Vai a votação 4ª feira.
De dentada em dentada até à dentada final.
Este terreno foi retirado ao parque há alguns anos para umas construções e deixo à imaginação de cada um o como e o porquê disso ter acontecido.A presente gerência da CML, em vez de o preservar, enquanto parte efectiva e integrante do Parque Florestal de Monsanto,pois está bem no seu interior, não permitindo novas construções dentro do Parque, prefere dar-lhe outro uso, porque é um espaço "livre e desocupado", como quase todo o Parque florestal de Monsanto,aliás, onde possam existir árvores,essas inúteis, ou clareiras que não servem para nada..
"Já o vereador Sá Fernandes sublinha que "as grandes dentadas foram há muito tempo" e garante que "o risco" de novas amputações "não existe"."
"Público" de 15-2-11.
se a isto juntar-mos as propostas de alteração ao PDM, junto a o hospital de S. Francisco Xavier(foto acima) , as obras da REN, em execução, e o previsto para o Panorâmico de Monsanto vamos num lindo caminho.
Mas vão continuar a dizer sempre que "em Monsanto não se mexe, que"Monsanto é sagrado" e agora até lhe chamam a "Mata modelo".
O que pensará o Arqº Ribeiro Teles,apoiante desta maioria, disto tudo?
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18 comentários:
quem foi responsável pela construção do pólo universitário de monsanto não regula bem certamente. fizeram uma avenida gigante e destruiram o dobro do necessário para fazer meia duzia de edificios. megalomania em cabeçinhas atrofiadas, temos cá muito em portugal
Não é assim tão gigante. Se fosse mais estreito tornava-se incirculável.
O Zé fazia lá imensa falta.
xico dava para acabar com o separador central, e colocar todos os edificios a sul da avenida (nos espaços livre que há ali. consolidava-se os espaço. basta ver no google que a ideia(errada, tendo em conta a infraestruturas, era de colocar mais uns quantos edificios
Anónimo das 1:16, a ideia era (e creio que ainda é) colocar mais edificado por ali... Pelo menos era esse o plano na altura, neste momento não sei como está...
Note, só estou a relatar um facto, porque também concordo consigo, o pólo universitário está neste momento com um aspecto disparatado, quando poderia facilmente ser algo muito mais bem concebido...
E qualquer dia as instalações não podiam crescer de novo!!!
Quando se faz uma coisa nova, que a façam logo a pensar no futuro conforme foi o caso. Está muito bem como está.
O que está muito mal é a oferta de transportes publicos do pólo universitário da Ajuda. Não há nada para quem vem da zona oriental.
essa fraca oferta de transportes e o local isolado é mais uma razão para não se fazer mais edificios nesse sitio. é como a FCT no monte da caparica. são sitios ridiculos para se fazer universidades.
Na realidade nem vai haver mais crescimento
Sitios ridiculos? Então fazia-se aonde?
A falta de transportes seria facil de contornar, caso a Carris estivesse para aí virada, mas se durante os anos de esbanjamento nada fizeram, tambem não é agora que vão fazer, e a maioria dos alunos e funcionários vê-se obrigada a utilizar automovel particular. Até poderiam usar ciclomotor, mas durante anos esse veiculo foi desincentivado, agora que quase deixou de ser usado é que o querem lançar de novo...
1. Não era por porem os edificios ordenados e uma avenida sem separador central que impossibilitava o crescimento do pólo universitário no futuro (o que nem vai acontecer nunca).
