04/02/2012

«Lisboa – única, genuína, nossa!»


Lisboa – única, genuína, nossa!

Por todo o lado, num teimoso absurdo, crescem novos empreendimentos, sempre “de luxo” com nomes impantes com Príncipes e Duques à mistura com Palaces, Places, Residences e Terraces.
A Baixa deserta, as grandes avenidas dia-a-dia destruídas; as lojas antigas dão lugar a assépticas cadeias, sítios de comer-a-correr; Lounges e Chill Outs, com ambientes importados que se dizem sofisticados.


Lisboa abafa, roubam-lhe o ar, roubam-lhe a luz, roubam-lhe o rio, roubam-lhe a memória e a vida. E agoniza perante uma modernidade bruta e parola que a ignora, que lhe é imposta.
É urgente travar a destruição desta cidade assombrosa e milenar.
É urgente protege-la e proteger quem aqui vive.


É urgente amá-la e oferece-la como ela é, única, genuína, nossa!


Ana Alves de Sousa

1 comentário:

Anónimo disse...

Mas também há edifícios onde cartazes desses estão há anos ou já se desfizeram mesmo e obras... nenhumas.

Estão a ver o Palácio Alvito, ali ao Conde Barão?