21/12/2012

Muitos Parabéns ao Hot Club. Votos de Muitos Anos de Vida e Sucesso ! António Sérgio Rosa de Carvalho.





Hot Clube comemora um ano no novo espaço
Aniversário festejado hoje com o concerto de apresentação do álbum do pianista Luís Figueiredo

O Hot Clube de Portugal comemora hoje um ano no novo espaço situado na mesma praça do anterior, destruído no incêndio de 2 de Dezembro de 2009. Este primeiro ano tem, portanto, grande significado para os dirigentes do clube de jazz fundado em 1948 e é assinalado hoje com o concerto de apresentação do álbum Lado B, do pianista Luís Figueiredo (23h).

"Conseguimos transportar o ambiente e o que se fazia no outro clube", disse à Lusa a presidente do conselho directivo do HCP, Inês Homem Cunha, comentando o aniversário da reabertura, só possível com o protocolo estabelecido com a Câmara de Lisboa, que financiou as obras de recuperação com cerca de 200 mil euros.
Após o incêndio, o Hot Clube esteve dois anos fechado até ser encontrado um novo espaço, ligeiramente maior do que a antiga e histórica cave do clube, na mesma Praça da Alegria. Os espectadores dispersaram-se, por outros espaços de música ao vivo, mas mesmo assim Inês Homem Cunha garante que o clube tem "conseguido manter o equilíbrio e ter público". Apesar dos efeitos da crise, que se sente no consumo de bebidas, o balanço é positivo - este primeiro ano "correu muito bem, com a dinamização de muitas "jam sessions" e aproximação entre a escola [de jazz Luis Villas-Boas] e o clube".
in Público.

20/12/2012

POSTAL DE ALFAMA: submarino...


BOAS FESTAS!


(Foto: FJ)

Lisboa quer fazer da Praça de Espanha um 'jardim de utilização intensa'

Por LUSA/SOL On line (19/12/2012)

«A Câmara de Lisboa aprovou hoje uma proposta para fazer da Praça de Espanha um "jardim de utilização intensa", retirando o terminal de autocarros, a feira e a rua que atravessa a praça.

A Câmara de Lisboa aprovou hoje, com o voto contra do PCP e a abstenção do PSD e do CDS-PP, o envio para discussão pública do projecto, cujo objectivo é "tornar utilizável a área central da Praça de Espanha e fazer dela um jardim de utilização intensa", disse o vice-presidente da câmara, Manuel Salgado.

O vereador do Planeamento e Política de Solos disse que "é possível, retirando os comerciantes e o terminal de transportes, fazer uma rotunda triangular e ganhar quatro hectares de terreno e fazer um jardim".

"É um ganho substancial de espaço verde público nesta zona", considerou.

À agência Lusa, o vice-presidente acrescentou que o terminal de autocarros será desviado para Sete Rios e que a feira será desviada para o Bairro das Amendoeiras.

Manuel Salgado disse que o valor da intervenção ronda os 11 milhões de euros, que "serão suportados pelo banco Montepio e a companhia de seguros Lusitânia", que se querem fixar em terrenos municipais da Praça de Espanha, pelo "acerto de terrenos e compensações".

O autarca socialista indicou que em Janeiro será lançado um concurso público de ideias de arquitectura e paisagismo para "encontrar a melhor solução" para a zona, para que, em Maio "exista uma proposta de solução" definida.

O vereador do CDS-PP, António Carlos Monteiro, relembrou que esta é uma proposta semelhante a uma apresentada pela candidatura 'Lisboa Com Sentido', uma coligação que juntou o PSD, CDS-PP, PPM e MPT nas últimas eleições autárquicas, questionando quais os fundamentos para a autarquia alterar o limite de edificabilidade estabelecido no Plano Director Municipal (PDM).

Um ponto que foi levantado também pelo vereador do PCP presente na sessão, Carlos Moura, que questionou ainda a autarquia pela utilização de uma unidade de execução e não de um plano de pormenor nesta matéria.

Os vereadores mostraram-se preocupados também com a situação futura dos comerciantes da Praça de Espanha...»


...

Bom, parece que o túnel deu lugar a um triângulo... por mim, retirava-se já aquela feira imunda, e plantavam-se árvores. No lote vago pelo Teatro Aberto, plantavam-se mais árvores. O terminal de autocarros em Sete-Rios? Bom, aquilo já é a nova "câmara de gás" de Lx, pelo que acho que devem ficar no mesmo sítio, o problema, aliás, é o tipo de autocarros que estacionam (sucata, basicamente) na Praça de Espanha, e as paragens dos mesmos, num suposto "terminal de passageiros", digno de sucata, também; mas como já se percebeu que esses terrenos do tal de terminal são para construção em altura e "remate" urbanístico, por isso é que aparecem os 11 milhões, é isso?