2.sim são sitios ridiculos pois locais de grande afluencia de público, ainda por cima jovem fazem-se nos centros urbanos. queres um exemplo: em campolide ainda há muito espaço. Na FCT dava para fazer ao lado de almada ( no sitio do forum ou na freguesia do pragal junto à A2
3. é mais importante e fácil colocar tudo ordenado e depois gerir os percursos de T.público do que fazer tudo À toa e depois ligar pontas soltas com os transportes publicos (aumenta os tempos e custos tanto das operadores como utentes)
4. Na ajuda com monsanto em cima (quase ninguem mora lá), depois quem vem de sul tem de subir akilo tudo portanto bicicleta esquece e a Este e Oeste são vias rápidas = FAIL
5. quem não tem carro está tramado
6- se estivesse mais próximo da população, mesmo se fosse noutro concelho quem não tivesse carro não estava tramado
No Pragal junto à A2 há o Hospital Garcia de Orta, o Bairro Fundo Fomento (Bairro cor de Rosa) e a localidade do Pragal. No lado de Almada há a continuação do bairro velho do Pragal, o Cristo Rei e o Bairro da Ramalha, logo acho impossivel ter-se construido lá o pólo universitário. Poderia-se ter construido no local do Almada Forum, mas não vejo que vantagens tenha essa localização face ao Monte da Caparica. O Monte da Caparica até tem a vantagem de estar melhor situado para quem vem de transportes publicos da zona ocidental de Lisboa e concelhos a ocidente, já que tem bem próximo as estações fluviais de Porto Brandão e Trafaria com os horários da TST combinados com as chegadas e partidas dos barcos, seguindo-se uma viagem de autocarro até à universidade de 3 minutos. Está tambem relativamente próximo da estação ferroviária do Pragal que tem imensas carreiras de autocarros a ligar esta estação ao pólo e mais recentemente o metro.
Além disso a Câmara de Almada em finais dos anos 70 e durante a década de 80 teve interesse e fez muito bem em criar uma centralidade de serviços no Monte da Caparica, já que essa zona era a mais degradada do concelho, cheia de barracas e bairros sociais. Graças ao polo universitário do Monte da Caparica, essa zona perdeu as caracteristicas de gueto impenetrável a quem vem de fora e criou empregos entre a população local o que é optimo.
Na Ajuda, fez-se o normal numa zona universitária, onde é tradicional alguma monumentalidade como uma alameda, avenidas, espaços livres e edificios grandes. O pólo universitário da Ajuda está bem inserido na malha urbana ao contrário do que diz, tem uma continuidade com o bairro da Ajuda, seja pelo Casalinho, pelo Bº 2 de Maio ou pelo Caramão.
Como sabe que o pólo universitário da Ajuda não vai crescer? É perfeitamente normal que para o futuro cresça. Essa mania portuguesa de fazer tudo pequenino é ridicula, e num instante as construções ficam disfuncionais por estarem subdimensionadas (veja-se por exemplo os viadutos das auto-estradas que têm que ser todos demolidos cada vez que há um alargamento da auto-estrada!!!).
Veja-se como exemplo o Instituto Superior Técnico: à data da construção do pólo da Alameda Afonso Henriques tambem era considerado enorme, e de certeza que houve uns velhos do Restelo como você a criticar essa megalomania do Salazar, entretanto ao longo dos anos assistimos a novas construções dentro do pólo até que se chegou ao final dos anos 90 e sem mais espaço para crescer na Alameda, teve-se que mudar cursos e serviços para o Taguspark! Pelos vistos a Alameda não era assim tão megalomona.
O pólo universitário da Ajuda não é o ideal em termos de transportes publicos, mas garanto-lhe que caso tivesse sido construido noutro concelho da AML não seria melhor. Como ex, temos o Taguspark onde trabalham milhares de pessoa, incluindo um pólo do IST e a Universidade Católica ao lado, e é tão mal servido pela Vimeca. Aliás isto acontece um pouco por todo o concelho de Oeiras. Há bons pólos de terciário mas depois a Vimeca falha com a oferta de transportes. Salva-se Miraflores, Linda a Velha e Carnaxide porque têm a concorrência da Carris o que faz espevitar a Vimeca.
Quanto aos transportes ao pólo da Ajuda:
Quem reside na zona ocidental de Lisboa (Belem, Ajuda, Alcantara, Restelo) está bem servido.
Quem reside na linha de Cascais tambem chega num instante ao saiur do combóio em Belem e a apanhar o autocarro 729.
