.com/39838956
um abraço
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