Do túnel verde que o copado dos lodãos proporcionava, já nada resta. Rua Pascoal de Melo.
Sabe-se que os últimos tempos não têm sido amigos do arvoredo de Lisboa. Um pouco por todo o lado, sucedem-se as podas e os abates basedados em métodos discutíveis, em reacções de pânico de alguns presidentes de juntas, de uma falta de sensibilidade tão grave quanto prejudicial para os espaços verdes de Lisboa.
As ameaças não estão longe do fim. As empreitadas já foram adjudicadas e as Juntas já se terão comprometido com as empresas. Torna-se urgente que a CML intervenha com uma moratória dessas intervenções. Algo que tem sido pedido pela recente Plataforma "Em Defesa das Árvores".
Outros sinais de preocupação crescente continuam a surgir, como a extraordinária ideia divulgada hoje pelo "Público" de se instalar no já muito delapidado parque de Monsanto, um Parque de Diversões. A coisa seria no Alto da Ajuda.
É preciso um pacto entre todas as partes da sociedade, políticos incluídos, em nome da cidade verde. Em Lisboa, como se vê, as árvores não morrem de pé. |
5 comentários:
O próprio presidente da CML, na última reunião pública, admite que alguns dos problemas relativamente a estes espaços são realmente graves e já tem algum tempo. E também responsabiliza antigos executivos da própria cml:
3:24:00
https://www.youtube.com/watch?v=-w6-6avI58M
Até verdade, mas teria sido preferível uma abordagem mais cirúrgica. Muitos dos probelmas fitossanitários, com este tipo d etratamento, sairão agravados.
Com a alegada solução, alimentou-se o problema.
Que saudades que eu tinha do mítico "até quando?". Um verdadeiro canivete suíço da contestação: serve tanto para questionar a persistência do erro como a efemeridade do que ainda não está errado mas vai estar, na infinita sapiência dos arautos da desgraça.
2.33 da manhã,
talvez fosse bom ir dormir para não escrever o que por si só é uma verdadeira desgraça
Poide não gostar do estilo, está no seu direito. desconfio que o seu recorrerá a imagens muito certeiras e cheias de um certo espírito crítico em relação aos velhos do Restelo que sairam dos baús dos avós. Nada contra, mas dar-se ao trabalho de reagir a um post que faz referência a uma situação tercerio-mundista e que foi promovida por JF e com o beneplácito da CML, é que já me escapa.
O sr. anónimo vive em que galáxia para não ver o que se abateu sobre as árvores de Lisboa?
Que não lhe faltem os dedos da verdade. Que se chamem nomes a rosetas, fernandes ou outros parceiros sonantes desta praça. E de outras praças do país. Que se danem os modernos e os medrosos da Natureza.
Obg por DIZER com fotografias.
Bettips
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