In Notícias Sapo (30/8/2007)
«A Associação de Moradores da Baixa Pombalina apelou hoje ao executivo camarário para que assuma as suas "responsabilidades" e desenvolva "todos os esforços" para alcançar um acordo que evite o despejo do centenário Grémio Lisbonense, em Lisboa.
"Todos os esforços têm de ser feitos para que o Grémio permaneça no local e a Câmara de Lisboa tem de ter responsabilidades. Não podemos deixar que este tipo de associações desapareçam", afirmou à Lusa a presidente da Associação de Moradores da Baixa Pombalina, Anabela Rocha.
"É uma relação longa e há interesse das partes para que se mantenha no local. A Câmara deve mediar um acordo entre as partes, mesmo que seja um novo arrendamento. É impensável que não se possa chegar a um acordo", disse.
A centenária associação de cultura e recreio Grémio Lisbonense tem uma ordem de despejo, a executar até Setembro, para deixar as instalações que ocupa na Praça do Rossio desde 1842, revelou à Lusa o vice-presidente da instituição.
A sentença que ordenou o despejo teve origem em 1998, quando a execução de obras numa das salas do Grémio, pelos inquilinos, originou uma acção judicial.
Relativamente às obras realizadas pela direcção na altura, o responsável assegura que as obras não mexeram na estrutura do prédio.
Fundado a 26 de Outubro de 1842, o Grémio Lisbonense foi distinguido com o grau de comendador da ordem de benemerência pelo então Presidente da República Óscar Carmona, no ano em que comemorou o primeiro centenário (1942), e com a medalha de mérito Grau Prata da cidade de Lisboa pelos serviços prestados à comunidade.
NYM.
Lusa/Fim»
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1 comentário:
aEu assino tambem
è necessario as salas de jogo clandestino, aonde tantos reformados ficaram na miseria continuarem abertas
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