03/06/2008

Alta de Lisboa em negociações para atrair hotéis e centros comerciais

Nova fase estabelece como prioridade a implementação de serviçosA Sociedade Gestora da Alta de Lisboa (SGAL) garantiu esta terça-feira que quer atrair hotéis e centros comerciais para o projecto urbanístico e, para isso, encontra-se em negociações com vários interessados.

«Estamos em negociações com vários parceiros, três para os centros comerciais e 5 para hotéis», salientou o presidente da comissão executiva da SGAL, Amílcar Martins, recusando-se, no entanto, a adiantar nomes. «Como temos vindo a estabelecer vários contactos, não é muito adequado estar a revelá-los, principalmente porque se trata de informação confidencial», acrescentou o responsável durante a apresentação da estratégia do projecto para o triénio 2008-2010.

Apesar de ainda não haver nada concreto, Amílcar Martins referiu que o projecto urbanístico tem capacidade para absorver um aparthotel, dois hotéis (um com capacidade para 150 quartos e 250 quartos) e um centro comercial.

«Temos as áreas definidas e as condições criadas para, caso se mostre necessário, lançar de imediato investimentos para construir escritórios, hotéis e um centro comercial. Julgamos que este conjunto de definições, dificilmente existirá em qualquer outra zona da cidade», refere Amílcar Martins.

Serviços são uma das prioridades

A implementação de serviços, de acordo com o presidente da comissão executiva da SGAL, é agora uma das prioridades do projecto urbanístico.

Quando questionado se os serviços ficaram «esquecidos», Amílcar Martins garantiu que «não tinha lógica apostar nos serviços sem ter a maioria das infra-estruturas a funcionar», acrescentando que «seria um tremendo erro e um desastre abrir serviços sem ter as condições de funcionamento. Agora é que o plano prevê a implementação deste sector».

Alta de Lisboa conta neste momento com 32 mil habitantes e o objectivo é atingir os 60 mil. De acordo com o responsável, cerca de 70 a 80% das infra-estruturas já estão concluídas ou em fase de construção, o que é compreensível, no entender do mesmo, «já que se trata de um projecto a ser desenvolvido em médio prazo.


In Agência Financeira


2 comentários:

Anónimo disse...

Nova Massamá em rápida execução para salvar promotores....

Anónimo disse...

Mais centros comerciais??? Mas será que queremos vestir todos as mesmas roupas, comer todos a mesma comida nos mesmos restaurantes....
Mas que sociedade de ***** em que nós vivemos....