19/12/2012

PASSEIOS DE LISBOA: habitat de pópós particulares




Os passeios de Lisboa: Rua das Janelas Verdes, Calçada do Marquês de Abrantes (Santos) e Rua de São Paulo. Que se lixem os peões.

Mensagem de Natal a António Costa e Manuel Salgado por António Sérgio Rosa de Carvalho.


 As cidades revelam a sua magia durante a noite ... mas também revelam de forma inequivoca a sua intensidade de vivência e o seu grau de ocupação ... o número de janelinhas iluminadas não mente ...
Sim ... o senhor Presidente da C.M.L. e o Senhor Vereador já nos brindaram com a iluminação triunfante na   Igreja de S.Julião, prenúncio do enumerado das "Grandes Obras" que nos espera no período Eleitoral que se avizinha ... mas, na Igreja de S.Julião essa iluminação não ilustra janelas ... mas cavidades que denunciam o atentado cometido ao Património Pombalino por Vós e o Arquitecto Byrne ...
Entretanto, o resto da Baixa continua às escuras ... e não há janelinhas iluminadas a testemunhar ocupação, vivência, calor quotidiano e famílias ...
Sim ... Senhores ... iluminaram ... um Centro Histórico que é uma cidade Fantasma, Devoluta, Deserta ...
E que é feito das anteriores promessas Eleitorais de Reabilitação da Baixa e dos Bairros Históricos ?!?
As imagens que se seguem são de Amsterdam ... numa noite de semana, obtidas em dois canais ao acaso, mas poderiam ilustrar Londres ou Paris ...
As últimas quatro imagens são de um prédio devoluto na Baixa ... e símbolizam uma realidade patética e incompreensível repetida dezenas / centenas de vezes em todo o Centro Histórico de Lisboa.
Feliz Natal ?
António Sérgio Rosa de Carvalho
  



( ... ) "revelam de forma inequivoca a sua intensidade de vivência e o seu grau de ocupação"



( ... ) "Entretanto, o resto da Baixa continua às escuras ... e não há janelinhas iluminadas a testemunhar ocupação, vivência, calor quotidiano e famílias ..."
( ... ) As últimas quatro imagens são de um prédio devoluto na Baixa ... e símbolizam uma realidade patética e incompreensível repetida dezenas / centenas de vezes em todo o Centro Histórico de Lisboa.

Fotos ( as últimas quatro) de António Louro in http://sputnik-webzine.blogspot.nl/

18/12/2012

POSTAIS DA RUA DA BOAVISTA



LISBOA, FEIA, PORCA E MÁ.

Urbanismo Comercial/Prémios p/ Ourivesaria Aliança, Mimosa da Lapa e Sapataria do Carmo, S.F.F.!

Exmo. Sr. Presidente da Câmara
Dr. António Costa,
Exmo. Sr. Vereador
Arq. Manuel Salgado

No seguimento dos nossos sucessivos alertas, reclamações e sugestões em prol de uma política camarária de Urbanismo Comercial e pela salvaguarda, incentivo e reabilitação do Comércio de Carácter e Tradição de Lisboa; é com bastante regozijo que chamamos a atenção de V. Exas. para três reabilitações recentes, onde foi possível investir sem destruir, antes pelo contrário.

Referimo-nos à Ouriversaria Aliança (Rua Garrett), à Sapataria do Carmo (Largo do Carmo) e à "Mimosa da Lapa" (Rua da Bela Vista à Lapa). Aqui, e ao contrário do que aconteceu, também recentemente, à Leitaria Camponesa (Rua dos Sapateiros), por ex. (onde nem há palavras para descrever o que ali se passou), houve recuperação exemplar do património de cada uma delas, e os resultados estão à vista.

É deste tipo de apostas que Lisboa precisa, é este comércio que faz a diferença, e é este comércio que precisa ser acarinhado pela CML, apoiado e promovido junto dos empresários do sector como casos de sucesso.

E é nesse sentido que solicitamos a V. Exas. para implementarem doravante um sistema de prémios e de certificação de qualidade no âmbito de um sistema de bases de Urbanismo Comercial, que possibilite a que estes 3 estabelecimentos sejam premiados já em 2013 pela qualidade das suas reabilitações recentes, promovendo-se em paralelo a Classificação destes espaços como Espaços de Interesse Municipal.

