Festival ao Largo propõe um mês de espectáculos com entrada livre

In Sol Online (13/5/2010)

«O Largo de São Carlos será, entre 26 de Junho e 26 de Julho, palco da 2.ª edição do Festival ao Largo, que este ano propõe 29 espectáculos de música sinfónica, coral-sinfónica e dança, com entrada livre

Entre as novidades da edição de 2010, o destaque vai para a realização de espectáculos em dois horários diferentes - 19h e 22h - e para um programa definido como «mais ambicioso» por Carlos Vargas, vogal do conselho de administração cessante do OPART (entidade empresarial que gere o Teatro Nacional de São Carlos e a Companhia Nacional de Bailado), na sessão de apresentação do festival.

A abertura, no dia 26, às 22h, estará a cargo da Companhia Nacional de Canto e Dança de Moçambique (CNCDM), com o espectáculo Em Moçambique o Sol Nasceu, que repete no dia seguinte, à mesma hora. Seis orquestras nacionais participam também este ano no Festival ao Largo - Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra Gulbenkian, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra do Algarve, Orquestra Divino Sospiro e Orquestra Sinfónica Juvenil -, a que se juntam o Coro do Teatro Nacional de São Carlos, o Coro Gulbenkian, a Camerata Vianna da Motta, o Lusitânia Ensemble e as Jovens Vozes de Lisboa.

O encerramento do certame e as noites de bailado estarão a cargo da Companhia Nacional de Bailado, que apresentará ao ar livre três programas diferentes: dois espectáculos com três bailados numa noite (Lento para Quarteto de Cordas, de Vasco Wellenkamp, À Flor da Pele, de Rui Lopes Graça, e 5 Tangos, de Hans van Manen), um espectáculo com o bailado Savalliana, de Rui Lopes Graça, e uma Gala de Bailado.

Ao longo de um mês, quem passar pelo Largo de São Carlos, em Lisboa, poderá escutar sonoridades tão diversas como as de Bach, Haydn, Mendelssohn, Mozart, Strauss, Verdi, Vivaldi, Tchaikovsky e Donizetti, entre outros compositores de música erudita, e também de música popular brasileira, como Tom Jobim, Edu Lobo e Ary Barroso, ou de standards norte-americanos, como George Gershwin e Cole Porter.

Lusa / SOL»