11/09/2012

No Marquês ...Falta de sarjetas para escoamento de água A consciência orçamental de um munícipe acidental.



Falta de sarjetas para escoamento de água
A consciência orçamental de um munícipe acidental
Foi acidental, disse-o e repetiu, ao presidente da câmara, quando este lhe deu a palavra, concluída a conferência de imprensa. E tão acidental foi quanto assertivo na sua intervenção, manifestando consciência orçamental na ponta da língua. Luís Garcia, de 74 anos - "tenho a quarta classe e já feita em adulto", precisou -, um ror deles passados na construção civil, atirou, irónico: "Então vamos ter aqui o rio Marquês? É que, e estava aqui de passagem, reparei que nesta obra [parte do troço da rotunda exterior, reasfaltada, diante do Instituto Camões] não existe qualquer sumidouro [sarjeta de escoamento de águas pluviais]. Ora, quando chover tudo isto vai alagar. Como é que fazem uma obra destas?" António Costa chutou o assunto para a directora municipal de obras, Helena Bicho, que admitiu contratempos, falhas técnicas (também na placa de cobertura do metro) e o carácter provisório da obra. A técnica concedeu que está em falta o necessário sistema de drenagem de água, mas que não está esquecido. Luís Garcia não se comoveu com a explicação da engenheira e voltou a interrogar: "Então é assim que se faz uma obra? O contribuinte vai pagar, novamente, para partirem o alcatrão e colocarem depois os sumidouros?" A técnica concordou, mas referiu que foram encontrados inesperados problemas derivados da laje do metro. Luís Garcia ficou então a saber, pelo autarca, que aquelas e outras obras do projecto do Marquês de Pombar e Avenida da Liberdade vão custar 750 mil euros. Carlos Filipe in Público

1 comentário:

edgar disse...

Mais uma prova que a CML esta entregue a incompetentes então faz-se uma obra desta dimensão e custo sem a devida drenagem de aguas pluviais???

É preciso vir um reformado com a 4ª classe dizer o que os engenheiros não viram quando projectaram.