Na expectativa, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos


Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Bruno Ferreira, Rita Filipe Silva, Carlos Matos, António Sérgio Rosa de Carvalho, Júlio Amorim, Nuno Caiado, Miguel Atanásio Carvalho, Virgílio Marques, Pedro Fonseca, Pedro Gomes, Luís Marques da Silva, João Mineiro

O que mudou nos cinemas em Lisboa



O que mudou nos cinemas em Lisboa
Por Vanda Marques, publicado em 18 Dez 2012  in (Jornal) i online
A historiadora Margarida Acciaiuoli quis perceber comoé que os cinemas desaparecem de Lisboa. Nos anos50, chegaram a ser 46, agora emigram para os centros comerciais. Retrato de uma nova cidade“Num pano em vez de espelho/este engenhoso aparelho/mostra a fotografia em movimento tal/reproduzindo as figuras/ como vivas criaturas, mas isto ao natural. Não só a atenção desperta – a tal invenção da moda/mas a gente fica toda, ao vê-la de boca aberta.” Assim se descrevia o animatógrafo, que tinha chegado a Lisboa no fim do século xix, no “Diário Ilustrado”. O acontecimento de 18 de Junho de 1896 no Real Coliseu, na Rua da Palma, apresentava a “última maravilha da técnica” e prometia “fotografia viva”. Era o início da relação da cidade de Lisboa com o cinema, que atingiu a sua época áurea em 1954, quando existiam 46 cinemas.

Para recordar o passado e compreender como mudou o presente, a historiadora e professora da Universidade Nova de Lisboa Margarida Acciaiuoli escreveu “Os Cinemas de Lisboa – Um Fenómeno Urbano do Século XX”, editado agora pela Bizâncio. “A ideia é muito antiga. Em 1982 tentei perceber que relação a cidade tinha com os cinemas, porque na verdade são o equipamento que marca o século xx. O cinema aparece como nova arte que não era pintura, escultura”, explica ao i a historiadora.

Quanto a respostas fáceis para uma mudança tão grande na cidade de grandes salas para os centros comerciais, Margarida Acciaiuoli não as encontrou todas. “Deve-se à desorientação da própria cidade, as pessoas não sabem bem o que é a cidade, fala-se da área metropolitana. Habituamo-nos à autodestruição. A cidade parece que nos empurra para os centros comerciais, porque as salas são todas lá.” E acrescenta: “O animatógrafo chegou a Lisboa, passou pelas feiras, os circos, ocupou primeiros andares de prédios. Depois construímos salas tentando imitar o teatro e lá arranjámos uma forma. A seguir fizemos as grandes catedrais, o Monumental, o São Jorge, o Império. E depois destruímo-los.” Dos resistentes, a professora destaca o King, o Londres e o São Jorge.

GRANDES CATEDRAIS Lisboa sempre foi uma cidade de cinéfilos e com direito a grandes salas. No livro podemos acompanhar o surgimento de muitas delas, das maiores aos cinemas de bairros pobres, como a Mouraria. “O cinema mais marcante é o São Jorge [1950]. É a primeira sala que se faz em Portugal que foge à lei. Nessa altura todo o edifício para cinema devia ter palco, camarins, os dispositivos para outros espectáculos. O São Jorge é o primeiro que se constrói sem isso”, conta a historiadora. “Já o Monumental [1951] foi construído com duas salas: uma de cinema outra de teatro. Por isso adquire aquela monumentalidade.” Mas já antes existiam salas memoráveis, como o Tivoli [1924] e o Éden [1937].

O mais surpreendente para Margarida Acciaiuoli foi o facto de termos sido capazes de criar estas novas salas, mas podíamos acrescentar à lista a forma como os lisboetas criaram rotinas de cinema. “Em 1930/31 o país atravessou uma grave crise financeira, como a de hoje. Alguns géneros artísticos acabaram por decair e o público do teatro, por exemplo, passou a frequentar o cinema. Não eram cinéfilos, por isso a revista ‘Imagem’ alugou o São Luiz com matinés gratuitas para os sensibilizar.” A historiadora dá ainda outro exemplo: em 1930, o São Luiz baixou 40% o preço dos bilhetes.

Outra forma de cativar o público poderá ter sido também o início do fim. “Os cinemas adaptam espaços. Por exemplo, restaurantes no Cinema Império, uma sala de chá no Monumental. De repente a legislação altera-se e o governo permite que sejam adaptados cinemas onde existiam lojas e surgem estúdios, como o Estúdio 444, entre outros. Isso é o fim da história. A seguir são os centros comerciais.”

A historiadora recorda ainda que a ida ao cinema era um momento solene. “O cinema é mais religioso que o teatro. O espectáculo é visto em silêncio, não se batem palmas. Hoje é diferente, as pessoas comem pipocas, toca o telemóvel...”

O declínio dos cinemas começou no início dos anos 80, com a demolição do Monumental. “Foi uma coisa terrível. Aconteceu devido a interesses económicos, mas a culpa não é só da câmara ou dos proprietários, é da cidade inteira.”

Quanto ao futuro, e sobre qual será o fenómeno urbano do século xxi, Margarida Acciaiuoli não tem a resposta. Provavelmente passa pelos centros comerciais, mas a historiadora faz questão de não se deixar tentar por esses cinemas. O livro não é panfletário nem nostálgico, é sim um retrato que faz falta. “Pode interessar a um público muito variado. A quem se interessa por cinema, gosta da cidade, quer saber quais eram os cinemas dos pais e dos avós, quais as revistas da época, o que se pensava da ida ao cinema.”