Quem reside em Benfica, Carnide, Pontinha, Famões, Casal de Cambra, Caneças, Arroja e Odivelas-centro tambem chega à Pontinha com facilidade atravez da RL e a seguir 729 até à Ajuda.
Quem reside na Linha de Sintra tem a Vimeca a deixá-los no Restelo ou em Algés onde têm as carreiras 723 e 729 da Carris, ou então combóio até Benfica e 729 para a Ajuda.
Quem vem da Margem Sul pela Fertagus sai em Campolide e apanha 751 até Belem e 729 para o pólo.
Quem vem da zona ocidental do concelho de Almada e Seixal tem autocarros para a Trafaria e Porto Brandão e barco para Belem, chega com alguma facilidade à Ajuda.
O caso complica-se para quem vem da Linha da Azambuja, Loures e Oeste! Para os primeiros, chegam a Santa Apolónia e têm que apanhar o ultra demorado 28 até Belem e esperar o 729 para subir para a Ajuda. Para quem vem de Loures e Oeste em geral chega ao Campo Grande, tem que apanhar o metro que é rapido e no Marquês esperar o demorado 723.
Conheço quem resida no Prior Velho e Catujal e desespere por transportes para a Ajuda.
Um amigo meu das Olaias, está a pensar tirar o curso de Vet na Ajuda e já viu que o modo mais viavel de chegar à universidade é de carro. De autocarros demora pelo menos uma hora entre os 756 e 760. Uma hora à ida e outra hora à saída é imenso, ainda para mais tratando-se dum trabalhador-estudante que não pode desperdiçar tanto tempo em deslocações.
xico em relação À fct eu disse freguesia do pragal. que fica do outro lado da A2, vai do cristo rei até ao feijó. como se começou a construir a fct nos anos 70 aí havia espaço suficiente.
o ordenamento dos edificios todos da ajuda não impedia o futuro creswcimento para norte mas só se destruia mais monsanto se fosse necessário.
se em vez da ajuda tivessem construido em campolide ou até ao pé do ISEL agora em tempo de crise não ficavam tão dependentes do transporte indivdual. penso que se pusesse no vale de santo antónio tinham mais oferta mas não tenho certezas aí
Sim, o Vale de Santo António está ainda no centro de Lisboa, a um passo de Santa Apolónia, mas desde os anos 30 até ao final dos anos 90 o Vale de Santo António foi mais um mega bairro de barracas de Lisboa, a famosa Quinta dos Peixinhos, o Monte Pedral e o Alto da Eira. (mais uma vez se vê a memória curta das pessoas, esquecem-se que à 12 anos Lisboa era um fragmento de urbanizações com avenidas sem saída que acabavam em barracas e hortas).
Campolide é propriedade da UNL e não da UTL.
Os terrenos em torno do ISEL estavam já todos urbanizados em final dos anos 70, alem disso o PDM previa para Chelas o mega bairro social de Lisboa, e fazia todo o sentido porque toda a zona oriental de Lisboa era uma mancha de zinco vista de satelite, alem que grande parte dos moradores da zona trabalhavam no sector secundario nas freguesias de Marvila, Olivais e Beato logo faz todo o sentido continuarem a morar no local onde estão enraizados e perto do local de trabalho. E Marvila deve ser a freguesia com maior sentimento de bairrismo de Lisboa. Conforme diz o poeta de Chelas, Sam the Kid: "Chelas está no sangue, Chelas está nos genes... Chelas o sitio onde eu moro, o sitio onde eu vivo, o sitio onde eu paro e fico pensativo".
Tendo em conta que uma universidade tem funcionarios e alunos residentes em toda a AML e até fora dela que fazem diariamente movimentos pendulares, convem estar localizada no concelho central, neste caso Lisboa. Vendo as várias possibilidades a Ajuda parece a melhor opção.
Conforme eu já mostrei os locais que indicou não eram viaveis. E no final dos anos 70 o Pragal só tinha em transportes publicos a Rodoviária Nacional e os barcos para Cacilhas. Não havia combóios na ponte nem metro sul do tejo.
