Das bocas do Metro ao cais Sul da estação Roma, colocadas tortas, à placa central tonta da Avenida de Roma junto à Praça de Alvalade; mais as saídas mal pensadas junto à arcaria do torreão nascente do Terreiro do Paço, Brasileira do Chiado ou chafariz do Rato; passando pelos já "clássicos" respiradores mal projectados da placa central do Rossio e Rua do Arsenal, por ex., mais a caixa de elevador estapafúrdias do Rato; juntam-se agora os confrangedores arranjos à superfície em São Sebastião e Saldanha II, que incluem, respectivamente, um elevador tapando um dos prédios de entrada na Ressano Garcia, uma escadaria completamente desnecessária; e na Duque d'Ávila (junto à Gulbenkian e junto ao Arco do Cego) zonas completamente áridas que nunca mais terão árvores de grande porte.
P.S. Será que o próximo executivo da CML tem coragem de corrigir o respirador do Rossio e depois apresentar a factura ao Metro? Aquilo é uma pouca vergonha!
7 comentários:
Por falar em espaços publicos, o Sr. Presidente da Câmara de Lisboa afirmou ontem que pretende acabar com as obras no Terreiro do Paço antes da Páscoa porque, segundo ele, está preocupado com os espanhóis que nos visitam por essa altura. Mas o Dr. António Costa não devia estar preocupado em primeiro lugar com os lisboetas?
O respiradouro da Praça dos Restauradores tem aquele formato devido à presença dos vestígios do Circo romano de Lisboa naquele local, caso contrário seria um cubo, ou uma "campa vedada" como as da Praça da Figueira.
pese embora o aspecto acidental da coisa, as razões e a atribulação que terá sido a sua descoberta(!?), saibamos reconhecer que a 'emenda' favorece em muito o 'soneto' - surge como o elemento que ali faltava, o 'splash' que quebra a monotonia do pavimento!
Exactamente! Como muito bem o Anónimo disse, aquele respiradouro tem razão de estar assim feito.
E em matéria estética, não vejo ali problema nenhum.
Quer-me parecer que o caro Paulo Ferrero quer ver problemas em todo o lado, custe o que custar...
O respirador é no Rossio e não nos Restauradores. Esteticamente é um aborto. Tecnicamente um erro, crasso, do Metro, que não respeitou as cotas que lhe foram dadas pelo gabinete do Rossio. Simples. A factura era de 30 mil cts à altura. E ninguém teve coragem de fazer nada desde aí. A vergonha continua, agora ainda por cima "institucionalizada" por via do alindamento do degrau, feito há coisa de 5 anos.
Qual é o problema, até serve de mobiliário urbano, já vi muita pessoa ali sentada. Para mais antes gosto da praça assim, em vez da praça de outrora que dava prioridade aos carros e onde o monumento a D.Pedro IV servia de rotunda ou parque de estacionamento.
Existem problemas em Lisboa bem maiores.
Cumpts.
Caro Paulo Ferrero:
O senhor está a "deitar pérolas a porcos" (eu não faço parte dos porcos; tomo banho diàriamente). Parabéns pelo seu trabalho.
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