06/03/2010

REPÚBLICA DE FACHADA: Rua Ivens 1 a 15


Rua Ivens, 1 a 15. É mesmo só fachada. E neste caso só mesmo a fachada virada para a rua para manter as aparências. Tudo aprovado e benzido pela CML e IGESPAR. Entretanto a nova construção está quase pronta. Os novos residentes, que com certeza afirmam "amar" o Chiado (e que irão trazer cerca de 2 carros por fogo), poderão brevemente ocupar a luxuosa estrutura de betão armado. O centro histórico cada vez mais esvaziado de conteúdos. Lisboa, capital de uma República de Fachadas?

8 comentários:

Anónimo disse...

Muito bom. É a maneira certa de revitalizar zonas históricas. Nenhuma família aceita viver hoje em dia em casas com paredes em tabique e sem estacionamento. Manter as fachadas é a melhor solução. Faz-se em todo o lado.

Essa palermice de querer manter tudo como está, já desertificou meia Lisboa. Precisamos de habitação de qualidade no centro, estacionamento em cada fogo, estacionamento público para manter o comércio vivo e para que os amigos e familiares possam visitar quem quer morar nos centros históricos.

Mas será que os exemplos da Europa que tanto parecem apreciar não vos servem?

Ai - a - Tola disse...

Anónimo das 1:02,

mesmo estando correcto que Albânia e o Kosovo sejam países europeus não me parece que sejam estes os países ideais como termo de comparação - julgo que se estava a referir a estes países europeus.
No entanto, se preferir não ir tão longe e ficarmo-nos por mais perto vai descobrir que em Londres, por exemplo, apesar de ter sofrido agruras da guerra ainda preserva grandemente as suas edificações e os seus interiores. Quanto ao estacionamento informe-se como se processa em Londres, mas também Estocolmo, Amesterdão, Londres, etc.
Chega de desculpas e argumentos esfarrapados, simples, negligentes, anti-cidadania para destruirmos a cidade.
PS - Conheço muitas pessoas que viveriam em casas de tabique. No entanto muitas pessoas parecem preferir pladur e chão flutuante - que é, na realidade, plástico disfarçado de madeira. Mas o que fazer?

Anónimo disse...

Pelos teus pobres, e pouco informados comentários, é óbvio que és um anónimo pouco viajado! Que a santa ignorância te proteja de um dia caires do alto mas fraco pedestal donde falas.

J A disse...

"Faz-se em todo o lado".....!?

Então deixe aí uns exemplos de centros históricos de "todos os lados"....

Anónimo disse...

E quem são os arquitectos?
Uns podem e outros não?
Fica a adivinha?

Anónimo disse...

já poucos querem viver em casas antigas. muitas assoalhadas e minusculas. fraco isolamento termico a acustico. fraca eficiencia energética etc. ´mantendo as fachadas já é muito bom

Sandra disse...

«Faz-se em todo o lado?»

Vocês nunca sairam de Portugal pois não?

Vêm estas demolições em Florença? Veneza? Paris? Viena? Londres?

Visitem estas cidades europeias com olhos de ver e depois voltem a comentar este assunto!

A vossa ignorância daria para rir às gargalhadas não fossem as implicações que tem para a conservação do nosso património.

A vossa ignorância é que não quer viver no património de Lisboa.

Anónimo disse...

Bom, bom era vocês que gostam tanto de viver em prédios de cimento+cimento irem para outras paragens! Ou então vão tirar um curso de restauro no Reino Unido, em Itália ou França! Tenham ao menos vergonha da vossa ignorância e não venham dizer na praça pública que nos outros países tb se deita tudo a baixo e só se mantêm as fachadas antigas!