Avenida da Liberdade, a 30 dias de ser classificada CIP


Anúncio n.º 13774/2012. D.R. n.º 244, Série II de 2012-12-18
Presidência do Conselho de Ministros - Direção-Geral do Património Cultural

Projeto de decisão relativo à classificação como Conjunto de Interesse Público (CIP) da Avenida da Liberdade, freguesias do Coração de Jesus, de São José, de Santa Justa e de São Mamede, na cidade, concelho e distrito de Lisboa

Bem no coração desta cidade....




Cinema Odeon
..até quando ?

17/12/2012

LISBOA MEDIEVAL: Rua de O Século


Cada vez mais observamos este cenário. Face ao agravamento da higiene urbana da cidade, muitos cidadãos são levados a isto: apelar (implorar!) ao civismo que é suposto existir em cada habitante de uma cidade (afinal, porque razão escolhemos viver juntos, numa cidade?). Lisboa está repleta de pontos de imundície, cada vez há mais cidadãos a depositar lixo na via pública de forma selvagem como se na Idade Média ou pior! Este exemplo, paradigmático, é na Rua de O Século, em frente do Ministério do Ambiente da República Portuguesa...

Monumento a Luiz de Camões vandalizado


(foto: IG)

Resposta da CML:

Ex. mos Senhores


Em resposta ao vosso email, que mereceu a nossa melhor atenção, vimos por este meio informar que:

· O resultado dos mais recentes ataques de vandalismo cometidos contra a peça de estatuária “Camões” na Praça Luis de Camões, tem-se traduzindo na realização de inscrições, “tag’s” com caneta de feltro e tinta de spray em torno do plinto em pedra da escultura. A Divisão de Salvaguarda de Património Cultural da Camara Municipal de Lisboa, tem levado a cabo sucessivas intervenções especializadas, de limpeza da base da peça, remoção de grafitis e aplicação de camada de proteção da pedra. Tem-se procurado realizar estes trabalhos durante o fim de semana no sentido de dar a esta ação um caracter pedagógico e preventivo uma vez que estes atos são realizados com frequência entre sexta e sábado. Na semana passada a estátua foi uma vez mais a limpa, tal como se poderá ainda verificar. Lamentavelmente receamos ter de repetir a operação brevemente.

· Tem sido uma escultura, alvo constante deste tipo de vandalismo, atestado pelas sucessivas campanhas de limpeza em curto espaço de tempo, sendo estas também um fator patrocinador de erosão acelerada nos suportes artísticos da peça. Embora não sejam intervenções com um custo elevado são constantes, numa média aproximada duma vez por mês, o que poderá pesar consideravelmente nos orçamentos anuais no que diz respeito á conservação e manutenção das peças de Arte Pública, sacrificando infelizmente outras intervenções igualmente necessárias e urgentes. No entanto consideramos imprescindível manter o mesmo ritmo constante de limpeza, para salvaguarda do nossos património.

No que diz respeito ás restantes peças de estatuária mencionadas, a situação é rigorosamente idêntica.

Agradecendo mais uma vez o interesse na defesa e proteção do património da cidade, apresentamos os nossos melhores cumprimentos

Maria Ana Silva Dias
CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA
Chefe de Divisão – Divisão de Salvaguarda do Património Cultural»

...

Exmo Director do DMC-DPC,
Exmo. Arq. Jorge Ramos de Carvalho

Este é o estado lamentável do monumento a Camões, ao Chiado, e encontra-se assim desde Junho. Igual estado de coisas em vários outros monumentos como seja nos dedicados a Ramalho Ortigão (Santos), o "Adamastor" (Sta. Catarina), e aos existentes em S.Pedro de Alcântara e Campo de Santa Clara, por ex.

Até quando é que a CML vai continua "inerte"?

Melhores cumprimentos

Fernando Jorge, Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho

15/12/2012

A Fénix Renascida ...


Tudo indica que a Aliança "renasceu das cinzas"... a atenção de Manuel Salgado foi assim dirigida a este objecto insubstituível ... Mas ... acima de tudo o que é necessário ... depois de tanta destruição na área envolvente, no que respeita Lojas Tradicionais com  Interiores de Valor Patrimonial, é que esta atitude se alargue sistemáticamente através do desenvolvimento de uma estratégia de Urbanismo Comercial com forte componente de salvaguarda do Património de Interiores ... e não constitua um caso isolado, num objecto de valor e prestígio ... em época de eleições ...
António Sérgio Rosa de Carvalho.
Os "posts" reeditados que se seguem, ajudam a revisitar o processo

Interior de lojas históricas vai passar a ser protegido, promete Salgado. originalmente publicado em 19/07/2012.

