28/02/2013

Manuel Salgado desmente carta que ele próprio assinou



A carta assinada por Salgado não deixa dúvidas sobre o caso

In Público (28/2/2013)
Inês Boaventura

«Notícia do PÚBLICO foi ontem desmentida pelo autarca, mas Salgado pediu mesmo o nome dos sindicalizados da EPUL


O vice-presidente da Câmara de Lisboa negou ontem, em sessão pública de câmara, ter solicitado à Empresa Pública de Urbanização de Lisboa (EPUL) a identificação dos trabalhadores sindicalizados e o nome dos sindicatos a que pertencem, acrescentando que tal informação “é completamente irrelevante”. A carta em que o pedido foi feito àquela empresa municipal, datada de 17 de Janeiro de 2013, não deixa, porém, quaisquer dúvidas de que Manuel Salgado é o seu autor e que foi ele quem a assinou. Conforme o PÚBLICO ontem noticiou, a Comissão Nacional de Protecção de Dados, a pedido da administração da EPUL, emitiu um parecer sobre aquele pedido, concluindo que a lei “prescreve uma proibição geral” do tratamento de elementos relativos à fi liação sindical, elementos esses que são considerados “dados sensíveis”. Na reunião camarária de ontem, Salgado foi questionado sobre o assunto por Victor Gonçalves (PSD) e Helena Roseta (Cidadãos por Lisboa), tendo esta última classificado o pedido de identificação como “completamente ilegal”. “Isso não se pediu”, reagiu Manuel Salgado, garantindo que tinha apenas perguntado quais as estruturas representativas dos trabalhadores, para que estas fossem contactadas a propósito da “internalização” dos funcionários da EPUL, que vai ser extinta, na autarquia. Mas na carta, a que o PÚBLICO teve acesso, o vice-presidente da câmara pede explicitamente a “identificação dos trabalhadores sindicalizados e em que sindicato”. ...»

2 comentários:

Anónimo disse...

Nao se compreende este comportamento fascizoide e pidesco de Salgado os lisboetas deveriam exigir desculpas. So vem confirmar as suspeitas de perseguicao de funcionarios dentro da cml

Anónimo disse...

O homem é doentio e incompetente, para além de sonhar destruir Lisboa, para depois brincar aos projectos. Usa a CML como sendo dele e o seu atelier RISCO usufrui dos meninos obedientes e subservientes totalmente zombies e irresponsáveis. Aos poucos absorveu todos os departamentos e competências que mexem em dinheiro a sério. A Assembleia da CML é totalmente ultrapassada, mas mesmo quando lhe submetem os assuntos é o mesmo que submeter a um bando de Japoneses que não percebem nada e acham tudo muito gilo... (giro). Oxalá haja um milagre e justiça Divina para que esta gente desapareça.