Estratégia para a cultura de Lisboa aposta nas ideias dos cidadãos mesmo que sejam "loucas"~-PUBLICO-22.11.2008, Catarina Pinto
Consultores e participantes no projecto defendem uma visão alargada da cultura e apelam à criatividade e colaboração de todos os lisboetas
Segundo a vereadora da Cultura, Rosalia Vargas, o debate será transversal e abrangerá as mais variadas áreas sociais
a Olhar a cultura como um trampolim para a liberdade, povoar a cidade com ideias culturais "loucas", aproximar o conhecimento científico do cidadão e apostar no debate de ideias são passos diferentes num mesmo sentido: definir Estratégias para a Cultura de Lisboa, uma iniciativa da autarquia lisboeta, anteontem apresentada nos paços do concelho.
Na apresentação do projecto, a vereadora da Cultura, Rosalia Vargas, o historiador Rui Tavares, o comissário para a Cultura Científica de Barcelona, Vladimir de Semir, e o professor universitário Pedro Costa traçaram perspectivas e caminhos que a cultura da cidade deverá seguir no âmbito desta iniciativa.
Numa primeira fase, pretende-se uma discussão alargada sobre cultura. Segundo Rosalia Vargas, o debate estende-se a pessoas de diversas áreas e ao cidadão comum. Economistas, historiadores, cientistas e artistas são convidados a pensar a cidade, em termos culturais. O tratamento científico desta "auscultação" é o passo seguinte. Por isso, a autarquia propôs ao Centro de Estudos sobre a Mudança Socioeconómica, o Dinâmia, do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa de Lisboa, a elaboração de um plano estratégico para a cultura. Para o efeito, a equipa do Dinâmia vai servir-se da opinião de um conjunto de consultores de diversas áreas.
A autarquia criou ainda um site na Internet que irá acompanhar os eventos deste projecto. Em http://cultura.cm-lisboa.pt/, o público pode já encontrar os motes para o debate que hoje se realiza no Palácio da Mitra, onde se discutem problemas e soluções para a cultura de Lisboa.
A participação da comunidade científica e o alargamento do debate a todos são duas iniciativas apoiadas por Vladimir de Semir, que defendeu que é fundamental estreitar o abismo que muitas vezes se cria entre o cidadão comum e a cultura científica. Rui Tavares também concorda com uma visão mais alargada da cultura, entendendo-a como uma "ferramenta para a liberdade". Por isso, apela à criação de ideias, mesmo que sejam "loucas" ou susceptíveis de fracassar: "É preciso ter coragem e um pouco de loucura para experimentar." ~
Consultores e participantes no projecto defendem uma visão alargada da cultura e apelam à criatividade e colaboração de todos os lisboetas
Segundo a vereadora da Cultura, Rosalia Vargas, o debate será transversal e abrangerá as mais variadas áreas sociais
a Olhar a cultura como um trampolim para a liberdade, povoar a cidade com ideias culturais "loucas", aproximar o conhecimento científico do cidadão e apostar no debate de ideias são passos diferentes num mesmo sentido: definir Estratégias para a Cultura de Lisboa, uma iniciativa da autarquia lisboeta, anteontem apresentada nos paços do concelho.
Na apresentação do projecto, a vereadora da Cultura, Rosalia Vargas, o historiador Rui Tavares, o comissário para a Cultura Científica de Barcelona, Vladimir de Semir, e o professor universitário Pedro Costa traçaram perspectivas e caminhos que a cultura da cidade deverá seguir no âmbito desta iniciativa.
Numa primeira fase, pretende-se uma discussão alargada sobre cultura. Segundo Rosalia Vargas, o debate estende-se a pessoas de diversas áreas e ao cidadão comum. Economistas, historiadores, cientistas e artistas são convidados a pensar a cidade, em termos culturais. O tratamento científico desta "auscultação" é o passo seguinte. Por isso, a autarquia propôs ao Centro de Estudos sobre a Mudança Socioeconómica, o Dinâmia, do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa de Lisboa, a elaboração de um plano estratégico para a cultura. Para o efeito, a equipa do Dinâmia vai servir-se da opinião de um conjunto de consultores de diversas áreas.
A autarquia criou ainda um site na Internet que irá acompanhar os eventos deste projecto. Em http://cultura.cm-lisboa.pt/, o público pode já encontrar os motes para o debate que hoje se realiza no Palácio da Mitra, onde se discutem problemas e soluções para a cultura de Lisboa.
A participação da comunidade científica e o alargamento do debate a todos são duas iniciativas apoiadas por Vladimir de Semir, que defendeu que é fundamental estreitar o abismo que muitas vezes se cria entre o cidadão comum e a cultura científica. Rui Tavares também concorda com uma visão mais alargada da cultura, entendendo-a como uma "ferramenta para a liberdade". Por isso, apela à criação de ideias, mesmo que sejam "loucas" ou susceptíveis de fracassar: "É preciso ter coragem e um pouco de loucura para experimentar." ~
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