14/11/2008

Novamente, à atenção dos lisboetas



Já o tinha feito aqui há dias, e voltarei ao assunto semanalmente até que a ameaça seja estancada definitivamente. Então, 'é assim':

Parece que a CML, sob a batuta bifurcada dos vereadores M.Salgado e Sá Fernandes, quer deitar abaixo não só o outrora magnífico edifício do Restaurante Panorâmico de Monsanto (como se sabe, obra contemporânea ao projecto de Keil do Amaral, decorado por Querubim Lapa, entre muitos outros, e respeitável enquanto local privilegiado de restauração e miradouro, até que o explorador foi à falência, e depois não houve vontade da CML em reabilitar aquilo enquanto tal - chegando mesmo, com PSL, a destruir, esventrar e ampliar partes significativas do edifício para lá instalar os serviços da CML/Alcântara, deixando tudo de pantanas...) como abater uma área envolvente de 6-7ha de pinheiro manso. Motivo?

Instalar ali 3 corporações de bombeiros, a despejar de outros tantos quartéis: Av. D. Carlos I, Praça da Alegria e Largo Barão Quintela. Parece parvoíce, mas não é...

À atenção dos lisboetas.

8 comentários:

Anónimo disse...

CAGANDAS MALUCOS

A.lourenço disse...

É inadmissível construir em Monsanto. Este espaço continua a ser olhado com um “banco” de terrenos onde cabe tudo o que não cabe no centro da cidade. Neste caso para libertar quartéis no centro da cidade e cujos terrenos valem bom dinheiro. Continua a não haver um plano para Monsanto, uma base valida de trabalho o que permite ciclicamente as enumeras tentativas de atentados contra o parque. É também inadmissível o secretismo que rodeia o projecto. Pelos vistos mudam as pessoas mas o princípio é o mesmo.
Esperemos que o bom senso prevaleça

Anónimo disse...

....e assim vai indo a nossa herança arquitectónica para o caixote do lixo. Que gente tão culta que nos governa ! Vejam lá aquele senhor que teve a ideia de pendurar penicos de plástico nas iluminações históricas de Lisboa,
esse mesmo que parece ter iniciado a destruição deste belo edifício...
ele que é prova viva que Portugal atravessa a maior crise de gestão da sua história moderna. Que se dirá dele (e do resto) nos livros de história em 2208...?

Anónimo disse...

esqueci-me....

JA

Anónimo disse...

Os livros de História dirão dele coisas como "............." ou "............"!
Só os Cacéns deste mundo é que não vejo irem abaixo, tudo o que é edificio com algum valor parece ter os dias contados!

Anónimo disse...

Se o edificio se encontra como encontra é certamente porque nenhum privado vê o minimo interesse no espaço, sendo assim, que se lhe dê alguma utilidade.

Anónimo disse...

nem que seja má? vale mais estar quieto que fazer mal feito.

Anónimo disse...

Parece-me que os livros de história descreverão este período como tempos de mediocridade reinante quanto a ele não dirão nada porque a história é escrita pelos mais fortes e não pelos mais medíocres