In Sol Online (30/8/2011)
«O Estádio Universitário de Lisboa vai iniciar as suas actividades habituais a 1 de Outubro, depois de meses de incertezas quanto ao futuro da infra-estrutura, motivadas pela não afectação de 515 mil euros que comprometia o seu funcionamento.
Em declarações hoje à agência Lusa, o presidente do Estádio Universitário de Lisboa (EUL), João Roquette, adiantou que a desafectação por parte do Governo da verba que comprometia a abertura de novas inscrições e renovações para este ano lectivo «foi aprovada a 18 de Julho» pelo novo secretário de Estado do Orçamento, Luis Morais Sarmento.
A aprovação permitiu já abrir o período de renovação e de novas inscrições de atletas e estudantes, contabilizando no domingo passado um total de 3.522 inscrições, como relatou João Roquette.
O presidente do EUL admitiu que o número de inscrições «está abaixo das expectativas» dos últimos anos, mas relembrou que foram vários meses de incertezas sobre se este emblemático equipamento da capital sobreviveria, o que levou a que o processo tivesse começado mais tarde.
Habitualmente o ano lectivo do Estádio Universitário de Lisboa começa a 15 de Setembro, mas este ano, em virtude de todos os problemas que surgiram, terá início a 1 de Outubro e João Roquette manifestou-se aliviado pela questão estar «completamente resolvida» e já não pairar sobre a infra-estrutura lisboeta o estigma do encerramento.
Os problemas começaram quando o anterior Governo decidiu fazer, pela primeira vez, uma cativação de 515 mil euros às receitas públicas do EUL, provocando incertezas quanto à sustentação do projecto e levando a uma imediata suspensão das renovações e novas inscrições de utentes.
De acordo com João Roquette, o que na altura ficou cativo foi um total de 542 mil euros, tendo sido pedida a desactivação de 515 mil euros, incluindo a verba cativa na rubrica referente aos pagamentos às empresas.
Segundo o mesmo responsável, o EUL recebeu em 2011 uma «componente pequenina» de 570 mil euros do Orçamento do Estado e o «grande orçamento que tem para financiar a sua actividade é o orçamento privativo», no valor de 4,5 milhões de euros.
Esta situação originou um duplo problema, uma vez que além de não haver receitas para pagar aos fornecedores, manutenção e professores, existiu o perigo de os actuais e novos utentes escolherem outro local para treinar.
Chegou mesmo a realizar-se um piquenique de protesto contra o eventual encerramento do estádio por falta de verba para funcionar e saíram a público várias personalidades a defender o espaço.
O Estádio Universitário de Lisboa obteve em 2008 e 2009 uma distinção de mérito no âmbito de uma avaliação do Sistema de Avaliação da Administração Pública e agora vê o seu futuro assegurado, pelo menos por mais um ano.
Lusa/SOL»
30/08/2011
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2 comentários:
A melhor notícia do dia !!!!
podiam era ter esclarecido o porquê do campo de golfe inútil e sem utilizadores...
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