Dra. Irene,
Não sei se é do seu conhecimento, mas na passada semana fui surpreendido pelo bloqueamento e reboque das viaturas que se encontravam estacionadas no início da Rua João Pereira da Rosa.
Sempre foi permitido aí estacionar, em cima do passeio ao longo do muro do lado direito da rua, mais concretamente entre o Largo existente em frente ao Ministério do Ambiente e o Restaurante Brasuca. No entanto, verifiquei que a placa de parque que aí existia - estacionamento permitido em cima do passeio - tinha sido retirada (embora a demarcação no pavimento para estacionamento das viaturas ainda se mantenha), ignorando o motivo e chegando a pôr em causa se foi retirada pelos serviços competentes (não seria a primeira vez), já que nem sequer prejudica o trânsito pedonal que circula pelo passeio do lado oposto. Além disso, se a preocupação dos serviços foi o trânsito pedonal, não sei porque não se preocupam com a Rua Nova do Loureiro que nem passeios tem e que, há cerca de 3 anos, por vezes, nem na rua se pode transitar devido às obras aqui existentes.
Na verdade, a partir deste momento, não será permitido o estacionamento atrás referido, o que vem mais uma vez prejudicar os munícipes desta zona em mais 7 lugares.
Os que moram aqui e nas artérias adjacentes têm vindo a perder, consecutivamente, lugares de estacionamento, já só o podendo fazer legalmente na Rua do Século e pouco mais.
O estacionamento, com a afluência dos que aqui trabalham e dos que visitam o Bairro é cada vez mais uma miragem!
Estamos cansados de tantas vezes alertar, informar, pedir, protestar, etc. junto dos organismos competentes!
O que se pode fazer para que de uma vez por todas nos ouçam e resolvam este problema?
Não chega só dizer que é um problema e abanar os ombros. Penso que merecemos um pouco de respeito.
Apelo à sua influência e boa-vontade para nos ajudar e saiba desde já que estamos à disposição para colaborar no que for necessário.
Fernando Marta
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9 comentários:
É simples, Sr. Fernando:
Vive numa zona da cidade que tem eléctricos, autocarros, metro, taxis.
Para que é que quer um automóvel?
Se insiste em ter carro, há casas baratas em Telheiras...
Sim, e dê o dinheiro da venda do automóvel aos pobrezinhos.
Santa paciência.
Realmente Fernando, neste blogue não vais encontrar eco para o teu problema. Estes gajos são fundamentalistas, e não percebem o que é precisar do carro para trabalhar, levar os miúdos etc. Simplesmente se viveres aí tens que não ter carro de todo de acordo com eles.
No título lê-se "cara enviada".
?!
Não será "cara senhora"?
Eu concordo com os comentários anteriores no sentido em que as zonas do centro histórico de Lisboa não tem capacidade de oferecer estacionamento à superfície para todos os residentes, no entanto, tendo em conta que é do interesse da cidade em manter e atrair residentes (mesmo os que não abdicam do carro), penso que seria interessante discutir o seguinte:
- Seria possível oferecer aos residentes das zonas históricas estacionamento coberto, num parque próximo da residência? Claro que o lugar deveria ser alugado/vendido por um preço justo.
Cumprimentos
Rui
O munícipes foram prejudicados em 7 lugares de estacionamento, foram é beneficiados em um passeio! Quem escolhe uma casa tem que adaptar ás condições existentes no bairro e não o contrario!
Correcção: O munícipes NÃO foram prejudicados em 7 lugares de estacionamento, foram é beneficiados em um passeio! Quem escolhe uma casa tem que adaptar ás condições existentes no bairro e não o contrario!
Eu não sei como vivem as pessoas que habitam em ruelas estreitas, daquelas que nem chegam a ter a largura de um carro...
Não o podem deixar à porta, o que fazem?
Ah esperem, já sei, estacionam noutro sitio! É isso! E por vezes até têm de andar quarteirões, mas andam!
Porquê? Porque querem ter carro...
Que alivio!
Por momentos pensei que não se vivia sem o carro á porta...!
E não esquecer que a maior parte das ruas tem passeio dos dois lados...e ambos são para os peões.
Ensinaram-me isso, acho que vem no código da estrada...
Os parques de etsacionamento de st catarina têm lugares para moradores mas, claro, não dá paara todos nem para os visitantes.
Nem os passeios dão para os residentes e para todos os visitantes.
Nem há espaço para mais parques.
É uma constatação incontornável.
Única solução: limitação de trânsito visitante em conjugação, o mais proporcional possivel com residentes e transportes públicos.
Por mais voltas que se dê, é a unica solução para tentar agradar a todos.
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