Há que saber ver as coisas como elas eram e não com a realidade atual. Na época a maioria das pessoas não tinha transporte particular. Como é que um habitante da Ericeira ia diariamente para a Margem Sul quando nem sequer havia auto-estradas? A Mafrense demorava duas horas e meia a ligar Mafra a Entrecampos. Só me falta dizer que havia o combóio em automotora (via Cacém)a parar em Campolide!!!
E como as grandes "dentadas" foram dadas no passado, então agora resta-nos dar o resto das dentadas e acaber com Monsanto. Grande câmara da treta. Devemos estar à beira de um surto de jogadores de rugby, já que a CML vai gastar também mais 900 mil euros a construír outro campo desta modalidade na Alta de Lisboa. Só mesmo neste Portugal e nesta cidade "à rasca".
boa discussão que tive contigo xico.
há é um problema, noto algumas contradições na sua argumentação. um exemplo, disse que no pragal havia poucos transportes mas no monte da caparica também. agora há muito poucos barcos (não sei como era antes) e ainda fica um pouco longe o porto brandão à fct.
outra coisa os terrenos de campolide nem todos pertencem ou pertenceram À Nova.
também participas no skyscrapercity certo? lá não és tão contra Às opiniões do contra eheh
Sim frequento esse forum, entre outros.
Lá as conversas correm melhor porque as pessoas lá são mais esclarecidas e sabem do que estão a falar, e estão melhor inseridas na sociedade logo percebem os fenómenos que se passam e aceitam-nos com naturalidade.
Aqui as conversas são de surdos porque enquato um fala de alhos o outro responde bugalhos.
"há é um problema, noto algumas contradições na sua argumentação. um exemplo, disse que no pragal havia poucos transportes mas no monte da caparica também. agora há muito poucos barcos (não sei como era antes) e ainda fica um pouco longe o porto brandão à fct.
outra coisa os terrenos de campolide nem todos pertencem ou pertenceram À Nova."
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No Pragal e no Monte da Caparica há muitas carreiras de autocarros e mais recentemente o metro. Só que essas carreiras começam todas em Cacilhas e atravessam Almada e o Pragal e ainda dão voltas e voltinhas nos bairros do Monte da Caparica pelo que demoram a chegar à universidade.
Para quem vem de Lisboa (Areeiro - Cp Pequeno - P. Espanha - Campolide - Alcantara) o mais viavel é as carreiras da Costa que deixam os passageiros a meio da via rápida e é só subir o nó de acesso ao Monte da Caparica.
Porto Brandão fica mesmo por baixo do pólo universitario do Monte, mais perto que a Trafaria. Aliás a estrada de acesso a PB começa precisamente em frente à FCT na nova alameda que tem o metro a passar no meio.
Em Campolide não havia nenhum terreno disponivel. Se se refere ao terreno da Quinta do Zé Pinto, volto a lembrar que era uma junção de vários bairros de barracas que ligavam o Casal Ventoso ás Furnas. Até havia barracas pegadas aos pilares do aqueduto em Campolide, concretamente os bairros da Liberdade e Casal do Sola, mais acima a caminho da UNL havia e há o Tarujo e a Ilha do Jacaré entretanto demolida. Como se verifica Campolide estava fora de questão.
E para terminar, fez-se o que se pôde fazer dadas as circunstancias. Uma coisa é costruir uma cidade inteira de raiz em local plano e 100% urbanizavel, outra coisa é ter em atenção a orografia, e as pré-existências, e se é viavel ou não deitar abaixo construções já existentes para se construir coisas novas.
É muito mais facil numa sociedade comunista agarrar nas pessoas, obrigá-las a viver onde o Estado de direção central quer e organizar a cidade desta maneira do que numa economia de mercado em que as pessoas têm direitos adquiridos de propriedade de terreno e só se libertam deles se receberem indemnizações. Quantos e quantos projectos não sairam da gaveta porque sairia caro indemnizar os muitissimos proprietarios que um território dividido ás parcelas tem ou porque não aceitaram realojamento.
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