Só Agora !? Depois de tudo o que Manuel Salgado tem permitido e estimulado ...
Será que a mensagem ... está a "passar" ... muito lentamente ... e finalmente ... depois de tanta destruição ... ou será apenas uma das primeiras manifestações de "Febre Eleitoral" ? 
António Sérgio Rosa de Carvalho. 




Interior de lojas históricas vai passar a ser protegido, promete Salgado
Por Ana Henriques in Público.
"Depois de todas as destruições que têm sido feitas no Chiado isto é correr atrás do prejuízo", observa antiga directora municipal da reabilitação urbana que agora é vereadora do PSD
A Câmara de Lisboa vai passar a exigir um levantamento fotográfico do interior das lojas históricas da cidade, mobiliário incluído, antes de autorizar obras nestes estabelecimentos, anunciou ontem o vice-presidente da Câmara de Lisboa, Manuel Salgado.
"Depois de todas as destruições de interiores que têm sido feitas nas lojas do Chiado isto é correr atrás do prejuízo", reage a vereadora do PSD Mafalda Magalhães de Barros, numa referência a casos como o da alfaiataria Piccadilly, na Rua Garrett, fundada em 1924, cujo mobiliário de madeira foi arrancado para dar lugar a uma incaracterística casa de sanduíches.
Antiga directora municipal de reabilitação urbana, Mafalda Magalhães de Barros diz que a protecção dos interiores dos estabelecimentos comerciais de reconhecido valor não passa sequer pela alteração das leis municipais em vigor, mas sim pela vontade política: "Quando fui directora municipal, em 2005, faziam-se vistorias aos locais que iam entrar em obra com historiadores municipais, para determinar o seu valor patrimonial. Onde estão agora esses historiadores?", questiona. O Chiado tem sido pródigo em exemplos quer de manutenção quer de destruição de interiores: fiéis à sua traça original, ainda ali subsistem duas velhas casas de cafés e uma antiga barbearia; mas os especialistas dizem que a adaptação que a Benetton fez à antiga casa Ramiro Leão desvirtuou o estabelecimento. O recente encerramento de uma das mais bonitas ourivesarias de Lisboa, a Aliança, também na Rua Garrett, fez levantar um coro de protestos, apesar de os proprietários do edifício, que entrou em obras, terem garantido que não tencionam destruir a sumptuosa decoração do estabelecimento.
Manuel Salgado não quis adiantar mais pormenores sobre a protecção das lojas históricas e outras questões relacionadas com o novo Plano Director Municipal, tendo remetido o seu cabal esclarecimento para depois da aprovação deste instrumento de planeamento na Assembleia Municipal (ver caixa). As questões patrimoniais foram, de resto, um dos temas que fizeram com que o PSD ainda não haja dado o seu acordo final ao PDM, embora os vereadores social-democratas tenham ontem dado mais um passo nesse sentido, ao votarem a favor da enésima versão do documento, elaborada também com contributos seus. Apesar de ter dado o seu assentimento a essa versão, Mafalda Magalhães de Barros mostra-se muito crítica da filosofia que presidiu à elaboração do novo plano director: "Não reflecte grandes preocupações patrimoniais, havendo o perigo de descaracterização das áreas históricas - e tem uma visão fachadista do património", de preservação de fachadas mas destruição de interiores.
A inclusão na carta do património do PDM de uma série de imóveis que dela não constavam também não convence a ex-directora municipal: "O tecido histórico construído está em risco e não é com listagens que vamos lá", observa. "Não há neste plano uma visão de preservação dos legados patrimoniais da cidade". O temor dos defensores do património é que com o novo PDM a câmara comece a autorizar demolições a eito, nas zonas históricas, de edifícios sem valor expressamente reconhecido mas cuja presença contribui para manter a identidade da cidade. Manuel Salgado tem garantido que não fará nada disso. O vice-presidente da câmara adiantou ontem também que casos como o da construção de um estacionamento subterrâneo na Praça D. Luís, à beira-rio, que por sorte não destruiu o importante património arqueológico que ali havia, não sucederão com o novo PDM, uma vez que passará a ser obrigatória a realização de sondagens prévias nas obras a realizar na frente ribeirinha.

A Propósito e Recordando ... Originalmente publicado em 16/02/2012



Uma das ourivesarias mais bonitas de Lisboa vendeu ontem as suas últimas peças
Por Ana Henriques in Público

Estabelecimento centenário da Rua Garrett fecha as portas. Prédio vai entrar em obras, mas proprietários prometeram preservar interiores da loja


