foto: Novembro de 2014
A intenção do novo proprietário da emblemática pastelaria lisboeta era abrir no próximo mês o espaço. Câmara embargou obra por carecer de licenciamento.
A intervenção, disse ao DN o novo proprietário da pastelaria na Avenida Guerra Junqueiro, Rogério Pereira, começou "pela fábrica de pão e bolos que fica na cave do edifício" e devia continuar com o restauro "de todo o espaço de atendimento ao público" do mítico espaço, que deveria reabrir no próximo mês.
Contudo, os trabalhos foram interrompidos esta quinta-feira por falta de licenciamento municipal, escreve o Público. Numa resposta escrita enviada ao jornal, a Câmara de Lisboa explica que a intervenção carece de licenciamento uma vez que "a Pastelaria Mexicana está classificada como Monumento de Interesse Público".
A classificação patrimonial, iniciada em 1994, ficou concluída em abril do ano passado.
No artigo publicado pelo DN no dia 12 de maio sobre as obras, o proprietário dizia contar com a aprovação da Direção-Geral do Património Cultural. Contudo, a DGPC confirmava apenas a entrada do "processo formal com o projeto revisto" e que a intervenção se encontrava "em análise técnica".
in DN 2015-05-16
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Lá vamos nós de novo nesta novela da carroça à frente dos bois....
7 comentários:
Ou seja, vão "tentar remediar" o que já não terá obviamente remédio nenhum...
este blog tornou-se o lobby do embarganço, da bufice e do bota-abaixo
O anónimo das 3.40 vai aparecer nas próximas visitas guiadas?
Como anónimo não tenha hesitação em aparecer.
Sabe que nós o conhecemos pessoalmente?
Porque não emigra?
Nos USA há mercado de trabalho.
Sabemos que no país que voce escolheu para viver também funciona assim....
obras primeiro - licenciamento depois.
acresce que em portugal, licença carece esperar anos pelas obras ou entregar um envelope para desbloquear as coisas. não sejamos hipócritas e fingir que não sabemos que é assim
mas este sr. da camisola verde vem de onde e vai para onde? Alguma promessa do género comentar só por comentar?
Nao vejo o nexo entre embargar o que está mal e a bufice e o bota-abaixo. A sua clarividência e a capacidade de criar nexos causais onde eles nao existem, é digna de nota e de uma oungente criatividade.
As leis/regulamentos em matéria de património e espaco urbano devem ser cumpridos. Ou prefere que tudo seja aprovado numa pressa insana, só porque sim, sem que a fiscalizacao actue, pq fiscalizacao a mais mata a inciativa privada e outras?
defende um vale tudo? Francamente nao consigo perceber a razao pela qual intervem neste espaco. Será só pelo gosto da desconversa fútil e para tentar fazer passar a imagem que é de tal forma iluminado que viajou para outras paragens de onde perora incessantemente sobre os malefícios para Lisboa da existência deste blogue?
Embargar obras por desporto é uma orgia de destruição de valor. Há quem retire prazer disso: de destruir o trabalho dos outros procurando falhas nas leis e nos regulamentos. Foi dessa forma que a CML se endividou em vários milhões para pagar indemnizações à construtora que construiu o túnel do marquês, para que depois a obra retomasse sob a mesma forma, tudo para agradar à vaidade de um advogado em busca de fama e à soberba de um juiz que se sentiu com poder. Pagou o contribuinte.
Não sejamos hipócritas: a noção do que "está mal" é volátil e efémera. Depende de regulamentos complicados e absurdos que são frequentemente alterados. E cresci num país em que também me habituei a ouvir que "o que está mal" depende de um envelope entregue ao vereador, que assim fecha os olhos ou "faz avançar" a coisa. A corrupção em marcha, servida por uma milícia de bufos orgulhosos.
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