A Câmara Municipal de Lisboa (CML) foi alertada por cidadãos participantes na 1ª fase do Orçamento Participativo (OP) para a existência de propostas apresentadas nesta fase que não surgiram na lista de projectos colocados à votação.
Analisadas as situações identificadas, foi detectada uma avaliação inadequada por parte dos serviços da CML relativamente a algumas propostas apresentadas, que teriam condições para virem a ser transformadas em projectos e colocadas à votação.
Face a esta situação e porque entende que o orçamento participativo é um processo emblemático de participação dos cidadãos na vida da cidade que deve ser credível e transparente, a CML decidiu, no dia 18 de Dezembro, anular a 2ª fase do OP.
O objectivo é colocar novamente à votação dos cidadãos de Lisboa a lista de todas as propostas apresentadas que cumpram os critérios previamente definidos.
Apresentamos as nossas desculpas pelo sucedido e convidamo-los, desde já, a participar na votação de projectos que decorrerá no período entre 30/12/2009 a 15/01/2010.
Com os melhores cumprimentos,
A Equipa do Orçamento Participativo
4 comentários:
Orçamento participativo, seria quem propõe contribuir financeiramente. É muito fácil pedir algo para a porta de casa e "os outros que paguem por mim". Esta iniciativa é um puro exercício de demagogia, e apenas incentiva a feira das misérias. Havia um programa parecido na SIC, chamado "princesas" ou algo do género. A menina que contava a história de vida mais triste levava uma prenda para casa.
A iniciativa é boa.
É preocupante este acontecimento. Até aqui há esquemas!
Em boa hora foi anulada a 2ª fase.
Pode ser que a minha proposta (para a cidade) afinal seja aceite.
Luís Alexandre
Só um detalhe... As "trapalhadas" nunca têm culpados políticos... São sempre os serviços...
E outro detalhe: quem assinou os anteriores emails a anunciar o OP? A senhora vereadora! Quem assina este da "trapalhada"? Os serviços...
Na política também fica bem um pouco de ética!
Bem observado Anónimo das 3:02PM.
Normalmente quem lixa tudo são os políticos e não os serviços.
Luís Alexandre
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