Uma das ourivesarias mais bonitas de Lisboa, a Aliança, na Rua Garrett, fechou ontem as portas. O prédio vai entrar em obras e o estabelecimento já não reabrirá, pelo menos pelas mãos dos seus actuais proprietários. 
A empresa que comprou o edifício, a imobiliária espanhola Solayme Real Estate, promete preservar os faustosos interiores da centenária loja. "Eles assumem que se trata de um pau de dois bicos: embora valiosos, os interiores condicionam o ramo de negócio que poderá vir aqui a funcionar. Uma loja de roupa, por exemplo, precisa de prateleiras, que não existem", conta a sócia-gerente da Aliança.
Desde que alertou a Câmara de Lisboa para o perigo de perda deste património, esta responsável diz que já ali foram técnicos de quatro departamentos camarários, fotografar e inventariar recheio e fachada do estabelecimento. Aos interiores glamorosos em tons pastel e dourado estilo Luís XVI, a ourivesaria soma uma fachada de ferro trabalhado de inspiração romântica. O tecto da sala que acolhe os visitantes foi pintado em 1914 por Artur Alves Cardoso, autor de vários trabalhos do género na Assembleia da República. 
Nos últimos dias da ourivesaria foram vários os clientes habituais que aproveitaram para comprar peças que já andavam a namorar há algum tempo. Nenhuma jóia ou outra peça especial foram, no entanto, vendidas durante o dia de ontem - apenas anéis, brincos e outros acessórios em prata e ouro. "O público tem de começar a ir fazer compras às lojas do comércio tradicional, senão elas não sobrevivem", avisa a sócia-gerente, numa referência às muitas pessoas que foram visitando a Aliança como se de um museu se tratasse, mas que nunca ali deixaram um cêntimo.
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"A empresa que comprou o edifício, a imobiliária espanhola Solayme Real Estate, promete preservar os faustosos interiores da centenária loja. "Eles assumem que se trata de um pau de dois bicos: embora valiosos, os interiores condicionam o ramo de negócio que poderá vir aqui a funcionar. Uma loja de roupa, por exemplo, precisa de prateleiras, que não existem", conta a sócia-gerente da Aliança."
"Desde que alertou a Câmara de Lisboa para o perigo de perda deste património, esta responsável diz que já ali foram técnicos de quatro departamentos camarários, fotografar e inventariar recheio e fachada do estabelecimento"

Claro que a C.M.L.dispõe e reuniu de toda a informação necessária para garantir a salvaguarda total destes Interiores … Existe até um dossier formulado pelo então Núcleo de Estudos do Património.
Relembro também que acompanhei na altura a transição da Alfaiataria Rosado Pires na Rua Augusta para a Calzedónia e aí foram preservados na altura todos os elemementos, incluindo o mobiliário  … (entretanto algumas alterações ja foram feitas por desinteresse da C.M.L.)
Faço a transcrição em baixo da passagem que se refere à Rosado Pires …
Ver : “As lojas tradicionais da Baixa. Desafios presentes e futuros”, António Sérgio Rosa de Carvalho pags 93-100 in http://ulisses.cm-lisboa.pt/data/002/002/pdf/baixapomb.pdf

No entanto relembro, o que já disse aqui em 26/01/2012

Quando se fala em Património Arquitectónico no caso da Ourivesaria Aliança ... fala-se de um conceito Integrado Total ...em UNIDADE INDIVÍSIVEL...de Exteriores, Interiores e MOBILIÁRIO ... o conhecido conceito e conhecido internacionalmente como Gesamtkunstwerk ...
Quando a proprietária actual da Ourivesaria afirma que vai levar apenas as pratas e o ouro ... e deixa tudo o resto ( o mobiliário ) no Local para onde foi concebido originalmente ... está a reconhecer e a afirmar públicamente que se trata de um TODO ... e que esse TODO é indivísivel e pertence à Cidade de Lisboa e constitui um Legado Cultural insubstituível ...
The use of the term Gesamtkunstwerk in an architectural context signifies the fact that the architect is responsible for the design and/or overseeing of the building's totality: shell, accessories, furnishings, and landscape.

