Como
se destrói um espaço em meia dúzia de anos (via http://vespaaabrandar.blogspot.pt/)
A livraria do Diário de Notícias estava
localizada numa das zonas mais nobres de Lisboa, na esquina do Rossio com a rua
do Ouro. Há uma meia dúzia de anos foi alugada por um grupo editorial, que lhe
retirou o clássico letreiro com letras garrafas azuis e que mudou também a
caixilharia das montras e das portas. Entretanto, o espaço voltou a mudar de
mãos, agora para a Feira dos Tecidos. Uma desgraça. Ao olhar hoje para ela, com
portas e montras de PVC branco e um letreiro banal, quem diria o que foi há bem
poucos anos?
Nota: E está este espaço catalogado no Inventário Municipal de Património!
Nota: E está este espaço catalogado no Inventário Municipal de Património!
6 comentários:
Esta é de facto uma vergonha. Como foi possível, primeiro, à Leya dar cabo do espaço da DN, mais a mais do letreiro de Cristino da Silva, e depois, como foi possível permitir-se o partir a parede entre a loja e a outra coisa de tecidos e, finalmente, como é possível ter aquele estaminé hiper-manhoso em pleno Rossio?!!!!
Meu Deus do Céu! Que aspecto manhosos!
E entretanto, nas Avenidas Novas, mais um pronto para ser esventrado e desfigurado com dois buracos ao nível do piso térreo:
http://www.remax.pt/Edificio-Habitacional-Venda-Coracao-de-Jesus-Lisboa_120611266-23
Reabilitação?
LOL!
Ter política para a cidade implicaria ter política para o comércio (o tal urbanismo comercial).
É realmente um espanto uma cidade onde existiu um sentido de estética tão afinado....
a feira dos tecidos continuou o que o diário de notícias começou, isto é a profanação do edifício original. por isso a desgraça já vem de longe.
Lisboa, capital dos labregos.
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