A "reabilitação" continua, ali na Rua de Santos-o-Velho/Rua de São João da Mata, por via dos projectos (168/EDI/2009 e 1142/EDI/2011), cujo promotor é o Espírito Santo Reconversão Urbana II))já com o logradouro (antigo jardim do palácio) quase todo impermeabilizado por estacionamento subterrâneo e construção nova. Eis algumas fotos do iníco da escavação das caves para estacionamento e de agora já com o novo prédio do segundo corpo do empreendimento a ocupar massivamente o logradouro. Ali ao lado até há uma igreja classificada (Igreja de São Francisco de Paula) mas que importa isso?...
3 comentários:
Estas aberracções continuam impunes, porque a maior parte das pessoas nem sequer não sabem perceber o que está ali mal. Muitas deixam-se levar pelos rótulos, propaganda e nomes de arquitectos mais conhecidos. Para além da ignorância não devemos esquecer a enorme desonestidade e falta de ética de hoje em dia. Está ali um verdadeiro crime que a CML deveria pagar e ser responsabilizada, ou então extingam a CML pois se é parauacu que serve, sai mais barato que deixe de funcionar nesta área...
A ordem dos arquitectos também deveria ser ridicularizada, pois também não serve para nada, poderia exigir mais qualidade, seriedade e responsabilidade aos sócios monstruosos que fazem esta desgraça ao nosso património.
Também aposto que o BES não pagou as compensações devidas por esta bárbara impermeabilização do antigo logradouro. Aliás o primo vereador Salgado é mestre nesta arte destruidora do erário público, vejam a Quinta do mineiro nas amoreiras, ou o terreno por trás do liceu Camões. Não se esqueçam também da Infante Santo, antigo gasómetro, cujas mais valias estão por pagar, e o terreno municipal junto ao aqueduto que falta comprar, etc. Curiosamente vejam quem lá mora ou é proprietário...
Não deixa de ser curioso que a obra em questão tenha tido na cerimónia de Pau de Fileira (fim da execução da estrutura) a participação com pompa e circunstância do Exmo. Sr. Presidente da Câmara, o Dr. António Costa.
Gostava de saber quantas obras deste cariz tem tal importância.
Resta saber se todas as que incumprem o RPDM de Lisboa, nomeadamente o Artigo 33 (Logradouros em Área Histórica Habitacional) e as sua excepções, onde na minha humilde opinião, não vejo este projecto enquadrar-se em nehuma delas, têm direito a tão importante visita.
Vá se lá entender as razões...
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