“A alfaiataria Rosado Pires, na Rua Augusta, manteve até hoje, miraculosamente, os seus interiores,
mobiliário e fachada intactos... Os seus deliciosos
gabinetes de prova no primeiro andar, dois em estilos
revivalistas, império e neo-rococó, e os outros dois,
seguindo as características da época, algo à volta de
um estilo Liberty/Arts & Crafts, ainda lá estão, com
tectos coerentes e tudo. Até o escondido espaço do
escritório mantém o seu ambiente original, incluindo
o seu cofre neogótico. Ora sendo eu morador da
Baixa, logo que me apercebi da possível mudança de
ramo, desenvolvi contactos com a Unidade de
Projecto Baixa-Chiado, que procedeu ao levantamento exaustivo dos interiores, documentando em imagem todos os pormenores. Entretanto, e noutro projecto que está a ser desenvolvido com o Núcleo de
Estudos do Património da CML, já existia também
um dossier completo dos interiores deste estabelecimento, quando ele ainda se encontrava em funcionamento. Existia portanto informação detalhada, capaz
de fazer estabelecer um diálogo exigente de conservação (Inventário Municipal, PDM) mas construtivo
com a entidade promotora. Houve desde o início, da
parte da CML, contactos com o IPPAR e reuniões
em conjunto com a entidade promotora. Depois de
alguma hesitação apreensiva por parte dos novos
proprietários, que representam uma empresa de
renome internacional com actividade multinacional,
e de algum esforço retórico, passou-se rapidamente a
outra fase de aceitação e entendimento onde a ideia
da conservação passou a ser vista precisamente como
uma mais-valia prestigiante para a própria imagem
comercial, integrando a função e o produto neste
contexto. Todos os móveis originais vão ser mantidos e as pequenas alterações exigidas vão ser completamente reversíveis. Além disso, o projecto de
arquitectura de interiores prevê também, além do
restauro e grande cuidado com os materiais, um estudo cromático detalhado, o restauro dos papéis de
parede e o restauro da fachada. Este exemplo ilustra
que uma mudança de função não implica uma destruição de uma importante e insubstituível riqueza
de interiores, mas que também é necessário desenvolver um diálogo pedagógico e, com perseverança,
encontrar soluções em diálogo, onde ambas as partes,
sem abdicar do rigor, saem satisfeitas e convictas.
A chave reside no desenvolvimento, e o ambiente e
o contexto da candidatura a Património Mundial da
Baixa Pombalina proporcionam essa oportunidade, de
uma estratégia totalmente integrada entre a reabilita-
ção urbana, a gestão urbana e o planeamento comercial, conseguidos por um mediador com formação académica histórica e qualidades retóricas e de diplomacia,
aliadas a uma convicção de que é possível fazer renascer a Baixa e restaurar a sua função original. Uma city
completa e equilibrada entre actividades de trabalho e
lazer, sustentada por uma forte função residencial e por
uma presença humana 24 horas por dia. “

In "Baixa Pombalina : Bases para uma intervenção de salvaguarda".2005. C.M.L.
 Ver : “As lojas tradicionais da Baixa. Desafios presentes e futuros”, António Sérgio Rosa de Carvalho pags 93-100 in http://ulisses.cm-lisboa.pt/data/002/002/pdf/baixapomb.pdf

António Sérgio Rosa de Carvalho




Corredor Verde de Monsanto inaugurado três décadas depois.



Corredor Verde de Monsanto inaugurado três décadas depois


Com 2,5 quilómetros, o Corredor Verde liga o Parque Eduardo VII ao Parque Florestal de Monsanto 
Por Liliana Pascoal Borges in Público

A quase totalidade da obra já estava feita, mas faltava a passagem pedonal sobre a Marquês da Fronteira. A ponte, em madeira, foi ontem inaugurada, ficando completa a ligação a Monsanto para peões e bicicletas


Foram precisos 36 anos e uma longa "luta cívica" de Gonçalo Ribeiro Telles para que o Corredor Verde de Monsanto fosse ontem inaugurado em toda a sua extensão. O projecto inclui pontes ciclopedonais, jardins, hortas, prados, um parque infantil, um parque de skate, aparelhos de exercício físico, um miradouro e várias esplanadas. Idealizado em 1976, foi inaugurado na presença de Gonçalo Ribeiro Telles, o arquitecto que o concebeu.
Com uma extensão total de 2,5 quilómetros, entre o Parque Eduardo VII e Monsanto, o corredor e os espaços que o ladeiam ocupam 51 hectares em que o tom predominante é o verde. Mas, embora prometida há muitos anos, a inauguração, ontem de manhã, ainda foi feita ao mesmo tempo que se terminava a plantação de algumas árvores.
Na cerimónia estiveram presentes, além do presidente da câmara, António Costa, e de vereadores da maioria, numerosos funcionários da autarquia. Entre os convidados destacava-se o arquitecto Ribeiro Telles e o presidente do Centro Nacional de Cultura (e do Tribunal de Contas), Guilherme d"Oliveira Martins.
A realização da obra contou, ao longo do tempo, com parcerias entre numerosas empresas e o município, contrapartidas do jogo do Casino de Lisboa e fundos do Quadro de Referência Estratégico Nacional. José Sá Fernandes, vereador dos Espaços Verdes, sem falar em custos totais da obra, afirmou que, quando há um investimento na cidade, "também se faz economia".
O autarca destacou também que "o corredor verde não é o jardim da Celeste, não está todo pipi", argumentando que se trata de "uma verdadeira estrutura ecológica". O vereador acrescentou que a estrutura ecológica da cidade deverá estar completamente pronta no final deste mandato camarário, em Outubro de 2013, incluindo outros espaços que também terão ligação ao corredor de Monsanto.
Já o autor do projecto, Gonçalo Ribeiro Telles, queixou-se da "ameaça à paisagem por parte de urbanizações e construções idiotas" que se vêem um pouco por todo o lado. Em contrapartida, destacou a concentração da "biodiversidade total num espaço tão mínimo" como o do corredor verde. "Os patos da região de Lisboa, não os bravos [disse, numa alusão a certos construtores civis], têm agora onde passar algumas horas nas suas deambulações pela cidade", brincou. O que importa, defendeu, é que este projecto paisagista funcione como "uma espécie de Bíblia, um livro do Evangelho", um exemplo para o país. A conclusão do projecto, acrescentou, é "um voltar de face, por todos, para o futuro", afirmou.
Questionado depois sobre aquilo que foi feito com um projecto idealizado há tanto tempo, Gonçalo Ribeiro Telles disse estar "satisfeito", mas avisou que a avaliação deverá "vir de fora, de quem vem para aqui".
O vereador dos Espaços Verdes, por seu lado, descreveu a concretização do projecto, pelo qual disse bater-se "há 20 anos", como "uma luta muito difícil". Só nos últimos cinco anos, garantiu, "foi possível acabar com todos os fantasmas, nomeadamente os depósitos dos carros" que havia na zona. José Sá Fernandes enfatizou que ontem foi um dia especial para ele. "Se há duas coisas importantes que eu fiz na minha vida é a minha filha, que faz anos hoje, e termos conseguido construir o Corredor Verde."
Por sua vez, António Costa assegurou que, na autarquia, todos estão "ansiosos para prosseguir este trabalho e realizar mais utopias". O autarca, ironicamente, agradeceu aos seus antecessores por lhe terem dado a oportunidade de ser ele a concretizar um projecto de que ouvia falar "desde miúdo". António Costa lembrou, contudo, o trabalho de João Soares, que criou o Jardim Amália, também projectado por Ribeiro Telles, mas elogiou repetidamente a "persistência de José Sá Fernandes" na conclusão da obra.
Na ocasião foi inaugurada a nova ponte em madeira, financiada pela Vodafone, sobre a Rua Marquês da Fronteira, que une o Jardim Amália ao jardim do Palácio da Justiça. Ribeiro Telles foi homenageado com a atribuição do seu nome à ponte pedonal, em betão, que passa sobre a Avenida Gulbenkian e foi inaugurada em Setembro de 2009.

