Caixa, gradeamentos e gaiola do elevador do mesmo prédio déco que espera a demolição. Quantos mais elevadores destes restam em Lisboa? 11/2013 |
Interior da entrada do prédio de rendimento/habitação arte-nova contíguo ao déco. Av. da República 11/2013 |
Fachada esventrada do prédio contíguo. Hoje em dia paradeiro de pombos e de abandono. Mais uma ruína na arruinada avenida. 11/2013 |
Mais um magnífico exemplar arts-déco a necessitar de urgente protecção. São já visíveis os sinais de abandono, molduras de janelas destruídas, pintura a cair. Avenida da República. 11/2013 |
Extraordinário friso do mesmo prédio. Av. da República 11/2013 |
O que resta está à venda. 11/2013 |
A prova da qualidade do edifíco. Ventura Terra foi o arquitecto. 11/2013 |
As referidas e raríssimas varandas. 11/2013 |
Este é um exemplo eloquente do último quarteirão intacto na derrocada geral da Avenida da República. O prédio da, já histórica, Casa Xangai. Lisboa 11/2013 |
Os tectos das varandas servem só de abrigo aos pombos. Casa Xangai, Av. da República. 11/2013 |
Outros dois monstros silenciosos. O de vidraças douradas parece já devoluto O do quadrado nunca foi terminado e está com tapumes a tapar a via pública há mais de quinze anos. 11/2013 |
A mesma fachada, a mesma impressão de que em Lisboa o património é só uma figura de estilo. O que resta é para destruir, para degradar, para apagar. 11/2013 |
Assim está a escadaria da entrada nobre. Mármores, estuques, frescos, madeiras e o ar de desespero e ruína por todo o lado. Av. da República. 11/2013 |
4 comentários:
Somos uma raça inferior, uma cambada de saloios, não há nada a fazer...
Está dito!
Moro na Elias Garcia e trabalho no Saldanha. Todos os dias faço a Av da Republica a pé e todos os dias choro por dentro ao ver estes exemplos de degradação tão bem aqui retratados. Que podemos fazer para o evitar? Como podemos lutar por isto?
Durante anos andaram a aplaudir as rendas baixas. Agora é tarde para vir com lamúrias.
Este senhor Filipe Melo Sousa é sempre certeiro nos seus comentários. O que é tem a ver as rendas baixas com a obrigacao de uma cidade tratar do seu património?
Quem é que lhe disse que se aplaudiu as rendas baixas?
Qual é a sua ideia? É legitimar a degradacao de Lisboa, achar-se moderno e actual, porque a linguagem dos números é imbatível? Gabo-lhe a paciência em escrever comentários num blogue quando se está nos antípodas das preocupacoes aqui manifestadas e das ideias defendidas.
Espero que a cidade de Lisboa onde quero viver seja muito diferente da sua, sem história, sem alma, sem memória. Mas muito actual, claro!
Miguel de Sepúlveda Velloso
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