LUIS BATISTA GONÇALVES, AmadoraARQUIVO DN-JOSÉ CARLOS CARVALHO (imagem)
In DN online
O metro ligeiro de superfície não poluente que as autarquias da Amadora e Odivelas estão a estudar para ligar os dois concelhos vai ter o futuro interface de transportes públicos da Reboleira como estação terminal. Fonte da Câmara da Amadora disse ao DN que o objectivo é "aproveitar uma parte dos terrenos das instalações da Bombardier para aí criar as infra-estruturas necessárias ao avanço do projecto", incluindo um parque de estacionamento de grandes dimensões, que servirá também a estação da CP da Reboleira e a futura estação de metropolitano de Amadora Oeste, cujo concurso encontra-se em fase de consulta pública.
O metro ligeiro de superfície não poluente que as autarquias da Amadora e Odivelas estão a estudar para ligar os dois concelhos vai ter o futuro interface de transportes públicos da Reboleira como estação terminal. Fonte da Câmara da Amadora disse ao DN que o objectivo é "aproveitar uma parte dos terrenos das instalações da Bombardier para aí criar as infra-estruturas necessárias ao avanço do projecto", incluindo um parque de estacionamento de grandes dimensões, que servirá também a estação da CP da Reboleira e a futura estação de metropolitano de Amadora Oeste, cujo concurso encontra-se em fase de consulta pública.
Partindo da Reboleira, as carruagens do eléctrico ligeiro seguirão, depois, em direcção à Falagueira rumo ao Casal de São Brás, subindo a estrada da Serra da Mira. Atravessarão, de seguida, a rotunda com o vulcão de água que ornamenta a Praça Conselho da Europa, passarão junto à urbanização do Casal da Boba, virarão à direita para circular debaixo do túnel que permite o acesso ao Alto da Brandoa e ao Monte da Galega e descerão em direcção ao centro comercial Dolce Vita Tejo, continuando depois até Odivelas.
Apesar das ruas da Amadora não serem largas, o presidente do município garante que as condições morfológicas da cidade não constituem um impeditivo à passagem do metro. "Há espaço para avançarmos com o projecto, até porque este sistema de transporte terá prioridade em relação aos veículos, como acontece nas ruas da Europa que já têm estas vias. Sempre que for necessário, corta-se o trânsito para o eléctrico passar", diz Joaquim Raposo.
Além das autarquias de Amadora e de Odivelas, estão envolvidos no projecto promotores privados dos dois concelhos, com interesses específicos no avanço desta nova linha. A administração do Dolce Vita Tejo, que aquando da apresentação pública do projecto anunciou que este teria uma estação de metropolitano ligeiro que serviria os dois concelhos, está interessada a atrair consumidores para os seus estabelecimentos.
Os promotores imobiliários da urbanização da Cometna (Falagueira), também pretendem ver melhorados os transportes na zona.A ligação de São Brás ao metro e ao comboio na Reboleira facilitará ainda a vida às milhares de pessoas que já residem na freguesia e às que são esperadas na nova urbanização que está a ser construída no Casal de Vila Chã, a poucas centenas de metros. "O traçado que propusemos serve a população dos dois concelhos a norte", sublinha Joaquim Raposo.
Apesar de a abertura do Dolce Vita Tejo - o principal impulsionador do projecto - estar prevista para o final do próximo ano, o novo metro não estará concluído a tempo da inauguração. Neste momento, além do estudo da solução técnica que será adoptada e do tipo de carruagens que serão adquiridas, está a ser elaborado o traçado definitivo da linha. A análise do custo de construção e da viabilidade económica do projecto também ainda não foi concluída. O presidente da Amadora recusa-se a avançar montantes. Diz que a maior parte dos "alguns milhões" necessários será suportada por "financiamento essencialmente privado".
Segundo o autarca, a Metro de Madrid e a Caja Madrid mostraram interesse em investir no projecto. Nos próximos meses, deverão ser agendadas reuniões com responsáveis do Governo no sentido de "garantir algum apoio público" para a obra.
2 comentários:
Ah, gandres ESPANHÓIS! Mas, atenção, atenção não vamos ficar com uma coisa como o mono-carril de Oeiras, que não serve para nada... finalmente, o séc.XX na AML?
Humm... com paragem no Dolce Vitta...
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