Um discurso já ouvido e uma troca de galhardetes.

Sobre Sá Fernandes disse que ele mostrou que "o protesto e o contrapoder são necessários", e garantiu que a cidade "vai ter muita obra" graças à sua "ansiedade". 
Sá Fernandes .... contrapoder ?!? ... "Ansiedade" ... só se for ... para mais poder Político ...


Um discurso já ouvido e uma troca de galhardetes
Na parte final do percurso ainda há muito a fazer, mas o corredor já é uma realidade aprazível. Sá Fernandes prometeu muitas mais inaugurações

Mais uma vez, José Sá Fernandes  e António Costa falaram da "utopia" tornada realidade entre o Parque Eduardo VII e Monsanto, e da "felicidade" que sentem com a obra feita. Na conclusão de cada um dos troços do corredor verde antes inaugurados, ou no lançamento de cada um dos que foram sendo feitos, já se ouvira o mesmo discurso, destes e de outros oradores. Ontem, a cerimónia foi mais completa e serviu para que Sá Fernandes falasse do que já fez e do que conta fazer. Serviu também para que ele e Costa trocassem galhardetes e celebrassem a aliança que os une desde 2007. O antigo eleito do BE prometeu que até Outubro inauguraria muita coisa mais, como a Quinta da Paz, o jardim do Campo Grande, ou a ligação pedonal do Parque Eduardo VII ao Parque da Bela Vista, em Chelas. E garantiu que "o aperto de mão " que deu a António Costa há cinco anos valeu a pena. "Valeu a pena acreditar. Conseguimos evitar urbanizações neste percurso", disse, referindo-se a projectos do banco Santander, do Sporting e da EPUL que barravam o caminho ao sonho de Ribeiro Telles. António Costa confirmou que a "grande dificuldade" foi "remover os obstáculos" representados por esses "compromissos" com muitos anos. Sobre Sá Fernandes disse que ele mostrou que "o protesto e o contrapoder são necessários", e garantiu que a cidade "vai ter muita obra" graças à sua "ansiedade". À margem do passeio efectuado pelo corredor verde pela comitiva inaugural ficou, porém, o muito que o frenesim camarário não conseguiu resolver a tempo da cerimónia agendada para ontem - sem razão conhecida, quando ainda muito faltava fazer. O miradouro fronteiro à Universidade Nova está longe de estar pronto e o jardim da Quinta do Zé Pinto, a cargo da EDP, ainda há-de ter semanas de obras antes de se poder plantar seja o que for. Mas Sá Fernandes garantiu que "só falta semear na altura certa". José António Cerejo in Público



"Ilustrações" .... inseridas ... por Jeeves

Azulejos a saque no Bairro do novo gabinete do Sr. Presidente da CML, António Costa