No século XVIII. o Senado da Câmara de Lisboa adquiriu uma porção de terreno que pertencia ao convento franciscano de Nossa Senhora da Esperança, e aí construiu este chafariz. Era abastecido por meio de uma galeria do Aqueduto das águas Livres que vinha directamente do reservatório das Amoreiras.
Projectado por Carlos Mardel em 1752, a sua obra teve início no ano seguinte, sob orientação do mesmo, sendo terminada, em 1768 por Miguel Ângelo Blasco.
Localizado no antigo Largo da Esperança, viu alterada a sua envolvência em resultado da abertura da Av. D. Carlos I, em 1889, ficando encostado a um prédio, construído por essa altura, cuja fachada foi concebida como pano de fundo para o chafariz.Está classificado como Monumento Nacional desde 16 de Junho de 1910.
A estrutura tem dois pisos, cada um com um tanque, duas escadas laterais e é do estilo barroco. O tanque do piso inferior tinha como função servir de bebedouro para os animais e o superior servia para o povo. Cada tanque possuía duas bicas. Esta separação evidenciava preocupações relacionadas com a saúde pública. Possui um pórtico ao estilo pombalino.
Pinto Soares
3 comentários:
Tanto choraram pelos chafarizes abandonados, quando aparece um requalificado e bonito não são capazes de esboçar uma pequena expressão de regozijo. Típico.
..."quando aparece um requalificado"? Não deveria ter de ser requalificado, nunca! Que idiotice.
" Não deveria ter de ser requalificado, nunca! Que idiotice."
Porque as coisas só envelhecem por incúria do povo e dos governantes. Claro que sim.
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