07/02/2007

Redistribuições malandras

Conforme é habitual em Portugal é difícil esperar que, mesmo quando a lei assim o determina, os lucros do exercício de determinado serviço público revertam para a melhoria desse mesmo serviço. Até porque, antes que sejam considerados lucros disponíveis e tenham mesmo de ser aplicados no bem público, outros valores mais altos sempre se erguem...
O caso do estacionamento em Lisboa é gritante: a Polícia Municipal e a Emel não parecem ter qualquer necessidade de o fazer. Recentemente até, a CML abdicou de uma parte dos lucros que lhe competiriam na Emel e preferiu admitir a hipótese de redistribuir 15% desses lucros pelos trabalhadores da empresa. É tudo a engordar à custa dos dinheiros públicos!

1 comentário:

Nuno Santos Silva disse...

Algo me diz que, caso haja prejuízos, não haverá quotização pelos trabalhadores...